domingo, 29 de dezembro de 2019

#ProgramaDiferente fecha ciclo em 2019 na sua 5ª temporada com total liberdade, irreverência e uma audiência incrível de 10 milhões de pessoas

Você, que vai acompanhar a nossa 6ª temporada em 2020, precisa conhecer um pouquinho da nossa história! Não chegamos aqui por acaso!

#ProgramaDiferente fecha um ciclo em 2019, na sua 5ª temporada de programas temáticos de meia hora, com 5 milhões de views no Youtube e outros 5 milhões de visualizações nas demais plataformas e redes sociais.

Parece incrível que em 2015, quando surgiu a ideia de criar este produto jornalístico inédito para ocupar 30 minutos semanais na grade na TV Aberta, o canal comunitário de São Paulo, não tínhamos certeza nem de como colocaríamos no ar o programa de estreia.

Pois o programa foi ao ar na raça, com a cara e a coragem, e completou agora este bem sucedido ciclo de cinco anos, tanto na TV Aberta como no canal exclusivo do Youtube.

Temos mais de 100 mil seguidores fiéis nas redes sociais, que assistiram 232 programas temáticos semanais de 30 minutos, totalizando 116 horas de programação ininterrupta.

Foram mais de três mil pessoas entrevistadas, centenas de matérias, debates, programas especiais e também a cobertura de eventos com mais de três mil horas de material bruto registrado em vídeo, tudo disponibilizado gratuitamente ao público.

Em 2020 seguiremos com força total. Não mais com a obrigatoriedade de produzir programas temáticos no velho formato de meia hora para atender aos padrões exigidos pela TV Aberta, mas com novidades em linguagem muito mais ágil, leve, dinâmica, atraente e moderna para satisfazer a atual audiência multimídia do canal.

O segredo é uma fórmula simples, objetiva e bem sucedida - e que acabou propiciando uma aura cult ao #ProgramaDiferente: apresentar semanalmente um bom programa jornalístico, informativo, crítico e colaborativo (com entrevistas, debates, notícias e prestação de serviços), amparado por um conteúdo abrangente e bem apurado que lhe garantiu respeito, credibilidade e mais de 10 milhões de views no Youtube, Instagram, Twitter, Whatsapp, Vimeo e Facebook, tudo isso escorado por um olhar isento e alternativo ao da imprensa tradicional.

O programa sempre se destacou por um jornalismo qualificado, com pautas diferenciadas e uma abordagem leve, plural e democrática, ouvindo diversas personalidades das mais diversas áreas (política, artes, cultura, direito, educação, esportes, meio ambiente, urbanismo, tecnologia, comunicação, redes sociais etc.).

Reveja nos links a seguir a programação completa das temporadas anteriores: 1ª temporada (2015), 2ª temporada (2016), 3ª temporada (2017), 4ª temporada (2018) e 5ª temporada (2019).

A história do #ProgramaDiferente

A estreia foi em março de 2015, na TVFAP.net e na TV Aberta (Canal Comunitário de São Paulo - NET Canal 9, Vivo Canal 186 e Vivo Fibra Canal 8), tendo como foco principal ajudar a debater a crise do país e a buscar saídas e soluções criativas para os problemas políticos, sociais e econômicos.

O objetivo também é discutir e promover a cidadania, a qualidade de vida, a diversidade, a justiça social, a igualdade de direitos e de oportunidades, e a chamada governança democrática, acima de preconceitos e de divisões partidárias e ideológicas, além de valorizar ações sustentáveis, empreendedoras e responsáveis, através de iniciativas culturais, comportamentais, políticas, acadêmicas e tecnológicas que apontem para cidades inteligentes, modernas e inclusivas.

Trata-se de uma iniciativa que contou inicialmente com apoio cultural da FAP (Fundação Astrojildo Pereira), que sempre promoveu uma série de atividades e publicações respeitadas no meio acadêmico, político e cultural, e depois teve continuidade com total autonomia e independência para a realização dessa programação jornalística diversificada no canal #ProgramaDiferente, na TVFAP.net e nas redes sociais.

Quinta temporada

Na sua 5ª temporada, em 2019, o #ProgramaDiferente intensificou a variedade de temas abordados nesse ano de muita expectativa para o Brasil, principalmente depois dos resultados eleitorais de 2018, com uma campanha acirrada que chacoalhou as estruturas da política tradicional e dividiu a população. Veja a chamada.

Por isso, o compromisso do programa foi acompanhar - com o olhar do cidadão crítico e vigilante - o primeiro ano de mandato do presidente Jair Bolsonaro, além dos novos governadores, deputados e senadores, muitos deles inexperientes e estreantes em cargos eletivos. A defesa intransigente dos ideais democráticos, do estado de direito e dos princípios republicanos também se mostrou fundamental.

O ano de 2019 marcou ainda datas emblemáticas, como os 60 anos da revolução cubana e o centenário do nazismo, por exemplo, para citar dois extremos à direita e à esquerda, importantes para o debate sobre as liberdades individuais, os direitos coletivos e o estado democrático de direito. Não faltaram ainda os assuntos culturais e comportamentais que mereceram a cobertura regular do programa.

Quarta temporada

O ano de 2018 foi marcado principalmente pela campanha presidencial, com o velho discurso do "nós" x "eles" em uma disputa acirrada entre esquerda e direita, muitas vezes extrapolando nos momentos de ódio, mentiras e intolerância. Não por acaso, tivemos episódios chocantes e emblemáticos como o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco e o atentado ao então candidato Jair Bolsonaro, que acabou eleito presidente em meio a muita turbulência nas redes e nas ruas.

O programa embarcou fundo nesses temas espinhosos: abrimos o ano propondo "um mundo sem muros". Debatemos como anda o feminismo em pleno ano de 2018, com problemas atemporais como a gravidez na adolescência e as atuais bandeiras da juventude, que vive imersa neste novo mundo dos influenciadores digitais. Isso após cinco anos das já históricas manifestações de 2013 e 50 anos depois do icônico 1968, "o ano que não terminou". Mas qual é, afinal, a agenda do Brasil do futuro?

Entramos de cabeça no evento "Desafios Políticos de um Mundo em Intensa Transformação", da abertura ao encerramento, passando por temas como globalização, crise de representação política, revolução tecnológica e a comparação entre a Operação Lava Jato e a Mãos Limpas.

Celebramos o centenário de Nelson Mandela. Registramos as vozes da periferia e as vozes famosas dos dubladores. Lembramos dos 50 anos da Cidade da Criança, dos 30 anos da Constituição Cidadã, dos 30 anos do SUS (Sistema Único de Saúde) e dos 30 anos da eleição de Luiza Erundina prefeita de São Paulo, quebrando tabus e preconceitos.

Na música, o programa relembrou da história da música caipira ao samba de Cartola, nos 110 anos do seu nascimento, passando pelas tradicionais batalhas de rimas, com muito rap, break e hip hop nas ruas.

No cinema, os 50 anos do filme "O Bandido da Luz Vermelha", de Rogério Sganzerla, além do cinema político nacional, com "O Paciente", revivendo a eleição e a morte de Tancredo Neves, e "O Doutrinador", novo herói brasileiro em tempos de Operação Lava-Jato, combate à corrupção e a idolatria ao juiz Sergio Moro.

No teatro, a força de artistas como Fernanda Montenegro, Bibi Ferreira, Laura Cardoso, Beatriz Segall e José Celso Martinez Correa, além de jovens atores e atrizes que seguem os passos dos ídolos eternos, como os veteranos que vivem no Retiro dos Artistas, do Rio de Janeiro.

Na literatura, os 50 anos de "O Meu Pé de Laranja Lima", de José Mauro de Vasconcelos, além de um incentivo genérico à leitura com o especial "Para gostar de ler", num ano tristemente marcado pelo fechamento de livrarias tradicionais.

Debatemos temas urbanos como água, mobilidade, a periferia efervescente das grandes cidades e a ocupação do espaço público. Outros temas recorrentes: sociedade e sustentabilidade, a defesa da diversidade e das causas LGBT.

Da memória do antigo Partidão, registramos o centenário do jornalista Armênio Guedes e os 120 anos de Luis Carlos Prestes. Mostramos que "O Papa é Pop" e alguns padres são celebridades. No Especial de Natal, conhecemos a "Escola do Papai Noel" e, na passagem do Halloween, tivemos até um especial com Padre Quevedo e Inri Cristo, no bem humorado "isso non ecziste". E ainda teve muito mais, para entrar 2019 com o pé direito e muita criatividade para a nossa 5ª temporada!

Terceira temporada

O ano de 2017 consolidou a diversidade e a pluralidade das nossas pautas: como pode ser visto no teaser #ProgramaDiferente é coisa de preto, programa de índio, antro de viado, negócio de mulherzinha... Fomos da quebra de padrões na moda e na música (com novos ídolos como Pablo Vittar, Rincon Sapiência e MC Soffia) aos demônios do ídolo corinthiano Walter Casagrande Júnior. Do centenário do velho guerreiro Chacrinha à difícil vida dos palhaços de circo. Da consciência negra da escritora Conceição Evaristo às "divinas divas" Rogéria e outras artistas transformistas pioneiras no Brasil.

Na música, destacamos os 70 anos de Rita Lee, os 50 anos da Tropicália, o samba com sotaque paulistano de Adoniran, os 35 anos da Legião Urbana e o rock de Brasília, os 30 anos dos Racionais MCs e os 100 anos de Tico-Tico no Fubá.

Nas artes, registramos a polêmica entre Zé Celso e Silvio Santos sobre o Teatro Oficina, os 70 anos do Masp, os 45 anos do grupo Dzi Croquettes, a exposição com a história da sexualidade e o tema da censura, o filme sobre a Lava Jato, a trajetória televisiva de Silvio Santos e Hebe Camargo, o trabalho extraordinário do muralista Eduardo Kobra, a saudade do genial Ferreira Gullar, além de especiais sobre literatura brasileira, o cinema engajado socialmente, os 120 anos de Di Cavalcanti e algumas lições bem-vindas de jornalismo.

Na política, tratamos dos mais recentes movimentos pró-renovação, já antecipando as eleições de 2018; os boatos sobre uma eventual candidatura de Luciano Huck; o primeiro ano da gestão do prefeito João Doria, os conflitos com grafiteiros e suas pretensões eleitorais; o início conturbado do governo do presidente Donald Trump; e mais programas especiais sobre o Parlamentarismo, sobre a reforma eleitoral, a reforma da Previdência, a Globalização, a crise do socialismo, a falência do sistema político-partidário, as turbulências da economia, a reforma trabalhista, as novas formas de fazer política e até o Brasil para inglês ver.

Exibimos palestras incríveis de Mario Sergio Cortella, Mario Vargas Llosa, Barack Obama, Sergio Moro, Carmen Lúcia, Rodrigo Janot, Cristovam Buarque e Fernando Henrique Cardoso; bate-papos com Deltan Dallagnol, com Luis Fernando Veríssimo, com José Serra, com Guilherme Boulos; eventos como o Forum Liberdade e Democracia, o Seminário Internacional da FAP, o Encontro de Jovens Lideranças, os novos Caminhos da Esquerda e o aniversário de celebrações religiosas, como os 500 anos da Reforma Protestante, os 50 anos da Renovação Carismática e os 300 anos de Nossa Senhora Aparecida, além do Centenário da Revolução Russa de 1917, entre outros acontecimentos.

E não paramos por aí: teve ainda o humor provocativo de Gregório Duvivier, o renhido debate sobre a "escola sem partido", a inspiradora irreverência de Ernesto Varela direto dos anos 80, o centenário de João Saldanha, o ano inesquecível dos corinthianos, o transformador Natal do bem, e uma série de programas especiais contra o preconceito e a intolerância, referências ao dia da saúde, ao dia mundial da água, à COP23, à mobilidade urbana, às cidades educadoras, à força da mulher e até uma discussão quase filosófica sobre o que é o amor? Uau!

Segunda temporada

Para citar só alguns exemplos da ampla variedade de temas da segunda temporada, em 2016, tivemos: zika vírus, arte: atitude e consciência, meio ambiente, sustentabilidade, incentivo à leitura, reforma do ensino, cinema, teatro, música, televisão, internet, o legado olímpico, a mulher na política, o respeito ao idoso e o amor em qualquer idade, a consciência negra, o combate ao racismo, o respeito à diversidade, o combate à homofobia, a prevenção à Aids e ao preconceito, a luta contra as drogas, o debate sobre pichação: arte, protesto ou vandalismo, a surpresa com a eleição de Donald Trump, as novidades do marketing político e uma autocrítica do jornalismo.

Entrevistamos e valorizamos o trabalho e a carreira do narrador Silvio Luiz, da atriz Fernanda Torres, da esportista Ana Moser, do cantor Supla, dos midiáticos Marcelo Tas e Fernando Meirelles, dos apresentadores Otávio Mesquita e Amaury Jr., da apresentadora e ativista do direito dos animais Luisa Mell.

Conhecemos a turma bem-humorada do Sensacionalista, o jornalista Caco Barcellos e a equipe do Profissão Repórter, novos talentos como o rapper Rico Dalasam, a incrível história da jornalista Rose Nogueira na TV e na luta pelos Direitos Humanos. Reencontramos a eterna Garota de Ipanema Helô Pinheiro, o artista plástico Guto Lacaz, a médica Albertina Duarte. Apresentamos projetos bem-sucedidos como o portal Comunique-se e a revista feminista AzMina.

Ouvimos Sergio Moro, Fernando Gabeira, FHC, Lula, Dilma Rousseff, Marina Silva, Roberto Freire, Geraldo Alckmin, Aécio Neves, Washington Olivetto, Fabio Feldmann, Reinaldo Azevedo, Marco Antonio Villa, Demétrio Magnoli, Mailson da Nóbrega, Pedro Malan, Edmar Bacha, Nelson Jobim, Luiz Gonzaga Belluzzo, Soninha Francine, Ricardo Young, Oded Grajew, João Batista de Andrade, Gilberto Carvalho, Chico Malfitani, Mansueto Almeida, Luis Mir, Davi Zaia, Arnaldo Jardim, Luciano Rezende, Marcelo Madureira, Gilberto Maringoni, Marco Aurélio Nogueira, Eduardo Suplicy e, obviamente, os dirigentes da FAP e os participantes da Academia Digital Itamar Franco.

Acompanhamos as principais mobilizações nas ruas, desde o primeiro protesto do ano contra o aumento das tarifas de transporte. Debatemos as cidades ideais, tratamos de eleições municipais, analisamos os resultados, entrevistamos os principais candidatos, apresentamos suas contradições e peculiaridades.

Em São Paulo, por exemplo, cobrimos desde as prévias do PSDB até a primeira visita institucional de João Doria à Câmara Municipal, com entrevistas exclusivas antes e depois da eleição. Ouvimos seus concorrentes (com destaque para Haddad e Marta). Falamos de governança democrática, das cidades sustentáveis e da revitalização do centro. Conhecemos os novos vereadores de São Paulo, vários deles oriundos dos movimentos sociais que também cobrimos em primeira mão desde a nossa primeira temporada.

No emocionante Natal dos Bichos, marcamos nossa posição na luta pelos direitos dos animais, pela adoção responsável, contra os maus tratos e por leis mais rígidas para garantir a dignidade, a integridade e a qualidade de vida.

O programa ajudou a refletir sobre manifestações violentas, o ódio, o preconceito e a polarização exacerbada nas ruas e nas redes; tudo sobre o impeachment, as delações da Lava Jato, o desenrolar das investigações, a reação dos acusados e de seus defensores. Teve político cantando e cantor falando de política, como no "trocando as bolas" com Suplicy e Dinho Ouro Preto.

Esmiuçamos a crise institucional, a crise política, a crise econômica, a crise democrática, a velha política e as novas perspectivas, o "analfabetismo" político. Detalhamos as eleições diretas, a legislação eleitoral e as novas regras para as eleições. Mostramos coxinhas e mortadelas, a PEC do Teto, e todos os principais personagens do #ForaDilma e do #ForaTemer.

Registramos o centenário do samba com o sotaque inconfundível de Adoniran Barbosa, os 95 anos da Folha de S. Paulo, os 50 anos de carreira de Rita Lee, os 85 anos de Fernando Henrique Cardoso, os 25 anos da morte de Freddie Mercury, os 20 anos da morte de Renato Russo e o legado do rock de Brasília, a poesia imortal de Vinicius de Moraes nos 103 anos de seu nascimento, a vida do arquiteto Vila Nova Artigas, o trabalho memorável dos Doutores da Alegria, as quatro décadas de histórias do Playcenter, a Conferência das Cidades, um ano da tragédia de Mariana, as mortes de Flavio Gikovate e de Dom Paulo Evaristo Arns, uma audição incrível para o musical Os Miseráveis e várias transmissões ao vivo - entre elas, eventos com Vargas Llosa, Marcelo D2 e Seu Jorge.

Primeira temporada

A primeira temporada, em 2015, já havia reunido nomes como Mario Sergio Cortella, Juca Kfouri, Luis Fernando Veríssimo, Drauzio Varella, Fernando Henrique Cardoso, Leonardo Boff, Marina Silva, Flavio Gikovate, Guilherme Boulos, D. Paulo Evaristo Arns, Marta Suplicy, Eduardo Jorge, Roberto Freire, Pedro Simon, Alberto Goldman, Neca Setubal, José Hamilton Ribeiro, Audálio Dantas, Clarice Herzog, Andrea Matarazzo, Alfredo Sirkis, Jean Wyllys, Eduardo Suplicy, Franklin Martins, Danilo Gentili, Victor Fasano, Facundo Guerra, Claudio Lottemberg, João Batista de Andrade, Alexandre Machado, Marco Antonio Rocha, Carlos Brickmann, Giba Um, Ciro Batelli, Chico Santa Rita, Alessandro Buzo, Xico Graziano, Albertina Duarte, Vida Alves, entre outros.

Foram acompanhadas e registradas absolutamente todas as manifestações pró e contra o governo, seja com defensores do impeachment da presidente Dilma e a aclamação do juiz Sergio Moro, seja com os maiores críticos da Operação Lava Jato e com vários "jornalistas independentes" (como se proclamam aqueles que dizem atuar contra os interesses da grande imprensa), como Paulo Henrique Amorim, Luis Nassif, Brasil 247, Cynara Menezes, Lino Bochini, Paulo Moreira Leite, Breno Altman, Gabriel Priolli, Alex Solnik, Florestan Fernandes Jr., Laura Capriglione, Renata Falzoni, Bob Fernandes, Leonardo Sakamoto, Alberto Dines etc.

Foram apresentados os principais movimentos de rua (Vem Pra Rua, Brasil Livre, Passe Livre, entre outros), debatidos assuntos emergentes como Crise Hídrica, Greve de Professores, Segurança, Saúde, Reforma Eleitoral e Refugiados Políticos, ou lançamentos e sucessos nas artes (Elifas Andreato, Lobão, Bruna Lombardi, Ruy Castro, Laerte, Claudio de Oliveira), na internet e no cinema (como Que Horas Ela Volta?, filme de Anna Muylaert com Regina Casé, e documentários como As Filhas da Culpa, Púlpito e Parlamento, Premê, Jaci e Arte / Território).

Foram exibidas ainda matérias exclusivas extremamente polêmicas como o retorno do Cabo Anselmo e a proibição do aplicativo Uber, outras humanas e emocionantes como a da Vovó Nilva ou das Mães da Sé, críticas severas a tragédias agravadas pelo descaso do poder público, campanhas importantes de combate à violência contra a mulher e pela recuperação da TV Cultura, para citar apenas essas duas, debates sobre a causa LGBT e até clipes musicais (Premê, Trono do Estudar, Thriller da Dilma). Mas tem muito mais...

Acompanhe tudo em www.programadiferente.com

domingo, 22 de dezembro de 2019

Que venha 2020 do jeito que a gente quer!

Aos amigos, seguidores, simpatizantes, críticos, haters ou seja lá qual classificação você prefira...

Desejamos um Feliz Natal (com todo aquele discurso de paz, amor e saúde que todo mundo já conhece) e um 2020 do jeito que cada um de nós deseja e merece!

Que a democracia sobreviva a todas as ameaças de obscurantismo, que a civilização se sobreponha à barbárie, que não matem nossos sonhos.

Que os lunáticos e fanáticos de ambos os lados dessa polarização política burra e idiotizada tenham um pouquinho mais de luz, bom senso e inteligência.

Que os governantes demonstrem mais sensibilidade, empatia, responsabilidade, ética e competência para administrar o patrimônio público e honrar os cargos para os quais foram eleitos.

Que nossos representantes no Legislativo também consigam enxergar um pouquinho além do próprio umbigo, ou mesmo do corporativismo típico da velha política, dos partidos e dos parlamentos, e possam exercer seus mandatos com dignidade e eficiência.

Que a justiça se faça sem privilégios, que os criminosos paguem pelos seus atos de acordo com o que determinam as leis.

Que a educação seja valorizada, que a escola do pobre tenha tanta qualidade, estrutura e atenção quanto a do rico, que os educadores sejam reconhecidos e respeitados, que os estudantes sejam estimulados e possam se tornar pessoas melhores e mais preparadas.

Que as nossas artes e a nossa cultura recebam o estímulo e a atenção que merecem dos poderes constituídos, pois espelham a alma do nosso povo e são fundamentais para a construção saudável de uma verdadeira nação.

Que a nossa imprensa seja livre, que prevaleça o bom jornalismo e que o senso crítico de todos nós seja suficiente para filtrar a verdade de tudo aquilo que é publicado, barrar as fake news e permitir o discernimento na análise dos fatos.

Que as maiorias sejam ouvidas mas jamais calem as vozes das minorias, que o ódio, o preconceito, a intolerância e a violência nunca sufoquem as boas intenções e qualidades.

Que cresça a conscientização sobre a importância do meio ambiente e a pauta da sustentabilidade, o debate sobre o aquecimento global e as mudanças climáticas, a defesa da natureza, dos direitos das pessoas e dos animais, e a qualidade de vida.

Que o brasileiro não erre tanto ao votar nas eleições municipais de 2020, retomando a boa política como fator principal na escolha de seus candidatos às prefeituras e câmaras municipais.

Que possamos fazer o melhor possível em busca do mundo ideal! Sobreviver e viver bem... Até lá!

sábado, 21 de dezembro de 2019

#FamíliasPeloClima: Para Onde Vamos?



Inspirados pelo movimento da jovem ativista sueca Greta Thunberg, o Fridays For Future, brasileiros de todas as idades se uniram em outra iniciativa de alerta contra o aquecimento global e em defesa do meio ambiente, o Famílias pelo Clima. Agora, um clipe com a participação voluntária de vários artistas dá visibilidade a este projeto.

Com música de Beto Villares, letra de Carlos Rennó e direção de Toni Vanzolini, participam cantores como Arnaldo Antunes, Céu, Chico Brown, Fabiana Cozza, MC Soffia, Moreno Veloso, Ná Ozzetti, Paulinho Moska, Roberta Sá, Taciana Barros, Thalma de Freitas, Zeca Baleiro e Zélia Duncan, entre outros. Assista.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

#ProgramaDiferente: Qual é o sentido da vida?



Para encerrar a 5ª temporada do #ProgramaDiferente, às vésperas do Natal, nada mais apropriado do que refletir sobre a vida e a nossa existência. Afinal, qual o sentido da vida? É essa reflexão que o nosso último programa do ano propõe: Quem somos nós? Por que estamos aqui? Temos uma missão? E qual seria? O que nos une? E o que nos diferencia?

Compartilhamos aqui um pouco da visão de filósofos, religiosos, pessoas comuns, gente famosa, cientistas, poetas... O que eu e você fazemos neste mundo? Por que estamos conectados aqui neste exato momento? Será que há algum sentido ou propósito nisso tudo? É destino? Acaso? Obra de Deus ou da natureza? Feliz Natal e um super 2020, do jeito que a gente quer! Assista.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Na última sessão do ano, vereadores paulistanos votam Orçamento de 2020, projeto que institui o "capitalismo humanista" e outro que valoriza a virgindade

A última sessão da Câmara Municipal de São Paulo em 2019 tem uma pauta de 79 itens, sendo que o único com votação obrigatória antes do recesso é o do Orçamento da cidade para 2020.

Porém, há uma série de outras propostas na ordem do dia, que vão de simples denominações e homenagens a polêmicas como mais uma tentativa de restringir os aplicativos de transporte (tipo Uber, 99 e Cabify), que no entendimento de alguns vereadores prejudicam os taxistas.

Há ainda outras ideias bastante inusitadas, como o 1º item da pauta, um projeto de emenda à Lei Orgânica apresentado pelo presidente reeleito da Câmara, Eduardo Tuma (PSDB), que tem a pretensão de instituir o "regime do capitalismo humanista" em São Paulo. Segundo o autor, seria a "harmonização entre a economia capitalista de mercado e os direitos humanos".

Outra proposta bastante insólita é uma salva de prata em homenagem ao Instituto Escolhi Esperar, descrito pelo autor, o vereador Rinaldi Digilio (Republicanos), como "um instituto cristão, que atua especificamente em duas áreas: preservação sexual e integridade emocional."

Prossegue ainda a descrição, na justificativa da homenagem oficial: "Foi criado com o propósito de encorajar, fortalecer e orientar os solteiros cristãos a esperarem até o casamento para viverem suas experiencias sexuais. Outro objetivo é ajudar as pessoas a desenvolverem relacionamentos amorosos saudáveis e duradouros."

E, para não deixar dúvidas: "O instituto tem uma mensagem centrada na importância de viver uma vida em santidade e pureza baseada nas escrituras sagradas. Não é uma campanha voltada somente para pessoas virgens, mas também para aqueles que já tiveram experiências e agora decidiram se preservar até o casamento. É aberta para a participação de pessoas de todas as idades."

A pauta do dia reúne ainda propostas de Orçamento impositivo, denominação da Guarda Civil Metropolitana transformada em Polícia Municipal, obrigatoriedade da prestação de contas do prefeito na Câmara todos os anos, tempo máximo para atendimento do SAMU, criação do Parque do Minhocão ou desmonte do Elevado, isenção do ISS para serviços relativos à construção de igrejas em mutirão, obrigatoriedade de geradores elétricos em condomínios, tomadas para carros elétricos, estágio para sexagenários, estatuto dos animais domésticos e até auditoria externa para avaliação dos servidores municipais, entre outras.

Ontem, quarta-feira, dia 18, os vereadores já aprovaram autorização para o prefeito Bruno Covas (PSDB) injetar R$ 1,2 bi de empréstimos ao Orçamento previsto de R$ 68,9 bi para 2020, ano eleitoral, em que os paulistanos vão escolher seus candidatos à Prefeitura e à Câmara Municipal para os próximos quatro anos. Encerrada a votação de hoje, inicia-se o recesso parlamentar até fevereiro. Aí só nos resta esperar. Sem escolha.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

O que merecem os "cidadãos de bem" presos na rinha de briga de cães que agonizam até a morte? A Justiça acha que eles merecem ser soltos e voltar pra casa

Que tipo de mensagem nos passa a Justiça ao liberar 40 dos 41 presos em flagrante naquela absurda e repugnante rinha de briga de cães, com dezenas de cachorros submetidos a maus tratos, muitos gravemente feridos e agonizando até a morte?

O que esperar de um juiz que afirma na sentença: "Em que pese a reprovabilidade do comportamento dos autuados, os fatos não são graves a ponto de justificar a decretação da prisão preventiva".

Oi??? Como é????? Os fatos não são graves??????????

Aliás, que tipo de sociedade é essa em que marmanjos se divertem com o sofrimento de animais? Que apostam dinheiro na selvageria de assistir cães se matando, que tem prazer em ver dor e sangue... Que gente (gente?) é essa que vive solta neste mundo? O que esses sujeitos, essas coisas, merecem?

Dizem que o exemplo vem de cima. Entre os presos tem médico, tem veterinário, tem pais de família, brasileiros e estrangeiros. Foram soltos porque são réus primários e têm residência fixa. Ou seja, no jargão popular: são "homens de bem".

Esses tipinhos são os que gostam de fazer arminha com os dedos, posam de machões nas redes sociais, acham que bicho é objeto de decoração, dizem que defender o meio ambiente é coisa de desocupado e esquerdista, xingam uma menina como a Greta, que sai por aí divulgando uma causa e denunciando o aquecimento global, de vagabunda e debiloide.

Até onde vamos chegar? Qual o limite do ódio, da maldade e da insanidade?

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Contra energúmenos, pirralhos, putas, gays, mulher feia, ambientalistas, artistas, partidos, juízes, opositores, a ciência, o marxismo cultural e a esquerdalha em geral

Falei aqui, outro dia mesmo, daqueles que para mim foram os quatro filmes do ano: o brasileiro Bacurau, o norte-americano Coringa, o argentino A Odisséia dos Tontos e o coreano Parasita (reveja no "rascunho do balanço de 2019").

São alegorias emblemáticas e bastante significativas deste momento que vivemos, peças complementares de um quebra-cabeça complexo da política global e das relações humanas em plena era revolucionária das redes (anti) sociais.

Historicamente, o homem registra a sua realidade através do olhar mágico das artes, da cultura, do teatro, da música, do cinema. Não por acaso, os maus políticos, censores, ditadores e fascistas atacam justamente a cultura para restringir os direitos e as liberdades dos povos. 

Veja que esses filmes mencionados acima são de países que vivem realidades políticas, sociais, culturais e econômicas absolutamente caóticas, com líderes fracos e governos em crise: o Brasil de Jair Bolsonaro; os Estados Unidos de Donald Trump; a Argentina na transição entre o neoliberalismo de Mauricio Macri e o retorno do kirchnerismo com Alberto Fernández; e a Coréia, bem menos problemática ao Sul do que na sua vizinha do Norte, com o homem-bomba Kim Jong-un, embora o filme sulista retrate que nem tudo são flores naquele que consideramos um oásis asiático.

Quando Bacurau expõe a sua fictícia caçada humana como um jogo tecnológico cercado de drones para transmissão online, será que isso difere muito do estado em que um governador sai de helicóptero para disparar rajadas de metralhadora contra comunidades miseráveis e manda a polícia mirar "na cabecinha", como se fossem todos jogadores do filme contra suas vítimas aleatórias?

Ou a ficção não está ainda muito aquém da selvageria real de um país em que rinhas de cães são desbaratadas, com dezenas de animais feridos e mortos após lutarem para satisfazer o prazer mórbido de gente má, desumana e sem caráter, que aposta dinheiro no sofrimento dos bichos e assiste tudo in loco ou tranquilamente de suas casas por meio de transmissões pela internet?

O que dizer de um governo que ofende pessoalmente algumas das suas maiores expressões artísticas, ídolos populares reverenciados no mundo todo, como Fernanda Montenegro ou Chico Buarque, mas que para os atuais inquilinos do poder merecem ser atacados e insultados simplesmente porque se opõem à calhordice ideológica desses lunáticos terraplanistas e saudosos da ditadura, da censura e da tortura?

E não são situações isoladas, mas que traduzem o modus operandi do bolsonarismo. Faz parte da tática e da estratégia bolsonarista. Tem método. É a práxis. Quanto mais cortinas de fumaça para entreter o povo, melhor para eles. E dá-lhe ataque contra a "pirralha" Greta, o incendiário Leonardo DiCaprio, a puta Bruna Surfistinha, as ONGs, os gays, a mulher do Macron, o pai da Bachelet, a morte da Marielle, a Folha, a Globo, os partidos, as esquerdas, os comunistas, o STF, a OAB, o Papa e a PQP. Assim se constrói o boçalnarismo e a tal Aliança pelo Brasil.

Ora, nas regras da boa educação, da civilidade e das boas maneiras aprendemos que numa discussão não se deve usar o "argumentum ad hominem" (no latim, "argumento contra a pessoa") para discordar, negar ou criticar a opinião alheia. Devemos focar no conteúdo e não no autor da ideia. 

Mas o que dizer quando o presidente da República chama de "energúmeno" o patrono da educação brasileira? Ou seu ministro da DesEducação, um comediante frustrado com mentalidade e comportamento infantiloide, xinga de "bobo" e "feio" o mesmo Paulo Freire, referência universal e atemporal de educador, principalmente na alfabetização de adultos?

Como fugir da personificação da crítica quando um ministro (do extermínio) do Meio Ambiente debocha do aquecimento global e das mudanças climáticas, incentiva o desmatamento das florestas, patrocina o uso de agrotóxicos proibidos no resto do mundo e ainda celebra o insucesso da uma conferência ambiental da ONU após uma participação vexatória como representante oficial do seu país?

Não tem como não dar nome aos bois, ou a esse gado bolsonarista: Jair Bolsonaro, Abraham Weintraub, Ricardo Salles, Damares Alves, Ernesto Araujo, Olavo de Carvalho e tantos outros dessa mesma estirpe são simplesmente boçais, despreparados, desqualificados, desequilibrados. Fraquejada da democracia. Lixo não reciclável que entrou para a História do Brasil mas precisa logo ser mais uma página virada, para retomarmos os rumos da boa política e fazermos a civilização voltar a vencer a barbárie.

Mauricio Huertas é jornalista, líder RAPS (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade), editor do #Suprapartidário, idealizador do #CâmaraMan e apresentador do #ProgramaDiferente.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Aqui é #TimeGreta (ou #GretaTeam) contra Bolsonaro, o fã-clube do boçalnarismo e as milícias do obscurantismo



Sensacional a paródia da música A Luz de Tieta, de Caetano Veloso, sobre a "pirralha" ambientalista Greta Thunberg no programa Fantástico deste domingo, no quadro #IssoAGloboNãoMostra. Não é preciso dizer muita coisa depois de ouvir e sentir vergonha alheia pelo presidente que o Brasil elegeu.

Triste do país com um líder desqualificado e boçal como Bolsonaro e representado na Conferência do Clima por um inepto e irresponsável como o ministro do Extermínio do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Obscurantismo na política e na sustentabilidade. Tristes tempos! Assista.

Leia também:

De salvador a exterminador do futuro, o papel do Brasil na preservação ambiental e nas conferências climáticas


domingo, 15 de dezembro de 2019

Câmara Municipal de São Paulo reelege o vereador tucano Eduardo Tuma presidente e Milton Leite, do DEM, vice; enquanto o PT racha na indicação do 1º secretário

Foi eleita neste domingo, 15 de dezembro, a Mesa Diretora da Câmara Municipal de São Paulo para o ano de 2020.

Como era previsto em acordo que envolveu todos os partidos e os 55 parlamentares da Casa, o presidente reeleito é o vereador Eduardo Tuma (PSDB). O 1º vice-presidente, também reeleito, é Milton Leite (DEM).

Há uma relevância ainda maior nessa escolha para 2020: além de ser ano eleitoral, na prática o presidente da Câmara é também o vice-prefeito de São Paulo (cargo vago desde a renúncia do então prefeito João Doria, que disputou e venceu a eleição para governador em 2018).

Como o prefeito Bruno Covas (PSDB) vem se tratando de um câncer bastante agressivo, e eventualmente poderá se licenciar da Prefeitura nos períodos de internação, o cargo tem extrema importância estratégica para o futuro da cidade.

É importante lembrar que, se assumir o cargo de prefeito a partir de abril de 2020, mesmo que por um único dia, o presidente da Câmara (o vice ou qualquer outro vereador integrante da Mesa Diretora) estará inelegível para o Legislativo nas eleições de outubro.

PT racha na escolha do 1º secretário

A indicação pelo PT para a 1ª Secretaria causou constrangimento. Foram lançados dois candidatos petistas (Reis e Alessandro Guedes), expondo uma divisão interna agravada também pela disputa entre pré-candidatos à Prefeitura em 2020.

Como é praxe nas eleições das casas parlamentares, o PT defende a proporcionalidade das bancadas para compor a Mesa Diretora. Assim, vem ocupando normalmente a 1ª Secretaria, por acordo, já há algumas legislaturas.

Para 2020, porém, a bancada do PT rachou numa disputa fratricida de suas tendências. No início da legislatura, em 2017, dos 9 vereadores petistas, quatro pertenciam à tendência CNB (Construindo um Novo Brasil) e quatro à Novos Rumos, além do independente Eduardo Suplicy. Ficou acordado que ambas ocupariam a Mesa Diretora, cada uma por dois anos.

Pois agora dois vereadores (Juliana Cardoso e Alessandro Guedes) migraram internamente de uma tendência para outra, formando nova maioria na bancada e quebrando o acordo anterior.

Assim, os vereadores ReisAntonio Donato ficaram isolados na bancada petista e, contrariando a Liderança na Casa e também os diretórios municipal e estadual, mantiveram a candidatura dissidente para marcar posição, mesmo sabendo que seriam derrotados, expondo o racha interno e denunciando a "dinastia Tatto" (que além de dois vereadores inclui um deputado federal, um deputado estadual e o pré-candidato a prefeito Jilmar Tatto).

Então, a Mesa Diretora para 2020 será composta por:

Presidente: Eduardo Tuma (PSDB)
1º Vice-Presidente: Milton Leite (DEM)
2º Vice-Presidente: Celso Jatene (PL)
1º Secretário: Alessandro Guedes (PT)
2º Secretário: Souza Santos (Republicanos)

1º Suplente: Soninha Francine (Cidadania)
2º Suplente: Claudinho de Souza (PSDB)


Corregedor-Geral: Eliseu Gabriel (PSB)

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Alô, prefeito Bruno Covas e vereadores paulistanos: o #Suprapartidário também defende o Parque na Mooca



#Sextou em São Paulo e, em plena sexta-feira 13, nada melhor que lembrar como a vida e a natureza são maravilhosas (se o ser humano não atrapalhar!).

Essa imagem vem especialmente da Mooca, bello! (Ôrra, meu!), com um BOM DIA especialmente verde, vivo e simpaticamente barulhento.

Bandos de maritacas (na verdade maracanãs, ou Diopsittaca nobilis) que sobrevivem no meio da selva urbana de São Paulo atendem um chamado para se alimentar. Assista.

Só mais um dos motivos óbvios da nossa luta pela implantação do Parque Verde da Mooca na área de 100 mil metros quadrados da antiga Esso, que por décadas foi ocupada e contaminada por produtos químicos.

Queremos o parque nesse que é o bairro com menor índice de área verde por habitante, e ainda assim proporciona cenas como essa das maritacas, nossas vizinhas tão amistosas.

Um grito de socorro da natureza!

A nossa luta terá fim apenas quando a Câmara Municipal de São Paulo aprovar o projeto do parque e o prefeito Bruno Covas sancioná-lo.

E viva a vida! A Mooca, a natureza e São Paulo merecem!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

#ProgramaDiferente: Eu amo odiar você!



Eu odeio, tu odeias, ele odeia! Um #ProgramaDiferente para quem ama odiar. Por que existe tanto ódio no mundo? Quem são os grandes vilões da realidade e da ficção? O que motiva os "haters" da internet? Por que a intolerância, o rancor, a soberba, o egoísmo, o preconceito, o racismo, o machismo, a homofobia, tanta agressividade e selvageria vem se mostrando tão presentes nas redes e nas ruas? Assista.

Câmara Municipal de São Paulo, que deverá reeleger Eduardo Tuma como seu presidente, discute Orçamento, emendas e créditos para o prefeito Bruno Covas

Na pauta do dia da Câmara Municipal de São Paulo, o destaque é, às vésperas das eleições (internas e municipais), a autorização para o prefeito Bruno Covas (PSDB) contratar operações de crédito de R$ 1,2 bilhão para novos investimentos em 2020.

São R$ 200 milhões especialmente para implantação e adequação do corredor de ônibus da avenida Chucri Zaidan; e mais R$ 1 bilhão para atividades diversas (habitação, corredores de ônibus, piscinões anti-enchente e modernização no atendimento administrativo).

Outro projeto do Executivo em pauta cria o "Triângulo SP" na região central, objetivando a revitalização social, econômica e turística desse território que inclui os distritos da Sé, Luz e República ao incentivar, por exemplo, o funcionamento 24 horas do comércio e dos serviços ali prestados, sete dias por semana, e tornar a região mais atraente e convidativa.

Para tanto, a Prefeitura promete um ambiente mais seguro e adequado para a circulação e permanência dos frequentadores e trabalhadores ao valorizar as atrações turísticas; melhorar o trânsito, as calçadas e a iluminação; recuperar fachadas e a infraestrutura; e diversificar as atividades ali desenvolvidas, facilitando principalmente a instalação da chamada economia criativa, priorizando as áreas de gastronomia, lazer, entretenimento, turismo e inclusão social.

Entre os projetos de autoria dos vereadores, há desde o Orçamento impositivo até a adoção do nome "Polícia Municipal" para a Guarda Civil Metropolitana. Há ainda propostas que tornam obrigatória a presença anual do prefeito para prestar contas ao Legislativo, implantação de hospital veterinário em Pirituba, estágio para maiores de 60 anos e até a regulamentação do lobby (que é a pressão de grupos organizados sobre políticos e poderes públicos) nas dependências da Câmara.

Isenções, como sempre, também estão em pauta. Se não bastassem todos os benefícios já concedidos às igrejas, o presidente da Casa, Eduardo Tuma (PSDB), e a bancada evangélica querem um novo privilégio: a isenção do ISS para os serviços relativos à construção de igrejas ou templos realizados sob o regime de mutirão.

Por outro lado, o vereador e médium espírita Quito Formiga (PSDB) quer a isenção do IPTU para os imóveis utilizados por centros espíritas e religiões de matriz africana e afro-brasileira. 

Já em pauta, à espera das duas votações necessárias para a sua aprovação (e, entre as duas votações, há a apresentação das emendas parlamentares), está o Orçamento de 2020. São previstos R$ 68,9 bilhões para a cidade, ou 13,9% a mais do que o Orçamento de 2019. Este é o projeto que, com a sua votação, encerra o ano legislativo. E o próximo ano será de campanha para todos.

Antes disso, porém, vale lembrar que no dia 15 de dezembro ocorre a eleição da Mesa Diretora e da Corregedoria da Câmara Municipal. Neste ano a data cai em pleno domingo, obrigando a presença dos 55 vereadores para votarem nominalmente no presidente e em dois vices, dois secretários, dois suplentes e um corregedor. Vamos acompanhar.

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Com ou sem disfarce, agradando ou não a maioria, o bolsonarismo é autoritário e fascista

O que é, o que é? Tem pé de pato, pena de pato, bico de pato e faz quack!

É um pato, oras, mesmo se estiver disfarçado de outro bicho qualquer.

Parece ser o caso do bolsonarismo.

Pode vir disfarçado de qualquer outra coisa mais ou menos democrática, mas continuará sendo fascista na sua essência.

É caracterizado pelo apego ao poder ditatorial, ao preconceito, à intolerância, ao ódio e ao desejo de censurar, reprimir e até mesmo aniquilar seus opositores.

Pois tem brasileiro que parece mais ingênuo que criança nesse jogo de adivinhação e ainda dá crédito ao bolsonarismo. Fora os mal-intencionados, de fato.

O que é, o que é?

Posa de democrata mas demonstra claros desvios autoritários, ostenta um nacionalismo exacerbado misturado com um fundamentalismo religioso teatral, tem desprezo pelo estado de direito, debocha das liberdades individuais e coletivas, crê na superioridade do seu próprio grupo sobre os demais, quer se impor por meio da força e se ampara no populismo e no poder de arregimentação de parcela significativa da sociedade, principalmente por meio das redes sociais?

O bolsonarismo - ou boçalnarismo, no seu estágio máximo - defende como necessária a mobilização da sociedade sob um estado totalitário de partido único para preparar a nação para o conflito armado contra um inimigo em comum (real ou imaginário): os "comunistas, a "esquerdalha".

Ou seja, o bolsonarista raiz reproduz tudo aquilo que denuncia e condena no antagonista, no opositor esquerdista, mas no sentido inverso: fake news, doutrinação, controle da mídia, compra de apoio, aparelhamento do Estado. Porque se é da direita contra a esquerda, vale tudo.

Os bolsonaristas acreditam - ou querem nos convencer disso - que o Brasil deve ser comandado por um líder forte, um "mito", sob uma ditadura com governo militarista constituído por membros deste partido salvacionista, capaz de forjar a unidade nacional e manter a ordem e a estabilidade social.

Ora, o que é isso tudo senão a completa definição do fascismo?

O detalhe é que o presidente Jair Bolsonaro foi um achado divino para esses fascistas e lunáticos chegarem ao poder. O instrumento ideal, o personagem perfeito.

Estava, como se diz, na hora certa e no lugar certo, reunindo uma série de fatores (inclusive os imponderáveis) que levaram à sua eleição como um sujeito autêntico, rude e simplório que incorporou o sentimento majoritário da população naquele momento decisivo (o Sassá Mutema da vez).

O que é essa onda bolsonarista, afinal, senão o resultado do sentimento de ojeriza da grande maioria do eleitorado ao PT, do bom uso da indignação coletiva contra a política tradicional e os políticos em geral e até do atentado que lhe poupou dos debates, turbinou sua campanha com o monopólio do noticiário político e injetou a overdose de emoção que faltava para lhe credenciar como o candidato do anti-petismo?

Agora a milícia de fanáticos, lunáticos, fundamentalistas e fascistas fará de tudo para se perpetuar no poder. Primeiro, buscando a reeleição do próprio Bolsonaro em 2022. Depois, fazendo seu sucessor em 2026 - com um nome que pode vir dos filhos, do olavismo, do "herói" Sérgio Moro ou de um desses líderes evangélicos onipresentes e oportunistas, como Silas Malafaia ou Edir Macedo.

Mas se este, digamos, "Plano A" eleitoral estiver ameaçado, já há sinais claros que eles não se intimidarão em propor medidas autoritárias e antidemocráticas. Declarações sobre um "novo" AI-5, sobre o fechamento do Congresso e do Supremo ou mesmo a tentativa de reescrever a História sob um filtro ideológico obscurantista são bolhas de ensaio para medir a reação popular. Se houver apoio, não vão pensar duas vezes para se manter no poder pela força. É típico do fascismo.

No que depender de nós, não passarão! E você, o que tem a dizer?

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Bolsonaro: apesar da rejeição recorde ao presidente neste 1º ano, o bolsonarismo segue firme e forte

A mais recente pesquisa de avaliação sobre o governo do presidente Jair Bolsonaro mostra um quadro praticamente inalterado de apoio e rejeição: 36% reprovam e 30% aprovam Bolsonaro, segundo o Datafolha (ahhhh, mas o Datafolha... mimimi).

Enfim, quem duvida até que a Terra é redonda não vai acreditar em estatística ou em instituto de pesquisa, não é mesmo? Ainda mais da Folha... Faz sentido.

Mas, dane-se a pesquisa e o instituto, o que vemos nos números é o desenho da realidade da polarização e do antagonismo nas ruas: apenas um terço do eleitorado se declara realmente de oposição, enquanto Bolsonaro tem o apoio ou a neutralidade cúmplice de dois terços dos brasileiros. Este é o quadro a ser analisado.

Resumo da ópera (ou o paradoxo da polarização burra)

1) Apesar da rejeição recorde (a maior entre todos os presidentes no primeiro ano de governo), Bolsonaro mantém seu eleitorado cativo, que seria suficiente para levá-lo ao 2º turno (e novamente à vitória) se a eleição presidencial ocorresse hoje.

2) A oposição, embora numerosa e ruidosa, permanece minoritária, fragmentada, confusa, sem um discurso coerente com a prática nem uma pegada persuasiva.

3) O tal "centro democrático", fragorosamente derrotado em 2018, segue espremido entre os dois pólos, ainda sem nenhuma força para ocupar espaço do bolsonarismo ou do lulismo, conquistando fatias do eleitorado à direita ou à esquerda.

Os números não mentem

Porque, avaliando esses índices da pesquisa, 30% de ótimo e bom reúne a fina flor do bolsonarismo, a bolha de gente iludida, desinformada ou mal formada, mesmo. 

Os 32% de quem considera o governo regular é ainda influência do anti-petismo, com otimistas inveterados (que torcem para tudo dar certo, independente do presidente), os fãs da Lava Jato (que votariam em qualquer um, menos no PT) e os já consagrados "isentões".

Uma parcela ínfima (1%) não sabe ou não respondeu.

E, por fim, os restantes 36% são a oposição declarada ou, na visão bolsonarista, os "comunistas", a esquerdalha e os inimigos do Brasil.

Para desgosto e revolta dos bolsonaristas, estamos nesse time da oposição. Então, obviamente, somos alvo preferencial da milícia de fanáticos, lunáticos e adoradores do "mito" por sermos "do contra".

Podem atacar. Faz parte. Mas ser a favor do boçalnarismo não dá, né?

Estamos do lado da democracia, dos princípios republicanos, do estado de direito. Contra fanáticos de direita ou de esquerda, contra ditaduras, contra a censura, contra corruptos, contra quem admite a tortura.

Acreditamos que, em breve, os oposicionistas e eleitores arrependidos de Bolsonaro serão maioria. A política é cíclica e a contagem regressiva para o fim dessa onda obscurantista já começou. Até lá, vamos levando. 

Vejamos outros números da pesquisa:


Confiança em Bolsonaro

O instituto perguntou aos entrevistados se eles confiam no que o presidente diz.

Confiam: 19%
Confiam às vezes: 37%
Nunca confiam: 43%
Não sabe/não respondeu: 1%


Comportamento

O Datafolha perguntou aos entrevistados se o presidente tem comportamento condizente com o cargo. A maioria considera que não.

Sempre se comporta de forma adequada: 14%
Nunca se comporta de forma adequada: 28%
Se comporta adequadamente na maioria das ocasiões: 28%
Se comporta adequadamente na minoria das ocasiões: 25%


Expectativa

Em relação à expectativa com o futuro do governo, 43% esperam que Bolsonaro faça uma gestão ótima ou boa. Em agosto, eram 45%; em julho, 51%, e em abril, 59%.

Outros 32% acreditam que o presidente fará uma administração ruim ou péssima, contra os mesmos 32% em agosto, 24% em julho, e 23% em abril;


Economia

O Datafolha também pediu aos entrevistados que avaliassem o desempenho do governo na área econômica.

Ruim/péssimo: 44% (43% em agosto)
Regular: 29% (35% em agosto)
Ótimo/bom: 25% (20% em agosto)
Não sabe: 2% (2% em agosto)

Sobre a crise econômica que o país atravessa, 5% responderam que já acabou, 37% acham que vai acabar logo e 55% disseram que vai demorar.

Segundo a pesquisa, 43% dos entrevistados acham a situação econômica do país vai melhorar (eram 40% em agosto); 31% entendem que vai ficar como está (os mesmos 31% de agosto); e 24% responderam que vai piorar (eram 26% em agosto).


Combate ao desemprego

A atuação do governo no combate ao desemprego é considerada ruim ou péssima, de acordo com a pesquisa.

Ruim/péssimo: 59% (65% em agosto)
Regular: 24% (21% em agosto)
Ótimo/bom: 16% (13% em agosto)
Não sabe: 1% (1% em agosto)


Atuação do presidente

O Datafolha verificou, ainda, se os entrevistados acreditam que o presidente age ou não como deveria. Veja os percentuais:

Age como deveria: 14% (eram 15% em agosto, 22% em julho, e 27% em abril)
Na maioria das ocasiões age como deveria: 28% (eram 27% em agosto, 28% em julho, e 27% em abril)
Em algumas ocasiões age como deveria: 25% (eram 23% em agosto, 21% em julho, e 20% em abril)
Em nenhuma ocasião age como deveria: 28% (eram 32% em agosto, 25% em julho e 23% em abril)


Principais problemas do país

Os entrevistados elegeram ainda os principais problemas do país:

Saúde: 32%
Educação: 14%
Segurança: 13%
Desemprego: 13%
Corrupção: 8%
Economia: 8%

O levantamento mostra que, para os entrevistados, a imagem do Brasil no exterior melhorou, segundo 31%, piorou para 39%, e é mesma para 25%.


Combate à corrupção

Metade dos entrevistados pelo Datafolha classificou como ruim ou péssimo o combate à corrupção no governo Bolsonaro, segundo a pesquisa:

Ruim/péssimo: 50% (44% em agosto)
Ótimo/bom: 29% (34% em agosto)
Regular: 19% (20% em agosto)
Não sabe: 2% (2% em agosto)


Meio Ambiente

A pesquisa apurou a avaliação dos entrevistados sobre a atuação do governo em relação ao meio ambiente:

Ruim/péssimo: 43% (49% em agosto)
Regular: 32% (28% em agosto)
Ótimo/bom: 23% (21% em agosto)
Não sabe: 3% (2% em agosto)

Outros presidentes

Os percentuais de reprovação (ruim e péssimo) dos últimos presidentes após o primeiro ano de mandato foram os seguintes:

Fernando Collor (1990): 34%
Fernando Henrique Cardoso (1995): 15%
Luiz Inácio Lula da Silva (2003): 15%
Dilma Rousseff (2011): 6%
Bolsonaro (2019): 36%


Os percentuais de aprovação (ótimo e bom) dos últimos presidentes após o primeiro ano de mandato foram os seguintes:

Fernando Collor (1990): 23%
Fernando Henrique Cardoso (1995): 41%
Luiz Inácio Lula da Silva (2003): 42%
Dilma Rousseff (2011): 59%
Bolsonaro (2019): 30%

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

#Cidadania23 reafirma seu compromisso com os movimentos cívicos, enquanto torce e trabalha pela definição da candidatura de Luciano Huck



Na semana em que apresenta seu “Manifesto em Defesa da Liberdade” (leia abaixo), o #Cidadania23, partido oriundo do PPS com a adesão de lideranças e representantes dos mais diversos movimentos cívicos surgidos nos últimos anos como estímulo à renovação da política e ao fortalecimento da democracia, participa ainda de outros dois atos que reafirmam a abertura da legenda e o compromisso firmado com integrantes do Agora, Livres, Acredito, RAPS e RenovaBR.

Neste sábado, 7 de dezembro, acontecem em São Paulo dois eventos simultâneos com a participação de lideranças do partido e dos movimentos. Das 12h30 às 16h30, no Hotel Luz Plaza (Rua Prates, 145, Bom Retiro), alunos e alunas do curso do RenovaBR para potenciais candidatos em 2020 às prefeituras e câmaras municipais dialogam com diversos partidos. Das 14h às 16h, no Hotel Pergamon (Rua Frei Caneca, 80 - Centro), o Cidadania também promove um bate-papo com integrantes dos movimentos.

É notório o trabalho e a torcida, tanto no partido quanto entre os integrantes desses movimentos, para que o empresário e apresentador de TV Luciano Huck confirme a sua candidatura presidencial. A ideia é que ele abrace e ajude a consolidar esses princípios expressos no “Manifesto em Defesa da Liberdade”. É uma aposta declarada do chamado "campo democrático", avesso aos extremos da política, e uma alternativa de peso para quebrar a polarização entre o bolsonarismo e o lulismo.

O Cidadania comemora ainda o apoio público de Luciano Huck à prisão em segunda instância, assunto bastante polêmico e que vem sendo discutido a partir de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) apresentada e defendida pelas bancadas do partido na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

Leia mais sobre o Cidadania, os movimentos cívicos e Luciano Huck:

Luciano Huck é a aposta de um novo Brasil

Vai, Luciano Huck! Representa esta nossa geração!

Acredito. Renova Brasil, Agora!

Cinco minutos com Luciano Huck sobre política

Huck encara sucessão de 2022 como ‘maratona’


#Cidadania23: Manifesto em Defesa da Liberdade

O mundo está mudando. A revolução digital e o engajamento de novos atores na dinâmica política atual transformam as relações humanas e o mundo do trabalho. Nesse contexto, surgem novas formas de militância que estão ressignificando a atuação dos partidos e dos movimentos da sociedade civil. E, diante da pluralidade de novas demandas e bandeiras, se faz necessária a reflexão sobre o futuro que queremos para a nossa democracia.

Nós que fazemos o Cidadania entendemos que é necessário ampliar o esforço coletivo em busca do bem comum. Colocamo-nos frontalmente contrários a toda e qualquer medida que vise tolher a atuação dos movimentos cívicos no Brasil. Os partidos que adotam essa postura restritiva, ao nosso ver, não estão entendendo o novo espírito do tempo e servem, nesse caso, a projetos de poder ultrapassados.

Por isso, lançamos este breve manifesto coletivo em defesa da liberdade. O Cidadania recebe esses movimentos de braços abertos, sempre com profundo respeito à autonomia e independência dos movimentos. Da mesma forma, modificamos o nosso próprio estatuto e programa, oferecendo uma importante abertura à participação da sociedade civil. Assim, deixamos claro que estamos preocupados com o fortalecimento da nossa democracia interna, para que a nossa existência permaneça no lugar de vanguarda.

É hora de unir forças para que tenhamos um Brasil mais eficiente e próspero. Um Brasil que esteja em sintonia com a modernidade, para reencontrar o caminho do desenvolvimento político, social e ambiental. Um Brasil que saiba superar os seus problemas históricos com coragem e responsabilidade e que não sirva a projetos personalistas e atrasados. Queremos um País menos aparelhado e burocrático, que possa mudar de vez essa cultura paternalista que ainda define nossa identidade política. Nós sabemos que isso é possível. Porque há muita gente com vontade de fazer diferente, de mãos dadas e apostando em diálogos abertos.

Brasília, 04 de Dezembro de 2019

Roberto Freire
Presidente nacional do Cidadania

Eliziane Gama
Líder do Cidadania no Senado

Daniel Coelho
Líder do Cidadania na Câmara dos Deputados