sexta-feira, 3 de novembro de 2023

O todo-poderoso Milton Leite: onipotente, onisciente e onipresente


Alguém se pergunta por que a maioria absoluta dos vereadores paulistanos (incluindo petistas e bolsonaristas) se apressaram em modificar a legislação para permitir que o veterano Milton Leite se eleja pela quarta vez consecutiva (algo inédito no mesmo mandato e até então ilegal) para a presidência da Câmara Municipal de São Paulo? Quanto amor, hein?

Não te parece estranha essa “miltonleitedependência” do Legislativo paulistano? Aliás, a interferência deste vereador (e da sua família) parece ilimitada na política nacional: ele preside o União Brasil, reelege tranquilo seus dois filhos deputados (um estadual, outro federal) e até o prefeito Ricardo Nunes não dá um passo sequer no Executivo sem o conhecimento e o aval de Milton Leite.

Sabia também que ninguém se elege em São Paulo sem pedir a benção do presidente da Câmara? Vereador, prefeito, senador, governador. Nem o presidente do Corinthians. Situação ou oposição, tanto faz. A cidade (principalmente a zona sul) é dividida em feudos eleitorais. Tem o espaço dele, o da família Tatto, o da família Goulart, o do próprio prefeito… Leite é o chefão dessa organização multipartidária e ele gosta de exercer e demonstrar este poder.

Fica o registro. Talvez alguém se arrisque, algum dia, a ir além nessa história… Bom fim-de-semana a todos.

quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Anistia oportunista de multas é exemplo de político canalha para cidadão otário e um prêmio para quem descumpre as leis


Os deputados estaduais paulistas aprovaram a anistia das multas aplicadas a quem, criminosamente, não usava máscara de proteção durante a pandemia. A negociação desses políticos cafajestes foi orquestrada por quem, adivinha? Uma dica: um dos principais anistiados, que tinha uma dívida milionária com São Paulo, é o ex-presidente Jair Bolsonaro. Bingo!

Mas a deseducação pelo mau exemplo que vem das casas legislativas em acordos espúrios com seus respectivos executivos não é privilégio do Estado, como neste caso das máscaras, passa-moleque patrocinado pelo governador bolsonarista Tarcisio de Freitas. Os cidadãos paulistanos já estão acostumados às anistias que a Câmara Municipal aprova de tempos em tempos às obras irregulares. A mais recente foi com este medíocre Ricardo Nunes, um zé-ninguém que vai ficar na História como um dos piores prefeitos da cidade.

Calma, fanáticos bolsonaristas e petistas, não se exaltem pois vocês estão unidos na aprovação de outra anistia canalha: a das multas de ilegalidades e crimes eleitorais de candidatos e partidos políticos. Além dos fundos públicos bilionários que são gastos sem grande fiscalização anualmente com essas organizações políticas mafiosas, outras centenas de milhões vazam agora pelo ladrão (no sentido literal e figurado) com a anistia. E você segue votando nessa escória e, pior, idolatrando político. Trouxa!

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Então você já tem a sua preferência na morte de israelenses ou de palestinos?


Parto do princípio de que todo ser humano que se diz a favor da vida deveria obviamente ser contra a morte, contra as guerras, desejar a paz, o diálogo, o equilíbrio e a harmonia dos povos, certo? Errado. Basta ver a quantidade de imbecilidades e sandices ditas por tantos cretinos e criminosos que proliferam nas redes sociais.

Claro que me incomoda e entristece a morte de inocentes em Israel, atacados pelos terroristas do Hamas. É inaceitável! Desumano! Assim como me incomodam todas as guerras do passado e do presente, entre outras que ocorrem neste momento: o conflito entre Azerbaijão x Armênia em Nagorno-Karabakh; Rússia x Ucrânia; a guerra da Síria; a guerra civil no Iêmen… e toda a violência no mundo!

Mas eu sinceramente não consigo entender o sentimentalismo seletivo (e ideológico) de um bando de ignorantes, desocupados, oportunistas e preconceituosos. Será que só a morte de judeus merece ser repudiada? Árabes, palestinos, muçulmanos podem morrer aos milhões, dizimados pela reação supostamente justificada do exército de um Estado que se considera, historicamente, escolhido por Deus? Ou vice-versa.

É sério que uma parte da “humanidade” usa a Bíblia (ou a Torá, ou o Alcorão) para dividir seus semelhantes entre inocentes de primeira ou de segunda classe? Teu Deus aponta quem deve morrer? Isso explica que a família israelense assassinada barbaramente por terroristas merece ser vingada pela morte da pária palestina relegada pelos atuais donos do poder bélico e financeiro ao gueto da Faixa de Gaza?

Que Deus é este dessa escória sem caráter que habita o mundo e se manifesta nas redes sociais para tomar partido numa “Guerra Santa”? Fanáticos de um lado e do outro são igualmente cúmplices de criminosos, psicopatas, assassinos. Em resumo, quem defende APENAS os cidadãos israelenses, ou APENAS os palestinos, não passa de um grande FDP. Conhecemos as verdadeiras bestas do Apocalipse, a serviço do Anticristo da ocasião, de acordo com as suas convicções momentâneas e os seus interesses pontuais e pessoais. É o inferno na Terra.

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Bolsonaro + Maluf = Ricardo Nunes



Faça a soma de tudo de pior e mais escandaloso que já ocorreu nas administrações mafiosas de Jair Bolsonaro e Paulo Maluf, todos os roubos, desvios e mutretagens, empodere a escória da política, entregue a essa turma as chaves dos cofres públicos e imagine o que vem por aí…

Até as eleições de outubro de 2024 teremos muito tempo (e muitos motivos) para falar deste prefeitinho medíocre de São Paulo, Ricardo Nunes (quem?), o herdeiro ilegítimo das administrações tucanas paulistanas (que já não eram grande coisa) e atual lambedor de saco do eleitorado bolsonarista - que sempre ridicularizou a sua gestão.

Mas é realmente constrangedor o papel ao qual se presta este político inexpressivo para tentar se agarrar ao cargo e ganhar algum protagonismo na cidade. Despachante dos interesses da Câmara Municipal na cadeira de prefeito, office-boy do mercado imobiliário, das grandes empreiteiras e dos lobbies de todos os esquemas que se perpetuam há décadas na máquina pública, ele acionou o botão do pânico para tentar se reeleger.

Inoperante por três anos, desandou a recapear ruas e avenidas naquele modus operandi do “rouba mas faz” do Maluf, que elegeu muito vereador bandido com programas de obras e asfalto novo (tudo devidamente superfaturado, como de costume, obviamente). A velha receita se repete. O paulistano desavisado vai pagar a conta lá na frente. Pobre São Paulo.

sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Palácio dos Bandeirantes virou puxadinho do Presídio da Papuda?


É uma vergonha que o Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo do Estado de São Paulo, receba como hóspede (ou, na minha opinião, parasita), a convite do governador Tarcísio de Freitas, o ex-presidente Jair Bolsonaro para dormir e desfrutar nababescamente dos bens públicos paulistanos.

Reforçar a narrativa de vitimização de Bolsonaro, que sempre quando se encontra enrolado com a Polícia e a Justiça inventa uma internação hospitalar como cortina de fumaça para iludir seus seguidores, é o desprezível papel a que se prestam o governador, o prefeito e todos os demais políticos dessa escória bolsonarista.

O fato de grande parte do eleitorado paulista e paulistano ter caído nas armadilhas canalhas do bolsonarismo não dá carta branca para que as autoridades constituídas misturem os interesses privados e o oportunismo dessa camarilha de golpistas, negacionistas, milicianos e corruptos com os princípios republicanos e os destinos de todo o povo de São Paulo.

O lugar dessa gentalha, com tudo o que já se sabe e o que ainda está sendo investigado e apurado, é trancafiada e cumprindo pena no Presídio da Papuda, jamais se apropriando criminosamente da sede do maior e mais rico governo estadual do Brasil. Cadeia neles!

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Já pegou o seu atestado de otário, patriota?


Enquanto você aí discute quem é pior, Lula ou Bolsonaro, esquerda ou direita, briga por partido e ideologia política até com parentes e amigos, todos eles estão unidos para defender os próprios interesses e se lixando para nós e para o dinheiro público.

Afinal, do PT do Lula ao PL do Bolsonaro, passando pelo Centrão que está sempre agarrado ao governo de plantão, e os partidos dos bispos evangélicos, e dos delegados que a população tanto admira, e aquele parlamentar que posa de conservador e moralista, o armamentista, o pacificador, o defensor da Pátria, da família e dos bons costumes - todos eles - estão te fazendo de otário!

Está sendo aprovada no Congresso, com a reunião de governistas e opositores, uma vergonhosa “minirreforma eleitoral” que anistia todas as ilegalidades cometidas pelos partidos políticos com o meu, o seu, o nosso dinheiro até hoje! Estão roubando o Brasil na cara dura!

Vai lá brigar pelo seu político-ladrão de estimação, trouxa! Para quem você prefere passar pano: para o ex ou para o futuro presidiário? Mané!

sábado, 9 de setembro de 2023

Ex-PCB/PPS/Cidadania: Hoje foi o último dia da presidência aparentemente vitalícia de Roberto Freire


Aos 81 anos, Roberto Freire acaba de ser destituído da presidência do eterno partido dele, função que exercia com poder absoluto e ininterrupto desde meados da década de 80. Quem diria!

Foi o último presidente do Partido Comunista Brasileiro, o único do sucessor, o PPS, por três longas décadas, e hoje foi oficialmente derrubado da presidência do decadente Cidadania por antigos aliados (67 votos a 29 na Direção Nacional) - deste velho partido com novo nome fantasia inventado para atrair Luciano Huck mas que deu com os burros n’água, virando refúgio do bolsonarismo enrustido e puxadinho envergonhado do Centrão.

Não foi por falta de aviso. Foram muitos os alertas de que o partido estava tomado por saqueadores. Políticos canalhas, bandidos, oportunistas, surfistas da onda bolsonarista, que precisavam de uma legenda qualquer e do acesso liberado ao milionário fundo público partidário para se eleger. Era o princípio do fim.

Sequestraram o partido de Roberto Freire - e ele inexplicavelmente criou empatia pelos sequestradores. É a chamada Síndrome de Estocolmo, que neste sábado, 9 de setembro, ameaça sepultar definitivamente a riquíssima trajetória partidária deste ilustre pernambucano e um dos mais combativos políticos brasileiros.

Muitos entraram e saíram das legendas conduzidas por Roberto Freire. Agora o que não se esperava é que sairiam com ele do seu próprio partido. Que triste fim. Aos vencedores, as batatas - como diria Quincas Borba. E também as chaves do cofre e das gavetas do cartório eleitoral. O último a sair, por favor, apague a luz.



terça-feira, 29 de agosto de 2023

O fim melancólico do ex-PCB/PPS


Roberto Freire, quem diria, trocou o GPS de altíssima precisão da boa política, ou a velha bússola infalível que guiava corretamente um partido pequeno mas relevante nas últimas três décadas, por uma biruta de aeroporto. E segue abilolado e perdido na ventania.

O presidente vitalício e todo poderoso da legenda - primeiro na transição do histórico PCB para PPS e depois para o oportunista e decadente Cidadania (que agoniza num abraço de afogados traduzido por essa atual federação natimorta com os restos do PSDB) - envelheceu mal, assim como seu legado político e o modus operandi partidário e ideológico.

O “rei está nu” e só ele não percebe, parodiando a fábula infantil neste fim melancólico que se repete ora como tragédia, ora como farsa. O velho PCB se tornou um partido meramente cartorial e eleitoreiro. A briga em evidência se resume a quem irá se apoderar das chaves do cofre que recebe e reparte os milionários fundos públicos até que o último velho dirigente vá embora e apague as luzes.

Os atuais mandatários formam um bando de saqueadores eleitos na onda do bolsonarismo e do antipetismo. Políticos que praticam pirataria eleitoral, interceptaram e invadiram criminosamente a legenda 23, tornando refém seu combalido timoneiro (que hoje sofre da Síndrome de Estocolmo e criou empatia pelos bandidos).

O legado do velho Partidão está sendo pisoteado e jogado no lixo. Quem construiu essa História centenária não merecia este enxovalhamento. A dor e a tristeza dos que assistem a essa liquidação deplorável só não são maiores que a vergonha alheia e a decepção daqueles que tentaram reagir enquanto ainda havia tempo. E não foi por falta de aviso…

Mas, para concluir, compartilho abaixo esse texto frágil, inconsistente, incoerente, insustentável de Roberto Freire na convocação desesperada de um congresso extraordinário que mais parece uma chantagem com os velhos companheiros. Nada mais apropriado nesta época de tanto negacionismo, obscurantismo e fake news. Triste fim.


Roberto Freire: Sobre a crise no Cidadania

Aos filiados e filiadas, dirigentes e militantes do Cidadania,

A crise que atravessamos é séria. É a mais séria desde que estou no partido e poderá levá-lo à extinção. Chegamos a um impasse insanável sem a realização de um Congresso Nacional Extraordinário, que discuta os rumos do Cidadania e reestruture o partido a partir das nossas bases.

Mudar de cima pra baixo, expurgando da Executiva aqueles que hoje estão em minoria, criará tão somente uma unidade artificial, que significará, na prática, insistir na divisão que está na origem da malfadada reunião do dia 19 de agosto. Há diferenças irreconciliáveis entre a maioria eventual e a bancada.

São diferenças presentes também nos estados e nos municípios, não apenas na direção nacional. Sempre tive a honra de ser eleito presidente do partido sem contendor. Meu ciclo já estava encerrado em 2022. Mas fui candidato novamente em nome da unidade. Uma frágil unidade que já não mais existe.

É justamente a impossibilidade de nova reeleição prevista no estatuto que deflagrou essa guerra fratricida. A única saída para o atual impasse, mantendo vivas as nossas bandeiras e a nossa capacidade de influenciar o debate público, é chamar o conjunto partidário a discutir e votar.

Não tenho apego ao cargo. Nunca tive. E dele abro mão em nome da sobrevivência do Cidadania. Apelo para que façam o mesmo os atuais dirigentes, especialmente os velhos comunistas, que, como eu, comandam o partido há décadas e formam a maioria circunstancial de 12 ou 13 integrantes da Executiva.

O Congresso Extraordinário dará a eles o que desejam fazer pela força: abreviar o meu mandato como presidente, mas de forma democrática e apontando para o futuro, abrindo espaço para uma completa renovação, se assim desejar a nossa militância.

E, por outro lado, se seremos base do governo Lula, o que implicará no fim da federação com o PSDB, ou se seguiremos construindo uma alternativa para o país. Porque o apoio da nossa bancada - no que respeita o nosso programa - o atual presidente já tem. E sem contrapartidas em cargos e verbas.

Todas as matérias que eram do interesse do governo Lula e estavam alinhadas ao programa partidário foram aprovadas por nós. Como dizer que o objetivo é levar o partido para a oposição ou para a direita? Lula é de direita por estar alinhado ao centrão e a Arthur Lira, que eram base de apoio a Bolsonaro?

E ainda que o objetivo fosse levar o Cidadania para a oposição. O governo não merece uma posição responsável, que colabora no que for interesse nacional e se oponha ao que não foi o melhor para o país?

Uma oposição que aperfeiçoe as propostas do governo no Congresso? Que construa alternativas melhores? Uma oposição que se diferencie do bolsonarismo mais tacanho e divisionista, do espetáculo e da escatologia?

O Congresso vai ditar o rumo: se quem deseja entrar para a base do governo vencer, assim será. O que não podemos é manter essa situação limite, nos arriscando a novas reuniões vergonhosas, como a que ocorreu, e com uma maioria eventual ditando os rumos do partido, passando por cima da bancada.

O que vimos naquela reunião deveria servir a todos como um alerta de que a única saída que ainda pode manter a unidade partidária e as bandeiras que defendemos em pé é um Congresso Extraordinário. Essa conclamação é endereçada especialmente às nossas jovens lideranças.

Como sabemos, a Juventude 23 realiza em breve o seu primeiro congresso. Pois que sejam o espírito da renovação que tanto estamos buscando e se mobilizem também por um Congresso Extraordinário. E não se contentem em ser apenas a juventude de uma velha burocracia dividida, com alguns inclusive mirando um retorno ao passado.

Somos ou não um partido que defende reformas e privatizações? Somos ou não um partido que tem a democracia como valor universal? Somos ou não um partido com uma visão moderna da economia, antenada com o novo mundo do trabalho e de profunda preocupação social? Somos ou não um partido que vê a sustentabilidade como central para o desenvolvimento do país?

Tudo isso está sob questionamento no atual governo, seja com a tentativa de retroceder no marco do saneamento, de reestatizar a Eletrobras, de interferir na independência do Banco Central, na crença de que inflação não é problema sério, seja no apoio à ditadura ditas de esquerda, seja na proposta de explorar petróleo na Amazônia.

Vamos pura e simplesmente aderir? Ou vamos apoiar como já decidimos que faríamos, mas sem abrir mão dos nossos princípios programáticos, aprovando e aplaudindo o que interessa ao povo, e rejeitando o que estiver nas raizes do nosso atraso como uma das sociedades mais desiguais do mundo?

Que possamos superar esse momento trágico do partido respeitando os nossos 100 anos de história.

Roberto Freire

terça-feira, 22 de agosto de 2023

Já abriram as inscrições para a visita íntima do Bolsonaro na Papuda?


E aquela história que todo político ladrão e corrupto tem que ir para a cadeia? Acho estranha essa indignação seletiva dos bolsonaristas. Lula passou mais de um ano preso. Festejaram a condenação. E para o Bolsonaro, nada? Ô, coitadinho!

O ladrão de joias, vagabundo, golpista, chefe da familícia, quadrilheiro te parece um velhinho inocente? Será que te falta informação ou vergonha na cara? Você conhece mesmo a vida da família Bolsonaro ou caiu no golpe marqueteiro do homem simplório que toma um pingado na padaria da esquina? Tem que se f**** mesmo!

domingo, 20 de agosto de 2023

Vereadores vão aprovar nova Lei de Zoneamento em São Paulo sem mapas e sem conhecer o que votam


É tudo mesmo uma zona, no sentido literal e figurado. Depois de aprovarem a revisão do Plano Diretor, vem aí o novo zoneamento caótico da cidade. Os vereadores, verdadeiros despachantes dos interesses financeiros e empresariais, obedecem as ordens de quem manda de fato (e financia suas campanhas eleitorais): as grandes construtoras.

Basta ver a trajetória inusitada do prefeito Ricardo Nunes, de vereador medíocre a principal executivo de plantão desta grande e lucrativa imobiliária municipal. Vale tudo em São Paulo para rechear os cofres da exploração imobiliária - e a Prefeitura é só mais um posto avançado dos interesses do mercado.

Empreendimentos monstruosos descaracterizam todos os bairros paulistanos. A lei - que já é desobedecida com ajuda de parlamentares picaretas e gestores corruptos - será novamente adaptada para facilitar a vida de quem lucra com a desgraça alheia. A Câmara Municipal, com suas anistias e mutretagens, é especialista nisso. Mas ninguém reage a esse tiro no pé.