quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Enquanto a Copa acontece…


Político gosta tanto de trabalhar, né? Impressionante. Na Assembleia de São Paulo, os deputados estaduais aprovaram 50% de aumento no salário do novo governador, do vice e do secretariado que começa a ser anunciado e varia entre bolsonaristas derrotados e kassabistas desempregados.

Na Câmara Municipal, enquanto negociam emendas no orçamento, cargos e privilégios com o vereador de luxo que se denomina prefeito, os despachantes do mercado imobiliário e dos grandes (e pequenos) interesses econômicos fazem uma m**** atrás da outra, como permitir o aumento do barulho em shows nos bairros residenciais. Mas o pior está por vir no esquartejamento do Plano Diretor.

Na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, para não perderem o costume, está acertada entre o governo atual, o próximo e o Centrão de sempre a reeleição dos presidentes de ambas as casas. Como disse o próprio Lula de 30 anos atrás e os Paralamas cantaram: são mais de 300 picaretas com anel de doutor. E tanto faz se são de direita, esquerda ou centro. Bandido é bandido.

Aí o bananinha Eduardo Bolsonaro foi flagrado curtindo a Copa no Catar e tenta se justificar com os “patriotas” lunáticos das portas dos quartéis: diz que foi levar um pendrive denunciando a situação do Brasil para a FIFA e a imprensa mundial, buscando apoio para a intervenção bolsonarista. Ah, vai te catar, Bolsonaro!

O charlatão e estelionatário Malafaia, após deixar o resort de luxo no qual também foi flagrado por câmeras indiscretas, grava e divulga novos vídeos golpistas, clamando por um golpe militar para “salvar o Brasil” de comunistas imaginários. É a senha que funciona com esse povo demente que dá sobrevida à escória do bolsonarismo: idiotas, oportunistas ou simplesmente FDPs.

E você ainda briga pelo seu político de estimação? Ô, dó!

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Gal Costa e Rolando Boldrin



Tudo já foi dito sobre a tristeza imensa da morte de Gal Costa e Rolando Boldrin. O tanto que eles representam para o Brasil.

Vamos apenas relembrar o que mostramos de Gal e Boldrin no #ProgramaDiferente, principalmente em especiais sobre a música sertaneja e a Tropicália:

https://youtu.be/o063PNL_c1c

https://youtu.be/PSsKLZ7OHbo

E também com Rolando Boldrin interpretando o texto “O analfabeto político”, de Bertolt Brecht: https://youtu.be/5zyF72qx8wk

A pirataria na Câmara Municipal: vem mais barulho por aí, São Paulo!


Muitas vezes os vereadores (e os parlamentares em geral, no Brasil) aprovam leis por “contrabando”: inserem alguma matéria completamente alheia ao projeto de lei que está sendo votado no plenário para garantir uma aprovação mais rápida, que escape do processo burocrático normal ou até mesmo distraia a opinião pública e a fiscalização da sociedade.

Pois é o que está acontecendo com a aprovação do projeto de lei que regulamenta as “dark kitchens”, cozinhas usadas pelos aplicativos e serviços de delivery de bares, restaurantes e lanchonetes. Está passando de contrabando o aumento do limite de barulho nos shows na capital paulista: de 55 decibéis para 85 decibéis o ruído permitido nas zonas residenciais. E dane-se a saúde e o descanso!

Você entendeu, cidadão? Enquanto fingem regulamentar um problema (que já é alvo de reclamação, corrupção e ilegalidade) eles inventam outro pior. Sabe aquela história de criar dificuldades para vender facilidades? É isso: a especialidade deste prefeito despachante dos interesses (suspeitos) da turma que tomou de assalto a Câmara Municipal. Durma com um barulho destes.

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

O desespero de terraplanistas e negacionistas ao descobrirem que o Brasil segue em frente


Enquanto lunáticos e criminosos seguem à espera de um golpe salvador, desses que só gente com o quociente de inteligência de Vitor Belfort, Cássia Kis e Regina Duarte acreditam, a transição do governo Lula e Alckmin segue firme, ampla e democrática, reunindo nomes de competência inquestionável.

Quando a escória bolsonarista acordar do surto coletivo (já que infelizmente os seguidores de Jair Messias não nos brindarão com a fidelidade que tiveram os de Jim Jones), descobrirão que a Terra segue rodando em torno do sol e de si mesma. Lula terá apoio da maioria do Congresso e da sociedade. Perdeu, Bolsonaro. Acabou, porra!



terça-feira, 8 de novembro de 2022

Prefeitura de São Paulo parece casa mal-assombrada



A incompetência do prefeito Ricardo Nunes é gritante. Sem currículo nem para zelador de prédio, depois de mandatos medíocres como vereador, um acerto político para a disputada vaga de vice de Bruno Covas em 2020 o colocou na cadeira, mas ele segue atuando como um despachante dos interesses (suspeitos) da Câmara Municipal.

Tudo que cabe à Prefeitura ele não executa ou faz mal feito: do serviço de tapa-buracos ao fundo contra a fome, da fiscalização das concessões do Pacaembu e do Ibirapuera (para citar apenas as jóias da coroa) a soluções burocráticas para a implantação de compromissos de Covas, e mencionamos simbolicamente dois parques, da Mooca e da Vila Ema, que poderiam ter seguido o modelo do Parque Augusta. Mas que nada!

Fala-se muito no orçamento secreto da Câmara dos Deputados. Na prática, a relação entre o Legislativo e o Executivo paulistano não é muito diferente. Os vereadores fazem do prefeito um figurante no comando da cidade e continuam dando as cartas em feudos regionais, currais eleitorais e lobbies de empresários regados com dinheiro público (transportes, creches, saúde, limpeza urbana, mercado imobiliário etc.).

Basta verificar o que acontece no dia-a-dia da gestão paulistana. Há verdadeiras máfias implantadas na administração: algumas que se arrastam há décadas, como na fiscalização de serviços e obras nas secretarias e subprefeituras loteadas entre os vereadores, por exemplo; ou algumas mais recentes vinculadas até ao PCC.

O próximo foco de escândalos, se quiserem mesmo investigar, será a licitação para a privatização do serviço funerário de São Paulo. Mas a pouca visibilidade dos temas municipais na grande imprensa e o raro interesse dos cidadãos dá guarida para incompetentes e bandidos que seguem impunes. A eleição de 2024 ainda está longe e a patifaria não descansa.


segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Bolsonaro corre para ganhar o 3º turno?


Derrotado legitimamente nos dois turnos das eleições, o presidente demente Jair Bolsonaro e seus lunáticos amestrados querem agora ganhar um inexistente 3º turno. Só o golpe salva, porque até Deus abandonou.

Afinal, a derrota não estava nos planos bolsonaristas. Dizem que é feio ganhar roubando, mas Bolsonaro conseguiu o pior: roubar e perder. Cometeu todos os crimes eleitorais possíveis, distribuiu recursos e benefícios, espalhou fake news, seguiu à risca a cartilha do Dick Vigarista para vencer a corrida maluca. E perdeu!

Agora insiste com teorias absurdas de fraude nas urnas, coitado. Os malucos seguem: o patriota pendurado no parabrisa do caminhão, a atriz senil exorcizando o comunismo imaginário, a deputada pistoleira foragida, a milícia digital esperando o milagre que não virá. São golpistas, cúmplices e idiotas. Cadeia neles!

sábado, 5 de novembro de 2022

A fossa bolsonarista


Como avisamos desde sempre, mas agora está comprovado: o bolsonarismo é um esgoto a céu aberto. A eleição de Bolsonaro, em 2018, fez transbordar o que corria no Brasil subterrâneo desde a redemocratização, empoderando todo tipo de fanático e lunático, mas também muito cafajeste, oportunista, doente e mau caráter saudoso da ditadura.

Porque nem todos são idiotas, ignorantes ou desinformados nessa escória. Mais perigosos são os bandidos que criam deliberadamente as fake news, as mentiras e as teorias conspiratórias como estratégia criminosa para alimentar as milícias digitais. Há manipulados e manipuladores, e estes devem ser penalizados exemplarmente para que não se instaure o caos.

O presidente demente, agora derrotado nas urnas, é só um instrumento do ódio e da podridão moral e de caráter dessa direita mais tosca, tirana e golpista. O papel do Supremo Tribunal Federal na tentativa de atenuar o efeito deletério desse ataque kamikaze do bolsonarismo merece todo o respaldo da sociedade organizada e do mundo civilizado contra a barbárie.

Os bolsonaristas não tem mais nada a perder, nós temos. As nossas instituições democráticas, os preceitos republicanos e todo o ordenamento jurídico do estado de direito estão sendo colocados à prova pelo ataque orquestrado de um novo tipo de terrorismo ideológico canalha que se propaga pelas redes sociais e provoca surtos até então inimagináveis de histeria coletiva.

Veja o que acontece diariamente na Jovem Pan, por exemplo, para citar um desses núcleos terroristas da (des)informação. É uma sandice completa que se disfarça de “jornalismo” para influenciar o maior número de pessoas, que crêem nas mentiras respaldadas por “analistas” e políticos chapa-branca escalados para escamotear os fatos reais.

Como conter essas correntes de teses e notícias absolutamente fantasiosas, mentirosas, absurdas, insensatas e delirantes que se espalham pela bolha bolsonarista? Da reza perversa de Cassia Kis contra uma suposta ameaça comunista, das postagens de Regina Duarte e Silvia Abravanel contra o que elas chamam de satanismo esquerdista, da deputada pistoleira, do ex-deputado que joga granadas contra a polícia ou até mesmo do atentado fake ao candidato usado para sensibilizar a população?

Qual o limite disso tudo? Das manifestações (meio esquizofrênicas, meio circenses) que pedem “intervenção militar” para garantir a “democracia” e a “liberdade” do “povo brasileiro”? Dos ataques que não são mais a quem pensa diferente, mas a quem pensa, simplesmente. Raciocinar, refletir, pensar já é intolerável para o exército de zumbis bolsonaristas. Inimigos do bom senso, da inteligência e da vida. Cadeia neles!

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Deus, Pátria, Família e Liberdade


O que é pior?

Golpista que veste verde e amarelo ou vermelho?

O que é mais letal?

Ditadura de esquerda ou de direita?

Ah! Eu defendo o meu lado, claro! Sei muito bem o que eu quero, meus princípios e valores.

Mas é tudo a mesma coisa, imbecil!

Usar o nome de Deus ou a bandeira do Brasil não isenta ninguém da obrigação de cumprir as leis e respeitar as instituições.

Também não existe coisa mais idiota do que pedir DITADURA com o argumento de “defender” a DEMOCRACIA e a LIBERDADE.

É comportamento de debilóide, porra!

Não existe ditador bonzinho. Em tese, todo regime de exceção, autoritário, totalitário, assassino, genocida, começa por uma “causa justa”. Na prática acaba sendo ruim para todo mundo.

Você sabe como começou o nazismo, o fascismo, a revolução russa, a ditadura cubana ou qualquer uma das guerras da nossa história?

Vai estudar, ignorante!

O nazismo, o comunismo, o fascismo, todos começaram com a população insatisfeita nas ruas pedindo melhores condições de vida e a tomada do poder contra os governantes da época ou inimigos ideológicos.

A ditadura no Brasil começou com a Marcha da Família com Deus pela Liberdade. Contra uma suposta ameaça comunista. É a mesma conversinha mole, hipócrita, mentirosa e golpista de agora.

Vai trabalhar, vagabundo!

Respeita o resultado das eleições. Obedece a Constituição. Aprende a ser cidadão e a construir uma verdadeira Nação!

Golpistas de esquerda ou de direita são criminosos e ponto final: cadeia neles!

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

A voz de Deus e o silêncio quebrado de Bolsonaro no fim dos seus dias


Bolsonaro repetiu durante toda a campanha: se fosse a vontade de Deus, ele seria reeleito. Não foi. Basta do slogan hipócrita “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, até porque Deus não deve estar ACIMA de ninguém, mas ENTRE nós. E não tem nada de cristão no bolsonarista que deseja exterminar a metade pensante do país. Lula ganhou, porr*!

Mais que isso: o verbo divino se materializou nas palavras do próprio Bolsonaro, na última fala do último debate na Globo: “Muito obrigado, meu Deus. E se esta for a sua vontade, estarei pronto para cumprir mais um mandato de deputado federal”. O ato falho era o sinal. Bolsonaro presidente nunca mais!

Talvez o melhor período do governo Bolsonaro tenham sido esses quase três dias de boca fechada após a derrota. Ao menos nos poupou de injúrias, calúnias e impropérios. Mas ele quebrou o silêncio e convocou a imprensa para se pronunciar. Falou e não disse nada. Vazio. Rasteiro. Dúbio. Típico dele: o zero à esquerda da direita.

Não é surpresa que o presidente demente não tenha absolutamente nada de sensato, construtivo e pacificador para manifestar. Afinal, é o mesmo calhorda de sempre. Vagabundo, irresponsável, desqualificado, tosco, cretino, leviano, mentiroso, desequilibrado, criminoso, mau caráter. Dissemina o ódio e a ignorância.

Dizem que ganhar roubando é muito feio. Pois Bolsonaro conseguiu o pior: perder roubando. Mentindo. Atacando. E segue alimentando teorias conspiratórias. Permite que seus seguidores, fanáticos e lunáticos, canalhas à imagem do mito mitômano, sigam questionando a legitimidade das eleições, as leis e o ordenamento republicano.

Existe coisa mais imbecil que bolsonarista pedir uma ditadura em nome da democracia? Pregam o ataque ao Supremo para defender uma Constituição inventada no whatsapp da bolha, com interpretação surreal sobre uma sonhada “intervenção militar” que inexiste no mundo real. Golpistas desinformados. Vivem de fake news e sandices.

O cúmulo do ridículo, que surpreende até para os padrões subterrâneos do bolsonarismo, foi festejar ontem uma suposta e fantasiosa “prisão em flagrante” do ministro Alexandre de Moraes. Parecia gol em final de Copa do Mundo. Depois broxaram com a verdade. São absolutamente idiotas e manipuláveis.

Acho injusto comparar com o gado, pois a inteligência e o amor dos bovinos não merece tal analogia. Mas os bolsonaristas ficaram desorientados e sem rumo durante o sumiço estratégico e o silêncio cafajeste do líder bundão. À espera do toque do berrante, cada um ouviu o que quis. Mas todos, irracionais, marcham em direção ao matadouro. Destino: o lixo da História.

Para concluir, podemos lembrar um pouquinho da oração de São Francisco de Assis, coincidentemente o protetor dos animais:

“Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor. Onde houver ofensa , que eu leve o perdão. Onde houver discórdia, que eu leve a união. Onde houver dúvida, que eu leve a fé. Onde houver erro, que eu leve a verdade. Onde houver desespero, que eu leve a esperança. Onde houver tristeza, que eu leve a alegria. Onde houver trevas, que eu leve a luz.”

Boa sorte, Lula. E que tenha, com Alckmin e todos que torcem e trabalham pelo bem do Brasil, um governo iluminado. Amém! 🙏🏻

terça-feira, 1 de novembro de 2022

Até onde vão as ameaças golpistas do bolsonarismo?


Vídeos comprovam que a Polícia Rodoviária Federal está apoiando os bloqueios nas estradas, ações golpistas criminosas orquestradas de caminhoneiros e de pequenos bandos de fanáticos e lunáticos do bolsonarismo, que em vez de serem impedidos por policiais são protegidos e incentivados a interromper o trânsito e provocar tumulto com este showzinho midiático.

O silêncio covarde, estratégico e irresponsável de Bolsonaro após ser derrotado por Lula nas urnas, bem como o verdadeiro circo de horrores promovido pela escória bolsonarista nas redes, que inclui parlamentares, empresários e influenciadores questionando o legítimo resultado das eleições, difundindo fake news e afrontando as instituições, é uma espécie de ensaio geral do golpe.

Se colar essa armação, Bolsonaro pode (ao menos na intenção desses conspiradores aloprados) alegar a instabilidade social para decretar medidas restritivas da liberdade e dos direitos constitucionais, convocando as Forças Armadas para, em tese, restabelecer a “ordem” e, na prática, permanecer arbitrariamente no poder.

Mas esses delírios conspiratórios de oportunistas, terraplanistas e fascistas não tem respaldo no mundo real. A sociedade organizada precisa reagir, prender meia dúzia de vagabundos que desafiam as leis, as decisões do Supremo Tribunal Federal e incentivam ações golpistas nas redes e nas ruas (como o comando da Polícia Rodoviária Federal e a deputada pistoleira Carla Zambelli) para garantir a normalidade do país.