sábado, 28 de agosto de 2021

#ForaBolsonaro #ImpeachmentJá


O que dizer de um presidente que chama de IDIOTA o seu próprio povo, que entre comprar FEIJÃO ou FUZIL, escolhe matar a fome?

E bolsonarista ainda vem aqui falar que o Brasil jamais será a Venezuela, Cuba, China, o Afeganistão?

Claro que não!

Já estamos num estágio muito pior, com esse demente, cretino, inepto, canalha, corrupto, vagabundo, criminoso, psicopata, fascista, genocida!



#ForaBolsonaro #ImpeachmentJá

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Você sabia que a Câmara Municipal de São Paulo trabalha com sistema de “débito” e “crédito”?


Nesta semana, ao aprovar a concessão de empréstimos consignados na folha de pagamento dos vereadores - afinal, a vida não está fácil para ninguém - o plenário da Câmara Municipal de São Paulo nos permite explicar uma regra informal da casa que é um verdadeiro absurdo.

Já mencionamos por aqui, mas vale a pena sempre repetir: os vereadores paulistanos decidiram por conta própria, nesse mundinho paralelo, particular e hermético do Legislativo, que todos eles devem ter aprovado, ao final de cada ano e de toda a legislatura, uma quantidade idêntica de projetos.

Ou seja, tanto faz o mérito ou a conveniência das propostas apresentadas, todo vereador terá um número limitado e definido de projetos em pauta e com garantia de aprovação pelos colegas: das ideias mais imprescindíveis às leis mais estapafúrdias. O nivelamento, claro, é por baixo. E viva a mediocridade parlamentar!

Aí entra o tal sistema de débito e crédito em cada rodada de votação. Como todos partem de uma quantidade idêntica de projetos de lei para aprovar, vão descontando sua parte a cada sessão que delibera um pacotão de propostas. E o controle é rigoroso, com planilha e tudo. Organização é a alma do negócio!

Se os vereadores fossem tão zelosos na política e na fiscalização da gestão municipal como são nesse “banco de vaidades”, para impedir que algum sobressaia pela efetividade e quantidade de boas ideias, certamente a Câmara não estaria entre as instituições mais desacreditadas da cidade. Pobre São Paulo.

Falando nisso, foi aprovado nesta semana um controverso projeto do Executivo que permite a contratação pela Prefeitura de “trainees” (profissionais recém formados que “treinam” enquanto trabalham em áreas específicas, por um período determinado). Serão 150 vagas para bacharéis em Direito na Procuradoria Geral do Município e outras 200 vagas em gestão pública na Secretaria de Governo.

Entre outros projetos - lembrando que as denominações, que são os mais usuais, estão fora dessa cota única dos vereadores - foi também aprovada uma homenagem póstuma ao prefeito Bruno Covas, assinada por toda a base governista, dando o nome dele ao futuro Parque Augusta. E assim funciona a Câmara.

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Só os rios de dinheiro interessam aos nossos políticos; enquanto a vida dos brasileiros e o meio ambiente que se danem!


Quem é de São Paulo sabe o quanto sofremos todos os anos com as enchentes, por culpa do crescimento desordenado da cidade, da ocupação irregular da área das várzeas dos rios, da impermeabilização do solo pela construção de moradias e avenidas, pela destruição da vegetação, pelo desrespeito generalizado à natureza.

Pois agora o nosso exemplo trágico será levado a todo o Brasil. A lei federal que garantia uma área mínima de preservação obrigatória em torno dos leitos dos rios acaba de ser derrubada pela Câmara dos Deputados. É mais um crime ambiental e urbano que vai gerar destruição, sofrimento e morte. Vale tudo pelo dinheiro e pela exploração imobiliária. Canalhas!

Ao presenciarmos enchentes agora por todo o país, o drama de cada família poderá ser atribuído à irresponsabilidade dos atuais deputados federais, que vai se somar à inoperância, à incompetência e à cumplicidade criminosa dos maus gestores municipais e estaduais - que passam a executar e fiscalizar uma legislação própria com regras locais e diferentes para um mesmo rio. Uma aberração!

O retrocesso ambiental no Brasil durante o governo Bolsonaro é escandaloso. A tal “boiada do Salles” é uma realidade aterrorizante, com o esfacelamento de todo o arcabouço legal existente e a derrota de cada item da pauta da sustentabilidade - o que nos coloca outra vez na contramão do mundo civilizado. Viramos o país do vexame, do negacionismo, do obscurantismo. Párias da humanidade.

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

O que teremos pela frente?


- As manifestações golpistas de 7 de setembro. No mesmo dia, a resposta das oposições à esquerda pelo #ForaBolsonaro. E, logo em seguida, em 12 de setembro, os protestos convocados pelo MBL, Vem Pra Rua e movimentos de centro-direita.

- O acirramento da crise institucional. Bolsonaro intensifica o plano do autogolpe, ciente de que será derrotado em 2022. Tem ao lado dele as bolhas ideológicas de fanáticos e lunáticos bolsonaristas, milícias, grupos militares insubordinados, religiosos fundamentalistas e oportunistas nas mais variadas esferas.

- As provocações crescentes de Bolsonaro aos desafetos, como os ministros do STF e os senadores da CPI (já falam até na prisão de Omar Aziz por ter vazado documentos à imprensa).

- O Centrão dando as cartas no Congresso, com dois presidentes desqualificados na Câmara e no Senado.

- A definição das regras para as eleições de 2022 (com as coligações provavelmente barradas no Senado, a eventual permissão das federações partidárias - se bem que Bolsonaro ainda tem poder de veto à inovação - e a batida de martelo sobre o valor do fundão eleitoral).

- No cenário eleitoral, vemos cada vez mais consolidada a polarização entre Lula e Bolsonaro, com muitos empenhados ainda numa alternativa da 3ª via, mas com o risco provável de repetir a fragmentação de 2018 (basta ver o comportamento e a indisposição entre alguns dos principais nomes e seus simpatizantes: Ciro, Doria, Leite, Tasso, Moro, Mandetta, Pacheco etc. e a disputa dentro dos próprios partidos).

É este o DEBATE POLÍTICO que deveríamos travar, muito além do golpismo de Bolsonaro e do bolsonarismo. Isso sem mencionarmos a crise econômica, o desemprego, a incapacidade governamental, o caos ambiental, o descontrole social, o aumento da miséria e das desigualdades.

Quais as nossas perspectivas, como vamos enfrentar a crise (interna e externa), quem são os nossos aliados, adversários eventuais e inimigos históricos? Quais são as nossas bandeiras, o que propomos de diferente e eficaz para o Brasil? Quem vai nos liderar nesta caminhada e quais os erros e armadilhas em que não podemos cair? Estou equivocado?

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Teste rápido contra o bolsonavírus


Outro dia, conversando com uma pessoa de grande experiência na política e que inclusive foi perseguida pela ditadura militar, surgiu um exercício simples, rápido e objetivo para medir o grau de oposição de qualquer político, partido ou cidadão ao desgoverno Bolsonaro.

Eis o diálogo transcrito:

- Vamos supor que Bolsonaro cumpra as ameaças e dê um golpe. Você acha que essa pessoa poderia ser presa pelo governo, ou a integridade física dela ou de algum familiar estaria em risco?

- Provavelmente não, mas…

- Pronto, está respondido. Essa pessoa não faz oposição ao Bolsonaro.

Pensando bem, até que faz algum sentido.

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

A estupidez humana, a incapacidade e a canalhice dos políticos causam prejuízo, destruição e morte


Muito tristes as imagens do incêndio no Parque Estadual do Juquery, com o fogo que consome as reservas naturais de mata na Grande São Paulo e cobriu de cinzas e fuligem vários bairros da cidade.

Se não bastasse a queimada ter se iniciado com a queda de um balão, nesse período extremamente seco e quente - apesar de estarmos no inverno -, existe ainda a inoperância e a irresponsabilidade do poder público com a fiscalização e a preservação do verde.

Afinal, o que fazem os nossos políticos de efetivo para o meio ambiente, a sustentabilidade e a qualidade de vida dos brasileiros? Quantos deles se preocupam com as mudanças climáticas, com leis mais severas contra a poluição ou a degradação ambiental, com a proteção da flora e da fauna?

Outro dia mesmo os deputados federais aprovaram o tal PL da grilagem, passaram um pacote de aberrações que ficou conhecido como a “boiada do Salles”, esquartejaram o código florestal e as leis de licenciamento, anistiaram desmatadores, acabaram com órgãos fiscalizadores, liberaram agrotóxicos que são proibidos em todos os países civilizados do mundo, entre outros escândalos da Era Bolsonaro.

Por aqui, também não se tem notícia de que a Assembleia Legislativa faça algo produtivo ou sustentável. Você tem alguma informação sobre as atividades ou projetos dos deputados estaduais que melhorem as condições de vida dos cidadãos paulistas ou que defendam nossas poucas reservas ambientais e os animais silvestres? Se tem alguma atuação digna de registro, desconhecemos.

Na Câmara Municipal, então, só vemos projetos que devastam o pouco que existe de parques, praças e áreas naturais. É um vale-tudo para o mercado imobiliário, um caça-níqueis que privilegia grandes empreendimentos e loteamentos em locais que deveriam ter uma preocupação especial com as raríssimas reservas de espaço verde, áreas de mananciais e de populações de aves, mamíferos, anfíbios, répteis e peixes.

sexta-feira, 20 de agosto de 2021

O que estamos esperando para barrar este anunciado golpe bolsonarista?


Bolsonaro estica a corda ao máximo. Confronta (outra vez) o STF, sai de santo (jogando a culpa no Congresso) ao vetar o fundão e prepara o movimento de 7 de setembro com o tom golpista que ele gosta e a bolha de lunáticos espera.

Ao mesmo tempo, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco são fantoches na presidência das duas casas. Fingem que controlam alguma coisa, mas apenas fazem o jogo bolsonarista e se contentam com os farelos presidenciais.

Será que não cabe a nós - que estamos aqui pelo #ForaBolsonaro - uma ação diferenciada, principalmente na Câmara, contra a mesmice que se vê por aí, com uma base governista de ineptos, criminosos e oportunistas e uma oposição omissa, cúmplice e desacreditada?

Ao ganhar a Presidência, Bolsonaro conquistou algo que nem nos sonhos mais delirantes ele imaginava. Agora, vai usar de todos os meios e armas disponíveis para se manter no poder. Não é à toa que diz que só Deus lhe tira do cargo, ou essa fixação doentia pela morte.

De um político medíocre e ridicularizado, virou o “mito” dessa escória da sociedade que estava órfã de um líder cretino, autoritário e desvairado que pudesse representar os instintos mais bárbaros e repugnantes dessa fraquejada da humanidade que rastejava nas sombras desde a redemocratização.

Sabemos que isso não vai terminar bem. Mas pode ser ainda pior do que prevíamos. E eles (fanáticos e lunáticos bolsonaristas, reforçados por milicianos, fisiológicos, oportunistas, fundamentalistas, negacionistas, golpistas etc.) não têm nada a perder. Nem escrúpulos, nem limites, nem vergonha na cara.

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

O erro de quem busca uma opção de centro (ou a tal 3ª via) para combater a polarização: ainda não entenderam que o inimigo é Bolsonaro


Quem tudo quer, tudo perde. Ou quem tudo quer nada tem. Escolha a variante do ditado que preferir, ou pense em outros provérbios, assim como escolheremos o nosso candidato a presidente em 2022. E - aviso aos navegantes - teremos eleições, queiram ou não os fanáticos, lunáticos, negacionistas, bolsonaristas e golpistas em geral.

A sabedoria popular nos ensina muito. Vale como exemplo - apesar de não estarmos reduzidos a essas duas máximas, é claro! Pois a reflexão que trazemos hoje é exatamente esta: parece que temos duas candidaturas consolidadas (Lula e Bolsonaro), enquanto todos os demais pré-candidatos querem se colocar como alternativas da 3ª via. (Quem tudo quer…)

Em 2018, a diversidade de presidenciáveis se mostrou ineficaz e comprovou a falta de sensibilidade dos partidos e principais atores políticos para traduzir o desejo do eleitorado. Um erro estratégico. Apesar das inúmeras opções lançadas pelo tal “centro democrático”, as eleições ficaram polarizadas - como sempre. Normalmente o eleitor não se identifica com ninguém de centro, prefere escolher entre dois pólos.

Petismo e antipetismo deram a tônica da última eleição presidencial. Aliás, desde a redemocratização, é o PT quem polariza nacionalmente (primeiro com Collor, em 1989; depois com os tucanos, derrotado por FHC em 1994 e 1998; e vitorioso contra Serra em 2002, Alckmin em 2006, Serra outra vez em 2010, e Aécio em 2014).

No pior momento do PT - com Lula preso e o partido destroçado pela Lava Jato - a polarização se deu com Jair Bolsonaro. O meme que virou presidente por acidente estava no lugar certo, na hora certa. Vestiu o figurino antipetista, forjou a narrativa anticorrupção, vitimizou-se com o episódio nebuloso da facada, fugiu de todos os debates e ganhou fácil (com a tal 3ª via fragmentada e reduzida a pó).

Hoje a única expectativa de Bolsonaro para se manter no poder é ameaçar com um autogolpe, armar suas milícias, atacar as instituições, inventar uma improvável fraude nas eleições, desacreditar a política e a democracia. Dentro das quatro linhas - como ele mesmo gosta de mencionar - vai perder de goleada (de qualquer um). Resta apelar ao tapetão, à invasão do campo, ao quebra-quebra da torcida.

Voltamos ao cenário mais provável para 2022. De um lado, Lula e o PT vem forte. Tem lugar cativo no 2º turno (isso se não vencer já no 1º). Do outro lado, Bolsonaro ainda é o mais viável contraponto ao PT (e vai acentuar isso nas suas bolhas, com o discurso desvairado contra comunistas reais e imaginários). Nesse contexto, resta um espaço muito reduzido para a construção da 3ª via.

A aposta dos “nem, nem” (nem Lula, nem Bolsonaro) é emplacar do nada um candidato que cresça, apareça se viabilize nos próximos seis meses. Parece uma tarefa cada vez mais improvável e impossível, dado o tempo exíguo, o congestionamento de nomes (nenhum com destaque e consenso) e a completa dissociação do desejo manifestado pelo eleitorado (por enquanto nas pesquisas, mas historicamente nas eleições).

Se não houver um impeachment (e a consequente inelegibilidade do presidente), quem destronaria Bolsonaro do 2º turno contra Lula (ou, em qualquer eventualidade, contra quem o PT indicar)? Esse é o reduzido espaço a ser disputado, embora esteja cada vez mais consolidado que a eleição de 2022 será movida pelo tira-teima entre o bolsonarismo e o antibolsonarismo.

A maioria do eleitorado não vai buscar o “nem, nem” - isso que os estrategistas do chamado “campo democrático” custam a entender. O voto majoritário será no candidato que melhor se posicionar contra Bolsonaro e seu desgoverno inepto, canalha, criminoso, golpista, obscurantista, genocida.

Ninguém quer um isentão. Não tem voto morno. É quente ou frio. Na comparação entre o bom, o mais ou menos, o ruim e o pior, o brasileiro fará a sua escolha. A rejeição a Bolsonaro é que vai eleger o próximo presidente. Simples assim.

terça-feira, 17 de agosto de 2021

Que o Afeganistão não seja aqui!


Para quem defende que conservadores fanáticos, fundamentalistas religiosos e grupos de milicianos e paramilitares assumam o poder no país, as cenas do Talibã no Afeganistão funcionam como spoiler de uma história que ninguém merece assistir outra vez.

A liberdade de expressão e pensamento, a liberdade de imprensa, o respeito à constituição federal, o estado laico, democrático e de direito, as instituições republicanas, o direito à participação de todos na política, à oposição e a garantia de eleições livres são conquistas sagradas do povo.

De direita ou de esquerda, no Brasil ou no mundo, não nos interessa o autoritarismo, o radicalismo, o golpismo, o negacionismo, o obscurantismo, a supremacia de grupos sobre a maioria do povo, a injustiça, a desigualdade, o desrespeito a direitos individuais e coletivos.

De direita ou de esquerda, ditadura é ditadura e isso não nos serve. Basta de violência. Basta de opressão. Basta de lunáticos no poder. Golpistas não passarão. E, como gostam de dizer, aqui não é Cuba, nem Venezuela, nem o Afeganistão. Acorda, Brasil! Ditadura nunca mais!

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Agosto, mês do desgosto, do cachorro louco e de político feito ave de mau agouro trazendo má sorte e desgraça à população


Começa mais uma semana. Avançamos à segunda metade de agosto. Para muita gente, é o pior mês da política. Como se nossos políticos não nos dessem desgostos diários, em qualquer mês do ano - seja no pouco (e péssimo) trabalho em plenário ou durante os excessivos recessos parlamentares (se bem que é melhor não fazer nada em janeiro e julho do que só fazer besteira de agosto a dezembro, e de fevereiro a junho).

Para os presidentes do Brasil, então, agosto é um mês especialmente terrível. Foi neste mês que Getúlio Vargas se suicidou em 1954; Jânio Quadros renunciou em 1961; Juscelino Kubitschek morreu em um acidente de carro em 1976; e Dilma Rousseff sofreu o impeachment em 2016. Bolsonaro segue impune e cada vez mais insano no “mês do cachorro louco”. Por enquanto.

Mas o que ainda temos a comentar e acompanhar neste mês parece interminável. No Congresso Nacional, uma reforma política absurda e vexatória, que privilegia a reeleição dos maus políticos, corruptos e fisiológicos. Na CPI, provas diárias da canalhice de um desgoverno de milicianos, lunáticos e negacionistas que tentam roubar até dinheiro de vacina, enquanto 600 mil brasileiros morrem na pandemia.

Aqui na Câmara Municipal de São Paulo, há o completo despreparo e a cumplicidade de vereadores incompetentes para fiscalizar a gestão paulistana e impedir pequenos crimes diários, causados e agravados pela inoperância desses parlamentares - sejam governistas ou opositores. O fato é que onde político põe a mão, há prejuízo para a população. Incrível!

Quer um exemplo? Aonde já se viu você ceder terrenos públicos (que beneficiam TODA a população) à iniciativa privada (para privilegiar uns poucos em prejuízo da coletividade)? Pois é um escândalo que está na imprensa e já citamos aqui: a Prefeitura de São Paulo quer acabar com áreas públicas na Mooca como a Horta das Flores e a Feira Confinada para ceder esses enormes terrenos à exploração imobiliária.

A narrativa é sempre nobre. Dizem que parte desses milhares de novos imóveis será destinada à “moradia popular” e vendida a famílias de baixa renda (veja bem: não é casa para a população de rua, sem teto, mas para quem ganha mais de três salários mínimos). Isso é a justificativa deles para acabar com esses espaços de uso coletivo e entregar de mão beijada à iniciativa privada. Hipócritas!

Pois há todos os motivos do mundo para essa cessão de áreas públicas NÃO ACONTECER! O Ministério Público tentou barrar na Justiça, mas a liminar já foi derrubada em benefício da exploração imobiliária - sempre forte e poderosa na cidade. Aonde estão a Câmara Municipal e a Prefeitura enquanto são cometidos esses crimes administrativos, urbanos e ambientais que lesam a cidade?

Se o prefeito, seus secretários, administradores regionais, os vereadores e até a juíza que derrubou a liminar fossem minimamente informados e bem intencionados, saberiam que a Mooca é um dos bairros com menor índice de área verde por habitante e que preservar esses raríssimos espaços com projetos comunitários, como a Horta das Flores, a Praça Dr. Eulógio Emílio Martinez e o futuro Parque no antigo terreno contaminado da Esso (todos ameaçados nesta gestão) deveria ser prioridade absoluta e garantia de saúde e qualidade de vida.

Mas parece que político só se satisfaz mesmo quando põe a mão para estragar qualquer iniciativa ou conquista pública - e ainda tenta faturar alguma coisa em cima. Querem fazer moradia popular na Mooca? Façam no lugar certo, não destruindo o pouco que existe de natureza e de vida. Preferem que eu desenhe para explicar? Vamos lá!

Ora, meus caros representantes eleitos pelo povo, há inúmeras áreas degradadas no bairro que precisam da intervenção do poder público: galpões industriais abandonados, avenidas com o comércio falido, imóveis fantasmas na extensão do rio e da linha de trem. Tudo menos as áreas onde a comunidade quer ter parques e praças preservadas para poder respirar e viver. Deu para entender ou precisam de um chacoalhão maior? Azar de vocês.

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Todo dia é um 7x1 dos bandidos da política contra a democracia


Os deputados inventaram a história do tal Distritão - que não passou na Câmara e seria barrado também no Senado - para disfarçar o que eles queriam de verdade, que é resgatar as coligações partidárias (para facilitar a reeleição dos que aí estão e manter a chave dos cofres públicos nas mãos dos mesmos).

Só mesmo no Brasil que existe essa farra de novas regras a cada eleição (às vezes nem isso, pois são revogadas antes até de entrarem em vigor), feitas pelos políticos em benefício deles próprios, sempre para privilegiar o que existe de pior, mais retrógrado, irresponsável e prejudicial à sociedade e à democracia.

E assim vão retornar em 2022 as coligações - que foram banidas nas eleições municipais de 2020 - para manter essa quantidade absurda de partidos e aumentar o poder de barganha de seus donos e caciques, que comercializam no mercado eleitoral paralelo suas legendas, tempo de TV e escolhem a dedo quem vão eleger em chapas feitas na medida para maus políticos, fisiológicos e corruptos.

Os dois fundos bilionários (o partidário e o eleitoral) estão mantidos, claro. Os partidos são sustentados com dinheiro do contribuinte que jorra pelo ladrão do Orçamento - em vez de servir para programas sociais que atendam a maioria da população brasileira. E a fiscalização das contas de partidos e candidatos também foi afrouxada com a nova lei, assim como o controle e a punição aos políticos ficha-suja, para completar esse pacote criminoso e vexatório.

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Fechem portas e janelas, segurem bolsas e carteiras, os vereadores voltaram ao trabalho


Foram retomadas as sessões da Câmara Municipal de São Paulo, após o recesso do meio do ano, misturando ainda a participação remota e presencial dos vereadores. Aí que mora o perigo! Os primeiros dias estão restritos às sessões ordinárias, apenas com discursos e conchavos, aquecendo as turbinas para o ataque devastador e extraordinário desenhado para este 2º semestre.

Pois é. Perdão a quem se ofendeu com o título crítico acima, mas a realidade nua e crua da política paulistana é também cruel. Um pacotão de projetos caça-níqueis vai entrar em pauta, mas quem pode entrar pelo cano (é ladrão que chama aquele encanamento, né?) somos todos nós! Precisamos ficar atentos com o que está vindo por aí! Alô, imprensa! Alô, Ministério Público!

Antes de mais nada, a informação de um acordo para a posse do vereador Missionário José Olímpio (DEM), que chegou a ser anunciado pelo TRE como eleito em 2020 mas perdeu a vaga para o Dr. Sidney Cruz (Solidariedade), um mês depois da eleição, quando foram validados votos que estavam sob análise judicial.

Agora o vereador Ricardo Teixeira (DEM) acaba de ser nomeado secretário de Mobilidade e Transportes pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), abrindo a vaga para o suplente do Democratas, que já foi vereador da base malufista e hoje, bolsonarista, representa a igreja do bispo Valdemiro Santiago. É esse tipo de acerto de bastidores o que mais acontece no parlamento.

Transparência, informações claras e os interesses da maioria dos paulistanos, além de planejamento, sustentabilidade e a qualidade de vida na cidade são os detalhes que menos interessam na ânsia arrecadatória dos vereadores. Há exemplos objetivos da destruição de praças, parques e áreas verdes para privilegiar financeiramente algumas empresas (na Mooca de Ricardo Teixeira, inclusive; vide o Parque Esso, a Rua Lítio, a Feira Confinada e a Horta das Flores).

E assim virá o esquartejamento do Plano Diretor, uma série de projetos de intervenções e operações urbanas nos bairros paulistanos, a lei das antenas (que envolve bilhões de interesses - se é que você me entende) e outras medidas que mostram o quanto a Câmara é insensível às reais necessidades da população. Mas o blablablá dos parlamentares segue inabalável!

Não que os vereadores deixem de falar em moradia, saúde, trabalho, educação, segurança, assistência social, trânsito e transporte, zeladoria, pandemia e tantos assuntos que mexem com o cotidiano paulistano. Falam, e falam, e falam… é a essência do parlamento, mas retórica não conserta a cidade nem enche barriga!

Grave é o que acontece enquanto eles falam - e a maioria das pessoas não sabem, não percebem, não conhecem e seguem mal informadas. Tudo que eles votam, obviamente, tem uma justificativa de relevância social. Mas quando você vai aprofundar o que está por trás dos discursos bonitos e disfarçado nas letras miúdas de projetos confusos, é que tem o choque de realidade.

Vamos trazer aqui, projeto a projeto, as pegadinhas armadas para a população cair. Eles não gostam quando jogamos luz nesse mundinho paralelo da Câmara de São Paulo, mas é o que mais gostamos de fazer. Quanto mais incômodo causado, significa que ficou maior a quantidade de informações acessíveis aos cidadãos. Vamos juntos! Seguuuura, São Paulo!

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Brasil de Bolsonaro: Cai a República, ascendem as milícias


Começa mais uma semana da era bolsonarista. O presidente demente será recebido hoje no quintal dele, a Câmara dos Deputados, pelo misto de caseiro e ajudante de ordens Arthur Lira. Vai apresentar o “novo” Bolsa Família - aquele projeto petista que Bolsonaro e dez entre dez opositores do PT passaram duas décadas atacando e tachando de assistencialista. Agora pode!

Afinal, Bolsonaro precisa recuperar popularidade e intenções de voto. Para isso não basta bradar contra as instituições, pregar o golpe, promover motociatas e soltar impropérios contra os críticos. É preciso adotar medidas populistas e ceder às chantagens do Centrão. Mas isso ele sabe fazer, afinal passou 30 anos chafurdado na corrupção da Câmara.

A relação com corruptos e milicianos segue firme, na base de acordos, negociatas, toma-lá-dá-cá, privilégios, impunidade, fisiologismo, corporativismo e muita cara-de-pau. A maioria da Câmara protege Bolsonaro e ele paga essa proteção com a chave do cofre, novos ministérios, o fim da Lava Jato e a omissão dos órgãos aparelhados que fecham os olhos para o crime. Foi instituída a República Miliciana do Brasil.

domingo, 8 de agosto de 2021

Apesar de você, Bolsonaro…

 Parabéns aos atletas e equipes técnicas pelas

21 medalhas do Brasil nas Olimpíadas:


🥈🛹Kelvin Hoefler, prata no street skate

🥉🥋Daniel Cargnin, bronze no judô

🥈🛹Rayssa Leal, prata no street skate

🥇🌊Ítalo Ferreira, ouro no Surfe

🥉🏊Fernando Scheffer, bronze nos 200m livres na Natação

🥉🥋 Mayra Aguiar, bronze no judô

🥈🤸🏿Rebeca Andrade, prata na ginástica artística

🥉🎾 Laura Pigossi e Luisa Stefani, bronze no tênis em dupla

🥉🏊 Bruno Fratus, bronze nos 50 m livre na natação

🥇🤸🏿 Rebeca Andrade, ouro no salto na ginástica

🥉🏃 Alison dos Santos, bronze nos 400 m com barreiras

🥇⛵Martine Grael e Kahena Kunze, ouro na 49er FX

🥉🥊Abner Teixeira, bronze no boxe

🥉🎽Thiago Braz, bronze no salto com vara

🥇 🏊♀ Ana Marcela Cunha, ouro na maratona aquática

🥈🛹 Pedro Barros, prata no street park

🥇🛶 Isaquias Queiroz, ouro na canoagem

🥇🥊Hebert Conceição, ouro no boxe

🥇⚽ Futebol masculino, ouro 

🥈 🥊 Beatriz Ferreira, prata no boxe

🥈 🏐 Vôlei Feminino, prata

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Teste rápido de democracia


Você vê nessa foto um canalha, fascista, nazista, genocida, criminoso, vagabundo? Pois então, os outros são Mussolini e Hitler. Mas todos chegaram ao poder graças a seguidores e admiradores fanáticos, lunáticos e sociopatas.

Claro que o nosso presidente demente não chega aos pés de outros líderes mundiais endemoniados da História. Nem tamanho, nem inteligência tem para tanto, apesar do mau-caratismo ser do mesmo nível.

Mas as ameaças diárias de golpe, o ódio, o autoritarismo, o apego ao poder, a paixão pela morte, o fascínio por armas, ditadores e torturadores, dá um lugarzinho ao meme que o Brasil elegeu presidente por acidente no pódio olímpico ao lado desses outros dois vermes.

Agora Bolsonaro deu um passo além na escalada golpista e admite “jogar fora das quatro linhas constitucionais”. Como um time de várzea (político e ser humano medíocre que é) já admitia ganhar a eleição no tapetão.

Insufla seus seguidores lunáticos contra as instituições democráticas e republicanas, ameaça o estado de direito, arma suas milícias e deve - ele antes de nós, obviamente - ser contido e impedido de cometer suas sandices e atrocidades. Ou não?

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Sobre a transparência e a invisibilidade dos políticos na Terra Plana do Bolsonaro


Percebe que, no mundo real, transparência e invisibilidade na política são conceitos opostos, contraditórios e inconciliáveis? Aliás, você tem noção do retrocesso que representa o bolsonarismo para a essência do estado democrático de direito, com seus ataques diários às instituições e o achaque de atos (e omissões) flagrantemente inconstitucionais?

Pois veja que ao mesmo tempo em que Bolsonaro e sua corja de fanáticos e lunáticos pedem o voto impresso, por exemplo, em nome da transparência, o mito mitômano decreta 100 anos de sigilo em tudo que envolve o seu desgoverno (das decisões do ex-ministro Pazuello à presença dos próprios filhos no Planalto). Faz algum sentido para quem tem mais de dois neurônios?

E a base parlamentar bolsonarista, que usa a mesma narrativa fake da transparência para na realidade usar a capa mágica da invisibilidade, esconder a podridão em que esses políticos estão chafurdados e dar um chá-de-sumiço em denúncias, processos, fiscalizações e punições que até então podiam lhes alcançar - bandidos que sempre foram!

É isso que está na pauta diária de votações no Congresso. O próximo escândalo é uma reforma eleitoral canalha, que aumenta de modo vexatório o uso de dinheiro público e favorece de todas as formas a reeleição dos mesmos parlamentares de rabo preso com a corrupção, por meio de manobras criminosas que driblam a justiça e as restrições legais para garantir um vale-tudo e o libera geral à impunidade e à criminalidade.

Assim são aprovadas aberrações, por iniciativa de Bolsonaro e de seu ajudante de ordens na Câmara, Arthur Lira, mas sob a cumplicidade e a omissão de uma maioria muitas vezes invisível de deputados e senadores de diversos partidos (inclusive de alguns que se dizem oposição). E nessa lista vem orçamento secreto, aumento do fundão, boiada do Salles, PL da Grilagem, fim da ficha limpa, distritão e outras manobras dignas de milícia.

Daí que armar a população para uma guerra civil e o extermínio de qualquer um que ameaçar a perpetuação do plano bolsonarista no poder vira um instrumento legítimo para os atuais inquilinos da Presidência. Dominam o Congresso, implodem a República, aparelham as instituições ao bel prazer, calam as vozes contrárias e pronto! Este é o Brasil de Bolsonaro!

O que nos restará como legado do bolsonarismo é um país de bandidos, milicianos, mentecaptos, negacionistas, obscurantistas, com a lição de que o crime e a mentira compensam. Que tipo de cafajeste pode roubar dinheiro de vacina enquanto 600 mil brasileiros estão morrendo na pandemia? Ou que veta o acesso de pacientes aos remédios contra o câncer para favorecer grandes empresas e lucrar por vias tortas?

Que escória é essa que aceita com tanta naturalidade um boçal que prega o golpe, a ditadura e a tortura? Que faz pouco caso da vida e da saúde do próprio povo? Que comete crimes de responsabilidade diários, que atenta contra o decoro do cargo, que patrocina a morte, o desmatamento, além do esquema mafioso de fake news e suas campanhas difamatórias e antidemocráticas, anti-vacina, anti-cultura e anti-ciência?

Será que vale tudo pelo voto, pelo poder político e pelo enfrentamento ideológico, por mais surreal que possa ser essa guerra contra comunistas imaginários escondidos por todos os cantos da Terra na mente doentia dos seguidores de Bolsonaro? Quando nós, brasileiros, vamos acordar desse pesadelo, botar a mão na consciência e reagir para jogar no lixo da História este demente que o Brasil elegeu presidente? #ForaBolsonaro

terça-feira, 3 de agosto de 2021

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Bolsonaro é o líder, decadente mas perigoso, de uma seita de fanáticos e lunáticos


Definir esse movimento político-psicótico como “bolsonarismo” ou identificar seus seguidores como “bolsonaristas” é dar importância histórica até maior do que realmente possui este tropeço da democracia brasileira, esse acidente que fez de um demente o meme que virou presidente.

Mas não se pode negar a sua existência danosa ao Brasil e ao mundo, variante de uma doença que ameaça a saúde republicana do país e põe em risco as nossas instituições, a começar pelo próprio estado democrático de direito e um de seus pilares mais importantes: as eleições livres e diretas.

É fake o motivo alegado pelas pessoas que vão às ruas em defesa de Bolsonaro e do voto impresso. Auditáveis as urnas eletrônicas são desde sempre. Quem conhece a apuração sabe que há o boletim impresso de cada urna e cada sessão eleitoral ao final de cada dia de votação, acessível a todos (partidos, candidatos, fiscais, imprensa). O que inexiste é um comprovante individual que identifique o voto de cada eleitor (e nem faria sentido) - mas isso também não impediria a fraude, que existia (com frequência escandalosa) quando o voto era no papel e na caneta.

Não é a tese do voto impresso e auditável que reúne essa escória: é o golpismo, a canalhice, o desejo de tomar o poder pela força armada (militares, milicianos ou seja lá o que for) e aniquilar a oposição, eliminar todo e qualquer crítico ou opositor, que na cabeça doente de fanáticos e lunáticos bolsonaristas podem ser todos resumidos à pecha de “comunistas” (de Lula a Kim Kataguiri, de João Amoedo a João Doria, de Joice Hasselmann a Boulos).

Surfando nesse fanatismo boçal, Bolsonaro comete atentados diários contra a mídia, contra o Congresso Nacional, contra o Tribunal Superior Eleitoral, contra o Supremo Tribunal Federal, contra o decoro da Presidência da República, contra a Constituição, a inteligência, o bom senso e a verdade. Tudo escorado politicamente pelo Centrão e protegido pelo foro privilegiado e pelo aparelhamento institucional (da PGR às Forças Armadas).

Mas o desespero começa a tomar conta da familícia Bolsonaro e de seus cúmplices que, cientes do derretimento eleitoral para 2022, apelam para as armas que tem (no sentido literal e figurado) para tentar se agarrar no poder a qualquer custo. Nesse contexto aumenta o perigo da ação de fanáticos e lunáticos que responderão cegamente ao mito dos tolos. O Brasil precisa reagir urgentemente com suas armas constitucionais. #ForaBolsonaro

domingo, 1 de agosto de 2021

Os 80 anos de Ney Matogrosso


No dia em que Ney Matogrosso completa 80 anos de idade é uma boa oportunidade para relembrarmos este #ProgramaDiferente especial que inaugurou nossa 5ª temporada em 2019.

https://youtu.be/3J6BPEQJDY0