sexta-feira, 22 de julho de 2022

Quem será que ganha com a troca de um parque público pela construção de sete condomínios de luxo na Mooca?


No antigo programa “Domingo no Parque”, as crianças tinham que responder SIM ou NÃO quando a luz acendia, sem ouvir as propostas absurdas e divertidas do apresentador Silvio Santos, como “você troca uma bicicleta por uma meia furada?”.

Pois no Parque da Mooca a troca foi pior e mais triste: a Prefeitura de São Paulo trocou o prometido parque por um canteiro de obras, verdadeiro caça-níqueis num esquemão de empresários e políticos pilantras, que no futuro vai virar jardim privativo dos sete condomínios de luxo que serão erguidos no local.

Não foi por falta de aviso: há mais de 20 anos denunciamos as condições do terreno, que foi ocupado e contaminado até os anos 90 pela antiga Esso, e agora, ao invés de virar um grande parque como compensação ambiental para a cidade, na última grande área disponível para tal finalidade em todo o centro expandido, vai servir para enriquecer meia dúzia de inquilinos do poder.

O então prefeito Bruno Covas tinha assumido o compromisso do parque quando questionado por esta reportagem, numa entrevista em 2019. Mas parece que o sucessor Ricardo Nunes, bem como a maioria governista na Câmara Municipal, tem como prioridade outros interesses que não o bem público, a qualidade de vida e as mais justas reivindicações da coletividade. Uma vergonha!

quarta-feira, 20 de julho de 2022

Alguém acredita que a candidatura da Simone Tebet é pra valer?


Que ela tem qualidades, nenhuma dúvida. A senadora Simone Tebet é uma mulher preparada, inteligente, bem relacionada e, ao que tudo indica, digna. Mas é aí que mora o problema, coitada. Como uma pessoa honrada vai confiar nos caciques do MDB, do PSDB e do Cidadania (ex-PPS)?

O MDB é aquela maçaroca de interesses regionais e feudos eleitorais, um amontoado de velhacos oportunistas, corruptos e traíras que seguirá para a eleição dividido entre apoiadores de Lula e cupinchas de Bolsonaro.

O PSDB não é nem sombra da sua origem social-democrata dos tempos de Montoro, Covas, FHC, Serra e Alckmin. Está nas mãos hoje da turma aliada do (des)governo, naquele nível rasteiro de Aécio & cia. Ou seja, deixou de ser partido e virou quadrilha.

O Cidadania, então, transformou o sonho de uma nova formatação política num pesadelo. Fez do histórico Roberto Freire uma rainha da Inglaterra, entronado na presidência da legenda sem nenhum poder, enquanto atua sequestrado no Congresso como um puxadinho do Centrão, beneficiário do orçamento secreto e de outros esquemas canalhas.

Ou seja, a natimorta candidatura da Simone Tebet é cortina de fumaça, narrativa para inglês ver. Serve para disfarçar os rabichos presos de cada parlamentar e mandatário destes três partidos falidos com quem está, de fato, na disputa. O golpe tá aí, cai quem quer.

terça-feira, 19 de julho de 2022

Prioridade do mundo civilizado é derrotar o bolsonarismo


Ver a situação política do Brasil dá um desânimo danado, né? Ainda mais com esse desgoverno do presidente demente, o descontrole da inflação, o crime organizado empoderado e toda uma corja dominante.

Nem precisa vir aqui diariamente postar sobre esses temas recorrentes. Já sabemos que o país vai de mal a pior, sob qualquer ponto de vista minimamente sensato e racional. Teremos pela frente décadas desta herança maldita.

Economia, meio ambiente, saúde, educação, cultura, emprego e renda, democracia, diversidade, direitos individuais e coletivos, civilidade: tudo é atacado pela doença do bolsonarismo.

Essa besta que se elege há mais de 30 anos com toda a família por meio das urnas eletrônicas, sabendo que vai perder as eleições, vem tentando desacreditar a justiça e o sistema democrático brasileiro. É mais um recado para a radicalização da disputa e prenúncio da tentativa de golpe.

Bolsonaro precisa ser derrotado no voto, investigado, denunciado, julgado e punido. Cadeia é o mínimo que se espera para esse vagabundo, cafajeste, irresponsável e criminoso. Sem foro privilegiado e sem o orçamento público para corromper o poder, será este o destino da familícia e da escória bolsonarista. Amém!

sexta-feira, 8 de julho de 2022

Entre Bolsonaro e uma barata, o meu voto vai para…


O bolsonarismo é sinônimo de sujeira e canalhice. É um catadão de tudo aquilo que existe de pior na política e na sociedade. Fascistas, golpistas, racistas, preconceituosos, misóginos, machistas, homofóbicos, saudosos da ditadura e da tortura, ignorantes, imbecis, milicianos, psicopatas. Enfim, a doença da vez a ser combatida.

A nossa posição é muito clara: não há diálogo nem tolerância com bandidos, cafajestes, hipócritas, demagogos, oportunistas ou simplesmente idiotas que se juntam ao bolsonarismo, seja como candidatos, eleitores ou simpatizantes. Repudiamos e combateremos essa corja.

Às vésperas da campanha eleitoral, portanto, é sempre bom lembrar. Não queremos ser “isentões”. Apesar de não defendermos nenhum partido ou candidatura específica, sabemos contra quem devemos atuar: essa escória bolsonarista, herdeira dos maiores bandidos da política e da história brasileira.

Então é por isso que repetimos sempre: se tivermos que escolher entre uma barata e Bolsonaro, preferimos votar no inseto rastejante contra o verme asqueroso, inimigo da inteligência, do bom senso, da natureza, da humanidade, do mundo civilizado e da vida.