sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

O abominável verme que o Brasil chama de presidente


Que tenhamos diferenças, estranhamentos e divergências políticas entre nós, tudo bem, é da natureza humana e democrática. Pegue cada um desses potenciais candidatos à Presidência: Lula, Ciro, Doria, Moro, Mandetta, Alessandro, Simone, Pacheco, D’Avila, até Eymael. Qualquer um.

Eu não concordo com muitos deles e me oponho enfaticamente aos seus partidos e ideologias, até antipatizo pessoalmente com alguns. Normal. Mas com Bolsonaro não tenho apenas discordância ética e política, mas incompatibilidade existencial. Aversão civilizatória, nojo, repulsa.

Eu abomino Bolsonaro e os bolsonaristas - e não me refiro àquele eleitor eventual de 2018, que por ignorância, desinformação ou boa fé depositou seu voto de confiança neste presidente demente. Eu falo do bolsonarista raiz, que se orgulha e idolatra esta aberração da humanidade. O mal do século.

Este verme precisa ser erradicado, como o vírus que afeta a todos nessa pandemia interminável. Ao contrário de Bolsonaro, que debocha das pessoas, desqualifica a ciência, despreza a saúde e a inteligência enquanto faz apologia da morte e do ódio, nós amamos a vida, a sustentabilidade, o bom senso e a natureza. Basta dessa doença. A nossa vacina é o voto.