quinta-feira, 22 de abril de 2021

Bolsonaro sendo Bolsonaro: o mitômano faz o Brasil passar vergonha mundial


O presidente demente não poderia agir de outra forma na Cúpula do Clima: a vergonha brasileira do dia a dia está definitivamente globalizada. Amparado pelo ministro do extermínio do meio ambiente, o passador de boiada Ricardo Salles, Bolsonaro elevou suas mentiras a outro patamar.

Não que nos surpreenda - nem aos líderes de outros países civilizados, que já tem o Brasil como pária mundial. Mas mentir assim tão descaradamente e ainda passar o chapéu para arrecadar uns bilhões internacionais - prometendo acabar com o desmatamento ilegal da Amazônia até 2030 e neutralizar a emissão de carbono até 2050 - é realmente vexatório.

Mito! Mito! Mito! Mitômano! O meme que virou presidente - cada vez mais ridicularizado entre seres humanos com mais de dois neurônios e um milímetro de caráter - faz o Brasil passar vergonha mundial. Mentiroso. Inepto. Insano. Irresponsável. Incapaz. Desqualificado.

Bolsonaro mal consegue cumprir suas promessas de campanha, nem mesmo o Orçamento de 2021 (que sequer chegou a ser aprovado no Congresso para atender ao loteamento canalha do Centrão), com que moral vai fazer promessas para 2030 e 2050?

Aliás, dentro do raciocínio bolsonarista (se é que isso existe dentro dessa bolha de irracionalidade), ele pode prometer qualquer coisa para o futuro. Já sabemos de antemão que não vai cumprir - e a conta vai cair nas costas de outro presidente qualquer. Vão esperar algo diferente e digno de Bolsonaro? Oras...

Acabar com o desmatamento ilegal em nove anos? Só se ele conseguir acabar com a Amazônia em oito. Não é de se duvidar. Bolsonaro nos lembra Dilma nos seus piores momentos: “Nós não vamos colocar uma meta. Vamos deixar uma meta aberta. Quando a gente atingir a meta, nós dobramos a meta.”

E zerar a emissão de gases poluentes até 2050, então? Vão cobrar essa promessa de Bolsonaro aonde? No túmulo ou na estadia vitalícia dele e da familícia num manicômio judiciário, aos 95 anos de idade, aonde merece ser mantido a partir do momento em que deixar a Presidência?