sábado, 2 de novembro de 2019

Vazamento de óleo, Ricardo Salles e Jair Bolsonaro: o que não falta é presente de grego para o Brasil

Agora que a Marinha e a Polícia Federal anunciaram que o derramamento de óleo que atingiu as praias do Nordeste foi provocado por um navio grego, como ficam as acusações levianas e irresponsáveis do presidente Jair Bolsonaro e do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, contra o Greenpeace e a Venezuela?

Ineptos, incompetentes, despreparados, desqualificados, mentirosos. Que vergonha alheia! Deveriam responder civil e criminalmente por ação e por omissão (enquadrados por improbidade administrativa e crime de responsabilidade). Alô, Ministério Público! Alô, STF! Alô, Congresso Nacional!

Pois enquanto ambos faziam acusações com fins políticos e que se mostraram falsas, mais uma vez na sandice de uma perseguição ideológica extemporânea de caça a comunistas reais e imaginários, o problema se tornava dia a dia mais grave e danoso ao país e aos estados e municípios atingidos.

Alguns juristas afirmam que Salles e Bolsonaro podem ser acusados na Justiça de cometer crimes, como agentes públicos, no exercício de seus cargos; além de violar o dever funcional, atentando contra o bom funcionamento do serviço público e dos fins por ele visados; e ainda de causar danos que devem ser reparados.

Seria no mínimo inusitado se ficasse comprovado que os verdadeiros criminosos foram os acusadores, em vez dos acusados, né? Pobre Brasil!