sábado, 29 de janeiro de 2022

Escolha o seu presidenciável de estimação, mas antes de jogar pedra no adversário veja o telhado de vidro do seu candidato


Ao que parece (pelo menos é o que a grande mídia nos mostra diariamente), o destino do Brasil para os próximos quatro anos está para ser definido na eleição de um dentre esses três presidenciáveis: Jair Bolsonaro, Lula ou Sergio Moro.

O tema da corrupção já foi o grande responsável pela vitória de Bolsonaro em 2018 e segue como prioridade de Moro. Afinal, Lula foi preso pelas supostas vantagens recebidas após seus dois governos (e outros dois da Dilma): um sítio em Atibaia, um triplex no Guarujá, ganhos milionários com palestras, a corrupção na Petrobras etc.

Mas agora a maioria das denúncias contra Lula prescreveram e ele está reabilitado como candidato (favorito, inclusive). Moro, ao contrário, teria desrespeitado o devido processo legal nas condenações, atuado com parcialidade inaceitável e não conseguido apresentar provas convincentes que justificassem as penas aplicadas. O jogo virou.

Pior: além de desprezar princípios constitucionais e gerar suspeição sobre todas as suas decisões assumidamente parciais contra Lula e o PT, Moro está sendo acusado de ter recebido mais de R$ 3,5 milhões de várias empresas vinculadas à operação Lava Jato, num único ano de contrato na iniciativa privada. Faltou apenas explicar por qual trabalho exatamente ele foi tão bem remunerado.

A opção mais canalha do eleitorado ainda é reeleger Bolsonaro. O verme. A farsa. Rodeado pelos corruptos do Centrão, ex-presidiários da Lava Jato, milicianos, negacionistas, fascistas, fanáticos e lunáticos dessa escória da sociedade brasileira. Ele próprio e seus filhos protegidos pelo foro privilegiado e pelo aparelhamento criminoso da polícia e da justiça.

Mais cedo ou mais tarde todos acabarão condenados, podem apostar. A dúvida é de quanto tempo isso levará. Bolsonaro está no seu quarto ano na presidência. Lembre-se que o próprio Lula só foi punido mais de 15 anos depois da sua primeira eleição. Então, antes de jogar pedra no candidato inimigo, saiba que todos tem seu telhado de vidro. Já escolheu o seu?

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Bolsonaro: de presidente a presidiário


É impressão minha, apenas, ou de fato o Brasil vai de mal a pior? O presidente demente terá mais um ano pela frente, sustentado pela escória da política e da sociedade. Seres tão repugnantes quanto o próprio verme que se elegeu em 2018 e segue firme como candidato à reeleição. Ninguém reage?

Não é possível que este cafajeste cumpra impunemente o seu mandato sem que algum freio jurídico e constitucional seja imposto por qualquer instituição republicana, ou pelo tal estado democrático de direito. Cadê a polícia? Cadê a justiça? Cadê o congresso? Cadê o bom senso do brasileiro?

Por muito menos, dois presidentes sofreram impeachment, um renunciou, outro se matou. Não que tenhamos esperança de algum gesto de grandeza de Jair Bolsonaro, mas qualquer saída (como Dilma, Collor, Jânio ou Getúlio) seria bem-vinda. Só que ninguém faz nada.

Em qualquer país sério, a familícia já estaria na cadeia. Aqui, segue no poder quando deveria estar no lixo da História. Sem reação popular, muito crime, muita maldade, muita irresponsabilidade continua a ser praticada. Contra a saúde, contra a economia, contra a cultura, contra a educação, a sustentabilidade, o meio ambiente e a vida. Até quando?

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Guru do bolsonarismo tem CPF cancelado com sucesso


Como circulou pelas redes neste fim-de-semana, morreu o personagem que todo filósofo considerava idiota e todo idiota considerava filósofo. O guru do negacionismo, do terraplanismo, do bolsonarismo e da escória em geral.

Longe de nós comemorarmos a morte de alguém. Mas é um lunático perigoso a menos para aterrorizar a humanidade. Criadores e criaturas desse nível precisam ser identificadas e isoladas da sociedade. Inimigos da ciência, do bom senso, da cultura, da vida.

O presidente demente decretou luto oficial no país por Olavo de Carvalho. Sobre a morte de Elza Soares, nenhuma palavra. Nem sobre os quase 700 mil mortos na pandemia… E daí? Bolsonaro não é coveiro! Dane-se a vacina, a máscara, o isolamento. Toma cloroquina que passa!

Eles se vão. Um já foi. Mas quantos ainda eles arrastarão ou vão retirar do nosso convívio antes do fim desse inferno? Será que falta muito para esses vermes voltarem para o esgoto de onde jamais deveriam ter saído? Vamos ter fé, abrir os olhos e aprender a votar. Talvez seja um recomeço. Amém! 🙏🏻

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Moro presidente significa o que, exatamente?


Quem acha que vai resolver esse inferno brasileiro após o desgoverno do presidente demente elegendo no lugar Sergio Moro, parece ser ingênuo, desinformado ou mal intencionado. Nem quero comparar Moro e Bolsonaro, um humano falho com um verme. Mas Moro seria a continuidade do bolsonarismo sem Bolsonaro.

Quando a “conje” declarou que o marido e o meme que virou presidente eram “uma coisa só”, ela devia saber do que estava falando. Ao entrar no ministério bolsonarista, Moro deu suas credenciais políticas e ideológicas. Pior: ao virar cúmplice da familícia, presenciando aquelas reuniões de bandidos, lunáticos e irresponsáveis sem reagir, ele endossou as ações e omissões de Bolsonaro.

Ok, pode até ser atenuante a demissão posterior, mas ainda assim foi covarde e ineficaz: Moro não denunciou (e não provou nada, o que parece ser o modus operandi do ex-juiz) toda a série de ilegalidades e contravenções que presenciou em um ano e quatro meses como cupincha do bolsonarismo. Agora vem com a intenção de assumir o lugar da besta-fera, cercado de oportunistas e bolsonaristas arrependidos.

Qual o preparo de Moro para ser presidente do Brasil? Quais as suas bandeiras, suas ideiais, seus programas? Quem governaria o país ao lado desse suposto herói, caçador de corruptos e inimigo número 1 de Lula (admitindo que o petista seja o chefão da máfia), senão os mesmos bandidos que corromperam ou foram corrompidos em todos os governos das últimas décadas?

Moro vai governar sozinho? Vai (sem trocadilho) moralizar a política? Vai botar ordem no Executivo, no Legislativo e no Judiciário? Como? Basta a sua presença mágica para mudar o sistema? Ou, ao contrário, ainda que fosse realmente bem intencionado, ele seria engolido pelas engrenagens da velha política e dos tradicionais esquemas mafiosos do poder?

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Partidos querem virar o jogo no tapetão


Vejo que muito profissional da política tenta encontrar argumentos racionais e motivos nobres na criação das federações partidárias, quando na real se tratam simplesmente de variações do tradicional jeitinho brasileiro para descumprir as leis vigentes.

Tomemos o exemplo do Cidadania de Roberto Freire, dividido hoje entre apoiar Sergio Moro ou João Doria para presidente. Dizem, para inglês ver, que conversam com PSDB, MDB, Podemos e PDT. Mas o fim será mesmo com o que resta desse atual PSDB que em nada honra suas origens dos tempos de Montoro, Covas, FHC, Serra, Alckmin & cia.

O Cidadania - que já foi PCB e também PPS, neste que é o ano do centenário do velho Partidão - escolheu morrer politicamente num abraço de afogados com os tucanos em 2022. É essa malfadada federação que será anunciada em breve, num misto de bolsonaristas declarados ou enrustidos, políticos fisiológicos, defasados, corruptos, derrotados e oportunistas em geral. Nem sombra da social-democracia brasileira ensaiada nos anos 80.

A decisão sobre as federações partidárias ainda irá a plenário no Supremo Tribunal Federal (e tomara seja derrubada pelos ministros). Tenho uma opinião muito clara (ainda que polêmica e incômoda aos politiqueiros): sou contra essa manobra diversionista para salvar partidos sem representatividade, para driblar a proibição das coligações e para manter o assalto aos cofres públicos.

A instituição das federações nada mais é que uma solução calhorda, coelho tirado da cartola dos velhos políticos para manter a autonomia dos cartórios partidários e acesso livre aos fundos públicos milionários a quem não superaria a cláusula de desempenho. É mais um vexatório tapa na cara da sociedade.

É a mesma coisa do time da série A que evita no tapetão o rebaixamento para a série B, apesar de ter ficado em último na classificação. Quem sabe se Chapecoense, Sport, Bahia e Grêmio fizerem uma federação com o Atlético, o Flamengo e o Palmeiras eles não disputem merecidamente a série A do Brasileirão já em 2022? Boa ideia para o Vasco e o Cruzeiro subirem mais rápido também…

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

“É a economia, estúpido!”: Vamos substituir o Posto Ipiranga do Bolsonaro por qual bandeira? E a que preço?


Uma pergunta sincera aos que defendem Sergio Moro presidente do Brasil: Ele já foi ao menos síndico de prédio? Geriu algo na vida?

Que experiência ele tem? Na política, nada! Nem vivência partidária, nem administrativa, nem cuidando de um orçamento familiar minimamente real (já que ele e a esposa estão acostumados com auxílio-moradia, auxílio-paletó, salário, quinquênio, 13º, 14°, estabilidade funcional, férias de 60 dias…).

Ainda nesse campo que pretende ser a 3ª via (embora eu pessoalmente enxergue Moro como a 2ª via do bolsonarismo, ou a opção para manter os bolsonaristas no poder mesmo que estrategicamente sem Bolsonaro), há outras dúvidas a sanar.

Observando que a opção “nem, nem” (nem Lula, nem Bolsonaro) se divide hoje basicamente entre apoiar Doria ou Moro, e sabendo que a pauta econômica será fundamental, alguém poderia, por favor, me resumir as propostas de Doria/Meirelles, e de Moro/Pastore?

Aliás, ambos tem décadas de serviços prestados (Meirelles inclusive apoiando Lula e Dilma). Quais serão as soluções deles para o pós-2022? Ou será que tivemos os desenvolvimentistas, os monetaristas e acabaremos mesmo nos oportunistas?

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

O abominável verme que o Brasil chama de presidente


Que tenhamos diferenças, estranhamentos e divergências políticas entre nós, tudo bem, é da natureza humana e democrática. Pegue cada um desses potenciais candidatos à Presidência: Lula, Ciro, Doria, Moro, Mandetta, Alessandro, Simone, Pacheco, D’Avila, até Eymael. Qualquer um.

Eu não concordo com muitos deles e me oponho enfaticamente aos seus partidos e ideologias, até antipatizo pessoalmente com alguns. Normal. Mas com Bolsonaro não tenho apenas discordância ética e política, mas incompatibilidade existencial. Aversão civilizatória, nojo, repulsa.

Eu abomino Bolsonaro e os bolsonaristas - e não me refiro àquele eleitor eventual de 2018, que por ignorância, desinformação ou boa fé depositou seu voto de confiança neste presidente demente. Eu falo do bolsonarista raiz, que se orgulha e idolatra esta aberração da humanidade. O mal do século.

Este verme precisa ser erradicado, como o vírus que afeta a todos nessa pandemia interminável. Ao contrário de Bolsonaro, que debocha das pessoas, desqualifica a ciência, despreza a saúde e a inteligência enquanto faz apologia da morte e do ódio, nós amamos a vida, a sustentabilidade, o bom senso e a natureza. Basta dessa doença. A nossa vacina é o voto.