quinta-feira, 9 de setembro de 2021

O golpe tá aí, cai quem quer!


Será que, enfim, o Brasil começou a acordar para quem é de fato Jair Bolsonaro? A maioria do eleitorado - que elegeu o presidente demente em 2018 - levou três tristes anos para perceber a fraude. O mito na verdade é um mitômano, mas ainda mobiliza multidões de fanáticos e lunáticos, como se viu no 7 de setembro.

Vem agora o troco no domingo, 12 de setembro. Os protestos também serão ruidosos e gigantescos. Será que isso resolve? A resposta é NÃO! Apenas isso não basta. Claro que é importante sinalizar o descontentamento da sociedade civilizada - principalmente nestas manifestações que reúnem setores e movimentos de direita e de centro, até para tirar a pecha da oposição exclusivamente de esquerda.

Quem votou no Bolsonaro para se livrar do PT mas é minimamente racional, inteligente e tem alguma empatia pelo Brasil e pela vida já se arrependeu faz tempo! Compreendemos que teve muita gente que escolheu apertar o 17 nas urnas com a melhor das intenções. Não queria mais o 13. Simples. Optou pela alternativa que existia e pronto! Deu no que deu!

Agora, o chamamento é para resgatar o Brasil das mãos dessa corja de golpistas, milicianos, corruptos, delinquentes, criminosos, negacionistas, obscurantistas, fascistas. Fazer oposição não torna ninguém petista nem automaticamente eleitor do Lula. Fique tranquilo. Essa ideia só existe na folclórica Terra Plana bolsonarista, essa bolha de debiloides que vêem comunistas debaixo da cama e acreditavam que tomar vacina te transformaria num jacaré.

A prioridade do Brasil é defender o estado democrático de direito, as liberdades, o voto, as instituições republicanas - e a maior ameaça a isso tudo, não se engane, é o próprio Bolsonaro. Essa escória que se apoderou do governo e do país precisa ser enfrentada e derrotada nas leis, nas ruas, nas redes e nas urnas. O primeiro passo - urgente - deve ser o impeachment.

Quem vai ser o novo presidente é uma consequência. Para chegar a 2022 precisamos sobreviver a 2021. Parece óbvio, mas está difícil. A queda do Bolsonaro é inevitável - como ele mesmo diz, resta sair preso ou morto. Tanto faz, desde que caia logo. O Brasil não merece sangrar mais nas mãos desse palhaço do mal. Que a Câmara e o Senado se mexam, ou serão cúmplices.

Depois a gente pensa em quem deve ser eleito: Lula, Ciro, Moro, Doria, Leite, Mandetta, Pacheco, Datena, Amoedo, Simone, Alessandro, Randolfe ou quem mais se apresentar até lá como candidato. Discutiremos programas, propostas, saídas e soluções para a crise. Mas o #ForaBolsonaro é pra já! Todos juntos.