quinta-feira, 31 de março de 2022

Um 31 de março pela democracia e pela liberdade


Para qualquer democrata, nem precisamos lembrar o que significa o 31 de março. O golpe militar de 1964, que teve apoio significativo da sociedade civil, iniciaria um triste período na história política do Brasil com 21 anos de ditadura, a cassação de direitos fundamentais, prisões arbitrárias, autoritarismo, tortura, morte.

Quase 60 anos depois, temos mais uma ameaça no horizonte contra a democracia, colocando em risco as nossas instituições, a cultura, a educação, os costumes, a sustentabilidade, a liberdade de expressão e pensamento, a laicidade do Estado, as eleições, o voto, a vida.

Nem precisamos reiterar o nosso repúdio a qualquer tentativa de golpe, censura, ataque às conquistas democráticas, à imprensa, à cidadania e aos três poderes da República. A nossa aversão ao extremismo, ao negacionismo, ao terraplanismo e todos os outros “ismos” que vem agregados ao bolsonarismo e aos bolsonaristas, esses fanáticos e lunáticos por Bolsonaro, o símbolo pronto e acabado da escória brasileira.

(Sem contar que esses imbecis não percebem que eles só tem direito à voz e ao voto por conta da consolidação da democracia. Golpistas ignorantes cretinos.)

Ditadura nunca mais! #ForaBolsonaro

quarta-feira, 30 de março de 2022

A bancada da rachadinha com Deus


O ministro da Educação caiu ao ser flagrado numa quadrilha de mercadores da fé que prometem recursos milagrosos para prefeitos em troca de propina. O próprio presidente, o papa das rachadinhas da familícia, disse que coloca a “cara no fogo” pelo ex-ministro mas na prática atua como refém da chamada bancada cristã.

Afinal, enquanto Bolsonaro posa de católico fervoroso, a primeira-dama ataca de “terrivelmente evangélica”. O Estado é (ou deveria ser) laico, mas o que tem de ladrão roubando em nome de Deus não está escrito. É crescente o poder (e as chantagens) desses políticos que misturam religião e ladroagem.

As igrejas já são isentas de impostos, taxas, multas etc. Agora a Câmara Municipal de São Paulo também prepara outro pacotão que perdoa até infrações à lei do silêncio, sem contar (de novo) obras irregulares, ausência de licenças, invasão de terrenos públicos, crimes ambientais, entre outros planos diabólicos. Só por Deus, mesmo…

Sabe quem sustenta essa bandidagem? O eleitor que se diz conservador, de direita, temente a Deus, defensor dos bons costumes, da tradição, da família e da liberdade. É um bando de hipócritas, demagogos, populistas, os vendilhões do templo desta nossa época. Até quando vamos carregar essa cruz?

segunda-feira, 28 de março de 2022

Educação de quatro é o retrato do bolsonarismo


Caiu o quarto ministro da Educação do desgoverno Bolsonaro. Um pior que o outro. Esse pediu exoneração ao ser flagrado num esquema de corrupção chefiado por pastores evangélicos bolsonaristas, amigos da primeira-dama e da familícia.

Isso porque Bolsonaro disse botar “a cara no fogo” pela idoneidade do ministro demissionário. Vai ter churrasquinho de presidente demente. Mito mitômano na brasa. Mais uma chamuscada na cara-de-pau desse duas caras sem caráter.

O sucessor da Educação está sendo indicado por Valdemar Costa Neto, ex-presidiário, mensaleiro condenado, chefe do Centrão que Bolsonaro prometia combater e dono do PL, o partido sujo que abriga Bolsonaro e a corja governista para a reeleição.

É ou não é um prato cheio para a escória bolsonarista que habita os esgotos da política e da civilização? Sabe como a gente de livra desses vermes? Com uma ação higienizadora através do voto, botando na cadeia todos os corruptos (ou o Centrão só não presta quando o presidente é do PT?) e escrachando esses vagabundos.

domingo, 27 de março de 2022

Se a eleição for entre Bolsonaro e uma barata, eu voto na barata!


Comunista! Esquerdalha! Comedor de mortadela! A teta secou! A mamata acabou! Vai pra Cuba! Vai pra Venezuela! Defensor do ladrão de nove dedos. Chora mais! Aguenta que dói menos!

Acho que, como amostra do nível repugnante da escória bolsonarista, está de bom tamanho. São algumas das agressões cretinas e dos xingamentos mais recorrentes nesse esgoto que transbordou com a eleição de Bolsonaro - e que é capaz de qualquer coisa para se manter na superfície.

Não tem conversa com esses vermes. É enfrentar no voto e na lei, na desmoralização do negacionismo e das fake news, combatendo sem dó as quadrilhas e milícias, os fanáticos e lunáticos do bolsonarismo. Dar o troco na mesma moeda. Mostrar que eles não amedrontam ninguém! Simples assim.

sábado, 26 de março de 2022

Quem é, hoje, o eleitor do Bolsonaro?


Eu observo quem ainda se manifesta em defesa do presidente demente e confesso um misto de tristeza, dó, riso involuntário e vergonha alheia pelo ridículo do contexto geral.

Porque até compreendo, embora discorde, de quem votou no Bolsonaro, em 2018, por desconhecimento ou falsa esperança de que ele faria um governo desvinculado dos velhos esquemas de corruptos e bandidos da política tradicional.

Mas bastava um pouquinho de informação sobre a familícia e toda a corja bolsonarista para saber o que viria por aí. Enfim, quem votou de boa fé, logo descobriu a fraude e se arrependeu. O eleitorado brasileiro caiu num golpe e acordou. Ok, tudo certo. Sejam bem vindos ao mundo real.

Porém, resta aquela parcela de ignorantes, desinformados, cretinos, negacionistas, mal intencionados, fanáticos, lunáticos e seres desprovidos de cérebro ou de caráter que ainda se declaram (ou escondem, mas são) eleitores bolsonaristas.

Daí despontam os mais empolgados cúmplices e bajuladores do bolsonarismo nas redes, sempre justificando todos os erros e crimes do mito mitômano, defendendo a bandidagem governista e atacando quem se opõe a essa escória. Há um um perfil típico, inconfundível, o que ao menos facilita separarmos os vermes da civilização. Coitadinhos. O fim deles está próximo.

sexta-feira, 25 de março de 2022

Tarcisio é o melhor! Que Tarcisio? Tarcisio Meira?


Só se for… Mas o “eleitogado” bolsonarista é tão submisso e cretino, que se o presidente demente mandar votar na Wal do Açaí (aquela assessora fantasma do Bolsonaro que nunca pisou em Brasília, mas foi usada para desviar dinheiro público), a escória vota!

Surgiram como especulações, desde 2018, os nomes de Abraham Weintraub, Ricardo Salles, Filipe Sabará, Joice Hasselmann, Datena, até o próprio Mamãe Falei antes de o MBL romper com Bolsonaro e ele ser cancelado por um misto de canalhice e estupidez, mas o candidato enfim benzido pelo mito mitômano para o Governo de São Paulo é Tarcisio Gomes de Freitas.

Oi? Quem? Um carioca desconhecido, forasteiro, aventureiro, alienígena oriundo da bolha dos lunáticos e extremistas bolsonaristas quer governar o maior, mais rico e mais importante estado do país? Valha-me, Deus! Já não basta eleger o chefe da milícia, querem regionalizar suas quadrilhas?

O último carioca eleito em São Paulo foi o prefeito Celso Pitta, cria de Paulo Maluf e do “rouba, mas faz”. Esse ministro-candidato é uma espécie de atualização dessa corja política em tristes tempos bolsonaristas: “rouba e não faz”. Que vivência política tem este cidadão? E experiência administrativa? E currículo como gestor? E familiaridade com as complexidades dos paulistas? Zero!

Seria um “zero à esquerda” se não fosse apenas um pau-mandado imprestável da direita mais abjeta da politicalha nacional. Um carregador de mala da familícia, operador dos oportunistas, fisiológicos e corruptos do Centrão. Aquele tipinho que o eleitor que votou no Bolsonaro fingia combater. Fraude!

Pior: Tarcisio vai se filiar ao Republicanos, o braço político da Igreja Universal, para garantir uma coligação estadual e nacional da turma do Edir Macedo com o PL, novo partido do Bolsonaro e propriedade do mensaleiro condenado Valdemar Costa Neto, “capo di tutti capi”. Ou “tutti buona gente”. Cazzo!

quinta-feira, 24 de março de 2022

Quem será o futuro governador de São Paulo?


Pela primeira vez em 30 anos, o PSDB pode ser derrotado na disputa pelo Governo de São Paulo. E mesmo se vencer com o atual vice-governador Rodrigo Garcia, será na essência uma derrota para aquele núcleo legítimo da social-democracia fundada por Covas, Serra, Montoro, FHC & cia. tucana da década de 80.

É um fato inédito nesta nossa geração ter candidatos de oposição com chances reais de governar São Paulo: de Marcio França (PSB) ou Fernando Haddad (PT), o candidato que for escolhido por Lula, a Tarcísio de Freitas, o ministro forasteiro que Bolsonaro decidiu impor no Estado.

Aliás, o bolsonarismo também está em crise. Se não bastasse a ameaça de Lula vencer até mesmo no 1º turno, a direita lunática segue em conflito dentro das bolhas bolsonaristas. Muito apoiador do presidente preferia ter entre os candidatos ao Governo, em vez de importar o carioca Tarcísio, os ex-ministros paulistas Abraham Weintraub ou Ricardo Salles. Mas o gado vai atender ao toque do berrante.

A questão em São Paulo é se bastará a indicação de Bolsonaro para fazer decolar essa candidatura de um extremista neófito para derrubar os experientes e bem estruturados Rodrigo Garcia, Marcio França ou Fernando Haddad, todos já testados como políticos e gestores.

Que o eleitorado paulista tenha sabedoria para fazer o bolsonarismo voltar para o esgoto de onde jamais deveria ter saído. Vamos derrotar Bolsonaro e o candidato dessa escória em São Paulo, para o bem de todos e felicidade geral da Nação (menos os milicianos, os bandidos e os imbecis).

quarta-feira, 23 de março de 2022

Escolinha do pastor corrupto sob direção da familícia


O mais recente escândalo das milícias bolsonaristas expõe o ministro da Educação Milton Ribeiro, que infelizmente é paulista, para nossa vergonha (assim como é o próprio Bolsonaro, por acidente geográfico), e uma quadrilha de pastores evangélicos assaltantes dos cofres públicos.

Cada enxadada neste governo é uma minhoca de corrupção. Se não fosse o foro privilegiado, a familícia já estaria atrás das grades. Mas os fanáticos e lunáticos do bolsonarismo, alheios ao mundo real, seguem acreditando que o presidente demente é o suprassumo da honestidade. Aham!

Eu sempre me lembro daquela frase “Me chama de corrupto, p***a!”, pronunciada entre berros e perdigotos, bem ao estilo asqueroso do mito mitômano. Pois, então. O bolsonarismo é um antro de bandidos, cafajestes, milicianos, oportunistas e idiotas (que cada um vista a sua carapuça).

Aqui seguiremos denunciando essa fraude da política e fraquejada da humanidade. Bolsonaro e sua escória de seguidores, apoiadores e eleitores vão ser derrotados nas urnas em outubro e logo mais responder na Justiça pelos crimes que, por enquanto, seguem impunes graças a essa rede de proteção canalha do poder.

terça-feira, 22 de março de 2022

Parque da Mooca: o golpe tá aí, cai quem quer! Cadê o prefeito e os vereadores que não se manifestam?


Quando os vereadores se unem para defender o interesse particular contra o bem público, ou advogam, por exemplo, em favor do mercado imobiliário (coincidentemente de onde sai o maior volume das contribuições da iniciativa privada para suas campanhas eleitorais) e contra as mais justas reivindicações da comunidade e da maioria dos paulistanos, já sabemos que somos a parte mais fraca desse cabo de guerra político e financeiro.

Repetimos aqui à exaustão a história do antigo terreno contaminado durante décadas pela Esso e que pode se tornar um grande parque público na Mooca (que hoje é um dos bairros com menor índice de áreas verdes por habitante), neste que é o último espaço aberto disponível para tal destinação em todo o centro expandido de São Paulo.

No Parque Augusta, para citar um caso idêntico, prevaleceu o interesse da maioria e o bom senso do poder público, após pressão popular e a intervenção da mídia e da justiça. Na Mooca, por enquanto, a ideia predominante na Câmara e na Prefeitura é a de manter a área destinada à construção de dezenas de prédios residenciais em condomínios de alto padrão, e preservar o verde em apenas uma fração do terreno como um grande jardim particular para uma casta de privilegiados moradores dos futuros empreendimentos.

Entendeu o tamanho do absurdo? Há uma falsa narrativa - difundida por quem tem interesse direto nos investimentos imobiliários (e milionários) - de dizer que dar prioridade para a moradia em grande parte deste terreno é a melhor solução para preservar a área na sua totalidade. Mentira! Balela! Isso aí é discurso de quem quer se beneficiar pessoalmente no negócio.

A melhor - e única solução aceitável - é implantar um parque em 100% da área, reunindo a comunidade, o poder público e a iniciativa privada, revitalizando o bairro e reurbanizando todo o seu entorno, que possui espaço de sobra na extensão da linha férrea, com galpões e indústrias abandonadas e prontas para projetos modernos, inovadores, eficazes e sustentáveis de moradia, comércio, cultura, lazer e prestação de serviços.

Podem até fazer valer a vontade dos donos do poder e do dinheiro contra a maioria da população que está preocupada com a saúde, o meio ambiente, o futuro e a qualidade de vida de todos os paulistanos. Podem vencer os interesses inconfessáveis de meia dúzia contra o bem de toda a coletividade. Mas não vão nos calar nem impor a mentira dessa versão oficial contra a verdade dos fatos. Aqui ninguém é trouxa nem colocou a consciência à venda. Vamos à luta!

segunda-feira, 21 de março de 2022

A morte anunciada do PSDB e o sepultamento da 3ª via


Nesta semana, o ex-governador Geraldo Alckmin, fundador e uma das principais lideranças históricas do PSDB, anunciou que se filiará ao PSB e deve ser candidato a vice-presidente na chapa do petista Lula. A definitiva pá de cal naquela natimorta 3ª via.

O que muita gente acha um absurdo tem algum sentido para quem entende que derrotar Bolsonaro é a maior prioridade destas eleições, permitindo inclusive a composição de tradicionais adversários político-partidários contra o inimigo em comum da democracia e da civilização.

Se essa união pontual vai funcionar, só descobriremos em outubro. Porém, a fratura exposta no PSDB é o que mais nos chama a atenção, não apenas com a saída de Alckmin, mas com os conchavos para derrubar a candidatura presidencial de João Doria, as movimentações de Eduardo Leite (que ameaça ser candidato pelo PSD) e uma sequência interminável de tiros no pé.

O PSDB vai perder a sua sexta eleição consecutiva (2002, 2006, 2010, 2014, 2018 e 2022). Já são 20 anos fora do poder desde o fim do governo FHC. Em estados como São Paulo, que tem o domínio tucano há 26 anos, pela primeira vez a oposição chega com chances reais e objetivas de vencer.


Na Câmara dos Deputados, o PSDB virou um puxadinho bolsonarista, liderado por um bando de oportunistas e corruptos ligados ao Centrão e que em nada lembra as origens na década de 80 do Partido da Social-Democracia Brasileira de Covas, Montoro, Serra, Alckmin e FHC.

O próprio FHC já sinalizava uma necessária refundação do PSDB, que se daria em torno do projeto presidencial de Luciano Huck. A ideia foi abortada pelo apresentador, que optou por seguir na Rede Globo, agora aos domingos. Dessa iniciativa restou apenas a parceria ensaiada com o Cidadania (ex-PPS) numa federação partidária que não vai dar em nada, a não ser preservar as estruturas cartoriais dessas legendas decadentes e o acesso garantido aos cofres públicos.

Conclusão: esses partidos que já foram protagonistas no cenário nacional, com presidente da República, ministros, governadores, senadores e bancadas majoritárias no Legislativo, viraram meros coadjuvantes da política brasileira. A eleição será mesmo polarizada. Alguns vão se arranjar (como sempre) no futuro governo. Outros pensam em liderar a oposição (outra ilusão). De todo modo, um triste fim.

quinta-feira, 17 de março de 2022

Dia de vale-tudo eleitoreiro para impulsionar as campanhas de Doria e Bolsonaro


Beira a pilantragem esse decreto de liberação do uso de máscaras em lugares fechados no Estado de São Paulo. Isso porque a decisão não está associada ao fim da pandemia. Muito pelo contrário. É um ato desesperado do governador João Doria para impulsionar sua natimorta candidatura presidencial, a poucos dias da renúncia exigida por lei para ser candidato.

Ele vai perder feio - nós sabemos - mas tenta reverter a polarização entre Bolsonaro e Lula com esses golpes eleitoreiros. Todo o inegável legado de Doria para a saúde da população paulista e brasileira, como foi a iniciativa corajosa de tomar a frente na produção de vacinas ou no impopular mas necessário lockdown, vai agora por água abaixo com o marketing político atropelando a ciência e o bom senso.

Se ele já tinha a rejeição de boçais bolsonaristas, de negacionistas e de lunáticos contrários à vacina e às medidas de isolamento, vai somar agora a antipatia de quem o aplaudiu pela boa gestão e governança até então no enfrentamento do presidente demente. Não nega a origem e tudo aquilo que os críticos apontam para lhe definir como uma fraude.

Doria, infelizmente, volta a se assemelhar com Bolsonaro na irresponsabilidade e na mesquinhez do vale-tudo pelo voto. Ressuscita o “BolsoDoria”, monstrengo inventado para lhe beneficiar nas urnas a qualquer custo. Pior: tudo indica que dessa vez uma derrota acachapante lhe espera na curva. Coitado.

Enquanto isso, Bolsonaro bota as manguinhas de fora para a reeleição ao liberar parte do FGTS, antecipar o 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS, lançar um programa de microcrédito digital e ampliar os empréstimos consignados. O pacote do dia é chamado pelo Ministério do Trabalho e Previdência de “Programa de Renda e Oportunidade”. Deveria ser rebatizado de Programa do Rombo e do Oportunismo. Candidatos canalhas!

terça-feira, 15 de março de 2022

O Brasil vai à guerra em outubro contra o nosso maior inimigo


Muita gente pergunta por que passamos dias e dias sem postar nada na página? A resposta é simples, direta e objetiva: É que dá um desânimo danado escrever sobre política diante da realidade brasileira e mundial.

O noticiário é uma desgraça: quando não é sobre a guerra, lemos as notícias de política pensando se tratar de polícia. Só dá malandragem, bandidagem, ladroagem, escândalos. Tem conchavo disso e daquilo. Denúncia contra este ou aquele. Quem se salva?

Tratamos do assunto porque acreditamos que o eleitor precisa votar melhor: para presidente, para governador, para deputado, para senador (isso agora em outubro); para prefeito e vereador (daqui a dois anos). Sempre repetimos esse mantra: “Vote consciente”. Mas não parece funcionar muito, ultimamente.

Nosso asco por Bolsonaro é declarado. Não é só o pior presidente de todos os tempos, mas um lixo de ser humano (se for um, essa fraquejada da natureza). Ele, a família e seus seguidores lunáticos apaixonados. Fazemos questão de registrar a nossa opinião para nos separar desse esgoto da civilização.

Não temos NENHUM político de estimação. Não fazemos propaganda para ninguém! Cobramos, fiscalizamos e criticamos igualmente TODOS os partidos, candidatos e mandatários. Mas alguns são nossos adversários (por questões éticas, ideológicas, comportamentais). Outros são inimigos da humanidade. Bolsonaro e os bolsonaristas estão nessa classe que dão nojo e precisam ser derrotados no voto e na lei. Para sempre!

quarta-feira, 2 de março de 2022

A importância do Parque da Mooca também no enfrentamento das enchentes: a solução está pronta na Câmara Municipal. Eles vão nos ouvir dessa vez?


Enquanto a população paulistana vai contabilizando os prejuízos por mais uma enchente, como é típico em todo começo de ano, vamos pedir outra vez a atenção da Prefeitura e da Câmara de São Paulo para o projeto do Parque da Mooca.

Alô, prefeito Ricardo Nunes, vereadoras e vereadores paulistanos. Vocês conseguem compreender a importância de manter áreas verdes preservadas e permeáveis na malha urbana até para minimizar as enchentes e os efeitos deletérios das mudanças climáticas?

Vamos retomar um assunto recorrente, que não parece preocupar ou sensibilizar muito o poder público, mas que é essencial para a região metropolitana de São Paulo, para a sustentabilidade, a saúde e a qualidade de vida de toda a população.

Vocês estão analisando o Plano Diretor da cidade e diversos projetos de intervenção urbana que vão redefinir as regras de planejamento, crescimento e ocupação da capital paulista, com reflexos permanentes para o futuro de todos nós.

Então, nada mais justo que repetirmos a antiga e meritória reivindicação da aprovação do Parque da Mooca na totalidade do terreno da antiga Esso. Uma iniciativa absolutamente simples, basta vontade política, mas que vai ser marcante para as nossas vidas. Apóiem esta causa, por favor!

Não permitam que esta área que é a última disponível em todo o centro expandido para a implantação de um grande parque público, preservado e permeável, seja destruída por empreendimentos imobiliários e pela ganância financeira de uns poucos privilegiados e inconsequentes.

Espaço para moradia não falta nessa região da Mooca, com suas antigas fábricas, galpões abandonados, comércio deteriorado, velhos cortiços, ruas inundadas por enchentes e as margens da linha férrea que clamam por uma intervenção urbanística eficaz.

Claro que habitação sempre será uma ação prioritária de governo, mas respeitem por favor esse nosso último ambiente em que podemos resgatar um pouquinho da nossa flora e fauna, dando literalmente um respiro nesse ambiente cinza sufocante e impermeável.

Contamos com a ação responsável e consciente de cada vereador e vereadora da cidade de São Paulo, do prefeito e do governador. Os projetos que podem dar a destinação reivindicada para a área do Parque da Mooca estão todos em condição de pauta na Câmara. Dêem este presente à cidade! Façam a coisa certa!