sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Valdemar x Tabata: Começou a baixaria bolsonarista na campanha paulistana


O primeiro grande ataque midiático na campanha eleitoral paulistana foi desferido contra a candidata Tabata Amaral (PSB) por Valdemar Costa Neto, ex-presidiário do mensalão e todo-poderoso presidente do PL, a legenda que abriga Jair Bolsonaro e grande parte da escória bolsonarista.

O político-bandido tenta desqualificar Tabata por supostamente lhe faltar “experiência administrativa” para concorrer à Prefeitura de São Paulo. Justo ele que, veja só, defende que Michelle Bolsonaro pode ser Presidente da República. Qual é a experiência de Michelle? Ter administrado as joias saqueadas pelo marido? Ou a despensa com leite condensado para a hora do lanche no Palácio?

Lembrando que, aos 30 anos, Tabata Amaral exerce seu segundo mandato como deputada federal, foi listada pela BBC de Londres como uma das 100 mulheres mais influentes do mundo e tem um amplo histórico como ativista social desde que ficou nacionalmente conhecida por sua trajetória exemplar da periferia paulistana à tradicionalíssima Universidade de Harvard.

Mas a cereja do bolo fecal despejado pelo criminoso fanfarrão em entrevista à Globo News partiu do preconceito absolutamente cretino ao mais baixo nível de machismo e misoginia. O papel de Tabata foi reduzido por Valdemar ao de namorada do prefeito de Recife, João Campos, e que ela poderia usar deste relacionamento como argumento à falta de experiência. A fala cafajeste do apoiador de Ricardo Nunes insinua que uma mulher como Tabata atue na sombra de um homem. Coitado do Valdemar. Ele não sabe o que diz.

Aliás, Valdemar emprega Jair e Michelle Bolsonaro como funcionários remunerados do Partido Liberal. Ambos tem salários milionários bancados pelo fundo público partidário. São pagos com o meu, o seu, o nosso dinheiro. Não sei você, mas eu não fico satisfeito de sustentar vagabundos. Nem de ouvir os impropérios deste cadeieiro contra uma mulher digna. Total solidariedade à Tabata.