sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Como seria bom se a maioria da Câmara fizesse a boa política... (E por que não faz, então?)


Poderíamos ter maioria de representantes da boa política eleitos neste 15 de novembro entre os 55 vereadores da Câmara Municipal de São Paulo, não é verdade? Aliás, podemos. Só depende do nosso voto. Que sonho seria, hein?

E não falo aqui de nenhum partido específico, nem exclusivamente de candidatos jovens ou apenas daqueles experimentados que buscam a reeleição. Precisamos de um equilíbrio de forças, de perfis diversos, de diferentes gêneros, vivências e origens.

A boa política não tem lado, não tem dono, nem ideologia. Não é necessariamente de esquerda, de centro ou de direita, progressista ou conservadora, nem nova ou velha. É boa - e necessária. Simples assim.

Durante a campanha, apresentamos aqui diversos candidatos e candidatas que talvez valham a aposta, bem como fizemos o registro de vereadores que já realizam um bom trabalho, com dignidade e coerência, o que justificaria a permanência na Câmara.

Mas, afinal, como escolher o melhor nome entre tantas opções? Que é necessário elegermos mais mulheres, mais negros, mais lideranças periféricas, não temos dúvida. Para ajudar, podemos também separar por áreas temáticas.

Entre os temas tradicionais temos Assistência Social, Cultura, Direitos Humanos, Educação, Esporte, Mulher, Transporte, Saúde, Finanças, Segurança, Habitação, Serviços, Descentralização, Infra-estrutura e Meio Ambiente.

Entre os novos temas da agenda política aparecem Acessibilidade, Defesa dos Animais, Desburocratização, Igualdade de Gênero, LGBTQ+, Diversidade Religiosa, Movimento Negro, Movimentos Cívicos, Mobilidade, Sustentabilidade e Urbanismo.

Dos vereadores que disputam a reeleição, seis deles já presidiram a Câmara paulistana. Pela ordem do mais antigo presidente ao mais recente: Eduardo Suplicy (PT), Arselino Tatto (PT), José Police Neto (PSD), Antonio Donato (PT), Milton Leite (DEM) e Eduardo Tuma (PSDB). Citamos não por questão de preferência pessoal ou partidária, mas de experiência.

Fizemos ainda o registro de outros parlamentares qualificados que marcam presença no plenário e na tribuna, com atuação destacada e reconhecida até por adversários, como é o caso dos vereadores Soninha Francine e Professor Claudio Fonseca, ambos do Cidadania; Mario Covas Neto, do Podemos; Paulo Frange, do PTB; Alfredinho e Juliana Cardoso, do PT; e a dupla do PSOL, Toninho Vespoli e Celso Giannazi.

Também destacamos os mais jovens vereadores eleitos para a atual legislatura, que vão buscar a reeleição e que tiveram mandatos de estreia bem destacados (e polêmicos): Fernando Holiday (Patriota), Caio Miranda Carneiro (DEM) e Janaína Lima (Novo). Sem contar, como já dissemos, os novos candidatos que valem a aposta.

Reveja aqui tudo o que postamos nos últimos dias sobre a eleição para a Câmara Municipal de São Paulo. São mais de 20 textos para você rever e refletir antes de votar:

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