terça-feira, 20 de dezembro de 2022

O choro é livre, mas Bolsonaro vai acabar preso (ou abduzido, graças a Deus!)


O Brasil termina 2022 com os mesmos lunáticos, oportunistas, bandidos e milicianos influenciadores nas redes antissociais, mas a sociedade organizada reage e a democracia resiste aos trancos e barrancos. Tchau, Bolsonaro. Perdeu, mané!

Veja que a escória bolsonarista é tão mau caráter e idiotizada que permanece clamando por LIBERDADE para pedir um GOLPE (seja das forças armadas ou de exércitos alienígenas). Ataca as instituições republicanas e se arvora defensora legítima do POVO. Que povo, porr*? Os malucos que brincam de “marcha soldado, cabeça de papel” nos quartéis? Piada!

A imprensa militante e suja bolsonarista, minoritária mas barulhenta, senta no próprio rabo para acusar todo o jornalismo brasileiro de parcial, partidário, esquerdista. Atua, criminosamente, para manter unida e mobilizada a bolha golpista, que ainda espera as intermináveis “72 horas” para o presidente demente anunciar que permanecerá no poder à força. Coitados.

Quanto tempo ainda vai resistir a narrativa cretina de que todo antibolsonarista é um comunista disfarçado? Será que depois de Bolsonaro sair miudinho do Palácio, Lula enfim subir a rampa e o bolsonarismo notar que rende apenas memes para viralizar na internet, uma onda de bom senso vai iluminar esses pobres imbecis que sofreram lavagem cerebral?

Eu não acredito na redenção das bestas do bolsonarismo. Para esse esgoto de FDPs só a cadeia salva. É camisa-de-força, jaula, manicômio judiciário. Com muito esforço civilizatório, educação, cultura, ciência e tecnologia, talvez um dia eles resgatem algum traço de humanismo. Se bem que é mais fácil serem abduzidos da Terra Plana por um salvador alienígena. Não seria nada mal.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Lunáticos, ETs, babacas e zumbis do Ano Velho


Tchau, 2022. Na reta final deste ano que não vai deixar muita saudade, mas que já está marcado na História, seguimos sempre na expectativa de dias melhores. Vem com tudo, 2023. Precisamos virar essa página embolorada!

Na política, o Brasil mais civilizado derrotou Bolsonaro, mas ainda não enterrou a escória do bolsonarismo. Ao contrário, os zumbis seguem vagando pelas ruas, pelas redes e pelas portas dos quartéis, à espera de um milagre terraplanista que não virá, mas que poderá ter uma sobrevida nas urnas em 2024 e 2026.

Chora, gado! Lula vai subir a rampa, contrariando lunáticos, golpistas e cretinos em geral. Claro que a vida do brasileiro não vai ser fácil nos próximos anos, mas para o padrão em que vivíamos nesse obscuro período bolsonarista, qualquer coisa vai ser melhor que a barbárie e a estupidez.

No futebol, o ano termina com a merecida copa de Messi, o maior craque do planeta (ele que mais parece um fenômeno extra-terrestre) surgido desde os tempos de Pelé e Maradona. A Argentina mostrou ao Brasil de Tite e Neymar como se faz: futebol acima de tudo; a dancinha vem só depois da conquista. Gracias, hermanos.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Golpistas, idiotas, vagabundos, bandidos


Enquanto alegam “defender a democracia e a liberdade”, esses plantonistas de porta de quartel, manifestantes de redes sociais e a imprensa militante pró-Bolsonaro, do nível da Ku Klux Pan, atacam o Executivo, o Legislativo, o Judiciário, a Imprensa e a Constituição. Cadeia neles!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Simplesmente Pelé


Muito tem se falado do Pelé nesses dias, principalmente por causa do seu estado de saúde.

Mas Pelé é eterno. Símbolo de alegria e genialidade. O atleta de todos os séculos. A magia nos pés. O maior nome do Brasil para o mundo.

Vale rever este #ProgramaDiferente:

https://youtu.be/0WI2p1v1hVU  

quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Enquanto a Copa acontece…


Político gosta tanto de trabalhar, né? Impressionante. Na Assembleia de São Paulo, os deputados estaduais aprovaram 50% de aumento no salário do novo governador, do vice e do secretariado que começa a ser anunciado e varia entre bolsonaristas derrotados e kassabistas desempregados.

Na Câmara Municipal, enquanto negociam emendas no orçamento, cargos e privilégios com o vereador de luxo que se denomina prefeito, os despachantes do mercado imobiliário e dos grandes (e pequenos) interesses econômicos fazem uma m**** atrás da outra, como permitir o aumento do barulho em shows nos bairros residenciais. Mas o pior está por vir no esquartejamento do Plano Diretor.

Na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, para não perderem o costume, está acertada entre o governo atual, o próximo e o Centrão de sempre a reeleição dos presidentes de ambas as casas. Como disse o próprio Lula de 30 anos atrás e os Paralamas cantaram: são mais de 300 picaretas com anel de doutor. E tanto faz se são de direita, esquerda ou centro. Bandido é bandido.

Aí o bananinha Eduardo Bolsonaro foi flagrado curtindo a Copa no Catar e tenta se justificar com os “patriotas” lunáticos das portas dos quartéis: diz que foi levar um pendrive denunciando a situação do Brasil para a FIFA e a imprensa mundial, buscando apoio para a intervenção bolsonarista. Ah, vai te catar, Bolsonaro!

O charlatão e estelionatário Malafaia, após deixar o resort de luxo no qual também foi flagrado por câmeras indiscretas, grava e divulga novos vídeos golpistas, clamando por um golpe militar para “salvar o Brasil” de comunistas imaginários. É a senha que funciona com esse povo demente que dá sobrevida à escória do bolsonarismo: idiotas, oportunistas ou simplesmente FDPs.

E você ainda briga pelo seu político de estimação? Ô, dó!

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Gal Costa e Rolando Boldrin



Tudo já foi dito sobre a tristeza imensa da morte de Gal Costa e Rolando Boldrin. O tanto que eles representam para o Brasil.

Vamos apenas relembrar o que mostramos de Gal e Boldrin no #ProgramaDiferente, principalmente em especiais sobre a música sertaneja e a Tropicália:

https://youtu.be/o063PNL_c1c

https://youtu.be/PSsKLZ7OHbo

E também com Rolando Boldrin interpretando o texto “O analfabeto político”, de Bertolt Brecht: https://youtu.be/5zyF72qx8wk

A pirataria na Câmara Municipal: vem mais barulho por aí, São Paulo!


Muitas vezes os vereadores (e os parlamentares em geral, no Brasil) aprovam leis por “contrabando”: inserem alguma matéria completamente alheia ao projeto de lei que está sendo votado no plenário para garantir uma aprovação mais rápida, que escape do processo burocrático normal ou até mesmo distraia a opinião pública e a fiscalização da sociedade.

Pois é o que está acontecendo com a aprovação do projeto de lei que regulamenta as “dark kitchens”, cozinhas usadas pelos aplicativos e serviços de delivery de bares, restaurantes e lanchonetes. Está passando de contrabando o aumento do limite de barulho nos shows na capital paulista: de 55 decibéis para 85 decibéis o ruído permitido nas zonas residenciais. E dane-se a saúde e o descanso!

Você entendeu, cidadão? Enquanto fingem regulamentar um problema (que já é alvo de reclamação, corrupção e ilegalidade) eles inventam outro pior. Sabe aquela história de criar dificuldades para vender facilidades? É isso: a especialidade deste prefeito despachante dos interesses (suspeitos) da turma que tomou de assalto a Câmara Municipal. Durma com um barulho destes.

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

O desespero de terraplanistas e negacionistas ao descobrirem que o Brasil segue em frente


Enquanto lunáticos e criminosos seguem à espera de um golpe salvador, desses que só gente com o quociente de inteligência de Vitor Belfort, Cássia Kis e Regina Duarte acreditam, a transição do governo Lula e Alckmin segue firme, ampla e democrática, reunindo nomes de competência inquestionável.

Quando a escória bolsonarista acordar do surto coletivo (já que infelizmente os seguidores de Jair Messias não nos brindarão com a fidelidade que tiveram os de Jim Jones), descobrirão que a Terra segue rodando em torno do sol e de si mesma. Lula terá apoio da maioria do Congresso e da sociedade. Perdeu, Bolsonaro. Acabou, porra!



terça-feira, 8 de novembro de 2022

Prefeitura de São Paulo parece casa mal-assombrada



A incompetência do prefeito Ricardo Nunes é gritante. Sem currículo nem para zelador de prédio, depois de mandatos medíocres como vereador, um acerto político para a disputada vaga de vice de Bruno Covas em 2020 o colocou na cadeira, mas ele segue atuando como um despachante dos interesses (suspeitos) da Câmara Municipal.

Tudo que cabe à Prefeitura ele não executa ou faz mal feito: do serviço de tapa-buracos ao fundo contra a fome, da fiscalização das concessões do Pacaembu e do Ibirapuera (para citar apenas as jóias da coroa) a soluções burocráticas para a implantação de compromissos de Covas, e mencionamos simbolicamente dois parques, da Mooca e da Vila Ema, que poderiam ter seguido o modelo do Parque Augusta. Mas que nada!

Fala-se muito no orçamento secreto da Câmara dos Deputados. Na prática, a relação entre o Legislativo e o Executivo paulistano não é muito diferente. Os vereadores fazem do prefeito um figurante no comando da cidade e continuam dando as cartas em feudos regionais, currais eleitorais e lobbies de empresários regados com dinheiro público (transportes, creches, saúde, limpeza urbana, mercado imobiliário etc.).

Basta verificar o que acontece no dia-a-dia da gestão paulistana. Há verdadeiras máfias implantadas na administração: algumas que se arrastam há décadas, como na fiscalização de serviços e obras nas secretarias e subprefeituras loteadas entre os vereadores, por exemplo; ou algumas mais recentes vinculadas até ao PCC.

O próximo foco de escândalos, se quiserem mesmo investigar, será a licitação para a privatização do serviço funerário de São Paulo. Mas a pouca visibilidade dos temas municipais na grande imprensa e o raro interesse dos cidadãos dá guarida para incompetentes e bandidos que seguem impunes. A eleição de 2024 ainda está longe e a patifaria não descansa.


segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Bolsonaro corre para ganhar o 3º turno?


Derrotado legitimamente nos dois turnos das eleições, o presidente demente Jair Bolsonaro e seus lunáticos amestrados querem agora ganhar um inexistente 3º turno. Só o golpe salva, porque até Deus abandonou.

Afinal, a derrota não estava nos planos bolsonaristas. Dizem que é feio ganhar roubando, mas Bolsonaro conseguiu o pior: roubar e perder. Cometeu todos os crimes eleitorais possíveis, distribuiu recursos e benefícios, espalhou fake news, seguiu à risca a cartilha do Dick Vigarista para vencer a corrida maluca. E perdeu!

Agora insiste com teorias absurdas de fraude nas urnas, coitado. Os malucos seguem: o patriota pendurado no parabrisa do caminhão, a atriz senil exorcizando o comunismo imaginário, a deputada pistoleira foragida, a milícia digital esperando o milagre que não virá. São golpistas, cúmplices e idiotas. Cadeia neles!

sábado, 5 de novembro de 2022

A fossa bolsonarista


Como avisamos desde sempre, mas agora está comprovado: o bolsonarismo é um esgoto a céu aberto. A eleição de Bolsonaro, em 2018, fez transbordar o que corria no Brasil subterrâneo desde a redemocratização, empoderando todo tipo de fanático e lunático, mas também muito cafajeste, oportunista, doente e mau caráter saudoso da ditadura.

Porque nem todos são idiotas, ignorantes ou desinformados nessa escória. Mais perigosos são os bandidos que criam deliberadamente as fake news, as mentiras e as teorias conspiratórias como estratégia criminosa para alimentar as milícias digitais. Há manipulados e manipuladores, e estes devem ser penalizados exemplarmente para que não se instaure o caos.

O presidente demente, agora derrotado nas urnas, é só um instrumento do ódio e da podridão moral e de caráter dessa direita mais tosca, tirana e golpista. O papel do Supremo Tribunal Federal na tentativa de atenuar o efeito deletério desse ataque kamikaze do bolsonarismo merece todo o respaldo da sociedade organizada e do mundo civilizado contra a barbárie.

Os bolsonaristas não tem mais nada a perder, nós temos. As nossas instituições democráticas, os preceitos republicanos e todo o ordenamento jurídico do estado de direito estão sendo colocados à prova pelo ataque orquestrado de um novo tipo de terrorismo ideológico canalha que se propaga pelas redes sociais e provoca surtos até então inimagináveis de histeria coletiva.

Veja o que acontece diariamente na Jovem Pan, por exemplo, para citar um desses núcleos terroristas da (des)informação. É uma sandice completa que se disfarça de “jornalismo” para influenciar o maior número de pessoas, que crêem nas mentiras respaldadas por “analistas” e políticos chapa-branca escalados para escamotear os fatos reais.

Como conter essas correntes de teses e notícias absolutamente fantasiosas, mentirosas, absurdas, insensatas e delirantes que se espalham pela bolha bolsonarista? Da reza perversa de Cassia Kis contra uma suposta ameaça comunista, das postagens de Regina Duarte e Silvia Abravanel contra o que elas chamam de satanismo esquerdista, da deputada pistoleira, do ex-deputado que joga granadas contra a polícia ou até mesmo do atentado fake ao candidato usado para sensibilizar a população?

Qual o limite disso tudo? Das manifestações (meio esquizofrênicas, meio circenses) que pedem “intervenção militar” para garantir a “democracia” e a “liberdade” do “povo brasileiro”? Dos ataques que não são mais a quem pensa diferente, mas a quem pensa, simplesmente. Raciocinar, refletir, pensar já é intolerável para o exército de zumbis bolsonaristas. Inimigos do bom senso, da inteligência e da vida. Cadeia neles!

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Deus, Pátria, Família e Liberdade


O que é pior?

Golpista que veste verde e amarelo ou vermelho?

O que é mais letal?

Ditadura de esquerda ou de direita?

Ah! Eu defendo o meu lado, claro! Sei muito bem o que eu quero, meus princípios e valores.

Mas é tudo a mesma coisa, imbecil!

Usar o nome de Deus ou a bandeira do Brasil não isenta ninguém da obrigação de cumprir as leis e respeitar as instituições.

Também não existe coisa mais idiota do que pedir DITADURA com o argumento de “defender” a DEMOCRACIA e a LIBERDADE.

É comportamento de debilóide, porra!

Não existe ditador bonzinho. Em tese, todo regime de exceção, autoritário, totalitário, assassino, genocida, começa por uma “causa justa”. Na prática acaba sendo ruim para todo mundo.

Você sabe como começou o nazismo, o fascismo, a revolução russa, a ditadura cubana ou qualquer uma das guerras da nossa história?

Vai estudar, ignorante!

O nazismo, o comunismo, o fascismo, todos começaram com a população insatisfeita nas ruas pedindo melhores condições de vida e a tomada do poder contra os governantes da época ou inimigos ideológicos.

A ditadura no Brasil começou com a Marcha da Família com Deus pela Liberdade. Contra uma suposta ameaça comunista. É a mesma conversinha mole, hipócrita, mentirosa e golpista de agora.

Vai trabalhar, vagabundo!

Respeita o resultado das eleições. Obedece a Constituição. Aprende a ser cidadão e a construir uma verdadeira Nação!

Golpistas de esquerda ou de direita são criminosos e ponto final: cadeia neles!

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

A voz de Deus e o silêncio quebrado de Bolsonaro no fim dos seus dias


Bolsonaro repetiu durante toda a campanha: se fosse a vontade de Deus, ele seria reeleito. Não foi. Basta do slogan hipócrita “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, até porque Deus não deve estar ACIMA de ninguém, mas ENTRE nós. E não tem nada de cristão no bolsonarista que deseja exterminar a metade pensante do país. Lula ganhou, porr*!

Mais que isso: o verbo divino se materializou nas palavras do próprio Bolsonaro, na última fala do último debate na Globo: “Muito obrigado, meu Deus. E se esta for a sua vontade, estarei pronto para cumprir mais um mandato de deputado federal”. O ato falho era o sinal. Bolsonaro presidente nunca mais!

Talvez o melhor período do governo Bolsonaro tenham sido esses quase três dias de boca fechada após a derrota. Ao menos nos poupou de injúrias, calúnias e impropérios. Mas ele quebrou o silêncio e convocou a imprensa para se pronunciar. Falou e não disse nada. Vazio. Rasteiro. Dúbio. Típico dele: o zero à esquerda da direita.

Não é surpresa que o presidente demente não tenha absolutamente nada de sensato, construtivo e pacificador para manifestar. Afinal, é o mesmo calhorda de sempre. Vagabundo, irresponsável, desqualificado, tosco, cretino, leviano, mentiroso, desequilibrado, criminoso, mau caráter. Dissemina o ódio e a ignorância.

Dizem que ganhar roubando é muito feio. Pois Bolsonaro conseguiu o pior: perder roubando. Mentindo. Atacando. E segue alimentando teorias conspiratórias. Permite que seus seguidores, fanáticos e lunáticos, canalhas à imagem do mito mitômano, sigam questionando a legitimidade das eleições, as leis e o ordenamento republicano.

Existe coisa mais imbecil que bolsonarista pedir uma ditadura em nome da democracia? Pregam o ataque ao Supremo para defender uma Constituição inventada no whatsapp da bolha, com interpretação surreal sobre uma sonhada “intervenção militar” que inexiste no mundo real. Golpistas desinformados. Vivem de fake news e sandices.

O cúmulo do ridículo, que surpreende até para os padrões subterrâneos do bolsonarismo, foi festejar ontem uma suposta e fantasiosa “prisão em flagrante” do ministro Alexandre de Moraes. Parecia gol em final de Copa do Mundo. Depois broxaram com a verdade. São absolutamente idiotas e manipuláveis.

Acho injusto comparar com o gado, pois a inteligência e o amor dos bovinos não merece tal analogia. Mas os bolsonaristas ficaram desorientados e sem rumo durante o sumiço estratégico e o silêncio cafajeste do líder bundão. À espera do toque do berrante, cada um ouviu o que quis. Mas todos, irracionais, marcham em direção ao matadouro. Destino: o lixo da História.

Para concluir, podemos lembrar um pouquinho da oração de São Francisco de Assis, coincidentemente o protetor dos animais:

“Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor. Onde houver ofensa , que eu leve o perdão. Onde houver discórdia, que eu leve a união. Onde houver dúvida, que eu leve a fé. Onde houver erro, que eu leve a verdade. Onde houver desespero, que eu leve a esperança. Onde houver tristeza, que eu leve a alegria. Onde houver trevas, que eu leve a luz.”

Boa sorte, Lula. E que tenha, com Alckmin e todos que torcem e trabalham pelo bem do Brasil, um governo iluminado. Amém! 🙏🏻

terça-feira, 1 de novembro de 2022

Até onde vão as ameaças golpistas do bolsonarismo?


Vídeos comprovam que a Polícia Rodoviária Federal está apoiando os bloqueios nas estradas, ações golpistas criminosas orquestradas de caminhoneiros e de pequenos bandos de fanáticos e lunáticos do bolsonarismo, que em vez de serem impedidos por policiais são protegidos e incentivados a interromper o trânsito e provocar tumulto com este showzinho midiático.

O silêncio covarde, estratégico e irresponsável de Bolsonaro após ser derrotado por Lula nas urnas, bem como o verdadeiro circo de horrores promovido pela escória bolsonarista nas redes, que inclui parlamentares, empresários e influenciadores questionando o legítimo resultado das eleições, difundindo fake news e afrontando as instituições, é uma espécie de ensaio geral do golpe.

Se colar essa armação, Bolsonaro pode (ao menos na intenção desses conspiradores aloprados) alegar a instabilidade social para decretar medidas restritivas da liberdade e dos direitos constitucionais, convocando as Forças Armadas para, em tese, restabelecer a “ordem” e, na prática, permanecer arbitrariamente no poder.

Mas esses delírios conspiratórios de oportunistas, terraplanistas e fascistas não tem respaldo no mundo real. A sociedade organizada precisa reagir, prender meia dúzia de vagabundos que desafiam as leis, as decisões do Supremo Tribunal Federal e incentivam ações golpistas nas redes e nas ruas (como o comando da Polícia Rodoviária Federal e a deputada pistoleira Carla Zambelli) para garantir a normalidade do país.

segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Bolsonaro perdeu, graças a Deus! O perigo é São Paulo virar QG de bolsonaristas lunáticos e desocupados


Que festa bonita da democracia. A eleição foi apertada mas legítima. A vontade do eleitor foi manifestada nas urnas. Lula é o presidente eleito pela terceira vez. Como nós já dizíamos e ele mesmo reiterou no primeiro discurso: não é uma vitória dele e do PT, apenas, mas de todos os cidadãos que amam o Brasil, a vida e compreendem o que significa o bolsonarismo.

Aqui em São Paulo teremos o neófito Tarcisio de Freitas depois de três décadas de PSDB. O desafio do novo governador é não transformar o Estado num QG bolsonarista, dando guarida para lunáticos e defenestrados do desgoverno federal. Que Tarcisio tenha grandeza e sabedoria para se desvencilhar das amarras ideológicas e conspirações golpistas.

Sofrerá pressão da familícia e da escória que inventou a sua candidatura e ajudou a elegê-lo, obviamente. Mas precisa se lembrar que o voto dado a ele foi muito além do fã-clube de Bolsonaro. Representa muito do conservadorismo paulista e do antipetismo, mas isso não lhe dá carta branca para jogar São Paulo numa aventura quixotesca para saciar a sede de vingança dos derrotados no plano federal.

Nesse aspecto, Gilberto Kassab e Guilherme Afif, apoiadores de primeira hora, devem ajudar a fazer a ponte entre Tarcisio e o mundo real, que se sobrepõe ao terraplanismo e ao ódio da bolha bolsonarista. Nesse esgoto a céu aberto, já falam que Lula ganhou mas “não vai levar”. Ou: “foi eleito, mas não vai governar”. O bolsonarismo é uma doença, mas a democracia se mostrou uma vacina poderosa e eficaz. Seguimos na luta!




sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Caiu a máscara da milícia do Tarcisio na história do “atentado” fake


Bom, nós avisamos desde o dia do ocorrido. Bastava ter olhos para ver e vontade de raciocinar. Pena que o esclarecimento do caso só virá depois da eleição - com o risco de São Paulo eleger para governador um criminoso.

Naquele 17 de outubro, nas imagens exibidas no programa do Datena, que alguém gravou por acaso pouco antes do tiroteio, os “suspeitos” já apareciam na moto “armados” com um celular. Quer dizer, não estavam nem poderiam estar portando fuzis, como seriam acusados posteriormente.

Logo em seguida (as imagens não mostram), foram atacados pela polícia. O “tiroteio” foi de um lado só. Ou seja, houve uma execução. Quem atirou? Policiais à paisana. Decidiram que aqueles dois “suspeitos” na moto precisavam ser baleados e atiraram. Pronto. Simples. Assim se criou o atentado fake. Um homem desarmado morreu e a milícia bolsonarista criou mais um factóide eleitoral. Criminosos.




segunda-feira, 24 de outubro de 2022

No próximo domingo não estará em disputa o petismo contra o bolsonarismo, mas a democracia e a civilização contra a barbárie


Entenda, eleitor: Ninguém precisa ser petista para derrotar Bolsonaro - e a maioria não é mesmo. Nem eu quero ser! Não pretendemos idolatrar Lula ou inocentar o PT da corrupção ou dos erros cometidos. Apenas temos o voto no 13, nestas eleições, como a única alternativa que nos resta para poupar o Brasil de mais 4 anos de obscurantismo, negacionismo, ódio, golpismo e fascismo.

Se é a corrupção que te preocupa, o atual governo juntou todos os bandidos e condenados do mensalão e do petrolão, todos os políticos e partidos cúmplices dos maiores escândalos da história, rachadinhas, caixa 2, orçamento secreto, desvios na saúde e na educação, superfaturamento até de leite condensado, viagra e próteses penianas compradas com dinheiro público. É literalmente de f****!

O bolsonarismo reúne tudo de pior que existe na política e na sociedade. Muita gente caiu de gaiato nesta fraude, nas mentiras, nas fake news, no discurso bolsonarista do antipetismo e na falsa narrativa de “Deus, família e liberdade”. Mas o que move essa escória é o oposto disso tudo: são milicianos, fanáticos, lunáticos, saudosos da ditadura, nostálgicos da tortura, oportunistas, racistas, xenófobos, misóginos, homofóbicos, psicopatas, bandidos da pior espécie.

Abre o olho. Dá tempo. Com Lula podemos ter divergências no campo político, partidário, ideológico, ético, comportamental - que se resolvem democraticamente. Com Bolsonaro temos incompatibilidade existencial, civilizatória, humana. Não é possível que sejamos uma Nação de imbecis!




domingo, 23 de outubro de 2022

Perigo: São Paulo vai eleger para governador um interventor e braço armado do Bolsonaro


O antipetismo e a saturação do PSDB após 28 anos de governo, que são dois fenômenos absolutamente compreensíveis, vão provocar uma consequência muito mais desastrosa para os paulistas: importar do Rio de Janeiro um forasteiro bolsonarista que só conhece São Paulo pelo Waze e pelo Google Maps.

Pior: sem experiência administrativa (a não ser como ministro, e o Brasil já viveu essa situação com Dilma Rousseff), é um técnico limitado, um teórico esforçado, mas na prática nada mais que um soldado raso do bolsonarismo pronto a receber ordens do presidente e da familícia Bolsonaro - que, se perder a eleição, vai fazer de São Paulo um QG de fanáticos e lunáticos.

Já estava na hora de tirar os tucanos do governo, sem dúvida. Porém, pelo amor de Deus, vamos escolher coisa melhor para São Paulo, que não implante no Estado uma força paramilitar a serviço do crime organizado (parceiro dos bolsonaristas e apoiadores que vão de Kassab a Silas Malafaia, de todos os prefeitos e parlamentares tucanos que mamam na máquina pública há três décadas ao próprio governador atual, usurpador da legenda histórica de Montoro, Covas e FHC).


sábado, 22 de outubro de 2022

Pior que Bolsonaro é o eleitor bolsonarista


O bolsonarismo tem aversão ao bom senso, à razão, à inteligência e à verdade. Não adianta provar por A+B que a “notícia” que circula na bolha bolsonarista é mentirosa. Dizer que 2+2 é 4 não cola entre fanáticos e lunáticos da escória do “capitão”. É 22 e não se fala mais nisso! Mito!

Como combater as fake news com uma raça que só prolifera nesse meio sujo, que chafurda na falsidade, na desinformação e na ignorância? O bolsonarismo defende a LIBERDADE de mentir e de implantar a sua própria ditadura contra a “ditadura do STF” e contra o fantasma do comunismo. Constituição é o c*****! Nossa bandeira jamais será vermelha!

Não interessa se os tiros na favela durante a visita do Tarcísio foram dados por policiais em dois suspeitos pés-de-chinelo. Vale a versão “fanfic” do atentado - e daí a fantasia sem limites: o candidato da direita sobreviveu graças à sua formação militar num carro blindado cravado de balas de grosso calibre. Uau! Grossa aqui só mesmo a lorota, mas isso é o que alimenta e satisfaz o pântano bolsonarista.

A versão da CENSURA, então, era o que faltava para empolgar a militância. É a “fakeada” de 2022. Ninguém tem o direito de tentar impedir que o bolsonarismo propague suas mentiras! Ninguém! O que o TSE pensa que é para exigir equidade, isenção e imparcialidade no rigoroso cumprimento da lei eleitoral? Querem a verdade por que? Para eleger o Lula, porra?

Por que não censuram a divulgação da fala do Bolsonaro, aquela do “pintou um clima com as menininhas de 13, 14 anos”? Por que não impedem a reprodução do vídeo que o presidente revela o refinado apetite canibal por um índio cozido com bananas? Querem prejudicar a reeleição do capitão, malditos esquerdistas! Vão pra Venezuela, mortadelas.

Aliás, na Venezuela o presidente eleito pelo povo calou a oposição, prendeu políticos e jornalistas críticos, armou um auto-golpe com as Forças Armadas, fechou o Congresso e o Supremo. Hmmmm! Pensando bem…

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Bolsonaro já se apoderou de São Paulo, não precisa nem eleger Tarcisio e se reeleger


O governador Rodrigo Garcia, cria do PFL que passeou pelos governos de Maluf e Pitta, fez dupla dinâmica com Kassab e mais recentemente se filiou ao PSDB já com planos de usurpar a legenda histórica de Montoro, Covas e FHC, não apenas declarou apoio apaixonado a Bolsonaro e Tarcisio como abriu o Palácio dos Bandeirantes para prefeitos e parlamentares adularem o presidente demente.

É vexatório e criminoso o ato eleitoral de Rodrigo Garcia ao misturar o papel de governador do Estado com o fetiche de virar “cheerleader” do bolsonarismo, em pleno exercício do cargo (que herdou ao trair João Doria). Políticos do PSDB, MDB, Podemos e Cidadania se reuniram a outros do PL, PP, PSD, Republicanos, União etc. - todos juntos no apoio entusiasmado a Tarcisio e Bolsonaro.

Não por acaso, essas legendas já compõem a base governista de Rodrigo Garcia no Estado e do prefeito Ricardo Nunes na capital, os dois novos QGs bolsonaristas que se somam ao maior exército de fake news e ataques ao bom senso e à democracia da história do Brasil. Vide as narrativas do falso atentado a Tarcisio ou da falsa censura à Jovem Pan, para citar dois exemplos.

Nada que surpreenda quem conhece as fichas corridas de Rodrigo Garcia, Ricardo Nunes e dessa corja de oportunistas e lunáticos que segue a dupla, atual inquilina do poder paulista, mas até para o padrão medíocre de ambos, esse espetáculo de bajulação e submissão ao bolsonarismo é deprimente, desrespeitoso, ridículo e inaceitável. Cafajestes!

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Um minutinho de “Cidadania”: Vamos falar de votos, dinheiro público, os deputados deste partido e o apoio ao Bolsonaro?


Direto ao ponto: Observar a prestação de contas dos candidatos do Cidadania (ex-PCB e ex-PPS) é um exercício bastante didático sobre o perfil da bancada e a credibilidade de cada deputado eleito em 2022 por esta legenda.

Por exemplo, segundo dados oficiais do TSE, o deputado federal mais votado do Cidadania, o jovem Amom Mandel (AM), recebeu apenas R$ 20 mil do partido. Uma mixaria perto dos quatro eleitos e outros tantos não eleitos pelo país. Obteve 288 mil votos e a campanha dele custou no total R$ 487 mil.

Em contrapartida, o tesoureiro do Cidadania, deputado Alex Manente, que passou todo o mandato dizendo ser contra o uso dos fundos partidário e eleitoral, repassou à sua própria campanha praticamente 100% do custo para se eleger: ao menos R$ 3 milhões de recursos públicos (os valores podem ser até maiores). Teve 196 mil votos.

Outra deputada que atravessou o primeiro mandato na Câmara discursando contra os recursos eleitorais, Paula Belmonte (DF), também teve 100% da sua campanha, desta vez para deputada distrital, paga pelo fundo público do Cidadania: R$ 1,27 milhão. Isso para obter 17 mil votos.

Um último exemplo? Any Ortiz (RS), outra política crítica dos gastos públicos, recebeu do Cidadania R$ 2,28 milhões. Obteve 119 mil votos. Não por acaso, essas deputadas mencionadas são apoiadoras declaradas de Bolsonaro (hoje e sempre). Parece bastante ilustrativo do atual momento do ex-PPS (e do meu, do seu, do nosso dinheiro).

Um detalhe importante: Amom reclama não ter sido convidado para a reunião da Executiva Nacional do Cidadania que decidiu apoiar Lula. Alex, Paula e Any estavam lá e definiram por conta própria que não apóiam Lula em hipótese alguma - até porque são antipetistas declarados.

Conclusão: os maiores beneficiados com recursos do partido (do nosso bolso!) são justamente aqueles que desprezam a orientação e as instâncias do Cidadania, e todos ainda faziam campanha contra os fundos públicos (mas usaram!). Enquanto o mais votado, que bancou sua própria campanha, não foi nem sequer ouvido pela direção. Tem como isso dar certo? E tem como saber disso tudo e ficar quieto?

Reta final de ataques, mentiras e factóides até o “Dia D”


Toda a cartilha para eleger um político cafajeste a qualquer custo será colocada em prática nos dez dias que faltam até 30 de outubro. Do que já foi testado em outras ocasiões e funcionou - atentados fake, propaganda mentirosa, memes, factóides que repercutem sem tempo de desmentido - à boçalidades que apenas o bolsonarismo é capaz.

Se você é do tempo da edição criminosa do debate Lula x Collor no Jornal Nacional ou, mais recente, da invasão do Capitólio pelos fanáticos e lunáticos do Trump, prepare-se para o que a escória bolsonarista vai fazer nesses últimos dias para virar a eleição. Vale tudo e mais um pouco.

O episódio Miriam Cordeiro, que abalou Lula em 1989, será fichinha perto do que a milícia bolsonarista prepara para soltar e repercutir durante o Debate da Globo. É um pacote de sandices diárias da pauta de costumes e do antipetismo, acusações e invenções de impacto crescente até o ápice na véspera do que já é chamado entre eles de Dia D.

A ação será orquestrada. Envolve a familícia, instituições aparelhadas, o rolo compressor da mídia bolsonarista, a base do Centrão no Congresso, as redes de influenciadores e o gado nas ruas disposto a seguir o berrante do “mito” em marcha até o matadouro. Estamos todos prontos para reagir?

terça-feira, 18 de outubro de 2022

A quem interessa a verdade? Ao esgoto bolsonarista, com certeza, não!


É evidente o desespero da familícia, dos fanáticos e lunáticos da escória bolsonarista com a perspectiva cada vez mais próxima da derrota do presidente demente. Era esperado, mas até para o padrão Bolsonaro eles conseguem se superar. Quem passou 4 anos vivendo de fake news, mentiras, ataques e baixarias, não conhece outro modus operandi: agora vale tudo!

“Quem mandou matar Tarcísio?”, disparou a doida perigosa Damares Alves, agora senadora eleita da República. Do apresentador Milton Neves ao dono da Rede TV, Marcelo de Carvalho. Das filhas do Silvio Santos à rádio Ku Klux Pan, toda a tropa da filhadaputice profissional do bolsonarismo (vide também os eleitos Mario Frias, Ricardo Salles e lixo do tipo), todos, absolutamente todos, apelaram para a narrativa FAKE do atentado que não existiu contra Tarcísio para iludir o eleitorado.

Tudo bem que, a essa altura, o eleitor bolsonarista convicto já passou atestado de idiota com louvor, mau caráter ou cúmplice de miliciano, negacionista, corrupto, vagabundo, golpista, fascista, saudosista da ditadura e da tortura etc. Mas Bolsonaro e seus seguidores conseguem chafurdar mais e mais no esgoto. Não há limites para a canalhice, a mentira e a vergonha alheia! Faltam 13 dias!

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Repercussão de “ataque” ou “atentado” contra Tarcísio é a cereja do bolo para o marketing eleitoral e as fake news do bolsonarismo


Parece bastante conveniente à narrativa bolsonarista o suposto “atentado” ou “ataque” à campanha do candidato Tarcisio de Freitas na favela de Paraisópolis, ocorrido justamente no momento em que o marketing eleitoral do bolsonarismo tenta a todo custo atrelar a Lula e ao PT a pecha do apoio do crime organizado e até mesmo o voto dos presidiários.

Lula se vangloriou de entrar na favela sem medo. Bolsonaro e a milícia digital partiram para o contraponto típico da direita mais tacanha: associar favelado a bandido. Não pouparam nem o boné usado pelo petista. O CPX da marca do Complexo do Alemão virou sigla de “cupinxa” nas fake news canalhas da escória bolsonarista. Foi o que bastou para ser visto como prova incontestável da associação com o crime.

Aí hoje veio a cereja do bolo, depois do tema ser explorado à exaustão no debate da Band e na propaganda da TV: o crime organizado - que na versão bolsonarista apóia Lula - teria mandado um recado ao Brasil no “ataque” contra Tarcísio: ele, Bolsonaro e os políticos de direita, ao contrário de “esquerdistas vagabundos”, não são bem vistos pela bandidagem. Bingo!

E quem estava de prontidão para “salvar” Tarcisio e proteger as “pessoas de bem” no exato minuto do “atentado”? A Polícia Militar do governador Rodrigo Garcia, claro, o recém-declarado apoiador apaixonado de Tarcísio e Bolsonaro, que como prioridade da campanha prometem “valorizar a polícia” (inclusive retirando as câmeras dos uniformes dos PMs) e proteger São Paulo do PCC, do PT e da PQP.

Nada mais oportuno. Repetiram a receita de 2018: um atentado (verdadeiro ou fake, tanto faz) sempre funciona. Afinal, quem vai questionar a veracidade dos fatos com tantas testemunhas, principalmente jornalistas insuspeitos que ficaram literalmente no meio da troca de tiros? Ponto para Tarcisio, Bolsonaro e Rodrigo Garcia - e ainda faltam duas semanas para a eleição. Dias piores virão.

sábado, 15 de outubro de 2022

Dias piores virão…


Se você acha que a campanha eleitoral atingiu o nível mais baixo que poderia, nessa metade inicial da jornada de outubro rumo ao 2º turno de Bolsonaro x Lula e outras eleições para governador, aguarde a última semana! Nada é tão ruim que não possa piorar!

Por enquanto seguem produzindo fake news e agressões do arco da velha (o padrão do bolsonarismo raiz), a doida da Damares inventou histórias escabrosas com crianças abusadas, tentaram vincular o voto no Lula com o crime organizado (“acuse-os do que você faz, chame-os do que você é”) e tumultuaram até a missa de Nossa Senhora Aparecida.

Parece inesgotável o arsenal de mentiras destrutivas e narrativas dissociadas da realidade que o bolsonarismo apresenta. E teve gente que achou que eleger Bolsonaro não representava risco algum. Que ele era só mais um paspalho folclórico inofensivo seguido por um bando de otários recalcados que faziam arminha com os dedos. Triste ilusão.

O bolsonarismo ressuscitou e reuniu a pior escória da humanidade. Fanáticos, lunáticos, canalhas, ignorantes, oportunistas, racistas, misóginos, homofóbicos, armamentistas, milicianos, fascistas, golpistas, saudosos da ditadura, apologistas da tortura, psicóticos de graus diversos. O mal tem lado definido, uniformizado e orgulhoso das criaturas que elegeram.

Pior que Bolsonaro é o sujeito que se enrola na bandeira e enche o peito para se declarar bolsonarista. Porque uma coisa é muita gente detestar o Lula e não querer votar no PT. Motivos para isso não faltam. Mas daí a idolatrar Bolsonaro, deixa de ser uma escolha democrática para se tornar doença. E o Brasil está doente. Muito doente.

Eu não tenho medo do bolsonarismo, eu tenho pena de alguns pobres cretinos no meio disto que a sociedade já produziu de pior e o voto no Bolsonaro fez transbordar do esgoto. Eles são muitos, isso é inegável. E não são movidos pela razão, o que torna impossível apelar para a sensatez. Mas calma, vai piorar.

terça-feira, 11 de outubro de 2022

Licença para matar no bolsonarismo: da ficção para a facção


O número do Tarcisio não é 007, é outro. Mas poderia ser também 171. Afinal, a maior promessa do carioca que nem sequer sabia aonde vota em São Paulo é um estelionato: retirar a câmera que foi instalada no uniforme dos policiais paulistas. Por que, hein, Tarcisio?

O agente britânico da ficção tem licença para matar, daí o duplo zero do código de James Bond. Aqui 00 é codinome da familícia: 00, 01, 02, 03 e 04. Só um idiota ou um quadrilheiro chamaria os filhos assim. E só otário vota nisso tudo (aliás, hoje parece ser maioria). Você decide.

Aí o candidato importado pelo Bolsonaro para ser uma espécie de agente interventor no Governo do Estado traz como mensagem do desgoverno federal essa licença para matar. Polícia que age dentro da lei pode trabalhar com câmera, sem problema. Policial pode até matar bandido em legítima defesa. Ou o bolsonarismo tem algo a esconder?

Tarcisio traz para São Paulo a expertise das milícias para unir forças com as polícias e o PCC, que já domina por aqui o crime organizado e política. Se você é preto, pobre, pé de chinelo, favelado, tá ferrado! Se você é bandido, principalmente de facção ou partido político bolsonarista, viverá no paraíso com Tarcisio.

sábado, 8 de outubro de 2022

São Paulo vai cair outra vez no mesmo golpe?


Bolsonaro com voz doce, suave e tranquila na nova rodada da propaganda eleitoral na TV é tão convincente quanto uma nota de 3 reais. Ou essas fraudes que são modinhas no whatsapp, como o golpe do pix e todo tipo de bandidagem e estelionato desde os tempos do conto do vigário. Vai cair, mané?

Aliás, não sei se Bolsonaro e Tarcisio querem formar uma boa equipe de governo, mas a formação de quadrilha está nos trinques. A começar pelos partidos de ambos: o PL do presidiário do mensalão, Valdemar Costa Neto, e o Republicanos da Igreja Universal, dos bispos Edir Macedo e Crivella, do chute na santa e dos pastores corruptos do MEC.

Rachadinhas, mensalão, petrolão, máfia do orçamento, desvio de dinheiro público na educação, superfaturamento de vacinas e respiradores na pandemia… Cite qualquer escândalo que lhe venha à lembrança e com certeza alguém do entorno de Bolsonaro foi flagrado com a boca na botija.

Não há truque de marketing ou fake news que mudem a personalidade psicótica do presidente demente, desequilibrado, desqualificado, saudoso da ditadura e fanático por torturadores. Aquele que revelou querer comer carne humana, de um índio cozido com bananas. Ou que usava um apartamento funcional para “comer gente” em outro sentido, tão ou mais nojento e doentio.

Da mulher que na linguagem chula, repugnante e misógina de Bolsonaro vira vagabunda. Do preto gordo e preguiçoso com mais de sete arrobas, do nordestino de cabeça grande, do japonês de pinto pequeno, do “prefiro ter filho ladrão do que viado”, da filha menina que foi uma “fraquejada”. Nada escapa do ódio, do preconceito, do machismo, da xenofobia, da homofobia, do racismo bolsonarista.

Do estoque de viagra e de próteses penianas compradas com dinheiro do orçamento, da farra do leite condensado, da fabricação de cloroquina pelo exército. Basta envolver os fanáticos e lunáticos do bolsonarismo para acabar mal. Talvez o Brasil vá descobrir isso tudo quando Bolsonaro perder o foro privilegiado e forem derrubados os decretos de sigilo por 100 anos de toda a calhordice da familícia.

Mas, até lá, basta ver quem marcha com Bolsonaro e Tarcisio: o PP de Arthur Lira, Ciro Nogueira e Maluf; o PTB de Roberto Jefferson, Fernando Collor e Eduardo Cunha; as alas podres do PSDB paulista do governador Rodrigo Garcia e do MDB paulistano do prefeito Ricardo Nunes, denunciados pela participação do PCC em esquemas dentro do governo. Kassab, Afif, Russomanno, Salles, Malafaia, MBL, Centrão… é a escória reunida!

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Vamos pensar juntos sobre o antipetismo e o antibolsonarismo?


Ficou evidente que o presidente da República, seja quem for, será eleito muito mais pela rejeição ao adversário do que propriamente pelos eleitores fiéis de um ou de outro - já que nenhum candidato atingiu maioria absoluta no 1º turno.

A minha conversa, então, é com quem vai definir essa eleição e pretende escolher o chamado “mal menor”. Claro que isso exclui fanáticos e lunáticos de ambos, pois o meu convite é para PENSAR fora da caixinha. Fora da bolha. E uma multidão de bolsonaristas e petistas não querem ou simplesmente não conseguem pensar ou agir fora da cartilha.

Mas vamos lá, de modo rápido e objetivo. Esclarecendo que eu tenho lado. Não voto em nenhuma hipótese no Bolsonaro e explico as minhas razões. Entre Bolsonaro e uma barata eu escolheria a barata. Não porque eu tenha simpatia pelo inseto. Ao contrário. Mas porque o inseto não é tão letal e destrutivo como o verme que hoje domina o Brasil.

Não, eu não vou tentar lhe convencer que não houve corrupção nos governos petistas. Existiu - e bastante. Envolveu todos os partidos de sustentação aos governos da época, que não por acaso são os mesmos do presidente de agora e os de sempre. Porque, afinal, o corrupto precisa do governo para sobreviver. Corruptíveis e corruptores necessitam uns dos outros - e se preservam.

Então, pense e responda: Por que todos os partidos e políticos corruptos (aqueles mesmos condenados nos esquemas do mensalão, do petrolão e outros) estão com Bolsonaro? Veja aí: a começar do dono do PL, o ex-presidiário Valdemar Costa Neto, passando por Eduardo Cunha, Roberto Jefferson e até uma espécie de guru deles todos, Fernando Collor. Pesquise e comprove.

Se já não bastassem PP, PL, PTB, Republicanos etc., agora se juntam a Bolsonaro o União Brasil (DEM + PSL) e as partes podres do MDB, do Novo, do Podemos e do próprio PSDB, que até ontem eram odiados pelos bolsonaristas. Como justificar que estejam todos de braços dados: os corruptos do Centrão, bandidos e “comunistas” dessas outras legendas, como acusavam os bolsonaristas?

Veja em São Paulo, por exemplo: prefeito do MDB e governador do PSDB, os mesmos apontados como esquerdistas e lenientes com o PCC (ou até cúmplices, visto que há esquemas flagrados na gestão), apóiam Bolsonaro e Tarcisio a troco de que? Pecadores arrependidos recém convertidos ao bolsonarismo? Ou a associação da política com milicianos e o crime organizado está dando um passo adiante? Pense.

quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Cansado dos tucanos, eleitor de São Paulo entrega a chave do galinheiro para as raposas


O próximo governador de São Paulo deve ser o carioca e bolsonarista Tarcisio de Freitas. Para o eleitor que desejava “mudança” não deixa de ser uma incongruência. Não pelo perfil populista e conservador, é claro. Afinal, por aqui já foram dominantes o ademarismo, janismo, malufismo, o apoio ao regime militar, e agora se consolida o bolsonarismo (que é um misto piorado disso tudo).

Mas o sujeito que nem sequer sabia aonde vota, que é capaz de se perder se for deixado sozinho na Praça da Sé, chega a São Paulo ciceroneado por Kassab e Afif Domingos, pelo Republicanos (o braço político da Igreja Universal), pelo Centrão e toda a base de sustentação dos governos do PSDB nos últimos 28 anos (e no 2º turno, veja a ironia, até pelo próprio PSDB).

A última experiência da importação de “um técnico, não político” do Rio de Janeiro, de quem se valorizava também as qualidades de bom administrador para “consertar” São Paulo, foi quando Paulo Maluf trouxe Celso Pitta para a capital e cunhou a frase da sua lápide política: “Se o Pitta não for um bom prefeito, nunca mais vote no Maluf”. Profético.

Pois agora os paulistas, avessos à coligação que reúne PT, PSOL, PSB, PV e Rede com o reforço dos ex-governadores Geraldo Alckmin e Marcio França, querem votar no “técnico” Tarcisio de Freitas. No “gestor”. Faz lembrar a última “técnica” eleita no Brasil, apresentada com essa expertise, Dilma Rousseff. Ou o último “gestor”, João Doria. Deu no que deu.

Tarcisio, cercado de todos os partidos e corruptos do mensalão, do petrolão e do orçamento secreto (PP, PL, MDB, PTB, PSD e a pqp), com a benção do OGROnegócio, segue a linhagem do “rouba mas faz”. Abraçado neste 2º turno ao governador derrotado Rodrigo Garcia (PSDB) e ao prefeito paulistano Ricardo Nunes (MDB), além de toda a escória da política paulista (reunindo seus mais novos e velhos representantes), deve controlar um orçamento anual de R$ 286 bilhões.

O eleitorado paulista cansou, com razão, da permanência do PSDB no Governo do Estado desde 1994. Claro que toda alternância democrática de poder é necessária e salutar. Mas, mal comparando, para botar ordem no galinheiro resolveu trocar os tucanos pelas raposas. Tem como isso acabar bem?

quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Sem votos, sem vergonha, sem caráter



Sem votos, sem vergonha, sem caráter.

Essa é a política deplorável, canalha, oportunista do prefeito Ricardo Nunes e do governador Rodrigo Garcia em São Paulo e no Brasil.

Triste fim. 🤮

Não basta acabarem com o PSDB e o ex-PPS. É preciso destruir a história de ambos.

O mesmo vale para setores do MDB.

Que vergonha!

Deus, Pátria, Família e Liberdade


Os valores defendidos pelos bolsonaristas uniformizados (assim como historicamente se apresentavam integralistas brasileiros, fascistas italianos e nazistas alemães) não deixam dúvidas: o bolsonarismo é um movimento popular forte, arraigado na sociedade, fanático, apaixonado, organizado, crescente e que veio para mudar o Brasil.

Afinal, quem vai questionar o amor por Deus e pela Pátria do brasileiro que faz arminha com os dedos, a defesa da Família e da Liberdade? Só mesmo os inimigos da Nação, esquerdistas, comunistas, jornalistas, ateus, ambientalistas, gays, travestis, intelectuais, maconheiros, macumbeiros e todos esses tipos indesejáveis por homens e mulheres de bem. Mas a nossa bandeira jamais será vermelha!

Em nome de Deus. Que Deus é esse que defende Bolsonaro? Qual o Deu$ de Silas Malafaia, Edir Macedo, Valdemiro Santiago, e das igrejas caça-níqueis, e de pastores charlatões? Deus do ódio, do fundamentalismo preconceituoso, da intolerância, do anti-cristianismo, do dízimo que encobre a lavagem de dinheiro, do império de comunicação dessas organizações mafiosas de direita que se apoderam do Estado laico (inclusive com esquemas como aquele flagrado no MEC e os crimes defendidos pela bancada da Bíblia). Só por Deus, mesmo.

Em nome da Pátria. Quem negará o nosso amor pelo verde e amarelo, o orgulho de cantar o Hino Nacional a plenos pulmões, o prazer de ver a nossa bandeira tremular nas ruas e janelas? Tanto faz se estamos dominados por milicianos, militares, lunáticos, demagogos, hipócritas e os mesmos corruptos de sempre. Não me preocupo se Bolsonaro governa com o Centrão, orçamento secreto, foro privilegiado, sigilo de 100 anos e se o 22 na urna é do partido de mensaleiro preso. Importante é tirar o PT, porra!

Em nome da Família. Não podemos tolerar esse papinho de ideologia de gênero, gayzificação das nossas crianças (lembra do kit gay?), acesso livre à cultura que planta ideias subversivas no seio da tradicional família brasileira. Queremos escolas sem partido. Defendemos o direito do ensino domiciliar para proteger nossa juventude de professores comunistas infiltrados e adeptos dos métodos de Paulo Freire, que incluem o incentivo às drogas, ao nudismo, à prostituição e à pedofilia. (Repassem essa mensagem no whatsapp, por favor)

Em nome da Liberdade. Querem tirar o nosso direito de andar armado para defendermos a nossa honra, a nossa propriedade e fazermos justiçamento. Sem armas, como vamos nos defender de manifestantes de esquerda, socialistas, comunistas, ladrões, invasores sem-teto, pobres, negros, nordestinos, professores, jornalistas e atores da Globo lixo, cantores de MPB e de funk lulistas que mamavam na Lei Rouanet se não pudermos nos declarar colecionadores de armas ou caçadores? Por isso, viva Bolsonaro!

Talvez muitos ainda não compreendam a profundidade do poema “No caminho, com Maiakóvski”, de Eduardo Alves da Costa. Talvez um dia seja tarde demais.

“Na primeira noite eles se aproximam

e roubam uma flor

do nosso jardim.

E não dizemos nada.

Na segunda noite, já não se escondem:

pisam as flores,

matam nosso cão,

e não dizemos nada.


Até que um dia,

o mais frágil deles

entra sozinho em nossa casa,

rouba-nos a luz e,

conhecendo nosso medo,

arranca-nos a voz da garganta.


E já não podemos dizer nada.”

terça-feira, 4 de outubro de 2022

Precisamos falar sobre o Brasil que nós queremos


Afinal, por que tanta gente se identifica com Bolsonaro e vota nele com orgulho? Veste a camisa verde e amarela, pendura a bandeira na janela e estufa o peito para gritar com satisfação o número de ocasião do seu candidato: e tanto faz se é 22, 17, 11 ou 10. O voto é no “mito” ou em quem ele mandar. Toca o berrante que o gado segue. Simples.

Há uma confiança cega no “capitão”, nos filhos dele (01, 02, 03 e 04) e na primeira-dama (e podia ser qualquer uma das esposas anteriores, mas hoje é esta “princesa” evangélica da linguagem de sinais e mãe da única “fraquejada” que nasceu menina no seio da familícia, coitada).

Gente de bem, da tradicional família brasileira, com Deus e pela liberdade, vota no Bolsonaro e em quem ele indicar do círculo de amigos e comparsas. Daí votarem no ex-ministro do meio ambiente que prega a destruição ambiental. No ex-ministro da saúde que foi omisso na pandemia. Na ex-ministra dos direitos humanos que é contra todos esses direitos. No ex-ministro da ciência que ataca os cientistas. Ou em qualquer um.

Daria uma tese sociológica interminável buscar as causas mais profundas deste voto apaixonado dos fanáticos e lunáticos. Porém, numa análise simplista, minha tendência é apontar o analfabetismo funcional, distúrbios psicóticos, ingenuidade patológica ou desvios de caráter para alguém, depois de tudo que se conhece de Bolsonaro e do bolsonarismo, querer ser tachado de bolsonarista. Enfim…

Como explicar a ex-atriz famosa que diz ver em Bolsonaro traços do próprio pai - e ficar feliz com isso? Interpretações freudianas à parte, o fato é que, para muitas pessoas, Bolsonaro realmente é a cara do Brasil. Pior: seus traços autoritários e arrogantes, o pensamento raso e retrógrado, os atos populistas, demagógicos, hipócritas, machistas etc. são vistos como suas maiores virtudes.

O que para mim é asqueroso, indigno e revoltante, sinal inequívoco de despreparo e desequilíbrio, para muitos é o espelho de uma sociedade que se regozija deste personagem meio jeca meio macunaíma, simplório, preguiçoso, ardiloso, sem caráter. É quase cultural de determinado tipo de brasileiro o papel que ele espera do político (ou de qualquer “autoridade”) com seu poder patriarcal, do homem provedor, protetor e procriador, num estado paternalista.

O antipetismo se mostra hoje maior e mais influente que o antibolsonarismo. Lula até superou momentaneamente o preconceito das origens do PT, quando perdia qualquer eleição (vide o caso de Collor em 1989, então um almofadinha desconhecido que despontou na mídia como “caçador de marajás”). O eleitorado deu uma alforria a Lula no pós-FHC, quando o elegeu e reelegeu presidente, mas ele traiu essa confiança. Roubou ou deixou roubar. Deve, portanto, ser escorraçado pelos “cidadãos de bem”. Que seja encarcerado ou vá para Cuba.

Não importa se todos os políticos e todos os partidos chafurdem no mesmo pântano de ilegalidades, fraudes e corrupção. Ao “nove dedos” não foi concedida essa licença para errar. Ele não! Já não foi suficiente o operário iletrado ter sentado à mesa da Casa Grande? Quer mais privilégios? Basta! Essa esquerdalha não merece mesmo confiança. Vamos retomar o rumo nostálgico da direita, da ordem e do progresso. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.

Assim caminhamos para o segundo turno. Na minha visão de mundo não há nenhuma dificuldade para escolher entre a civilização e a barbárie. Mas será que todos querem o mesmo Brasil que eu desejo? Eu voto Lula porque é a minha opção pela democracia com viés social e liberal. Porque eu rejeito essa direita tosca, radical, boçal, alienada. Esses inimigos da República e da Constituição, saudosos da ditadura, apologistas da tortura, soldados do ódio, do preconceito e da morte. Deus nos livre!

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Vereadores que se elegeram deputados abrem espaço para suplentes completarem metade dos seus mandatos


Dos 18 vereadores paulistanos que se candidataram nestas eleições à Assembleia Legislativa ou à Câmara dos Deputados, apenas seis conseguiram se eleger neste domingo, 2 de outubro. Com isso, serão chamados os suplentes dos partidos para, a partir de 2023, concluírem a metade final dos respectivos mandatos, agora como titulares.

Pelo PT se elegeram deputados estaduais os atuais vereadores Eduardo Suplicy e Antonio Donato. Para deputada federal foi eleita Juliana Cardoso. Alfredinho será o 2º suplente de uma bancada de 11 deputados. Na linha de sucessão petista as vagas abertas serão dos suplentes de vereadores Reis (também eleito estadual), Manoel Del Rio, Hélio Rodrigues e Luna.

Pelo PSOL está eleita Erika Hilton para a Câmara dos Deputados. O vereador Toninho Vespoli não se elegeu mas será o primeiro suplente de uma bancada de seis deputados na Assembleia Legislativa. A suplência na Câmara Municipal será do coletivo Juntas Mulheres Sem Teto.

O MDB elegeu deputado federal o vereador de primeiro mandato, Delegado Palumbo. A vaga do partido será do suplente de vereador Dr. Nunes Peixeiro. Concorreram sem sucesso nas urnas George Hato, Marlon Luz e Janaína Lima.

Pelo União Brasil o eleito para a Câmara dos Deputados foi Felipe Becari, que em 2020 se elegeu vereador pelo PSD. Portanto, a suplência aberta é de Police Neto, do PSD, ex-presidente da Câmara Municipal que retorna ao Legislativo.

Outros vereadores que fracassaram na busca por mandatos federais foram Fernando Holiday (Novo), Missionário José Olímpio (2º suplente do PL), Eliseu Gabriel (PSB), Rodolfo Despachante (PSC), Sidney Cruz (Solidariedade) e Sandra Tadeu (nem ela nem o marido Jorge Tadeu foram eleitos pelo União).

Para a Assembleia Legislativa não se elegeram os vereadores George Hato (MDB) e Isac Felix (PL), que assistiu o padrinho Antonio Carlos Rodrigues se tornar deputado federal, ele que presidiu a Câmara de São Paulo por quatro mandatos consecutivos, foi ministro da Dilma e suplente de Marta Suplicy no Senado.

Outros vereadores fizeram campanha para parentes diretos, como o presidente da Câmara Municipal, Milton Leite (União), que reelegeu seus dois filhos, um na Câmara dos Deputados e outro na Assembleia Legislativa.

Os irmãos Tatto - Jair e Arselino, que fazem dobradinha na Câmara paulistana - repetiram a dose dupla em Brasília, elegendo Jilmar e Nilto Tatto deputados federais, e ainda emplacaram Enio Tatto deputado estadual, batendo recorde de eleitos pela chamada Tattolândia.

Em contrapartida, os irmãos Tripoli - Roberto (PV) e Xexéu (PSDB) - não tiveram o mesmo sucesso: nem o irmão Ricardo nem a sobrinha Giovanna Tripoli receberam votos suficientes pelo PSDB para a Câmara e a Assembleia, respectivamente.

Ainda no quesito parentesco, a vereadora Ely Teruel (Podemos) teve eleito o marido Fabio Teruel (MDB) para deputado federal. Gilberto Nascimento (PSC) viu o pai reeleito, ao contrário de Rodrigo Goulart (PSD). João Jorge (PSDB), Eli Correa (União) e Ricardo Teixeira (União) não elegeram seus filhos. Celso Gianazzi (PSOL) teve o deputado estadual reeleito Carlos Gianazzi como o 2º mais votado da Assembleia paulista.

São Paulo confirma: Viés direitista, conservador, retrógrado e fanático do eleitor bolsonarista fica ainda mais evidente


A eleição de tantos governadores e senadores vinculados ao presidente Jair Bolsonaro, além de - mais uma vez - fazer do seu partido de aluguel o que mais elege parlamentares (o PL agora, assim como foi o PSL em 2018), além dos agregados, mostra que o Brasil insiste em chafurdar no esgoto do bolsonarismo.

O astronauta Marcos Pontes vitorioso em São Paulo, a lunática Damares em Brasília e outros tantos representantes eleitos pela escória bolsonarista darão o tom de um Senado reformulado e empurrado também para o radicalismo ideológico que se via até então mais notadamente na Câmara dos Deputados.

Parcela significativa do entulho bolsonarista estará em Brasília. Representarão os paulistas novamente tipinhos como a fanática reeleita Carla Zambelli, a cria da familícia Eduardo Bolsonaro e o pastor charlatão Marco Feliciano, com “novidades” como o rei da boiada anti-ambientalista Ricardo Salles e o ex-ator canastrão Mario Frias. Argh!

Por outro lado, é curioso ver que perderam feio a eleição campeões de votos em 2018 e expoentes do bolsonarismo que neste ano foram considerados traidores da causa, como Janaína Paschoal, Joice Hasselmann e Alexandre Frota. A grande exceção nacional talvez seja o ex-juiz Sergio Moro, “traidor” eleito senador no Paraná, mas que para vencer voltou para o colo de Bolsonaro com o rabinho entre as pernas.

Na oposição ao bolsonarismo despontam Guilherme Boulos, com mais de 1 milhão de votos, Tabata Amaral, Erika Hilton, Marina Silva, Sâmia Bomfim, Sônia Guajajara, Juliana Cardoso e Luiza Erundina entre os principais destaques da chamada bancada “progressista” - e também como uma força feminina invejável.

Outras mulheres eleitas com destaque pelo eleitorado paulista são Rosângela Moro (a “conje” do novo senador paranaense), Rosana Valle, Renata Abreu, Adriana Ventura, Simone Marquetto e Maria Rosas - ainda que as mulheres continuem em significativa minoria (14 cadeiras entre as 94 disponíveis para São Paulo).

A bancada armada e fardada vem reforçada (para citar apenas os paulistas eleitos): Delegado Bruno Lima, Delegado Palumbo, Capitão Derrite, Delegado Da Cunha, Capitão Augusto e Delegado Paulo Bilynskyj estão entre os mais votados por supostas “pessoas de bem”.

Ficaram de fora da lista de eleitos (alguns com chance de assumir como suplentes na eventual ausência dos titulares) nomes tradicionais da política: Orlando Silva, José Serra, Vanderlei Macris, Vicentinho, Samuel Moreira, Ricardo Izar, Coronel Telhada, Rodrigo Agostinho, Paulinho da Força, Ricardo Tripoli, Frederico Davila, Ivan Valente, José Américo, Guilherme Campos, Antonio Goulart, Eli Correa Filho, entre outros.

Também não se elegeram celebridades e influenciadores políticos como Marco Antonio Villa (1º suplente da federação do Cidadania com o PSDB), Professor HOC, Augusto de Arruda Botelho, Ricardo Galvão, Fernando Holiday, Isa Penna, Felipe Folgosi, Douglas Garcia, Vladimir Safatle, Léo Aquilla, Sergio Camargo, Frederick Wassef, Nise Yamaguchi e Adrilles Jorge (amém!).

Na Assembleia Legislativa se destacam como os três mais votados Eduardo Suplicy, Carlos Gianazzi e a Bancada Feminista do PSOL, além de deputadas de esquerda como Ediane Maria, Professora Bebel, Monica do Movimento Pretas, Marcia Lia, Thainara Farias, Leci Brandão, Marina Helou e o jovem Guilherme Cortez.

Na linha de frente da bancada pró-Bolsonaro estão eleitos Bruno Zambelli, Major Mecca, Tomé Abduch, André do Prado, Tenente Coimbra, Delegado Olim, Gil Diniz, Capitão Conte Lopes, Marcos Damasio, Jorge Wilson, Marta Costa, Guto Zacarias, Valeria Bolsonaro, Lucas Bove, Altair Moraes, Gilmaci Santos, Edna Macedo e Capitão Telhada, entre outros.

Conclusão: Deus nos ajude, porque São Paulo vai precisar de uma mãozinha divina. E vamos ao 2º turno, com Haddad x Tarcisio, e Lula x Bolsonaro. Nada é tão ruim que não possa piorar.

domingo, 2 de outubro de 2022

Bolsonaro vai com tudo para se eleger no 2º turno


Uma primeira e rápida análise do 1º turno destas eleições: Não subestimem o bolsonarismo. A direita chucra nacionalista é fortíssima e está se movendo. Bolsonaro entra vivíssimo na disputa do 2º turno e eu já arrisco dizer que parte como favorito, apesar do que apontavam as pesquisas até ontem.

O estado de São Paulo deve também ser governado pelo carioca Tarcísio de Freitas. Dificilmente o ex-prefeito Fernando Haddad vai reunir o apoio necessário para quebrar as muralhas do antipetismo e do conservadorismo paulista após o melancólico fim da dinastia tucana.

A resistência lulista segue forte apenas no Nordeste, seu reduto tradicional. Porém, no restante do Brasil o bolsonarismo conseguiu demonstrar seu crescente peso político e eleitoral, que elegeu o presidente demente em 2018 e tem tudo para reelegê-lo em 30 de outubro. Será que nos resta ficar aqui reclamando com as paredes?

Se não houver uma mobilização nunca vista antes na história deste país em torno de Lula, os democratas de esquerda, centro-esquerda, centro e centro-direita, e todos aqueles que acreditavam sinceramente numa 3ª via, podem tirar o cavalinho da chuva e se preparar para mais quatro tristes anos de Bolsonaro.

Ou vai ver que é isso mesmo o que a maioria da sociedade quer e o Brasil merece? Talvez não sejamos tantos assim, os brasileiros que enxergam o bolsonarismo como uma tragédia humana e pretendem que a civilização vença a barbárie. Estamos ficando para trás.