terça-feira, 31 de maio de 2022

“Bancada da Bíblia” quer ampliar privilégios e garantir impunidade para atacar gays e religiões afro


Na pauta do dia da Câmara Municipal de São Paulo, merecem especial atenção dois projetos da chamada “Bancada da Bíblia”, que vem ganhando força (até porque o atual prefeito Ricardo Nunes, declarado católico, integrava o grupo enquanto vereador e segue garantindo suas regalias).

O primeiro projeto se arrasta desde 2013 e foi apresentado originalmente pelo ex-vereador e ex-presidente da Câmara, Eduardo Tuma (hoje ocupando uma vaga de conselheiro vitalício no Tribunal de Contas do Município por indicação de seus pares).

Ele simplesmente isenta as igrejas evangélicas (que já são campeãs de isenções e imunidades) de qualquer taxa ou imposto sobre imóveis próprios e alugados, patrimônio, renda, mercadorias e serviços (IPTU, ISS, ITBI e ICMS, inclusive aqueles que incidem sobre contas de água, luz, telefone e gás).

Outro projeto, mais recente, este apresentado pela fanática bolsonarista Sonaira Fernandes com a co-autoria de outros vereadores que se proclamam despachantes de Deus, traz disfarçada na “inviolabilidade da liberdade religiosa como direito fundamental” uma licença para a impunidade contra crimes de homofobia ou de intolerância contra as religiões de origem afro-brasileira, por exemplo.

Veja que a Constituição já garante a “liberdade de consciência e de crença, assegurando o livre exercício dos cultos religiosos e garantindo, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias”.

Mas o que os evangélicos querem (aí a pegadinha) é impedir “na forma da lei” qualquer punição ou constrangimento aos ataques reiterados que fazem aos gays ou aos praticantes da umbanda e do candomblé, para citar alguns de seus alvos preferenciais.

Assim, por lei municipal (e que pretendem espelhar de forma orquestrada com leis estaduais e federais), proíbem a entrada em seus cultos de qualquer órgão governamental que possa eventualmente gerar alguma punição por homofobia, racismo, intolerância religiosa e quaisquer outros preconceitos ou crimes de ódio.

Uma vergonha. Ou mais uma entre tantas dessa politicagem rasteira, hipócrita e canalha.

Deus nos livre.

sexta-feira, 27 de maio de 2022

Vereador “jênio” de São Paulo descobre o segredo para melhorar a imagem dos políticos: o Dia Oficial da Harmonização Facial


Os vereadores paulistanos seguem fazendo papel ridículo para o mundo: o mais recente motivo de piada na mídia e nas redes sociais é a aprovação do “Dia Oficial da Harmonização Facial”, proposta cretina do vereador Isac Felix, do PL (mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro e do presidiário do mensalão Valdemar Costa Neto). Coisa de “jênio”.

Se não bastasse ter vereador racista (aquele do “é coisa de preto”, ou do “negro de alma branca”), outro condenado à prisão, meia dúzia que já se estapeou na Câmara, um bando que loteia mafiosamente a administração municipal, outro tanto que mantém funcionários fantasmas e vive de rachadinhas, temos também esse tipo de projeto idiota para aumentar a burocracia inútil e torrar ainda mais o dinheiro do povo.

Citamos um outro dia e foi aprovado sem nenhum bom senso nem vergonha na cara: o suplente de vereador Jorge Wilson Filho concede o título de cidadão paulistano para o próprio pai, o deputado estadual Jorge Wilson, mais conhecido como “Xerife do Consumidor”, do Republicanos e da TV Record (ambos sob controle político e ideológico da Igreja Universal).

Esses títulos de cidadão paulistano custam caro para os cofres públicos e deveriam ser homenagens com alguma justificativa para personalidades que fizeram algo digno ou relevante pela cidade, mas viraram mero favor político e marketing eleitoral. É o caso do “Xerife”, em campanha pela reeleição pelo mesmo partido do Tarcisio de Freitas, o candidato a governador da familícia Bolsonaro. Tutti buona gente.

Mas isso não é exclusividade da direita mais tosca. À esquerda, por exemplo, o vereador Eliseu Gabriel (PSB), novo partido do candidato a vice de Lula, Geraldo Alckmin, aprovou a entrega do título de cidadão paulistano a Roberto Requião, ex-governador do Paraná, hoje com 81 anos e recém filiado ao PT. A pergunta é: ma che cazzo ele fez por São Paulo? Mamma mia!

quarta-feira, 25 de maio de 2022

Quem acredita que a candidatura da Simone Tebet é pra valer?


Até seria bom que fosse. Afinal, Simone Tebet, senadora do MDB pelo Mato Grosso do Sul, aos 52 anos de idade, parece ser uma mulher íntegra, inteligente, política combativa, com excelente formação e bom conhecimento dos problemas do país.

Porém, o que o partido dela e outras legendas que integram aquilo que chamam de forma conveniente (e equivocada) de 3ª via querem de verdade é uma presidenciável café-com-leite, que não atrapalhe os interesses individuais de cada parlamentar atrelado a Lula ou Bolsonaro, e que busca desesperadamente a sua própria reeleição.

MDB, PSDB, Cidadania e União Brasil (junção oportunista do DEM com o PSL) dão guarida para bolsonaristas envergonhados e eternos governistas (seja quem for o presidente). Esses partidos não vão lançar uma candidatura pra valer (a não ser que houvesse chances reais de vitória, o que parece, hoje, longe da realidade diante deste quadro polarizado).

Simone Tebet vai para o jogo como se fosse o Juventus, ou a Lusa. Aquele time pequeno, de tradição, que tem até a simpatia de todos os demais torcedores (do Palmeiras, do Corinthians, do São Paulo, do Santos), desde que não ofereça risco ao título dos grandes. Mas sua torcida não vai lotar uma kombi.

segunda-feira, 23 de maio de 2022

O fim vexatório da candidatura Doria sepulta também o velho PSDB e faz o jogo bolsonarista


Que triste fim. Agora ex-presidenciável, ao desistir da candidatura que jamais chegou a decolar, e sem mandato (depois de ter sido prefeito e governador de São Paulo, sempre renunciando para tentar vôos maiores), João Doria experimenta do próprio veneno.

Traíra, errante e sem palavra (Geraldo Alckmin que o diga), tentou tomar na mão grande isso aí que sobrou do PSDB, que de ninho da mais legítima social-democracia brasileira virou o covil de velhacos da política, corruptos, oportunistas, anti-esquerdistas e bolsonaristas enrustidos. Pois agora o próprio Doria foi traído pela cúpula de safos dessa legenda decadente.

Este PSDB que aí está nada mais tem a ver com aquele promissor partido surgido nos anos 80 de uma costela do velho MDB para arejar o período de redemocratização do Brasil. Covas e Montoro mortos, Serra e FHC escanteados, Alckmin defenestrado, os tucanos de hoje não são nem sombra daquilo que propunham seus fundadores.

Uma federação chinfrim deste quase ex-PSDB com o Cidadania (também ex-PPS e ex-PCB) virou um abraço de afogados que sela o ocaso dessas duas ex-legendas históricas tomadas de assalto, hoje, por malandros da velha política e da direita mais abjeta e reacionária do nosso espectro ideológico.

Ambos os partidos viraram um puxadinho do Centrão. Quadrilhas associadas para dilapidar os cofres públicos e lotear o espaço disponível na máquina bolsonarista (vide o episódio do orçamento secreto e o placar de votações com o governo). São braços de aluguel para atacar Lula e o PT enquanto tentam reeleger Bolsonaro. Nada mais vergonhoso, canalha e deprimente.

sábado, 21 de maio de 2022

Lá vem o Brasil descendo a ladeira…


Parece que agora a coisa vai funcionar, hein? Bolsonaro promete entregar a “vigilância da Amazônia” ao bilionário Elon Musk. Faz sentido. O cara já vai mesmo comprar o Twitter (ambiente que o bolsonarismo domina com seus lunáticos) e é dono, entre outras empresas, da SpaceX (que manda cidadãos para o espaço). Pode dar uma modernizada no que ainda resta desse verde inútil do Brasil.

Ou seja, tudo a ver com Bolsonaro e os bolsonaristas. A floresta vai para o espaço, a democracia vai para o espaço, os opositores vão para o espaço, e Musk passa a frequentar a galeria de ídolos dessa escória, junto com Donald Trump, Steve Bannon, Olavo de Carvalho, Coronel Brilhante Ustra e toda uma corja de militares, golpistas, torturadores, milicianos e tipinhos da mesma laia. Triste fim.

quinta-feira, 19 de maio de 2022

Vem aí as festas juninas: Vamos dançar com qual quadrilha?


Enquanto Lula se casa pela terceira vez, a tal 3ª via caminha para o divórcio litigioso e o jeca Bolsonaro (também no 3º casamento) segue em eterna lua de mel com os lunáticos da Terra Plana, milicianos, negacionistas, fundamentalistas, golpistas, armamentistas, corruptos, eleitores cretinos e oportunistas de plantão.

Estamos chegando na época das festas juninas. Quadrilha é o que não vai faltar, para todos os gostos, da direita à esquerda, passando pelo pula-fogueira do centrão. (Olha a cobra! 🐍 É mentira!) Toda a encenação já parece armada. As narrativas estão aí nas redes e vão para as ruas na campanha.

Tudo para acabar no tradicional casamento da roça, com o noivo-eleitor empurrado para os braços da noiva indesejada, naquela cerimônia arranjada típica da política brasileira. E os coronéis querem porque querem Bolsonaro no poder, independente da vontade das urnas. Então é bom abrir os olhos se não quisermos acabar dançando nesse arraiá de bandido.

quarta-feira, 18 de maio de 2022

Mamãe Cassei: a hipocrisia da direita conservadora brasileira


Parece que falar bobagem é mais grave do que apalpar uma mulher. Os deputados estaduais paulistas acabam de cassar o ex-colega Arthur do Val (que já havia renunciado ao mandato) por ofender mulheres ucranianas com falas machistas, mas pouparam o par Fernando Cury, apesar da importunação sexual criminosa, vexatória e repugnante flagrada em plenário.

Há um moralismo muito volátil no Brasil. Arthur do Val perderá os direitos políticos por oito anos, Cury virá candidato à reeleição. Um, por ter uma postura que desagrada a maioria da Assembleia, é cassado por vingança. Outro, por fazer o jogo do sistema, apesar de infame, é protegido por canalhas do mesmo naipe. No fundo, todos ali se merecem. Conservadores de araque. “Homens de bem”. Sei.

A hipocrisia da “tradicional família brasileira” segue dando votos para a direita mais abjeta e reacionária da nossa política, representada por quem diz defender a liberdade e a democracia mas que no dia a dia se mostra saudosa e nostálgica dos tempos da ditadura militar e da tortura (afinal, assim como o assédio à Isa Penna, contra a esquerda está tudo liberado).

O próprio Bolsonaro, cafajeste-mor da República, fez escola ao protagonizar episódios vergonhosos de misoginia, sexismo, machismo, racismo, homofobia, preconceito etc. Lembra da deputada petista que seria “feia demais” para ser estuprada, ou da cantora preta que jamais casaria com um Bolsonaro porque a família do presidente não aprendeu promiscuidade? E por aí vai…

terça-feira, 17 de maio de 2022

Quatro anos em quatro meses


Pouca gente se dá conta, mas faltam apenas 4 meses e meio para as eleições. São 19 semanas, ou 138 dias corridos, ou ainda 97 dias úteis para escolhermos presidente, senadores, governadores, deputados federais e estaduais.

Isso é muito pouco para definirmos os próximos quatro anos (e com eles todo o futuro) da História do Brasil. Estamos à beira de um abismo político, econômico, ético, institucional. Mais uma escolha errada e estaremos condenando gerações de brasileiros ao retrocesso, ao fracasso, à fome, à miséria e a um apagão antidemocrático.

Não cansamos de afirmar: Bolsonaro é um verme. O bolsonarismo é a escória da humanidade. É preciso deixar tudo muito explícito. Muita gente se revolta com essa afirmação? Azar dos incomodados. O que não cabe mais, a essa altura da vida, é a omissão covarde, hipócrita, conveniente e oportunista.

Então, sermos antibolsonaristas nos torna automaticamente petistas? Ora, claro que não! Quanta cretinice! Estão aí inúmeras opções de candidaturas além de Bolsonaro e Lula. Bastaria a pressão da sociedade, a boa vontade dos partidos, a conscientização e o bom desempenho dos próprios pré-candidatos para viabilizar uma alternativa à polarização.

Ocorre que há uma incompetência generalizada, uma falta de diálogo e interesse objetivo para a construção de uma proposta concreta, viável e consistente que una minimamente adversários eleitorais, pontuais e históricos contra inimigos em comum da democracia e do país. Quem se propõe a isso, hoje, são Lula e Alckmin. Será que vai funcionar?

Por outro lado, todas as pré-candidaturas da chamada 3ª via estão implodindo. Nenhum partido levou a sério a missão de buscar um consenso para o bem do Brasil, que não passasse por interesses paroquiais, eleitoreiros, mesquinhos e imediatos de suas próprias legendas. Depois não reclamem do resultado das urnas. Nem pensem que estão isentos de culpa.

quinta-feira, 12 de maio de 2022

Prefeitura e Governo do Estado batem cabeça para resolver situação da cracolândia e destino dos moradores de rua


A cena na cracolândia é degradante (e bastante conhecida): usuários de drogas amontoados na sujeira, com livre acesso a traficantes, que mais parecem saídos de um desses filmes ou séries de zumbis. Um horror.

Outros moradores de rua seguem espalhados por toda a cidade, em quantidade cada vez maior, fruto da pobreza e da miséria humana, num problema que parece também sem solução há sucessivas administrações municipais e estaduais.

Mudam os usuários de lugar com ações absolutamente ineficazes, seja da polícia, da saúde ou da assistência social, numa incapacidade generalizada do poder público. Empurram essa massa de miseráveis de um lado para o outro, no entorno da Estação da Luz, da Praça Princesa Isabel e mais nada.

Sobre a “população em situação de rua”, a mesma coisa. A gestão (a atual, mas não foi diferente com as anteriores) bate cabeça com promessas de soluções fáceis e rápidas, que vão de acampamentos improvisados a vagas em hotéis populares, mas passam longe de intervenções definitivas que fujam do simples populismo ou de políticas descaradamente higienistas.

O inverno se aproxima e mobiliza a cidadania em campanhas do agasalho, que reforçam outras de distribuição de alimentos para as famílias desvalidas nas ruas. Na Câmara Municipal, o líder do governo propõe transformar a Praça Princesa Isabel em parque. Tá. E daí? No que isso vai mudar a degradação do local? E os outros parques que tanto reivindicamos?

Na verdade essas populações marginalizadas incomodam e amedrontam, mas acabam incorporadas ao nosso dia a dia e até aceitas como uma coisa normal. Se limitadas a um gueto, sem causar grandes transtornos ou ameaças à rotina da cidade, vão passando quase despercebidas, entre uma e outra atitude benevolente. Não pode ser assim.

quarta-feira, 11 de maio de 2022

Você se preocupa com o deputado que vai merecer o seu voto? Ou só escolheu um lado da bandidagem?

 


Na onda bolsonarista que varreu o país em 2018, foram eleitos deputados estaduais, deputados federais e senadores que não tem o mínimo compromisso com a democracia e mostram completo despreparo para serem humanos, imagine então bons parlamentares e representantes do povo.

Não basta ser lacrador nas redes sociais ou posar de ativista político e ideológico (fazendo o discurso que você quer ouvir) para merecer o seu voto. Isso é mais velho que o conto do vigário. Mas o pior é que muita gente ainda cai. Veja o nível dos mais votados do Legislativo (homens e mulheres). Um horror!

Agora vão tentar repetir o golpe. O próprio presidente Bolsonaro, que se elegeu há quatro anos por um partido de mentirinha (o PSL), fazendo daquela legenda a maior da Câmara dos Deputados e de muitas Assembleias Legislativas, escolheu agora entrar no profissionalíssimo PL, o partido do presidiário do mensalão Valdemar Costa Neto.

Tem alguma coerência votar no sujeito que se elege prometendo combater a corrupção e esvaziar o poder do Centrão, negociando agora a própria filiação (além dos filhos delinquentes) e entregando o governo para um dos chefões dessa quadrilha? (Ah, mas o Lula…)

Ora, se você é antipetista porque considera o PT um antro de corruptos, vai votar em outro partido cujo dono foi um dos presos junto com o Lula? Até para o padrão bolsonarista de imbecilidade isso parece demais para engolir, hein? Ou basta cada um escolher seu bandido de estimação e segue o baile?

terça-feira, 10 de maio de 2022

Xerife, xerifinho e a malandragem eleitoral às custas da boa fé do povo


A Câmara Municipal de São Paulo é aquilo que a gente já conhece: uma casa de despachantes de luxo dos mais diversos interesses (na maioria das vezes que atende a pequenos grupos em detrimento da maioria da sociedade), com raras e honrosas exceções.

Entre os 71 projetos em pauta nesta terça-feira, 10 de maio, por exemplo, no meio de mais um benefício fiscal a igrejas evangélicas e outros tantos temas corporativistas, vou pinçar um caso concreto do que passa despercebido da maioria da população e da grande imprensa, mas deveria nos causar verdadeira ojeriza.

Veja o que propõe o suplente de vereador Jorge Wilson Filho, do Republicanos, na pauta de hoje: simplesmente concede o título de cidadão paulistano ao papai dele, o deputado estadual Jorge Wilson, também conhecido como “Xerife do Consumidor” em suas reportagens sensacionalistas nos telejornais da Rede Record.

Veja que situação inusitada: nessa linha de produção populista da Record (em parceria com o Republicanos, ou seja, a TV e o partido da Igreja Universal), que já elege de quatro em quatro anos Celso Russomanno e toda uma associação de pastores e cúmplices dessa indústria do dízimo e da exploração do povo, saiu mais uma aberração eleitoral.

O personagem “Xerife do Povo” se elege deputado estadual (é novamente candidato à reeleição), em dobradinha com Russomanno federal, e ainda faz do filho de apenas 20 anos o 1º suplente na Câmara Municipal de São Paulo. O filhinho assume por um breve período a cadeira de vereador e faz logo um projeto que homenageia o papai, para ajudar na campanha. Não é lindo isso? Ô fofura!

sexta-feira, 6 de maio de 2022

Recado dado ao prefeito e aos vereadores


O jornal Folha de Vila Prudente de hoje diz tudo o que precisa ser dito para alertar o prefeito Ricardo Nunes e a Câmara Municipal de São Paulo das vistas grossas que as autoridades fazem sobre as justas reivindicações na Mooca de áreas verdes, urbanismo, meio ambiente e sustentabilidade.

Não tem como dizer que a Prefeitura de São Paulo, a Subprefeitura da Mooca, vereadoras e vereadores não sabem do que se trata, não é mesmo?

Queremos o Parque da Mooca na totalidade do terreno descontaminado da antiga Esso. A solução é possível e viável, nos mesmos moldes do entendimento que foi feito no Parque Augusta.

Áreas para habitação não faltam na região, por toda a extensão da linha férrea, com indústrias e galpões abandonados, além de inúmeros pontos com submoradias (favelas, cortiços) e ruas de comércio que viraram corredores fantasmas, com praticamente todos os imóveis fechados e vazios.

Precisamos de uma gestão municipal inteligente, eficiente, com visão de futuro para a cidade, que preserve o bem da comunidade e a qualidade da vida de todos, em vez de pequenos privilégios e vantagens para poucos.

terça-feira, 3 de maio de 2022

É coisa de vereador que precisa ser cassado, né?


Pronto. Acabou para o vereador Camilo Cristófaro (PSB), depois de inúmeras polêmicas e denúncias em dois mandatos sucessivos na Câmara Municipal de São Paulo. 

Se já era evidente que se trata de um sujeito desqualificado, agora vazou uma frase racista - absolutamente condenável e inaceitável - que levará enfim o vereador à cassação.

Durante reunião da CPI das empresas de aplicativos, ouviu-se no plenário a voz de Camilo Cristófaro, em participação remota, pronunciando uma frase criminosa, indefensável: “Varrendo com água na calçada... é coisa de preto, né?”.

Não é preciso dizer mais nada. Cassação já! O episódio repugnante, deplorável, absurdo, ocorre no dia seguinte a outro acontecimento igualmente racista no metrô, quando uma mulher branca disse a uma negra que não encostasse os cabelos nela para não lhe passar nenhuma “doença”.

Doentes são os racistas. Basta!

segunda-feira, 2 de maio de 2022

É preciso reconhecer: Bolsonaro pode ser reeleito. (Eles são muitos!)


Pedem para termos tolerância e civilidade com bolsonaristas. Mas, fala sério, que tipo de argumento racional vai funcionar com essa corja de vermes acéfalos? Que respeito podemos ter por essa escória que usa em vão o nome de Deus para apoiar a besta, e ditadura, e tortura, e milícia, e morte?

Não simpatizo com fanáticos por nenhum partido ou candidato, até porque entendo que políticos precisam ser cobrados, fiscalizados, criticados, jamais bajulados. Não apoiamos - e muito menos idolatramos - candidato algum, mas vai tentar explicar isso para um cretino bolsonarista…

O bolsonarismo supera o simples fanatismo ideológico. É uma doença terminal de corpo e alma. Lunáticos idiotizados que vivem uma realidade paralela, analfabetos funcionais, um “eleitoGado” sem cérebro e sem caráter que segue o toque do berrante de um presidente demente. Caso perdido.

Foi Nelson Rodrigues (que só falta agora ser acusado de “esquerdalha” por esses energúmenos) quem disse: “Os idiotas vão tomar conta do mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade”. Pois é isso. Os bolsonaristas são muitos. Triste fim.