domingo, 30 de julho de 2023

A “polícia do Tarcisio” é diferente da “polícia do Alckmin” ou da “polícia do Doria”? A Segurança era melhor com Bolsonaro ou Lula? Apresente fatos, por favor.


Vejo muita gente reclamando, com razão, sobre o aumento da insegurança e da violência. E aí somam-se roubos e assaltos, sequestros relâmpagos, a quadrilha do pix, o crescimento desenfreado da cracolândia e até a morte de policiais. De fato, um horror!

Mas aí eu me dou ao trabalho de pesquisar parte dessa mesma gente que, pouco tempo atrás, culpava “a polícia do Alckmin”, “a polícia do Doria” etc. pela situação - afinal a Segurança Pública é responsabilidade do Governo do Estado. Mas agora estranhamente não cobram Tarcisio de Freitas.

Ok, vamos então considerar que o governador paulista assumiu há apenas sete meses. Talvez não tenha dado tempo de fazer alguma coisa relevante. Mas observando que o comando das polícias está nas mesmas mãos há décadas (e foi mantido pelo bolsonarista Tarcisio), à qual conclusão devemos chegar?

Há quem jogue a culpa no Lula, claro. Aí desconsideram que o presidente também assumiu na mesma data que o governador. Vale a narrativa oportunista de plantão, dos mesmos que isentavam Bolsonaro de qualquer responsabilidade pela Segurança nos últimos quatro anos - afinal, como já dissemos, esta seria uma incumbência estadual.

Podem argumentar que está pior agora. Há dados para todos os gostos. Piorou com Lula em comparação a Bolsonaro? Mas já não havia piorado com Bolsonaro no pós-Temer, Dilma e Lula? E no âmbito estadual, não bastava votar nos bolsonaristas para garantir a lei e a ordem? Aham! Acredita, otário.

Resumindo: todo político eleito nas últimas décadas mostrou-se igualmente incapaz, irresponsável e incompetente para resolver o problema crônico da criminalidade, da insegurança, do tráfico, das milícias. Tanto faz se é de direita, esquerda ou centro. Só os fanáticos e idiotas não enxergam. Ou lucram com isso.

sexta-feira, 28 de julho de 2023

Vamos falar dos novos acessórios da Barbie: a foice e o martelo, enquanto Bolsonaro quer reeleger o prefeito de São Paulo


Os bolsonaristas andam tão ocupados em criticar o filme da Barbie (a maioria sem assistir, é claro!) que nem perceberam (ou preferem fingir demência) que Bolsonaro já fechou apoio à reeleição do prefeito paulistano Ricardo Nunes, o medíocre.

E deste fato inusitado virão inúmeros desdobramentos, que debateremos nos próximos meses até a eleição de 2024. Mas alguns detalhes são gritantes e merecem repúdio imediato. (Já me desculpando pela expressão “fingir demência”, que além de politicamente incorreta é injusta. Pois é sabido para quem observa o bolsonarismo que a maioria simplesmente não finge.)

Enfim, a Barbie é comunista. O presidente dos Estados Unidos é comunista. O Papa é comunista. A Globo é comunista. O Supremo Tribunal Federal é comunista. Obviamente eu também não escaparia dessa condição. Por isso aviso preventivamente: esse texto é o puro extrato do comunismo. Cuidado!

Engraçado que Ricardo Nunes foi retirado às pressas da lista dos comunistas. De vice oportunista de Bruno Covas, outro notório comuna (assim como o avô), sucessor do empreendedor comunista João Doria, virou queridinho do bolsonarismo. Isso decidido por outro parça de Bolsonaro, o capo di tutti capi do PL, Valdemar Costa Neto, ex-presidiário do mensalão.

Valdemar nunca foi comunista. Longe disso. Foi apenas beneficiário dos esquemas de corrupção que existiam por aí para enriquecer políticos de esquerda e de direita. Um visionário ambidestro. Hoje ele é patrão do Jair e da Michelle Bolsonaro, que são funcionários remunerados do PL, com salários milionários saqueados do fundo público partidário. Mas para os bolsonaristas está tudo bem.

Por hoje vou parar por aqui, mesmo. Já me basta para descrever as bestas do bolsonarismo. Daquela mesma turma que atacou a Pequena Sereia negra, porque é sabido que sereias pretas não existem! Abaixo a Hollywood comunista! Viva a Bolsonarolândia! E, para não perder a oportunidade, fora Lula!

quinta-feira, 20 de julho de 2023

O pior prefeito de São Paulo é…


Quem vive aqui na cidade de São Paulo nos últimos 40 anos já passou por 12 diferentes prefeitos: desde o último prefeito biônico (como eram chamados os nomeados pelo governador do Estado, antes da volta das eleições diretas) que foi Mário Covas, em 1983, passando pelo eleito Jânio Quadros, em 1986, até Bruno Covas (neto de Mário), último escolhido pelo eleitor paulistano, poucos meses antes de morrer.

Hoje temos à frente da Prefeitura o ex-vereador Ricardo Nunes, eleito vice de Bruno Covas e seu sucessor desde 2021. Ainda desconhecido da maioria da população, já é candidatíssimo declarado à reeleição em 2024. Ao menos tem coerência: de parlamentar medíocre a péssimo prefeito, mantém o padrão sofrível de gestores paulistanos.

Recapitulando, então: Mario Covas (1983-85), Jânio Quadros (1986-88), Luiza Erundina (1989-92), Paulo Maluf (1993-96), Celso Pitta (1997-2000), Marta Suplicy (2001-2004), José Serra (2005-2006), Gilberto Kassab (2006-2012), Fernando Haddad (2013-2016), João Doria (2017-2018), Bruno Covas (2018-2021) e Ricardo Nunes desde então.

Um fato curioso é que o atual prefeito reúne em torno dele não apenas a maioria absoluta da Câmara Municipal, de patamar igualmente abominável, mas também o apoio explícito dos ex-prefeitos Gilberto Kassab, Marta Suplicy, José Serra e João Doria, além do partido de Maluf e de toda a base bolsonarista. Na oposição, apenas Haddad e Erundina. Outros quatro já morreram.

Isso deve significar alguma coisa, não é mesmo? Todo o sistema apoiando uma gestão deplorável, um despachante de luxo de políticos execráveis, no Executivo comandado por um sujeito que não teria competência para ser contratado como zelador de um desses condomínios erguidos pelas grandes construtoras a quem ele serve. Pobre São Paulo!

terça-feira, 4 de julho de 2023

Cadeia e inelegibilidade para TODOS os criminosos: isso é democracia!


Todo mundo sabe que o bolsonarismo lança suas narrativas de maneira orquestrada. Alguém toca o berrante e a boiada segue atrás em fila, mugindo. Foi assim com os ataques golpistas, com a ameaça fantasma do comunismo, com o negacionismo cretino típico ou qualquer outra estratégia boçal que interesse à familícia.

A campanha do momento é a vitimização do Bolsonaro pela primeira justa condenação de muitas que virão e já o levou à inelegibilidade. Dizem as vozes do esgoto bolsonarista que é injusto impedi-lo de disputar a eleição, pois é o povo quem deveria decidir entre ele e Lula em 2026, no voto.

Ora, ora… Lula foi condenado, preso por 580 dias e também ficou inelegível antes das eleições de 2018. Naquela época não era “injusto”? Mas Lula voltou em 2022 e ganhou as eleições. Isso não foi a vontade da maioria? Ou a única “democracia” que interessa ao bolsonarismo é historinha pra boi dormir e dar sustentação ao retorno da besta? (“Çei”) Cadeia para Bolsonaro é pouco!

domingo, 2 de julho de 2023

Ser bolsonarista é uma piada pronta


Nem precisa de textão porque analfabeto político não vai ler e verme bolsonarista vai interpretar errado, por ignorância ou má fé. Afinal, esse pessoal que idolatra golpe militar, ditadura de direita e torturador se diz muito democrata e liberal. Gente de bem. Aham!

Mas era óbvio que Bolsonaro iria posar de vítima pela justa inelegibilidade. É um mentiroso contumaz. Criminoso. Negacionista. Vagabundo. Pilantra. Miliciano. Bandido. Seguido pela pior escória da humanidade.

Agora retorna a fantasiosa ameaça do COMUNISMO, que une e mobiliza a bolha de cretinos. Dez entre dez idiotas que repetem essa ladainha não fazem ideia do que é ser comunista ou socialista, mas usam os termos como xingamento.

Mal fazem ideia, coitados, que ser de esquerda não é nenhuma ofensa. Ao contrário. Até porque a imbecilidade é ambidestra, mas é a direita tosca do Brasil que mais gosta de passar vergonha. Analfabetos funcionais.