quarta-feira, 31 de março de 2021

Bolsonaro é um cadáver político que o Centrão vai sepultar no momento oportuno (mas quando?)


31 de março de 2021. Recorde absoluto de mortos pelo coronavírus. O país nas mãos de ineptos, delinquentes, criminosos, psicopatas, assassinos. São mais brasileiros mortos num dia que a soma dos dez países que vem na sequência. Bolsonaro é um cadáver político velado pelo Centrão (também recordista de sepultamentos de presidentes). Quem fecha o caixão?

Não sei se todos estão se dando conta, mas vivemos um período daqueles que ficará para sempre registrado na história da humanidade. As consequências dessa pandemia, principalmente com os números trágicos diários do Brasil, também nos colocam no epicentro das atenções mundiais. Vamos reagir, pelo amor de Deus!

Alheio a tudo isso, o presidente demente - verdadeiro zumbi do golpe de 1964 e ressurgido das cinzas com a onda antipetista - segue na sua sanha golpista, 57 anos depois. Bolsonaro e seus seguidores descerebrados tentam reescrever como mais lhes convém a nossa história, preparando uma narrativa que justifique a permanência dessa escória no poder - aliás, com poderes absolutos.

Parodiando outro ex-presidente, “nunca antes na história deste país” se viu tamanha insanidade, irresponsabilidade, improbidade e incompetência na gestão do (des)governo federal. Bolsonaro é uma ameaça constante à saúde e à vida dos brasileiros, ao cotidiano político, social e econômico do Brasil. Viramos párias globais - e não estamos sabendo como reagir internamente.

O estado democrático de direito está sob ataque bolsonarista. A crise militar, o descrédito da população nas instituições, a inoperância cúmplice das oposições (seja por omissão ou pura incompetência) dão o caldo de cultura perfeito para a proliferação do bolsonavírus, que corrói a nossa democracia - e está chegando o momento do teste final de resistência ou fragilidade.

As mudanças ministeriais, a reação das forças armadas, a intervenção indevida nas polícias e nos demais poderes republicanos, a imposição do presidente sobre estados e municípios (por meio de um projeto de lei absurdo, barrado momentaneamente no Congresso - que é também dominado por bandidos e lunáticos) mostram que o pesadelo está só começando.

Parece até contraditório ou nonsense falar isso, mas não esperem que o golpe se dará por dentro da lei, não é mesmo? Óbvio que não bastam notas públicas de partidos e lideranças políticas, nem mesmo respostas regimentais para evitar que se pautem projetos que legitimem poderes absolutos ao presidente, para nos poupar deste canalha fascista e genocida.

Bolsonaro está mapeando o terreno e se armando com o que tem: setores do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, rebeldes da Polícia Federal e das polícias estaduais, milicianos, fanáticos, lunáticos e golpistas da sua bolha ideológica, o Centrão e maioria fisiológica e corrupta do Congresso, religiosos fundamentalistas, empresários e jornalistas cafajestes, juízes, ministros e desembargadores cooptados etc.

Não é possível que, beirando os 400 mil brasileiros inocentes mortos pela covid-19, pelo negacionismo e pelo obscurantismo deste desgoverno tóxico e letal, entre tantas outras canalhices de Bolsonaro e dos bolsonaristas, não tenhamos ainda ultrapassado todos os limites civilizatórios aceitáveis. Já deu! 

Que a queda se dê à moda de Dilma e Collor, ou Jânio ou Getúlio, e tanto faz! Por impeachment, por renúncia, por interdição psiquiátrica ou saindo da vida para entrar definitivamente na história (neste caso, nas páginas que deveriam ser rasgadas e jogadas para sempre no lixo). É #ForaBolsonaro já!

segunda-feira, 29 de março de 2021

A busca por um candidato único do tal “centro democrático”, que enfrente a polarização Lula x Bolsonaro, é uma ilusão?


Nem Lula, nem Bolsonaro. É quase um mantra que se ouve por aí. Na prática, em todas as projeções para 2022, o Brasil segue mais ou menos dividido em três: um terço bolsonarista, um terço lulista e, por fim, um terço “nem, nem” (porém, com voto fragmentado).

Bolsonaro parece estar se dissolvendo nas próprias mentiras, irresponsabilidades e incompetências, mas ainda é um nome forte para estar no 2º turno de 2022, obviamente. A crescente rejeição ao presidente demente e genocida associada com a reabilitação jurídico-política de Lula vão mantendo acesa a polarização.

Partidários do “nem, nem” reclamam deste hegemonismo petista no contraponto ao bolsonarismo. Alegam que é chegada a hora de o PT abrir mão dessa cadeira praticamente cativa no 2º turno, pois de fato a polarização Bolsonaro x Lula se retroalimenta e acaba beneficiando somente a ambos, enquanto sufoca as opções de centro e desune a oposição.

É verdade, mas qual partido e/ou candidato não quer sentar na janelinha? Como dizer que Lula (ou Hadad) e o PT, Ciro e o PDT, Doria (ou Eduardo Leite) e o PSDB, Boulos e o PSOL, Huck, Moro, Mandetta, Luiza Trajano ou quaisquer outros potenciais candidatos e seus respectivos partidos não estejam certos em desejar o protagonismo político e eleitoral?

Quem, verdadeiramente, pensa mais no coletivo do que em si próprio na hora de buscar o voto? Diz o ditado: “Farinha pouca, meu pirão primeiro”. Vale a lei da sobrevivência para todas as legendas no atual sistema político, partidário e eleitoral brasileiro. Sem uma profunda e necessária reforma estrutural que fortaleça nossa democracia, vai ser sempre cada um por si (e todos contra a razão e o bom senso).

Dentre todos os possíveis candidatos para 2022, quem teria o altruísmo de abrir mão para um concorrente com mais chances? Dos nomes cogitados para a sucessão de Bolsonaro (embora o próprio já se coloque como candidato à reeleição e deixe no ar a ameaça golpista de se perpetuar no poder a qualquer custo), quem afinal teria mais chances de vencer nas urnas?

Ainda daria tempo de surgir uma terceira via? Como se busca essa unidade? Mas será que todos se uniriam de fato em torno de Ciro, ou Doria, ou Huck, ou Moro, ou Mandetta, ou Trajano, ou seja lá qual fosse a candidatura única das oposições? E mesmo que isso seja possível (embora improvável), quem garante que uma frente ampla dessas daria liga?

Talvez falte coragem e coerência para nossos representantes e mandatários, ou mesmo legitimidade para nossas lideranças dizerem publicamente o óbvio: todo cidadão civilizado, democrata, racional, tem um inimigo em comum. O mal maior do Brasil é Bolsonaro.

Portanto, todas as nossas divergências ou antipatias e aversões pessoais com Lula, Ciro, Doria, Huck, Moro etc. e até mesmo as mais profundas diferenças conceituais, éticas, ideológicas podem ser resolvidas dentro do campo político e jurídico, enquanto com Bolsonaro nossas incompatibilidades estão na esfera civilizatória, existencial, humana.

É preciso dizer sem rodeios: todos deveríamos trabalhar sinceramente por uma alternativa viável, concreta e objetiva às candidaturas de Lula e Bolsonaro, porque isso seria - pelos mais variados motivos e sob quaisquer pontos de vista - o melhor para o Brasil.

Porém, apesar de todo o antipetismo que possa existir após os quatro mandatos presidenciais de Lula e Dilma - e motivos não faltaram para o convencimento da população depois de tantos escândalos revelados - é preciso reafirmar que ninguém (nem o PT) deve ser excluído da nossa missão maior que é derrotar o bolsonarismo.

São dois terços do eleitorado - a parcela civilizada da sociedade - contra Bolsonaro. Não é possível que não tenhamos a competência de defender o estado democrático de direito e vencer este canalha negacionista e obscurantista que se apoderou do Brasil.

Então, atualizando as prioridades neste momento catastrófico da pandemia: primeiro vamos combater o vírus e este verme, na vacina e no voto, depois arrumamos a casa e resolvemos as nossas diferenças na política, dentro das regras constitucionais e republicanas. Reage, Brasil!

quinta-feira, 25 de março de 2021

Até quando estão bem intencionados, os vereadores escolhem o caminho errado


A Câmara Municipal de São Paulo iniciou nesta semana a discussão de um Projeto de Lei que irá recomendar quais categorias de trabalhadores devem ter prioridade na vacinação contra a Covid-19 na cidade.

Até aí, parece justo que algumas categorias sejam de fato priorizadas. Mas dois temas paralelos chamam especial atenção, além, é claro, da discussão de quais profissionais devem ou não ser contemplados na fila.

Primeiro, é inusitado que o debate seja retomado apenas no dia 7 de abril, daqui a duas semanas, após um recesso que acompanha o feriadão emergencial de isolamento decretado contra a pandemia. De hoje até lá, com a média diária de mortos, teremos mais de 30 mil brasileiros enterrados sem a chance de receber a vacina.

Fora isso, ainda que seja por uma boa causa, os vereadores vão promover uma gambiarra jurídica que sempre deve ser condenada no parlamento: a partir de um projeto qualquer já aprovado em 1ª votação - e como são necessários dois turnos para o projeto ir à sanção - eles atropelam o regimento e partem direto para a aprovação final.

O texto original - no caso, o Projeto de Lei 189/2019, que autoriza a permuta de uma área pública por um imóvel de propriedade do Hospital Nove de Julho e já estava pautado para a 2ª e definitiva votação - será suprimido e substituído pela proposta que trata exclusivamente da prioridade da vacinação na cidade de São Paulo.

Vamos acompanhar a iniciativa da Câmara, lamentando apenas pelo enorme intervalo até a aprovação da lei e pela deplorável pedalada jurídica, e também acompanhando com atenção quais categorias profissionais serão contempladas.

Fala-se em motoristas e cobradores de ônibus, assistentes sociais, profissionais da educação etc. Mas aí começam a pipocar vereadores que sugerem jornalistas, advogados, vendedores, fiscais, zeladores, porteiros, corretores, pastores evangélicos... Pode isso, Arnaldo?

quarta-feira, 24 de março de 2021

#LockdownPelaVida

Alguém, além do presidente demente e genocida, ainda tem dúvidas da gravidade da pandemia e da necessidade de medidas emergenciais para salvar vidas?

#ForaBolsonaro #CPIdaPandemiaJá #ImpeachmentJa #VacinaParaTodosJa


Não está fácil para ninguém


Se vc acha que tudo está de cabeça pra baixo na sua vida é porque não conhece o papel de parede que serve de cenário para o advogado do Lula.

Além de ser uma biblioteca fake, colada de ponta cabeça, o que faz os livros ficarem alinhados com a prateleira de cima (como se estivessem flutuando), eles ainda se repetem diversas vezes. Ô, dó!





terça-feira, 23 de março de 2021

Viva Gilmar e Lewandowski, que acabaram com a parcialidade da Justiça no Brasil! 🇧🇷 (e tem quem leve isso a sério) 👏🏻 😱


Eu não vou entrar no mérito da disputa entre Sérgio Moro e Lula. Não me interessa nem me cabe, neste momento, julgar quem tem razão. Até porque o Supremo Tribunal Federal já está fazendo isso, ao decretar a suspeição de Moro e a inocência (e elegibilidade) de Lula.

O que nos cabe discutir aqui são os termos “suspeição” e “imparcialidade”. Ora, ora... Pois será que existe alguma instituição mais suspeita, hoje, que o próprio STF? E longe de mim estar alinhado aos lunáticos e golpistas que pregam o seu fechamento ou o impeachment generalizado de ministros.

O problema é que o Supremo, nesse contexto marcado por um Congresso omisso, acovardado e cúmplice de um Presidente demente e genocida, extrapola a sua competência - que é sobretudo proteger o estado democrático de direito - e passa a se impor sobre os demais poderes, que deveriam ser independentes e harmônicos.

Já disseram - e é verdade - que o brasileiro minimamente informado é incapaz hoje de escalar os 11 jogadores titulares do seu time de coração (e muito menos da Seleção, que nem joga em tempos de pandemia), mas consegue lembrar quem são os 11 ministros do Supremo. Mau sinal.

Entendo, sinceramente, que Gilmar Mendes não é lá o sujeito mais imparcial do mundo para julgar a suposta parcialidade de alguém. O que está em jogo é - perdão pelo trocadilho involuntário - a DESMORALIZAÇÃO DO MORO e o fim da Operação Lava Jato, para soltar em efeito dominó todos os políticos denunciados e condenados por corrupção.

Um bom exercício sobre suspeição e imparcialidade é dar um Google com as seguintes palavras: GILMAR MANDA SOLTAR. Vamos descobrir uma lista incontestável da tal imparcialidade dele. Tanto faz se é traficante, corrupto, bandido, assassino... Gilmar é imparcial. Solta todos! É este o arauto da Justiça brasileira?

Depois dos 7x1 da Alemanha, são os placares do STF que mais assombram os brasileiros. Aliás, os ministros do Supremo são os reis do gol contra ao juntar no plenário todos os defeitos dos juízes e dos torcedores de futebol. Quando a decisão do juiz agrada a sua torcida, ou beneficia um lado, dizem que isso é Justiça. Quando decide de forma contrária, acusam de parcialidade.

O maior erro do ex-juiz Moro (além de chafurdar no bolsonarismo) talvez tenha sido mesmo priorizar o Lula enquanto outros escapavam impunes. Por isso, para não fugir de uma opinião clara e direta, vejo sim parcialidade. Mas qual juiz não é “parcial” para fazer cumprir a lei? Denise Frossard não foi parcial na perseguição aos bicheiros cariocas?

Será que os próprios Gilmar e Lewandowski, inimigos declarados de Moro e da Lava Jato, podem mesmo falar em imparcialidade? Fato é que o Brasil segue numa interminável briga de torcidas. Vamos de mal a pior, premiando os corruptos e dizimando a nossa democracia.

Isso é Brasil! 😢

segunda-feira, 22 de março de 2021

Democracia fechada para balanço: Voltaremos logo, daqui uns 21 anos. Aguarde!


O roteiro do golpe evolui em marcha acelerada. Pelas minhas contas, uma resistência pacífica ao bolsonarismo nos coloca alguma esperança de retorno na década de 2040. Mais precisamente na redemocratização de 2043, se a história se repetir como farsa, 21 anos após o golpe de 2022, assim como foi no período de 1964 a 1985.

Desde já, naquela que será a primeira eleição direta pós-bolsonarismo, após as sucessivas eleições indiretas (depois da última eleição direta com voto impresso e supostamente fraudada) que elegeram os presidentes da dinastia Bolsonaro (00, 01, 02, 03 e 04), eu prevejo um 2º turno bastante polarizado lá por 2045.

De um lado, pelos Movimentos Cívicos, a candidatura de Tabata Amaral, aos 50 anos de idade, mãe de 3 filhos do senador João Campos (um deles o mais jovem prefeito do Recife). Ao lado do vice Luciano Huck, aos 71 anos, recém-chegado ao Brasil depois de passar mais de duas décadas exilado em Miami desde o fechamento da Rede Globo pelo AI-5B.

Do outro lado, aos 45 anos, o experiente Kim Kataguiri, do MBL, o mais longevo partido liberal brasileiro (surgido também há quase três décadas, nos movimentos pelo impeachment da então presidente eleita pelo PT, antes daquele partido ser tornado clandestino e Lula fuzilado na rampa do Palácio do Planalto pela milícia bolsonarista).

Viva o Brasil! Aceita que dói menos! O choro é livre! Fechados com Bolsonaro desde 2018! Chora esquerdalha e centralhada, Laura Bolsonaro vem aí! 2050 com a 05 vai ser nosso! Tradição, família e armas no poder outra vez!

sexta-feira, 19 de março de 2021

A polícia vai bater na minha porta se eu chamar Bolsonaro de genocida?


Aceita que dói menos. O choro é livre. Acabou a mamata, esquerdista filho da puta. Secou a teta do governo, comunista gay de merda. Bolsonaro botou no c* da oposição. Essas frases são apenas algumas das mais usadas por aqueles que se dizem “fechados com Bolsonaro”. Freud explica.

O próprio presidente demente, nagacionista, miliciano e armamentista, preconceituoso, machista, misógino, homofóbico, nostálgico da ditadura e da tortura, solta pérolas como “morreu, e daí?”. “Todo mundo vai morrer um dia”. “Não sou coveiro”. “O que eu posso fazer, vou chorar?”. Ou coisas do tipo “ela é feia demais para ser estuprada”.

Isso, seguido e aplaudido por uma horda de bárbaros, fanáticos e lunáticos que defendem um golpe militar e o fechamento das instituições republicanas, inclusive fazendo apologia de violência física, espancamento, tiro e a morte de inimigos reais e imaginários, ou de quem ousar atravancar a marcha bovina dessa escória bolsonarista.

Mais grave que ameaças e xingamentos virtuais nas redes, ou manifestações presenciais dessas bestas desmascaradas nas ruas, é o uso da estrutura do Estado como polícia política. Ontem foram presas cinco pessoas que protestavam com cartazes contra Bolsonaro. Aonde chegamos? Qual foi a ofensa tão grave para atingir esse lixo tóxico do bolsonarismo?

Que mimimi é esse, Bolsonaro? Então quer dizer que não pode te chamar de GENOCIDA? Você pode vomitar o que pensa, atacar homem, mulher, gay, gente, bicho, máscara, vacina, Congresso, Supremo, e o povo não pode dizer o que pensa de um presidente inepto, desqualificado, desequilibrado, incompetente, incapaz, irresponsável, sociopata, criminoso?

Chamar de genocida rende processo. Roubar dinheiro público, atacar as instituições e fazer apologia do golpe, idolatrando torturador e festejando a ditadura (como vão fazer no dia 31 de março) gera proteção da polícia e da justiça, como garante o foro privilegiado da familícia covarde e delinquente, o aparelhamento da PF e da PGR, e a cumplicidade de partidos e políticos governistas omissos, corruptos e bandidos.

Aqui reproduzimos o cartaz que motivou a prisão do manifestante. Ele próprio já é a reprodução de uma charge de Aroeira, que tinha motivado também um pedido de abertura de inquérito pelo desgoverno federal, de pronto repudiado por jornalistas, chargistas e cidadãos democratas em geral. Não vão nos intimidar. Não vão nos calar. Aceita que dói menos, Bolsonaro. Genocida.

quinta-feira, 18 de março de 2021

Não vou falar que Bolsonaro é genocida porque ele não deixa!


Você tem noção que o Brasil é o único país do mundo em que a pandemia segue completamente descontrolada e o número de mortos é recorde todo dia? Não há vacina suficiente, isolamento social ou sistema hospitalar que dêem conta dessa velocidade letal do vírus.

Quando culpamos o presidente demente e o desgoverno federal pela quantidade de brasileiros mortos, não é à toa. O conflito aqui não é político, partidário, ideológico. Não se trata de uma briga entre esquerda e direita, nem entre liberais e conservadores, mas de toda a civilização contra a barbárie.

Quando cravamos Bolsonaro como genocida é para demonstrar todo o nosso repúdio pelo negacionismo, o obscurantismo, a omissão, a incompetência, a incapacidade, o despreparo, a irresponsabilidade criminosa deste lunático e da escória bolsonarista.

Por exemplo, ao não ter comprado vacinas e insumos a tempo, providência mais óbvia de todos os governantes mundiais. Ao fazer politicagem na troca dos quatro ministros da saúde em um ano. Ao desestimular o uso da máscara e dos protocolos médicos e sanitários mais básicos. Ao praticar charlatanismo na propaganda de remédios ineficazes para os doentes.

Qual o nosso limite para reagir a este cafajeste e a toda essa corja que se apoderou do Brasil? Quantas centenas de milhares de brasileiros mortos serão necessários ainda para mobilizar a população - aquela mesma que foi às ruas, às redes e às urnas - e um Congresso que há tão pouco tempo justificou um impeachment com pedaladas fiscais? E as vidas?

Em vez de aprovar CPIs, iniciar um processo de cassação de políticos criminosos, corruptos, assassinos ou mesmo aprovar um auxílio emergencial digno para garantir a sobrevivência de famílias que estão à beira da miséria e da morte, os parlamentares seguem barganhando cargos e verbas, ou aprovando anistias bilionárias a igrejas, como fizeram ontem em conchavo vexatório com o governo.

Aí vem a parcela mais idiotizada, manipulada, desinformada e cretina do eleitorado com a aquela mesma ladainha de sempre: #FechadosComBolsonaro, chora esquerdalha, acabou a mamata, aceita que dói menos... Como pode? Não basta ser corno, o gado ainda se regozija disto?

Será que não percebem que nada mudou (ou, se mudou, é para pior), que os bandidos no governo são os mesmos, que os esquemas de corrupção e desvios de dinheiro público se perpetuam há décadas e todos atuam sempre em torno do inquilino da vez na Presidência, por conveniência, oportunismo e sobrevivência, e quem se f*** é o povo? 

Os bolsonaristas não são apenas burros (ou gado), ignorantes, hipócritas, mas também cúmplices de todas essas mortes de brasileiros todos os dias. Quem apóia mau político - qualquer um deles, de esquerda, centro ou direita - escolhe também um lado e o seu bandido de estimação.

Não adianta fanático de um atacar o lunático do outro. Não venha com “e o Lula?”, “e o Doria?”, “e fulano ou beltrano?” se você ainda se orgulha de estar com Bolsonaro. É tão mau caráter quanto qualquer outro, tanto faz o lado que escolheu ou o viés ideológico. Lixos!


quarta-feira, 17 de março de 2021

Bolsonaro não é só uma “gripezinha”, mas vai passar: a vacina é o impeachment!


O presidente demente é um vírus letal na História do Brasil. Caminhamos para os 300 mil mortos e projeções mais pessimistas indicam que este número - que já é trágico - pode dobrar ainda até o fim do ano. Esperamos que não. 

Saiu hoje uma pesquisa Datafolha em que a rejeição a Bolsonaro chegou em 54% por conta da sua incapacidade no enfrentamento da pandemia. Para 43% dos brasileiros pesquisados, o presidente é o maior culpado pela situação catastrófica da covid-19 no país. Outros 22% seguem fiéis ao mito (e duvidarão da pesquisa, obviamente). É a cota bovina.

Claro que Bolsonaro não inventou o vírus nem é culpado de tudo (nem a China é). Mas o seu negacionismo, a incompetência, a irresponsabilidade e a canalhice com que desgoverna o Brasil, principalmente nos inúmeros episódios em que atacou o uso da máscara e as medidas de isolamento, ou nas várias ocasiões em que se negou a comprar vacinas e insumos, contribuíram para o assassinato em massa de inocentes.

Há quem compare esta situação a um genocídio. O presidente e seus filhos delinquentes resolveram proibir e processar por “crime contra a segurança nacional” quem fizer uso da palavra genocida associada ao nome de Bolsonaro. Liberdade de opinião e expressão, para bolsonaristas, só vale quando eles atacam, ameaçam e xingam seus opositores.

Eu não sei se podemos considerar Bolsonaro genocida. Mas tenho certeza que ele é inepto, incapaz, desequilibrado, desqualificado, ignorante, preconceituoso, racista, machista, misógino, homofóbico, criminoso (ele sim!), sociopata. Uma virose da humanidade. Uma fraquejada da democracia. Uma doença que precisa ser erradicada já! #ForaBolsonaro

terça-feira, 16 de março de 2021

No dia em que toma posse o 4º ministro da Saúde, vereadores paulistanos autorizam Bruno Covas a comprar vacinas sem interferência do presidente demente


De zero vacina a 562 milhões de doses, ao menos no papel. Esses são os números anunciados pelo desgoverno Bolsonaro, perdidinho da silva antes da posse do seu quarto ministro da Saúde na pandemia. Nada que fuja do padrão tresloucado do mito mitômano, que mentiu até sobre a vacina chinesa aplicada na própria mãe. Bolsonarismo na veia!

Hoje a Câmara Municipal de São Paulo deve aprovar em segunda e definitiva votação o projeto de lei que ratifica o protocolo de intenções firmado por um consórcio de municípios com a finalidade de adquirir, por conta própria, vacinas para combater a pandemia do coronavírus, medicamentos, insumos e equipamentos na área da saúde.

Tudo, é claro, em função do negacionismo, da omissão, da incompetência e da irresponsabilidade criminosa do governo federal que, orientado pelo presidente demente, ainda não adquiriu vacinas suficientes para a população brasileira, faz propaganda contra a máscara e o distanciamento e prefere investir dinheiro público na aquisição e fabricação de remédios que não tem eficácia contra a covid-19.

No dia em que foi demitido, enquanto o Brasil caminha para 300 mil mortos na pandemia e bate recordes diários de óbitos há três semanas, o ex-ministro Eduardo Pazuello divulgou que enfim o Ministério da Saúde pretende comprar 562 milhões de doses de vacinas de diversos laboratórios com a promessa de vacinar toda a população brasileira até 2022. Acredite se quiser.

A nomeação do novo ministro da Saúde, Dr. Marcelo Queiroga, após o ruidoso desconvite à primeira indicada pelo Centrão, Dra. Ludhmila Hajjar, demonstra que o cabeça do Ministério da Saúde - bem como de todo este desgoverno acéfalo - continua sendo o próprio presidente Jair Bolsonaro, escudado pela familícia e por lunáticos de plantão.

O bom nível técnico e intelectual da médica descartada para o Ministério - aliás, justamente por contrapor a ciência e a medicina ao charlatanismo genocida de Bolsonaro - é mais uma prova incontestável de que qualquer ser humano com cérebro precisa fazer oposição contundente ao meme que virou presidente e à toda a essa escória bolsonarista. Pela vida! #ForaBolsonaro

segunda-feira, 15 de março de 2021

Sincericídio no fim-de-feira do desgoverno Bolsonaro


O ministro Pazuello alegou problemas de saúde e pediu para sair. Gostei. Faz sentido.

Guedes poderia alegar problemas econômicos. Damares, problemas de mulher. Salles, problemas naturais ou ambientais. Fábio Faria, problemas de comunicação.

E por aí vai: Milton Ribeiro, problemas de educação. André Mendonça, problemas de segurança. Ernesto Araújo, problemas de relações (exteriores e interiores).

Enfim, o mais sincero de todos: Bolsonaro pode alegar problemas pessoais, familiares, verborrágicos, intelectuais, psiquiátricos, políticos, partidários, criminais, governamentais, existenciais.

Pede pra sair, Bolsonaro.

sexta-feira, 12 de março de 2021

Enfim o Brasil é 1º lugar em alguma coisa - mas é coisa ruim, óbvio - graças à filhadaputice deste presidente demente


O vírus era da China, nós nos sensibilizamos quando ele começou a matar os italianos, temos medo do país virar uma Venezuela, mas como não nascemos para ficar atrás de ninguém já superamos o mundo todo e assumimos a liderança diária no número de mortos. Dá-lhe, Brasil!

Afinal, no país do coisa-ruim, não podemos esperar nada diferente da miséria e da morte. Bolsonaro não é coveiro nem é médico, é Messias mas não faz milagre, tem histórico de atleta e de pai da familícia tradicional brasileira, é presidente mas não é gente. Isso aí: até como ser humano Bolsonaro é fake! Uma fraquejada de Deus na Terra.

Opa, calma lá! É injusto terceirizar esta culpa. Quem elegeu este presidente demente, inepto, desqualificado, desequilibrado, incompetente, irresponsável, incapaz, ignorante, negacionista, obscurantista, criminoso, genocida foram os eleitores brasileiros. Então, quem deve desfazer a merda somos nós!

Não tem como dar certo um país desgovernado por um lunático que é garoto-propaganda da morte contra a vacina, a máscara e o isolamento social. Ele, seus ministros aparvalhados e seus filhotes delinquentes, além de uma corja de seguidores cretinos e sociopatas que idolatram essa besta. Está 7 x 1 para o vírus.

Enquanto não cumpre suas obrigações e atrapalha a dos outros, ao jogar a população contra tudo e contra todos, de médicos e cientistas a governadores e prefeitos, passando por todas as instituições, do STF à OMS, a imprensa, as ONGs, o Congresso Nacional, o Ministério Público, Bolsonaro segue advogando para a morte de mais e mais brasileiros.

Não se trata mais de uma luta ideológica, de estratégia eleitoral, de posicionamento político ou partidário. Estamos no pior momento da maior tragédia humanitária mundial. Esqueça por um momento das tradicionais disputas entre esquerda e direita, ou de situação contra oposição. É hora da civilização reagir à barbárie!

Precisamos urgente de uma união cívica salvacionista das parcelas racionais da sociedade - todas elas - contra a escória bolsonarista e pela vida! Com CPI, com impeachment, com interdição psiquiátrica, com todos os instrumentos do estado democrático de direito pelo #ForaBolsonaro!

quinta-feira, 11 de março de 2021

Nem Lula, nem Bolsonaro: mas eles não são iguais e não tem comparação!


Temos aí dois candidatíssimos à Presidência da República em 2022: Bolsonaro e Lula. Se me perguntarem quem eu desejo ver eleito, respondo de pronto: nenhum! Porque eu considero essa polarização exacerbada, limitadora e extremamente prejudicial ao Brasil.

Porém, não serei hipócrita para agradar ninguém. Posso me opor a ambos, mas Bolsonaro e Lula não são iguais. Eu tenho divergências inconciliáveis com o PT. Muitas visões políticas, partidárias, ideológicas e éticas bem distintas. Mas com Bolsonaro a minha contraposição é humana, existencial.

Lula, apesar de todos os erros dele e do PT (e incapaz ainda de fazer uma autocrítica sincera) se manteve dentro dos limites democráticos e republicanos, embora inúmeras vezes tenha cometido ilegalidades e por isso mesmo está sujeito às punições do ordenamento jurídico.

Mas, se de um lado há um ex-presidente que liderou esquemas bilionários de corrupção, como foram o mensalão e o petrolão (e acho que deve pagar por isso), do outro lado temos um inepto, tirano, golpista, miliciano, desqualificado, desequilibrado, irresponsável, incapaz, criminoso contumaz, negacionista, obscurantista, saudoso da ditadura e da tortura. Um verme!

Não existe parâmetro de comparação. Os excessos de Lula e do PT nós combatemos no voto, na política e dentro da lei. Os abusos de Bolsonaro e dos bolsonaristas nós já estamos pagando com a vida. Isso vai muito além do confronto entre esquerda e direita, é um conflito entre civilização e barbárie. O bolsonarismo é a escória da humanidade.

Por isso o papel da oposição a este desgoverno delinquente e genocida nas redes, nas ruas e nas urnas é ainda mais fundamental. Oposição ao PT a gente faz se um dia eles voltarem ao poder - o que hoje parece bem improvável. Lula não é a bola da vez. Está fora e não deve voltar, mas o FDP agora é outro!

Mais uma vez, o óbvio: devemos construir eleitoralmente uma opção “nem Lula, nem Bolsonaro”. Isso é ponto pacífico. Mas quem teria hoje essa capacidade de aglutinação e liderança? Qual dos nomes que circulam por aí pode ocupar este espaço? Ciro, Huck, Doria, Haddad, Boulos, Moro, Mandetta... Quem mais? E qual deles abrirá mão pelo outro?

Num cálculo rápido, o Brasil segue dividido em três blocos, cada um mais ou menos com um terço de votos: Bolsonaro, Lula e o “nem, nem” - pulverizado nesses vários nomes que hoje nem chegariam ao 2º turno. Daí a enorme possibilidade de um tira-teima de 2018 em 2022. Caminhamos para outra eleição plebiscitária entre o anti-petismo e o anti-bolsonarismo.

Merecemos, claro, uma saída melhor para o Brasil do que limitar a nossa escolha entre um e outro. Mas é inegável quem representa, hoje, o mal maior. Oposição nós fazemos a governos ruins e maus governantes. O jogo é situação x oposição. Ou queremos reinventar a roda, poupar este presidente demente e priorizar um jogo surreal de oposição x oposição?

Ainda que não queiramos nem um, nem outro, o nosso papel político, institucional, partidário, parlamentar, militante, cidadão, cívico é fazer oposição a Bolsonaro e ao bolsonarismo. A ameaça real e urgente ao estado democrático de direito é essa corja que se apoderou do governo. Prioridade é salvar o país das mãos destes lunáticos, negacionistas, obscurantistas, golpistas.

O bom desempenho na eleição de 2022 - qualquer um que seja o seu candidato - será consequência da nossa eficácia AGORA no enfrentamento de Bolsonaro. Se focarmos desde já apenas na eleição ou cairmos na armadilha de igualar Lula e Bolsonaro estaremos reforçando a narrativa da polarização e fortalecendo a perpetuação destes criminosos no poder. Reage, Brasil!

quarta-feira, 10 de março de 2021

A legalização de puxadinhos e gambiarras é a regra nesta São Paulo fora-da-lei


Ao aprovar sucessivas anistias a ilegalidades e prorrogar indefinidamente os prazos para que os cidadãos regularizem imóveis e obras que infringem as regras vigentes, os vereadores paulistanos normalizam, estimulam e até certo ponto premiam esse descumprimento das leis.

Sob o falso manto de proteção aos cidadãos mais vulneráveis, a Câmara Municipal de São Paulo deve votar em primeiro turno nesta quarta-feira (10/3), um Projeto de Lei que vai estender o prazo da anistia de imóveis na capital paulista por mais seis meses (prorrogáveis por outros seis). Isso num ano que o Plano Diretor também será revisto.

O prazo dessa anistia já havia sido prorrogado outras duas vezes desde a aprovação da lei em setembro de 2019, e enfim se encerraria agora no próximo dia 31 de março. Não vai mais. O argumento para defender esta São Paulo eternamente fora-da-lei é a pandemia, claro!

Mas veja que a lei da anistia foi aprovada bem antes do coronavírus. O paulistano teria 180 dias, entre outubro de 2019 e março de 2020, para regularizar seus imóveis. A pandemia só chegou depois disso, mas serviu de argumento para prorrogar esse prazo inicialmente para junho de 2020 e depois para 31 de março de 2021.

Agora, com a mesma desculpa esfarrapada, serão mais seis meses ou até um ano para “premiar” os executores de puxadinhos e gambiarras na cidade, dos mais humildes aos mais sacanas - que no fim das contas acabam sendo de fato os maiores beneficiários desse vale-tudo.

Impera a malandragem daqueles que já operam na ilegalidade com a expectativa do perdão do Legislativo, que não é a exceção, mas a regra. Quem faz papel de trouxa, no final, é o cidadão que cumpre todas as leis, aceita as limitações impostas e recolhe taxas e impostos devidos.

A anistia contempla quatro categorias de regularização: dos imóveis residenciais mais simples até obras de altíssimo padrão, com mais de 1.500 m² de área construída, incluindo edificações de uso misto, comércio, escritórios, pousadas e locais de culto.

É óbvio, não podiam faltar as igrejas - já abençoadas com todas as isenções possíveis e imagináveis - também nesta nova anistia, com o lobby infalível da chamada “bancada evangélica” funcionando a pleno vapor.

Até loteamentos clandestinos construídos em áreas de preservação ambiental e que tenham anuência da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente - o que é facilmente negociável no jogo político entre a Câmara e a Prefeitura - serão anistiados e regularizados.

Isso é São Paulo. Depois reclamam de enchentes, trânsito, poluição, pandemia, miséria, desabastecimento, falta de leitos hospitalares e de todo o caos urbano. A cidade marginal é chancelada pelos políticos que recebem o nosso voto. Vamos reclamar de quem? Com quem? Onde? Qual é a saída?

terça-feira, 9 de março de 2021

Lula e Bolsonaro impunes: o caminho mais curto para o golpe


Lula é inocente. Bolsonaro é inocente. O Centrão é inocente. Culpado mesmo é o eleitor brasileiro que vota mal, elege e idolatra político corrupto, populista e cafajeste. Eita Brasilzinho que vai de mal a pior.

Até ontem, quando criticávamos o presidente demente, inepto, desqualificado, incompetente, desequilibrado, miliciano, incapaz, irresponsável, negacionista, criminoso e genocida, os bolsonaristas perguntavam “E o Lula?”. Respondíamos: “Está condenado e inelegível. Falta o Bolsonaro”.

Pois agora Lula não está mais condenado nem inelegível. Definitivamente inocentado também não está, mas volta ao jogo para bagunçar o tabuleiro eleitoral, reforçar a polarização com Bolsonaro e tornar o voto em 2022 de caráter essencialmente plebiscitário.

É o cenário dos sonhos de Bolsonaro e Lula, os inimigos íntimos que se retroalimentam do ódio e da oposição um ao outro. Assim, ganham petistas e bolsonaristas, fanáticos e lunáticos, esquerda e direita, perde o Brasil.

Vai ser difícil quebrar os índices fidelizados pelos extremos. Isso aumenta infinitamente a chance de ambos chegarem ao 2º turno: Lula ressuscitado e Bolsonaro recolocado em seu papel de figura central do antipetismo.

Será a eleição dos antis. Anti-Lula x Anti-Bolsonaro. Fora isso, qual percentual do eleitorado sobrará para o anti-BolsoLula? É improvável uma união daqueles que não querem Lula nem Bolsonaro, mas seria essencial ter um nome forte para TENTAR chegar ao 2º turno. Tarefa quase impossível.

O PT volta a sonhar com o poder e garante uma sobrevida como maior partido da oposição. Por outro lado, Bolsonaro está com a faca (ops!) e o queijo na mão - reeditando o mesmo cenário de 2018, em que o atentado o tirou dos debates e da campanha mas o elevou a mito do antipetismo.

Conclusão: Bolsonaro larga como favorito para a reeleição, mas, se perder, esse antipetismo reeditado e a narrativa de fraude nas eleições (sob o raciocínio bolsonarista doente) são as justificativas que faltavam para um golpe. Simples, não? Será esse o destino do Brasil?

segunda-feira, 8 de março de 2021

8 de março, Dia Internacional da Mulher


Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, não basta lembrarmos das muitas lutas e conquistas do passado e do presente. Queremos viver e garantir um futuro com saúde, democracia, justiça e paz.

Por isso é preciso contar com a força de todos e todas - e nossas mulheres podem liderar com maestria esse processo - para afastar do poder um presidente demente, inepto, irresponsável, desqualificado, desequilibrado, preconceituoso, machista, misógino, criminoso, genocida.

#DiaInternacionalDaMulher #VivaAVida #VacinaSim #ImpeachmentJá #Mulheres #ForaBolsonaro

domingo, 7 de março de 2021

Venceu o prazo de validade do Bolsonaro: o produto já veio estragado. Seu destino é o lixo!


Um pouquinho de cultura inútil no fim-de-semana, mas que nos faz refletir sobre a omissão ou cumplicidade que existe hoje no Brasil com o desgoverno deste presidente demente, Jair Bolsonaro.

Aonde está o Congresso Nacional para reagir contra as ameaças ao estado democrático de direito, investigar as ilegalidades de Bolsonaro, dos seus ministros e da familícia, e apurar as ações criminosas letais ocorridas durante a pandemia?

Por muito menos, dois presidentes foram derrubados pelo impeachment: Fernando Collor, em 1992, após 1020 dias no cargo; e Dilma Rousseff, em 2016, com apenas 608 dias desde a sua posse para o 2º mandato.

Os respectivos substitutos de cada um, Michel Temer, ex-vice de Dilma, presidiu o país por 853 dias; e Itamar Franco, ex-vice de Collor, governou por 733 dias.

Pois Bolsonaro já é presidente da República há 796 dias, com decisões, comportamentos e atitudes que deixam no chinelo os piores erros e ilegalidades de todos os seus antecessores.

O que são, afinal, uma Fiat Elba e a Operação Uruguai de Collor, as pedaladas fiscais de Dilma, a mala de dinheiro ou a conversa de Temer com os executivos da JBS perto da falta de vacina, oxigênio e os quase 300 mil brasileiros mortos sob o negacionismo genocida de Bolsonaro?

Aonde estão os caras-pintadas, os movimentos cívicos, o povo indignado das redes e das ruas para exigir a derrubada deste presidente inepto, irresponsável, incapaz, desequilibrado, desqualificado, delinquente?

Bolsonaro é o pior presidente da História do Brasil. Reúne os maiores defeitos - políticos e humanos - de todos os demais ocupantes da cadeira presidencial e nenhuma das qualidades.

Qual será o nosso limite? Quantos dias mais iremos sobreviver a este presidente canalha à frente de uma gestão de incompetentes, lunáticos e medíocres? Reage, Brasil! #ForaBolsonaro

sexta-feira, 5 de março de 2021

Para bolsonaristas, quem usa máscara é “comunista”, “medroso” e “escravo do Doria”


Com caretas e línguas de fora, um grupo de bolsonaristas passou a xingar de “medrosa“, “comunista” e “escrava do Doria” a atriz Angela Dippe, que usava máscara na avenida Paulista.

Eles fazem parte de um movimento de fanáticos e lunáticos lançado no Rio, com o nome “Uma Gripe e Nada Mais”, formado para apoiar as falas cretinas e negacionistas de Jair Bolsonaro sobre a Covid-19.

O que é pior: o coronavírus ou o bolsonavírus? É surreal. Assista

#ForaBolsonaro

'Chega de frescura e mimimi, vão chorar até quando?', diz o verme Bolsonaro no pico de mortes da pandemia


Só ontem, em meio à repercussão dos sucessivos recordes de brasileiros mortos em decorrência da Covid-19, Bolsonaro negou três vezes a gravidade da pandemia, criticou as restrições para tentar diminuir a contaminação e voltou a atacar as vacinas.

Por favor, se isso não é motivo para uma CPI no Congresso Nacional e a consequente abertura de processo de impeachment (para não falar em interdição psiquiátrica e exorcismo, para quem acredita), eu não sei mais qual é o limite de vocês!

Não bastaram os episódios da falta de oxigênio em hospitais, a omissão na compra de vacinas e insumos, o desvio de verbas emergenciais, a propaganda de falsos medicamentos contra o coronavírus, o charlatanismo e a produção superfaturada e inútil desses remédios?

Como suportar este presidente demente, inepto, desqualificado, desequilibrado, irresponsável, incapaz, criminoso, assassino, genocida? O que fazer contra um chefe de estado e de governo negacionista e obscurantista, que debocha e coloca em risco a vida dos cidadãos do seu próprio país? O que falta para afastar este verme canalha do poder?

O dia começou com Bolsonaro, sem máscara e em aglomerações públicas em eventos oficiais, negando qualquer possibilidade de um lockdown nacional e chamando o isolamento social e o fechamento de atividades não essenciais de "frescura" e "mimimi".

Logo em seguida, o presidente também ironizou pedidos pela compra de mais vacinas. "Tem idiota que a gente vê nas mídias sociais, na imprensa, dizendo ‘vai comprar vacina'. Só se for na casa da tua mãe!”, disparou com aquele tradicional repertório agressivo e cretino, complementando seu aspecto alucinado, raivoso, asqueroso.

Por fim, pela terceira vez no dia, durante a live semanal nas redes sociais, Bolsonaro voltou a minimizar a gravidade da pandemia. "Parece que só morre de covid no Brasil", em nova crítica ao endurecimento de medidas de isolamento social, enquanto disparava mais fake news.

“Eu lamento qualquer morte, agora parece que só morre de covid no Brasil. Outras pessoas estão morrendo por outras doenças porque ficam em casa com medo, pavor", disse. "O vírus do pavor foi inoculado nessas pessoas, mas tudo bem", completou.

Bolsonaro mente ao dizer que a OMS não recomenda o isolamento físico para propagar a contaminação. Mente sobre falsos riscos da vacina e ao recomendar falsos remédios preventivos. Mente ao desprezar o uso da máscara. Mente ao afirmar que o STF lhe tirou poderes para agir. É um mito mitômano.

#ForaBolsonaro #CPIdaPandemia #CPIdaCovid #ImpeachmentJá

quinta-feira, 4 de março de 2021

Se queremos viver, precisamos vencer o bolsonarismo


Com exceção de Jair Bolsonaro e de seus vermes amestrados, o mundo entende a situação catastrófica que estamos vivendo. Os números da pandemia hoje em todo o Brasil são piores - praticamente o dobro - que nos momentos mais graves de 2020.

A vacina está chegando aos trancos e barrancos, mas a proporção dos imunizados ainda é muito pequena. Apesar dos negacionistas e de toda a politização sobre a Covid-19, os brasileiros vinham se conscientizando da importância das medidas de prevenção, com todo aquele já conhecido protocolo sanitário.

Mas, de novo, quem é o maior inimigo da ciência e da medicina? Quem sai por aí fazendo propaganda contra o uso da máscara, contra o distanciamento social, disparando fake news (de kit cloroquina à fantasiosa culpa do STF) e desprezando a vacina? Claro, sempre ele, o presidente demente, inepto, incapaz, desqualificado, genocida.

O nosso protesto é repetitivo, mas quem se repete também todos os dias é Bolsonaro (nas redes, em atos e pronunciamentos canalhas) e a escória que o segue, minimizando a gravidade do coronavírus e compartilhando inverdades, no pior estilo da propaganda nazista que ensinava repetir uma mentira mil vezes até que ela parecesse verdade.

É obvio que um novo lockdown seria necessário. Na prática, para impedir a circulação do vírus e a contaminação das pessoas, a única medida realmente eficaz é o isolamento total por pelo menos quinze dias. Sabemos que isso não vai acontecer, até por conta da propaganda contrária e do boicote do governo, mas ao menos devemos tentar. Não há outra providência melhor - nem a divina.

Por outro lado, o esgoto bolsonarista - políticos demagogos, hipócritas, populistas, cafajestes, obscurantistas - segue firme na campanha contra a vida, questionando governadores e prefeitos que tentam seguir o protocolo recomendado por médicos e cientistas, como se fossem eles (e não os negacionistas) os lunáticos, irresponsáveis e assassinos.

Vivemos a pior tragédia humanitária em escala global da História, e Bolsonaro é novamente o protagonista da morte. Um criminoso, doente, sociopata de alta periculosidade, que deve ser afastado do poder e interditado pelo bem do Brasil e do mundo. Foram ultrapassados todos os limites civilizatórios. A questão não é mais política, partidária, ideológica, mas existencial.

quarta-feira, 3 de março de 2021

Até em “lumenês” nossa jornada é #ForaBolsonaro


Ficou evidente que o brasileiro tem muito mais disposição e facilidade de identificar e se unir para eliminar os vilões do #BBB21 do que se mobilizar para afastar o verdadeiro anti-herói do Brasil. Afinal, será que resolve tirar a Karol Conká de um programa de TV e manter no poder o Jair Conjota? Que jornada errada é essa, mané?

Para refletir sobre isso nos apropriamos do folclórico e verborrágico discurso da mais recente eliminada do Big Brother Brasil, a militante baiana Lumena Aleluia, quase um meme ambulante (assim como o “mito”). Quem sabe se um pouco de ironia não funciona como gatilho para acordar nossos brothers eleitores para o jogo da vida real.

Não há como passar pano ou ressignificar o itinerário de Bolsonaro até aqui diante da pandemia e da crise. Este é um corre que os bolsonaristas tem que assumir grandão. É um BO desse presidente demente e obscurantista, além de fenotipicamente genocida, que deve internalizar que a jornada dele ofende as vulnerabilidades do povo brasileiro.

Bolsonaro promove a deslegitimação da ciência e dos protocolos sanitários ao estereotipar seus preconceitos homonormativos, corromper as desconstruções do negacionismo e desestabilizar as oportunidades dessa agenda identitária da reparação histórica há tanto tempo necessária, infligindo sentimentos de dor na alma dos mais pobres e desprivilegiados.

Diante dessa ancestralidade fascista da jornada bolsonarista, o lugar de fala da oposição faz sentido neste momento porque o governo se perdeu no seu propósito inicial. Não só no enfrentamento da covid-19, mas para a vida - e principalmente na transversalização de sua pauta, que era de fato levar as nossas experiências com leveza, levar com alegria, levar com entrega, com gastação de onda.

O brasileiro subestimou, realmente, o Big dos Bigs, o mito mitômano dos tolos, o chefe da familícia, o meme que virou presidente, e caiu em ciladas que jamais imaginou encontrar no pós-PT, prestando este desacolhimento e alvejando a militância. Ciladas profundas emocionais que nos desorganizaram e que nos deixam todos à margem de uma sociedade cruel e opressora.

Bolsonaro se apropriou da narrativa da mudança, deslegitimou a diversidade e o estado de direito, propagou inverdades e desestabilizou as oportunidades que tínhamos de melhorar e interferir no contexto civilizacional contemporâneo ao reduzir maliciosamente nossos princípios e potencializar o silenciamento dos indivíduos e do coletivo com intuitos egoísticos que transcendem a normalidade dos fatos.

Ops! Já deu de textão intelectualóide, né? Perdão, Lumena, pela apropriação indevida desta sua jornada no BBB. Traduzindo para a linguagem do povão: Nossos inimigos não são Nego Di, Karol, Lumena, Projota, nem a #GloboLixo, como gostam de atacar os bolsonaristas. Nem mesmo Lula, condenado e inelegível, e que deixou de ser presidente há uma década. Dane-se o PT.

O FDP da vez é Bolsonaro, com seus cúmplices na política, na justiça e na sociedade, fanáticos, lunáticos, milicianos e bandidos. É contra este projeto golpista, essa corja, essa escória bolsonarista, que precisamos reagir. Por isso é #ForaBolsonaro #CPIdaCovid e #ImpeachmentJá !

terça-feira, 2 de março de 2021

Vamos dar razão ao Bolsonaro? Somos um país de maricas ou passou da hora de reagir contra este presidente demente?



A situação no Brasil é cada vez mais catastrófica, com o país sob uma pandemia descontrolada e entregue a um presidente demente, inepto, irresponsável, canalha, genocida. Caminhamos para 300 mil brasileiros mortos em março pela covid-19.

O que estamos esperando para reagir? Ou é mais fácil o povo se unir para tirar participante indesejável do BBB do que um FDP que está - ele sim, ao contrário das acusações que fazia contra seus adversários - transformando o Brasil em uma Venezuela piorada?

Cresce a miséria, cai a renda média da população, disparam os preços, explode o desemprego. Cria-se o cenário para o caos social, ainda mais alimentado pelo ódio, pela polarização, pela militarização do governo e pela “milicialização” da sociedade com os decretos armamentistas do bolsonarismo.

O colapso dos hospitais, o atraso na vacinação, o desprezo pelos protocolos sanitários, o negacionismo, a politização e a ideologização do coronavírus, a guerra de vaidades e versões conflitantes entre mandatários municipais, estaduais e o meme que virou presidente - tudo isso agrava ainda mais a crise e acelera a morte.

As instituições parecem acovardadas ou estão sendo ineficazes para defender o estado democrático de direito contra a sua maior ameaça desde a ditadura. Políticos de todos os partidos seguem omissos, cúmplices, desacreditados. O que mais falta para o país se levantar contra Bolsonaro? Qual é o nosso limite?

Dizer que estão esperando pelas eleições de 2022 para derrotar essa escória bolsonarista não é uma estratégia legítima nem uma resposta essencialmente republicana, mas um cálculo eleitoral oportunista e equivocado daqueles que desejam se dar bem no “quanto pior, melhor” (seja no apoio ou na oposição a este desgoverno de lunáticos). Vão quebrar a cara, alimentar o monstro.

Cadê o povo, afinal? Seguiremos deitados eternamente em berço esplêndido (ou numa cova rasa)? Será que já não estaria na hora do “se ergues da justiça a clava forte, verás que um filho teu não foge à luta”? Quantos de nós morreremos ainda até os sobreviventes acordarem desse pesadelo? Reage, Brasil! #ForaBolsonaro

segunda-feira, 1 de março de 2021

Desenhando (assim até bolsonarista pode entender...)

 “Nem tudo o que é bom para você, é bom para os outros.”

Viva a diversidade e a liberdade de expressão e pensamento. 

Comece a semana pensando. Faz bem.