Hoje a Câmara Municipal de São Paulo deve aprovar em segunda e definitiva votação o projeto de lei que ratifica o protocolo de intenções firmado por um consórcio de municípios com a finalidade de adquirir, por conta própria, vacinas para combater a pandemia do coronavírus, medicamentos, insumos e equipamentos na área da saúde.
Tudo, é claro, em função do negacionismo, da omissão, da incompetência e da irresponsabilidade criminosa do governo federal que, orientado pelo presidente demente, ainda não adquiriu vacinas suficientes para a população brasileira, faz propaganda contra a máscara e o distanciamento e prefere investir dinheiro público na aquisição e fabricação de remédios que não tem eficácia contra a covid-19.
No dia em que foi demitido, enquanto o Brasil caminha para 300 mil mortos na pandemia e bate recordes diários de óbitos há três semanas, o ex-ministro Eduardo Pazuello divulgou que enfim o Ministério da Saúde pretende comprar 562 milhões de doses de vacinas de diversos laboratórios com a promessa de vacinar toda a população brasileira até 2022. Acredite se quiser.
A nomeação do novo ministro da Saúde, Dr. Marcelo Queiroga, após o ruidoso desconvite à primeira indicada pelo Centrão, Dra. Ludhmila Hajjar, demonstra que o cabeça do Ministério da Saúde - bem como de todo este desgoverno acéfalo - continua sendo o próprio presidente Jair Bolsonaro, escudado pela familícia e por lunáticos de plantão.
O bom nível técnico e intelectual da médica descartada para o Ministério - aliás, justamente por contrapor a ciência e a medicina ao charlatanismo genocida de Bolsonaro - é mais uma prova incontestável de que qualquer ser humano com cérebro precisa fazer oposição contundente ao meme que virou presidente e à toda a essa escória bolsonarista. Pela vida! #ForaBolsonaro