sábado, 30 de abril de 2022

A escalada do golpe neste 1º de maio, novo Dia do Vagabundo


A data já marcou no Brasil a justa homenagem ao Dia dos Trabalhadores. Depois, graças às centrais sindicais de picaretas e pelegos, adesistas, governistas e oportunistas, virou um dia de discursos hipócritas e populistas, shows musicais e sorteios de prêmios.

Neste 1º de maio de 2022 despencamos num abismo ainda maior: bolsonaristas irão às ruas manifestar apoio ao presidente demente e vagabundo, ao indulto concedido a um deputado apologista do golpe, questionar a legitimidade das eleições, atacar a imprensa e as instituições democráticas e republicanas.

O Brasil virou isso aí? Pior que, se eu critico essa escória canalha do bolsonarismo, eles me mandam para Cuba ou para a Venezuela. Ora, mas quem pede a intervenção das Forças Armadas, o fechamento do Congresso e do Supremo, paredão para jornalistas e opositores são esses FDPs. Quem defende ditadura são eles, não eu!

Eu quero eleição direta, livre, legítima, sem milícias ou ameaças de golpe. Quero ver essa corja de políticos bandidos ser derrubada no voto, devolver todo o dinheiro roubado, pagar por seus crimes na cadeia. Não defendo (e muito menos idolatro) bandido de esquerda nem de direita, ao contrário desses fanáticos e lunáticos.

Então, vermes bolsonaristas, devolvam o 1º de maio ao trabalhador e à trabalhadora, estes que hoje vivem na miséria por conta de um desgoverno criminoso, inepto, incompetente, ideológico, maquiavélico, destruidor de qualquer esperança de um futuro melhor.

quarta-feira, 27 de abril de 2022

São Paulo literalmente no buraco: serviço de recapeamento só aparece em ano eleitoral


Muita gente acha que o trabalho do prefeito se resume a mandar tapar buraco de rua. Pior é quando nem isso o sujeito faz, né? Pô, Ricardo Nunes, o que acontece com a cidade de São Paulo? Não tem uma única rua transitável. Nenhum serviço de tapa-buraco, recapeamento, nada!

Depois de um ano e quatro meses sem estes serviços essenciais em qualquer cidade (imagine numa metrópole como a capital paulista!), a Prefeitura anuncia que vai, enfim, abrir uma licitação. Vocês estão de brincadeira, né? Vão tapar buraco só de dois em dois anos, às vésperas das eleições?

segunda-feira, 25 de abril de 2022

Acabou o Carnaval, já podemos começar o Ano Novo do #ForaBolsonaro?


Se no Brasil, como dizem, o ano só começa depois do Carnaval, chegamos prontos em maio para começar enfim 2022.

A pandemia já não aterroriza tanto, a vida vai voltando aos poucos à velha normalidade - o que não nos autoriza a baixar a guarda das medidas de prevenção e higiene para nos poupar de qualquer doença.

Mas o que me preocupa mesmo, em ano de calendário maluco e Copa do Mundo, é a possível reeleição do doente e maluco do mal. Mas não é só o presidente demente, não. É toda uma corja de políticos bandidos, cafajestes, criminosos, sustentados por bolhas de fanáticos, lunáticos, milicianos e imbecis da pior espécie.

Vamos focar na eleição de um novo presidente e de governadores, senadores, deputados federais e estaduais beeeeeem melhores que os atuais. O nível dos nossos representantes (que não é muito diferente dos representados, infelizmente) nunca foi tão lamentável, baixo, sujo, desqualificado.

Está na ponta dos nossos dedos. O indicador para digitar conscientemente na urna o número de candidatos mais capacitados, responsáveis, preparados, com verdadeiro espírito público, e o do meio em homenagem merecida à escória que precisa ser varrida do poder: 🖕🏻 feliz ano novo, sem vocês de novo. Nunca mais!

sexta-feira, 22 de abril de 2022

Dia do descobrimento: Será que alguém pode cobrir de novo?


Há 522 anos, dizem os livros de História da tradicional família brasileira, essa que forma cidadãos de bem que elegeram e querem reeleger Jair Bolsonaro, também num 22 de abril, Pedro Álvares Cabral “descobriu” o Brasil.

Nada mais apropriado para lembrarmos neste momento em que temos um presidente demente eleito por acidente. Fomos “descobertos” acidentalmente. Cabral errou o caminho das Índias e parou por aqui mesmo. Nem foi o primeiro a chegar, mas que seja. Tanto faz. Trocando espelhinhos e outros mimos com os indígenas iniciou-se a corrupção brasileira.

Muitos anos depois, Bolsonaro redescobriu o Brasil. Destampou nossas entranhas. Descobriu literalmente o esgoto da política e da sociedade, exposto agora a céu aberto, fétido, podre, doente. Típico do bolsonarismo. Essa coisa asquerosa de heróis como Brilhante Ustra e Daniel Silveira. Do mito mitômano. Decidiram reescrever a nossa História.

Estamos agora num Carnaval extemporâneo dos tempos de pandemia e de Bolsonaro, dois dos males que nos assolam, logo depois da Páscoa, do Dia dos Povos Indígenas e de Tiradentes, num calendário tresloucado como a familícia que controla o país. Viva a folia! F***-se o Brasil!

Da Páscoa rememoramos que o povo preferiu Barrabás a Jesus. Hoje as redes mostram que o ladrão popular e populista está reencarnado neste Messias que mais parece a própria besta. E o Brasil carrega essa cruz. Negacionista, terraplanista, saudoso da ditadura e da tortura, miliciano, quadrilheiro, corrupto, despreparado, desqualificado, vagabundo…

Dizia-se antigamente que isso era o “samba do crioulo doido”. Não se diz mais. Hoje esses termos são abominados por serem politicamente incorretos. Por outro lado, nunca fomos tão politicamente incorretos ao termos um verme como este presidindo o Brasil. Sinal dos tempos. Um dia seremos estudados. Quem será que vai descobrir por que regredimos tanto?

quinta-feira, 21 de abril de 2022

Bolsonaro vai perder a eleição, não vai aceitar a derrota e vai tentar um golpe


Faltando quase cinco meses para as eleições presidenciais, este 21 de abril me parece bastante emblemático para defender os princípios da independência, da liberdade, da democracia e do estado de direito.

Não apenas porque Tiradentes foi condenado à morte, enforcado, decapitado e esquartejado ao questionar e combater os poderosos da época, mas porque vivemos um período igualmente triste da nossa História, com o país entregue a fanáticos, lunáticos, cafajestes, golpistas, bárbaros e desumanos.

Quem diria que em pleno 2022 teríamos cidadãos (inclusive o presidente da República) que fazem publicamente a defesa da ditadura, da censura e da tortura? Que querem calar seus opositores, agredir, ofender, ferir, matar? Que colocam em dúvida as instituições e em risco as conquistas das últimas décadas para se manterem no poder a qualquer custo?

O título lá do alto (Bolsonaro vai perder a eleição, não vai aceitar a derrota e vai tentar um golpe) não é uma previsão absurda, alarmista, impossível nem distante de acontecer. É mais uma tragédia anunciada.

Bolsonaro e os bolsonaristas, essa escória da sociedade, estão aí diariamente preparando o golpe. Ou acordamos e reagimos, ou sofreremos as consequências da omissão e da relativização da gravidade dos fatos.

terça-feira, 19 de abril de 2022

Acabou a mamata, robolsotários?


O presidente demente, esse bandido desqualificado que veste a faixa presidencial, entregou o (des)governo ao Centrão e está filiado ao partido que é propriedade particular de um ex-presidiário do mensalão, cúmplice das tramóias de dez entre dez governos corruptos, mas o eleitor-gado bolsonarista vem dizer que “acabou a mamata”.

Os filhos delinquentes da familícia, todos eles, além da primeira-dama e das ex-esposas (viva a família tradicional brasileira!), estão envolvidos com esquemas ilegais, rachadinhas, tráfico de influência, caixa 2, enriquecimento ilícito, negociatas, propinas e favores, mas o eleitor-gado vem dizer que “acabou a mamata”.

Tudo que envolve suspeitas ou evidências de ilegalidades envolvendo Bolsonaro e sua corja fica escondido sob absurdos decretos de sigilo por 100 anos, fora o fato desses fujões covardes viverem sob a proteção do foro privilegiado. O que será que eles tem a esconder? Por que temem tanto a liberdade de informação, as leis da transparência e a justiça? Quadrilheiros!

É viagra e prótese peniana para as Forças Armadas, é leite condensado superfaturado, lagosta e outros mimos no Palácio, é a máfia das vacinas, é dízimo na Educação, é a cumplicidade com o desmatamento e o garimpo ilegal, o OGROnegócio, a liberação de agrotóxicos proibidos no mundo inteiro, a indústria assassina das armas (que alimenta toda a rede do crime), enfim, é a farra da bandidagem. Mas “acabou a mamata”. Sei.

sábado, 16 de abril de 2022

O selvagem da motocicleta


Você aí, brasileiro comum e sem privilégios, mal tem dinheiro para fazer a compra do mês no mercado. Se tem um carro ou moto, sabe o quanto custa botar uns litros de gasolina no tanque. Isso para não falar da inflação e de outras taxas, impostos e outros preços com aumentos e reajustes frequentes.

Mas o presidente demente, a besta que a escória elegeu e quer reeleger, o selvagem da motocicleta, juntou quase quatro mil imbecis para debochar do povo na tal “motociata” que configura mais um crime dessa corja, outra vez em campanha eleitoral antecipada e, portanto, ilegal. Pior: gastando dinheiro público para promoção pessoal com esse rebanho de acéfalos em duas rodas.

Isso numa semana tipicamente canalha do bolsonarismo. Primeiro, o bandido que veste a faixa presidencial decretou sigilo de 100 anos sobre as visitas ao Palácio do Planalto dos pastores corruptos que roubavam dinheiro da Educação. Depois, descobrimos que o imbrochável Bolsonaro, o mito mitômano, comprou 35 mil comprimidos de Viagra para presentear seus coleguinhas senis do Exército (como já havia adoçado a tropa mais moça com bastante leite condensado superfaturado).

Para fechar a semana com chave de ouro (num toque de Midas às avessas, pois onde Bolsonaro toca vira m****), as milícias virtuais bolsonaristas resolveram atacar quem manifestou solidariedade ao jovem jornalista da Globo que foi esfaqueado em Brasília. Desenterraram o episódio do atentado ao presidente em 2018 para tentar desqualificar quem demonstra empatia agora com o rapaz.

É ou não é o esgoto da humanidade esse lugar em que habitam fanáticos e lunáticos bolsonaristas? Nós, seres racionais, com alma e caráter, amor e respeito à vida, precisamos repudiar e combater de todas as formas esses vermes. É uma guerra da civilização contra a barbárie. Ao contrário desses selvagens, a nossa arma mais limpa e eficaz para erradicar Bolsonaro e sua ralé será o nosso voto. E vamos vencer.

quinta-feira, 14 de abril de 2022

Já escolheu seu presidiário: o ex ou o futuro?


Chegamos à conclusão óbvia, se você não é um completo imbecil, totalmente desinformado ou absolutamente mal intencionado, que não há nenhum motivo racional, coerente, honesto e inteligente para votar em Jair Bolsonaro para presidente da República.

E não venha me dizer que alguém vota no Bolsonaro porque ele não é corrupto, porque Lula foi preso, porque o PT não sei o quê, porque a esquerda não sei o quê lá… Chega! Vai fazer esse discurso cretino na sua bolha de vermes bolsonaristas ignorantes e bandidos. Gado acéfalo.

Tudo indica que o Brasil estará mesmo dividido entre o ex-presidiário e o futuro detento, pois a cadeia também aguarda Bolsonaro, assim que este criminoso que carrega a faixa presidencial perder o foro privilegiado e a proteção inerente ao cargo graças ao sistema cúmplice e corrupto que hoje preserva a familícia e se reproduz a cada quatro anos.

Não deixa de ser curioso que ética, honestidade, moral, ficha limpa etc. ainda pautem as eleições presidenciais, sendo que NENHUM partido está imune à bandidagem e à canalhice da política. Não há NENHUM partido que não tenha entre seus dirigentes e candidatos suspeitos, investigados e condenados por uma série de ilegalidades, crimes e contravenções (está aí Bolsonaro no partido do ex-presidiário mensaleiro para confirmar a regra).

Do Caixa 2 das campanhas a contas que não fecham e foram reprovadas pelos órgãos de fiscalização. De regras eleitorais burladas, desde pequenos delitos a grandes desvios de recursos públicos ou favores privados, eu repito: NENHUM partido pode bradar inocência. NENHUM. Então escolha outro argumento para justificar o seu voto.

A primeira condenação de Lula ocorreu em 2017, ou seja, passados 15 anos da primeira eleição do petista para a Presidência da República. Depois disso, ele ficou preso por 580 dias, ou um ano e sete meses. Agora o sistema judiciário está revendo essas condenações e reabilitou Lula para as urnas. Será que vamos aguardar mais 15 anos para ver Bolsonaro também ser preso?

Bolsonarista gosta muito de comparar a besta que eles idolatram com Lula. Parece que os lunáticos do bolsonarismo tem uma atração irresistível pelos fanáticos do petismo. Não sei se Freud explicaria tal fetiche, mas parece indiscutível. O fato é que Lula e Bolsonaro necessitam um do outro para algum deles se eleger. Pobre Brasil.

terça-feira, 12 de abril de 2022

Que tipo de gente pode ter Bolsonaro como ídolo?


Milicianos, fanáticos, lunáticos, negacionistas, oportunistas, golpistas, malandros, bandidos, idiotas… Não é possível que, em pleno 2022, alguém minimamente civilizado, intelectualmente capaz, com algum caráter, sensibilidade, empatia e amor à vida se declare ainda bolsonarista.

Ou é um completo imbecil ou muito mal intencionado. Porque uma coisa é o sujeito ser de direita e se apresentar como conservador, fundamentalista religioso, armamentista, antiesquerdista ou sei lá qual princípio ideológico ele queira manifestar.

Mas ser bolsonarista não é ideologia, é patologia. Idolatrar esse presidente demente, boçal, cretino, desqualificado, despreparado, mitômano, cúmplice de corruptos, saudosista da ditadura e apologista da tortura não é coisa de gente normal. Verme atrai verme.

Bolsonaro é um fracasso como político e ser humano. Uma fraquejada da natureza. Quem realmente quer o “Brasil acima de tudo e Deus acima de todos” não pode compactuar com a besta, a familícia e a escória que vazou do esgoto com o bolsonarismo. É #ForaBolsonaro já e sempre. O resto a gente conversa.

segunda-feira, 11 de abril de 2022

Prefeito Ricardo Nunes tem aprovação de 12% e reprovação de 30% dos paulistanos


Às vésperas de completar um ano como titular no cargo de prefeito de São Paulo, o ex-vereador Ricardo Nunes (MDB), que foi vice de Bruno Covas (PSDB), tem aprovação de apenas 12% dos paulistanos, segundo pesquisa do Datafolha.

O maior índice na avaliação é de “regular”, com 46%, seguido de “ruim” ou “péssimo” com 30%, “bom” ou “ótimo” com 12% e o mesmo índice de 12% dos entrevistados que dizem não saber opinar.

A reprovação é maior entre funcionários públicos e idosos, e a aprovação cresce entre os mais ricos. Isso deve significar alguma coisa, não é mesmo? Afinal, a quem serve essa administração? Quais as prioridades e bandeiras do atual prefeito?

Esse índice é o pior entre todos os prefeitos de São Paulo desde 1986, ficando abaixo dos primeiros anos de gestão de Luiza Erundina, Celso Pitta, Marta Suplicy, Gilberto Kassab e Fernando Haddad, por exemplo, que tinham até então as piores avaliações.

Na realidade, Ricardo Nunes não tem nenhuma marca significativa da sua administração, além de se mostrar cúmplice do que existe de pior no Legislativo paulistano, com a Câmara Municipal controlada por uma maioria de vereadores fisiológicos, corporativistas, oportunistas e que frequentemente negociam o apoio ao governo em detrimento do que é melhor para a cidade.

quarta-feira, 6 de abril de 2022

O senador de São Paulo é o famoso QUEM?


Você conhece o senador Giordano, atualmente no MDB? Provavelmente, a maioria do eleitorado de São Paulo nunca nem ouviu falar. Mas ele é um dos três senadores paulistas. Na verdade, um suplente que ganhou a titularidade por força de uma lei capenga. Um passa-moleque na vontade do eleitor e no voto que foi digitado nas urnas.

Alexandre Luiz Giordano (quem?), tem 48 anos e assumiu em 2021, com a morte do titular Major Olímpio. O mandato no Senado é de oito anos, portanto Giordano ocupará uma das três vagas paulistas até 2026. Parece absurdo que um desconhecido sem nenhum voto represente por tanto tempo o nosso Estado. Alguém que eu não reconheceria no metrô se estivesse do meu lado. Pode isso?

A posse dos suplentes de senadores é legal, mas me parece imoral e antidemocrática. A escolha é totalmente subjetiva, obedecendo a critérios políticos, ideológicos ou financeiros estritamente pessoais. Você elege um, mas quem exerce o mandato é outro que você nunca ouviu falar. E essa substituição é recorrente, seja pela morte do titular da vaga ou por afastamento para assumir ou disputar outros cargos. É o que pode acontecer novamente neste ano, pelo perfil dos pré-candidatos.

Hoje, além de Giordano, os senadores paulistas são os tucanos José Serra e Mara Gabrilli. A vaga aberta para disputa é a de Serra, que deve ser puxador de votos do PSDB para deputado federal. São cogitados como possíveis candidatos: Datena (PSC), Marcio França (PSB), Fernando Haddad (PT), Janaina Paschoal (PRTB), Paulo Skaf (Republicanos), Ricardo Mellão (Novo), Heni Ozi Cukier (Podemos) e, vejam só, até mesmo Marina Silva (Rede) e Sergio Moro (União Brasil).

Convenhamos, é improvável que o próximo senador (ou senadora) completem o mandato de oito anos sem tentar vôos maiores, como a disputa pela Prefeitura, pelo Governo do Estado ou pela Presidência da República, ou até mesmo assumir secretarias ou ministérios. Portanto, se não bastasse a difícil escolha em outubro próximo daquele senador que melhor lhe representa, é necessário ainda avaliar quem são os dois suplentes de cada candidato, para evitar surpresas desagradáveis.

segunda-feira, 4 de abril de 2022

Queiramos ou não, o Brasil caminha para escolher entre Bolsonaro e Lula


Em menos de seis meses, o eleitorado brasileiro terá escolhido seu futuro presidente (se eleito no 1º turno) ou definido os dois candidatos que se enfrentarão no 2º turno. Tudo leva a crer, hoje, que vai se consolidar a polarização entre Bolsonaro e Lula.

Claro que as torcidas de Ciro, Moro, Doria, Leite, Tebet, D’Avila e outros possíveis presidenciáveis vão discordar desse prognóstico. Também os fanáticos ou lunáticos bolsonaristas e petistas devem torcer o nariz para qualquer crítica feita aos seus candidatos. Mas faz parte do jogo.

Enfim, a nossa aposta é que, se em 2018 prevaleceu o antipetismo para alçar Bolsonaro à presidência, neste ano o movimento pendular pode ir na direção contrária e fazer com que o antibolsonarismo possibilite o retorno de Lula. Isso é palpite, claro. Mas salve aí o print e nos cobre dessa opinião em seis meses (principalmente os bolsonaristas cretinos que estão nos chamando de comunistas).

Então Lula já ganhou? Claro que não. Longe disso. Bolsonaro tem a máquina e a escória numerosa de brasileiros que vivem no limbo entre a civilização e a barbárie. É muita gente e muito voto da direita tosca. O histórico petista do mensalão e do petrolão ainda causa estrago. Mas também o extremismo de esquerda (junto com a ausência de autocrítica) é prejudicial, como os ataques internos contra a aproximação de Lula com Alckmim.

Lula, porém, agora reabilitado na Justiça e reforçado pelo arrependimento sincero de muito eleitor bolsonarista há quatro anos, tem todas as condições de fazer a virada nas urnas. A chamada terceira via nunca existiu no Brasil (basta acompanhar todos as eleições desde 1989). Tudo caminha para Lula x Bolsonaro.

O mote da eleição será o “bem” contra o “mal”. Claro que os dois lados se enxergam como o bem. Falta combinar com o eleitor que fará a escolha entre um mal menor e outro maior. Os cidadãos mais conscientes, informados e racionais até podem ter uma visão isenta desse maniqueísmo, mas a grande massa brasileira estará dividida entre duas torcidas.

Ainda que sem qualquer paixão ou fanatismo, todos seremos chamados a optar por um lado ou outro. Aqui nós afirmamos e reafirmamos: se a eleição for entre Bolsonaro e uma barata, votaremos na barata. O bolsonarismo e os bolsonaristas são o que de pior pode existir na face da terra. Que voltem logo para o esgoto de onde jamais deveriam ter saído. O resto a gente enfrenta no diálogo, na ética e no voto.

sábado, 2 de abril de 2022

Troca-troca sem vergonha


Você viu que um quarto dos deputados federais, ou aproximadamente 120 dos 513 mandatários da Câmara, mudaram de partido na janela eleitoral que fechou ontem?

Isso mostra com nomes e números a falência do sistema partidário, a falta de compromisso de boa parte dos políticos com o eleitorado, a inexistência de vínculo coletivo ou ideológico além do interesse pessoal imediato e a frouxidão de caráter da maioria dessa casta de privilegiados que praticam um vale-tudo por fatias maiores de dinheiro público e tempo de TV para suas campanhas.

Fora isso, houve o abandono do cargo de ministros, secretários de Estado e governadores que renunciaram para tentar vôos maiores nas eleições de outubro. Ou seja, dane-se o voto que receberam para o mandato abandonado, eles vem aí para te enganar de novo. Pior: muito eleitor vai cair e votar nesses fulanos outra vez. Azar seu. Azar nosso.

E ainda temos que ouvir de bolsonaristas que essa corja é diferente. Ora, Bolsonaro se filia ao PL, propriedade do ex-presidiário e mensaleiro condenado Valdemar Costa Neto. Esse partido mercenário se torna o maior da Câmara dos Deputados, repleto de corruptos, oportunistas, lunáticos, ladrões e milicianos. Isso é “diferente” do que eles atacam nos outros? Oi?

E o Moro? Trocou o Podemos pelo União Brasil (DEM + PSL) depois de apenas cinco meses, passando vergonha e recibo. E o Datena? Era aliado do Doria e do Rodrigo Garcia até ontem, criticava o Bolsonaro mas fez um acerto para ser o senador bolsonarista por São Paulo. E o PSDB, que é um poço de trairagem? Que vergonha alheia! (E o eleitor vai cair nessa?)

Tem muito mais coisa para comentar. Lixos serviçais do bolsonarismo como Mario Frias, Sérgio Camargo, Damares Alves, Ricardo Salles, Tarcisio Freitas, Paulo Skaf e outros tantos vem aí candidatos em bando a deputado federal e estadual, senador ou governador para dar sequência à tomada de assalto dos cofres públicos e das nossas instituições. Pobre Brasil. Acorda pra vida, eleitor.

sexta-feira, 1 de abril de 2022

Bolsonaro merece nosso apoio: viva 1º de abril!


Estão agitados os bastidores das eleições de outubro. As últimas movimentações reforçam a polarização entre Lula e Bolsonaro. Na tal 3ª via, então, é um festival de trairagens e tiros no pé. A janela de transferência dos deputados também acaba hoje. Vale tudo neste troca-troca.

Moro trocou o Podemos pelo União Brasil, dizendo que “no momento” abre mão da candidatura presidencial. Na verdade ele aposta que a guerra fratricida no ninho tucano inviabilize a cabeça-de-chapa do PSDB, com Doria e Eduardo Leite (e suas gangues) se engalfinhando pela mesma vaga (pior, fadada à derrota). Aposta de risco. Vão todos morrer na praia.

Diante desta situação, hoje é o dia ideal para afirmar que Bolsonaro vai ser reeleito no 1º turno. Qual data mais adequada para reconhecer que ele é o melhor se não este 1º de abril? No Dia da Mentira, o mito mitômano, presidente demente, merece a nossa homenagem. Amanhã a gente volta a falar deste verme criminoso, asqueroso e cretino.