terça-feira, 30 de junho de 2020

Você tem consciência da importância do seu voto para vereador?

Muita gente vive reclamando da má qualidade dos políticos, ou de que não se sente bem representado, mas poucos se dão conta que a mudança está a um toque do seu dedo: no voto!

O que te leva a escolher um candidato ou candidata? Quais critérios pesam mais nesta escolha? Você conhece a história de vida de quem você escolhe? Sabe quais são seus compromissos e os aliados? Por que ele ou ela quer se eleger, afinal?

Você se lembra em quem votou para vereador nas últimas eleições? Seu candidato foi eleito? Fez um bom mandato? Você acompanha o trabalho da Câmara Municipal? Tem informações suficientes?

Nosso foco é a qualidade da política, mas sabe o que as eleições de 2020 significam em quantidade? Neste ano vamos escolher novamente prefeitos e vereadores em 5.570 municípios brasileiros.

Serão quase 20 mil candidatos a prefeito e mais de 450 mil candidatos a vereador disputando, por 33 partidos diferentes, cerca de 57 mil cadeiras municipais no Brasil.

O vereador é o agente político mais próximo do nosso dia a dia, eleito para legislar em nosso nome na cidade. É quem vai tratar dos tributos municipais, como IPTU e ISS, vai aprovar e fiscalizar o Orçamento da Prefeitura e até interferir diretamente na destinação desses recursos por meio das emendas.

Vai cuidar das regras de zoneamento, do uso e ocupação do solo; fiscalizar as subprefeituras e a zeladoria da cidade, o comércio, os serviços e as secretarias municipais, como transporte, saúde, educação e meio ambiente.

Então, que tal procurar, pesquisar, comparar, buscar informações, investir tempo e inteligência para listar bons nomes e fazer uma boa escolha, que honre o nosso voto e possa nos representar com dignidade pelos próximos quatro anos no Legislativo?

segunda-feira, 29 de junho de 2020

#BrasilPelaDemocracia #BrasilPelaVida



Hoje, mais de 70 organizações e movimentos lançam campanha em defesa da vida e da democracia: www.brasilpelademocracia.org.br

#BrasilPelaDemocracia #BrasilPelaVida

Vídeo: João Wainer
Voz: Patrícia Pillar
Música: "O Bêbado e o Equilibrista", de João Bosco e Aldir Blanc (em memória).


PELA DEMOCRACIA E PELA VIDA

Defender a vida e a democracia é o propósito que nos une e mobiliza

A vida está ameaçada.

A inépcia e a descoordenação do Governo Federal enfraquecem a capacidade da sociedade brasileira de enfrentar a pandemia. A crise de saúde pública que vivemos é ainda agravada pela incapacidade de respostas consistentes e urgentes diante da insustentável realidade de pobreza, desigualdades e iniquidades, assim como pela recusa frequente de levar em consideração as orientações científicas, médicas e de profissionais e organizações de saúde.

A democracia também.

A democracia está ameaçada. As instituições, a imprensa, a cidadania e o Estado Democrático de Direito estão sob permanente e inconcebível ataque. Preceitos constitucionais fundamentais têm sido descumpridos. Vemos aviltada a soberania de decidir e conduzir nossa política econômica e o melhor e mais sustentável uso de nossos recursos estratégicos.

A sociedade precisa se unir e agir.

O momento histórico exige que a sociedade civil brasileira se coloque em movimento, em articulação e mobilização. Impõe-se a necessidade de reunir e unir todos e todas que consideram a proteção da vida e da democracia valores universais, atualmente agredidos e ameaçados pelas medidas e iniciativas de autoridades públicas do Governo Federal.

Brasil pela Democracia e pela Vida.

Trata-se de uma campanha para congregar todos e todas que compreendem como indispensável a defesa da paz e a preservação do Estado Democrático de Direito e suas instituições, de maneira a assegurar, fortalecer e expandir os ainda insuficientes espaços de participação e intervenção social. É a reunião de esforços para proteger a vida, favorecendo a solidariedade, a cooperação, a articulação e a coordenação entre governos, instituições, organizações, movimentos e cidadãos e cidadãs.

domingo, 28 de junho de 2020

Entre a civilização e a barbárie, o bolsonarismo, a oposição e o muro #ForaBolsonaro #ImpeachmentJá

Compartilho aqui uma reflexão: o protagonismo do antibolsonarismo está se dando principalmente por ações do Judiciário, da grande imprensa (Globo e Folha à frente) e de influenciadores digitais.

A política propriamente dita, formal, tradicional, institucional, está em segundo (ou último) plano. Há um vazio de grandes lideranças, além de uma falta gritante de sintonia e de credibilidade dos partidos e dos representantes eleitos.

Pesam contra a unidade da oposição, ainda, os interesses difusos das legendas à esquerda, ao centro e à direita, uma miopia eleitoral incapacitante e a disputa fratricida pelo espólio do pós-PT (espaço ocupado, não por acaso, por fanáticos e lunáticos bolsonaristas).

Estamos na era do “ativismo autoral”, como Marina Silva observa há quase uma década. Para o bem ou para o mal, as redes substituem as ruas e interferem nas urnas, fazendo despontar personagens que vão de Bolsonaro a Tabata Amaral, de Sérgio Moro a Luciano Huck, de Rodrigo Gentili a Felipe Neto, de Joice Hasselmann a Fábio Porchat, de Sara Winter a Anitta.

Cabe perguntar: para que servem os partidos? Hoje são 33 legalizados e outros tantos buscando formalização, entre eles o Aliança Pelo Brasil, sigla bolsonarista que não saiu ainda da intenção ao validar menos de 2,5% das 492 mil assinaturas necessárias.

O Poder Legislativo, se não bastasse todo o descrédito da população, parece pouco eficaz no enfrentamento institucional aos abusos de Bolsonaro, principalmente se comparado às iniciativas práticas do Judiciário, do Ministério Público, dos movimentos cívicos e da imprensa.

Lentidão, fisiologismo, corporativismo, com um misto de omissão e de cumplicidade. Assim caminha o Congresso Nacional na visão de grande parte da população, dos alienados aos mais conscientes, dos cidadãos politizados, do efeito manada e dos formadores de opinião.

Onde estão as CPIs? E uma discussão consistente sobre os crimes de responsabilidade cometidos por esse presidente psicopata? Qual a perspectiva de abertura de um necessário processo de impeachment? Com que isenção e legitimidade deputados e senadores vão defender o estado democrático de direito?

Vivemos dias complicados. Podemos chafurdar na crise ou reagir enquanto é tempo para recolocar o Brasil no rumo do desenvolvimento sustentável, da boa política, da garantia das instituições republicanas e da consolidação da democracia.

Entre a civilização e a barbárie, qual a nossa escolha? Vamos sair do muro?

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Por um Brasil com água e esgoto para todos

São 100 milhões de brasileiros sem coleta de esgoto e 35 milhões de brasileiros sem água tratada. Uma vergonha!

Muito se fala hoje sobre a aprovação do novo marco legal do saneamento básico, como esperança para melhorar a qualidade de vida, enfrentar a crise sanitária e diminuir essa miséria e a desigualdade vexatórias para o Brasil.

O projeto recém-aprovado é de iniciativa do governo. Facilita a privatização de estatais do setor e extingue o modelo atual de contrato entre os municípios e as empresas estaduais. Estabelece metas e punições para quem não entrega água tratada e esgoto.

Parte da oposição foi contra. Alega que o momento deveria ser exclusivamente de combate à pandemia e que as novas regras podem não resolver a crise e, no final, ainda acabar pesando no bolso do consumidor com preços abusivos.

Pelas regras em vigor, as companhias precisam obedecer a critérios de prestação de serviços e tarifação, mas podem atuar sem concorrência.

O novo marco transforma os contratos atuais em concessões às empresas que vierem a assumir o abastecimento de água e o tratamento de esgoto, além de tornar obrigatória a abertura de licitação, envolvendo empresas públicas e privadas.


Quem perde e quem ganha

Um ponto para o debate: Obviamente todos concordamos com a necessidade urgente do saneamento no Brasil. Está aí a crise sanitária que nos mostra diariamente o mapa do caos.

Este novo marco regulatório é necessário justamente porque nem as estatais nem as empresas já privatizadas do setor vem cumprindo as metas e atenuando a crise. Vamos ver se essa nova concorrência pelos serviços vai melhorar a situação. Esperamos que sim.

Uma questão, porém, segue intrigante com a privatização: como o serviço de água e esgoto será lucrativo no País a curto e médio prazo, principalmente diante dos investimentos necessários e da miséria de grande parte da população?

Veja, somos favoráveis ao enfrentamento deste problema crônico no Brasil. Mas não podemos ignorar pontos concretos e objetivos para debatermos, principalmente neste contexto de crise e do óbvio interesse do lucro das empresas.

Por que não se investe tanto quanto necessário em saneamento? Porque é caro, complexo e há uma carência imensa. A questão é: Por que então empresas privadas se interessariam por estes serviços de água e esgoto? Por patriotismo não deve ser. Querem lucrar, mas como?

Que sejam criados mecanismos para impedir que a briga pela privatização se dê nos grandes centros, enquanto as áreas mais carentes e necessitadas sigam desassistidas. E também para vetar que se cobrem preços injustos e exorbitantes por serviços essenciais.

Áreas ricas e áreas pobres

Veja o que ocorre em São Paulo, por exemplo, com a privatização de parques públicos. Todo mundo quer o Ibirapuera, ninguém quer aqueles espaços de periferia. Os pacotes (quem ganha uma região nobre leva junto outras tantas carentes) talvez sejam um caminho.

Citemos outros serviços privatizados, tais como o transporte coletivo, que além de não atender a população como deveria, ainda custa bilhões aos cofres públicos por meio de subsídios estatais. E o monopólio segue firme, como neste caso das empresas de ônibus.

Não somos contra as privatizações, nem fãs de monopólios estatais. O que vemos é uma diferença imensa entre uma empresa ter lucro com o investimento em transportes ou telecomunicações, por exemplo, ou em redes de esgoto. Para citar alguns setores privatizados no Brasil. Mas, enfim, aguardemos.

Modelos a seguir

A Sabesp, companhia de água e esgoto de São Paulo, é considerada o padrão de empresa a ser seguido, mas está bem longe da realidade nacional. 

Por outro lado, a Cedae, companhia de abastecimento do Rio, ficou famosa por fornecer água contaminada com esgoto à população.

O Brasil quer entregar o seu saneamento, nas próximas décadas, a uma grande Sabesp ou uma grande Cedae?

Por vários motivos - econômicos, sociais, geográficos, políticos - não dá para ter a Sabesp como modelo viável nacionalmente, embora fosse o ideal. Mas é importante evitar o padrão Cedae.

Isso porque São Paulo e Rio são as jóias da coroa para qualquer privatização. Mas vamos pensar a situação geral do Brasil, de norte a sul. Haja trabalho, planejamento e investimentos.

Além do aspecto humanitário, não podemos nos esquecer também do impacto ambiental do problema do saneamento. Cidades sustentáveis precisam de água e esgoto, obviamente. Porém, há todo um encadeamento de problemas sociais, habitacionais, culturais, urbanísticos.

Como levar água e esgoto a loteamentos clandestinos ou invasões ilegais em áreas de mananciais, como ocorre nas grandes metrópoles? Então, são desafios colocados aos gestores e a todos nós, eleitores responsáveis e cidadãos conscientes.

Enfim, esse novo marco do saneamento serve ao menos para começar a sacudir o setor, provocar discussões, reflexões e estimular mudanças.

Que não se perca em discursos e promessas vazias de políticos, nem em esquemas e negociatas. Vamos aguardar, fiscalizar e cobrar resultados.

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Vereadores aprovam reforma administrativa do prefeito Bruno Covas que privatiza serviço funerário, limpeza urbana e iluminação pública

Num processo de votação bastante confuso, misturando votos presenciais e à distância, os vereadores de São Paulo aprovaram nesta quarta-feira, 24 de junho, um plano de reorganização da administração municipal apresentado pelo prefeito Bruno Covas (PSDB).

A intenção, segundo o prefeito, é "expandir e melhor qualificar a prestação de serviços públicos aos munícipes", principalmente adequando a situação ao plano de concessões e privatizações da Prefeitura.

Está proposta a redução de 22 para 14 do número de entidades da chamada "administração indireta", bem como a promessa de cortar cargos efetivos e em comissão, ainda sem muito detalhamento.

Por outro lado, afirma que pretende "fortalecer o poder regulatório e de indução da administração municipal" com a criação da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Município de São Paulo, a SP Regula, e da Agência Paulistana de Desenvolvimento e Investimentos, a SP Investe.

A SP Investe deverá acumular as atuais responsabilidades da Agência São Paulo de Desenvolvimento (ADESAMPA) e da São Paulo Negócios (SP Negócios). A SP Regula, por sua vez, será criada para controlar e fiscalizar as concessões de serviços que hoje funcionam em órgãos diversos, como Limpeza Urbana (AMLURB e LIMPURB), Serviço Funerário e Departamento de Iluminação Urbana (ILUME).

Para se ter uma ideia, pelo novo projeto essa autarquia funcionará com uma diretoria colegiada de cinco membros, incluindo um diretor-presidente, e até 800 novos servidores de carreira, sendo 200 analistas de regulação e 600 técnicos em fiscalização, a serem admitidos por concurso público.

Estão propostas outras mudanças, como a extinção da Fundação Paulistana de Educação, Tecnologia e Cultura, conhecida como Fundação Paulistana, que terá suas funções incorporadas pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho. Isso atinge, por exemplo, o Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes e a Escola Técnica de Saúde Pública Professor Makiguti, que serão transferidos respectivamente às pastas do Trabalho e da Cultura.

Na área da Saúde, será extinta a Autarquia Hospitalar Municipal (AHM). Outros órgãos considerados obsoletos ou já inativos serão formalmente extintos, como a Fundação Museu da Tecnologia de São Paulo e a Autarquia Municipal de Serviços Auxiliares de Saúde. Será extinta ainda a atuante e importante São Paulo Turismo S/A (SPTuris).

Atenção milícia bolsonarista: já pode começar a surtar contra esse post, contra os vereadores paulistanos e o educador Paulo Freire

Num País sem ministro da Educação (com dois exonerados em um ano e meio do governo Bolsonaro por absoluta incompetência), os vereadores de São Paulo abrem a sessão extraordinária desta quarta-feira, 24 de junho, com um importante gesto ao ensino e aos professores.

Mais que isso, na direção contrária dos dois ex-ministros bolsonaristas da bolha ideológica do guru fake Olavo de Carvalho, dois lunáticos deseducadores que se sentiam ameaçados por comunistas imaginários vistos em todos os cantos, do fantasma de Paulo Freire, patrono da Educação no Brasil, a reitores, diretores, professores e estudantes.

Pois a sessão de hoje da Câmara paulistana será aberta justamente com a aprovação de uma ajuda de custo emergencial aos professores e voluntários do Mova, o programa de alfabetização de jovens e adultos do município de São Paulo, que funciona desde o ano de 1989, quando Paulo Freire foi secretário da Educação na gestão da prefeita Luiza Erundina.

O ex-ministro Abraham Weintraub, que acabou de entrar ilegalmente nos Estados Unidos com o “jeitinho” brasileiro, usando passaporte diplomático para tentar fugir do alcance das leis brasileiras, é um dos bolsonaristas que baba de ódio de Paulo Freire.

A maioria nem sabe quem foi o educador e muito menos no que consiste o seu método para combater o analfabetismo entre jovens e adultos. Aliás, não deixa de ser inusitado que os maiores opositores de Paulo Freire se mostrem, na prática, eles próprios analfabetos funcionais.

O pernambucano Paulo Freire (1921-1997), educador e filósofo, ganhou notoriedade na década de 60, quando alfabetizou 30 cortadores de cana em apenas 45 dias, na cidade de Angicos, interior do Rio Grande do Norte. O feito abriu caminhos para o reconhecimento de uma nova maneira de ensinar a ler e a escrever.

Hoje o Mova funciona numa parceria da Prefeitura de São Paulo com organizações da sociedade civil, igrejas, escolas, creches, associações e empresas. Mais de 300 mil jovens e adultos já foram alfabetizados nesse programa.

Sobreviveu às administrações de Erundina, Maluf, Pitta, Marta, Serra, Kassab, Haddad, Doria e Covas. Não serão os efeitos da pandemia nem os lunáticos do bolsonarismo que acabarão com essa bela história da boa educação.

Na sequência da sessão na Câmara, aprovada em 1ª votação essa ajuda emergencial aos professores e voluntários do Mova, a pauta do dia segue com discussão para segunda e definitiva votação da reforma administrativa proposta pelo prefeito Bruno Covas e uma lista de projetos dos vereadores. Voltaremos ao tema.

terça-feira, 23 de junho de 2020

Vamos malhar? Vamos comer? Vamos morrer?

Pressão política e econômica vencem a ciência e o bom senso; São Paulo vai flexibilizar mais o isolamento no pior momento da pandemia.

Não deve ser fácil governar. Mas se o presidente, governadores e prefeitos se dispuseram a disputar eleições, que tenham competência, responsabilidade e dignidade para exercer suas funções.

Do presidente não esperamos mais nada. É comprovadamente um inepto, psicopata, tosco, desqualificado. Do governador e do prefeito, esperávamos mais. Começaram bem ao decretar o necessário isolamento social por recomendação de médicos e cientistas. Agora recuam.

Sabemos da dificuldade que é agradar a todos. Vemos a pressão diária pela flexibilização da quarentena nestes quatro meses de pandemia. Certamente não é simples manter a economia paralisada, ainda que o motivo seja nobre: preservar vidas.

Até porque a turma do contra, influenciada principalmente pelo presidente demente, acusa os próprios governadores e prefeitos pela crise. Como se quem tenta proteger a saúde da população fosse o carrasco, e quem defende “vida normal” tivesse a razão.

Por tudo isso, precisamos criticar desde já o avanço para a “fase amarela” (depois da vermelha e da laranja e rumo à verde) do isolamento em São Paulo. Com os números atuais, não faz nenhum sentido baixar a guarda e expor mais gente ao vírus.

O comércio terá uma abertura menos restritiva, permitindo o funcionamento parcial com acesso das pessoas em bares, restaurantes, salões de beleza e até academias. Somados aos shopping centers, às aglomerações nas ruas e ao transporte superlotado, teremos o cenário do caos completo.

Ao mesmo tempo, segue proibido frequentar espaços abertos como parques públicos, praças e clubes. Qual é a lógica? Dizem as autoridades que é para desestimular a saída desnecessária das pessoas às ruas.

E você se convenceu disso? Quer dizer então que ir ao shopping ou à academia é mais importante ou saudável que frequentar um espaço público, aberto? Por que?

Entendemos que salões, lojas e academias precisam da presença dos clientes para sobreviver. Mas justamente agora? Vamos pagar para morrer mais bonitos, em forma e arrumadinhos?

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Crime institucionalizado: Bolsonaristas fazem apologia da insubordinação da PM

Deputados estaduais e federais bolsonaristas são declaradamente golpistas.

Fazem até apologia de insubordinação da PM contra os governadores. Isso é crime e dá cassação do mandato!

Num momento em que policiais militares cada vez mais são flagrados em atos desnecessários de violência abusiva, racismo e até o assassinato de cidadãos inocentes, isso é preocupante.

Se não bastasse na semana passada a morte “por engano” do menino Guilherme, de 15 anos, assassinado por PMs criminosos, temos imagens diárias dos excessos condenáveis que precisam ser punidos.

Ontem, em Carapicuíba, foi pego um jovem de 19 anos dirigindo sem habilitação. Sofreu dois desmaios por sufocamento, com um mata-leão e com o joelho no pescoço, como o mundo assistiu e repudiou na morte de George Floyd.

Não é possível que essas cenas se repitam dessa forma. É a barbárie vencendo a civilização. Que as autoridades fiquem em alerta. A sociedade precisa reagir.

Ministério Público, Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, Tribunal Superior Eleitoral, Governo do Estado, Secretaria da Segurança Pública, Corregedoria da PM, Assembleia Legislativa, Congresso Nacional.

Não podemos aceitar que maus políticos e maus policiais ameacem as instituições republicanas nem atentem contra o estado democrático de direito!

Criminosos precisam responder aos limites da lei. Sejam eles fardados ou engravatados, concursados, nomeados ou eleitos. 

Precisamos de agentes da lei, não de milicianos. E representantes do povo que atuem com decoro e probidade, jamais fanáticos e lunáticos ideológicos.

Somos pela Constituição. Fora golpistas!


sábado, 20 de junho de 2020

50 mil brasileiros mortos e um momento histórico de William Bonner e Renata Vasconcelos no Jornal Nacional



Fala fortíssima, corajosa e histórica de William Bonner e Renata Vasconcelos no Jornal Nacional sobre os 50 mil mortos do coronavírus no Brasil, a importância do jornalismo e a negligência, omissão e ignorância da parcela que prefere idolatrar o meme que virou presidente.

Vivemos a época do “liberou geral”?

Um milhão de casos confirmados de Covid-19 no Brasil. 50 mil mortos. E daí? Liberou geral.

Está todo mundo de volta às ruas. É vida que segue. Todo mundo vai morrer um dia. Liberou geral.

Mercados, lojas, praias, escritórios, concessionárias, shopping. Liberou geral.

Está todo mundo em pé nos ônibus, espremido, aglomerado. Liberou geral.

O Flamengo volta a jogar. Morre gente no hospital de campanha do Maracanã. Os números continuam subindo. Liberou geral.

Os times de São Paulo retornam aos treinos. O Jô voltou pro Corinthians. Felipe Melo e Alexandre Pato vão na posse do ministro do Bolsonaro. Liberou geral.

Mario Frias entra no lugar da Regina Duarte na Cultura. Floribella substitui Porcina. Ex-Malhação contra ex-Rainha da Sucata. Dá na mesma. Liberou geral.

Queiroz tá preso. Flávio tá envolvido. O pai tá puto. O Brasil tá f*****. Ninguém tem nada com isso. Liberou geral.

Dinheiro pra escola da filha. Dinheiro pro plano de saúde. Rachadinha pra milícia. Depósito na conta da primeira dama. E você aí correndo pela ajuda de 600 reais. Liberou geral.

Sérgio Moro na oposição. Centrão ganhando cargos no governo. É a raposa solta no galinheiro. Corrupto com a chave do cofre. Liberou geral.

Não tem ministro da Saúde. Não tem ministro da Educação. Não tem decoro na Presidência. Não tem rumo este governo. Liberou geral.

Não tem CPI? Não tem impeachment? O Congresso não se mexe? O povo não tá nem aí? Ninguém tem vergonha na cara? Não ia ser tudo diferente? Liberou geral.

Bolsonaro por Ruy Castro, genial


sexta-feira, 19 de junho de 2020

O perigo da “segunda onda” do vírus: como prevenir e curar

Existe a preocupação justificada com um possível novo surto e o consequente agravamento da crise, após o breve recuo que nos dá uma falsa impressão de controle da doença. É assim com qualquer vírus, como ocorreu com a gripe espanhola e pode se repetir com a Covid-19.

Mas não me refiro aqui e agora à pandemia do novo coronavírus, apesar de que isso também certamente nos preocupa e nos mobiliza para a urgente ajuda humanitária e para a busca de soluções racionais para a crise sanitária mundial.

Estou falando do bolsonavírus, essa infecção política e ideológica que atinge o estado democrático de direito e pode ser letal para todas as conquistas que tivemos com a redemocratização, fragilizando as instituições republicanas e sufocando os nossos direitos e as liberdades individuais e coletivas.

O vírus do bolsonarismo chega como ameaça de ser a segunda onda do golpe de 64 no Brasil, com todas as características do período militar original. Os sintomas são a instabilidade institucional, a crise econômica, o vazio de lideranças e o fantasma de um comunismo surreal, que geram uma reação conservadora desproporcional.

A tática golpista aposta exatamente na polarização política burra e estreita, no confronto social que sobrepõe a emoção à razão, o ódio ao diálogo, o dissenso ao consenso, o obscurantismo ao iluminismo, o populismo à constituição, a barbárie à civilização.

Todos os alertas da iminente tentativa do golpe bolsonarista, essa segunda onda autoritária no Brasil, estão dados. Os ataques ao sistema político, ao judiciário e à imprensa, o parasitismo ideológico, o negacionismo da cultura e da ciência, a contaminação da democracia com fake news e manifestações fascistas.

Atos pelo fechamento do Congresso e do Supremo, a idolatria por ditadores e torturadores, o empoderamento de fanáticos e lunáticos, a nomeação de um ministério de ineptos, o desmantelamento das medidas contra a corrupção, a aproximação com o Centrão e o loteamento fisiológico do governo.

A traição das promessas eleitorais mais gerais, que atenderiam todo o conjunto dos brasileiros que votaram em Bolsonaro por acreditarem no fim da política do “toma lá dá cá”, nas propostas reformistas do Estado e na adoção do liberalismo clássico.

Em vez disso, o presidente se mostra um reacionário cada vez mais restrito à sua bolha familiar e ideológica, vinculado a milicianos virtuais e reais, fazendo apologia diária do autogolpe, derrubando pontes institucionais, envergonhando e fechando as portas do mundo para o Brasil.

O distanciamento de apoiadores importantes e simbólicos, do ex-juiz Sérgio Moro a parlamentares bolsonaristas eleitos com recorde histórico de votos, como as deputadas Joice Hasselmann e Janaína Paschoal, ou o senador Major Olímpio, por exemplo, acentua essa sensação de traição e o isolamento crescente.

Os episódios desta semana mostram que o fim deste governo é inevitável: número recorde de mortos pelo coronavírus; busca, apreensão e prisão de aliados nos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos; demissão ruidosa e traumática de Weintraub; a prisão do Queiroz, escondido na casa do advogado da família Bolsonaro.

O meme que virou presidente, um despreparado, desqualificado, sociopata, doente, precisa ser parado, afastado, isolado, tratado, interditado. O Brasil não pode se sujeitar a continuar exposto a este vírus letal. A cura está no remédio constitucional. A vacina é o impeachment já!

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Prefeitura de São Paulo abre consulta pública para concessão de parques na região da Avenida Paulista; enquanto isso, a Mooca também grita pelo seu parque!

Parques Trianon, Mário Covas e a praça Alexandre Gusmão poderão ser concedidos à iniciativa privada por 35 anos. Valor mínimo de outorga estabelecido pela gestão Bruno Covas (PSDB) é de R$ 500 mil.

Em área nobre é tudo mais fácil, né? Sem dúvida a preocupação com a manutenção de parques e a preservação de áreas verdes deve ser prioridade de uma gestão sustentável. Isso funciona até como marketing.

Assim como foi a solução do Parque Augusta. Houve acordo com a construtora para cessão da área verde de sua propriedade em troca de outro espaço para exploração imobiliária.

Queremos saber da Prefeitura de São Paulo e da Câmara Municipal de São Paulo por que o mesmo não pode ser feito em outras áreas fundamentais de preservação?

E veja que não falamos apenas de bairros periféricos, principalmente da zona leste, que são os mais carentes de áreas verdes e merecedores da atenção das autoridades.

Citamos aqui o Parque da Mooca, localizado praticamente no centro expandido de São Paulo, mas também neste bairro que é o recordista negativo com os menores índices de árvores e de áreas verdes por habitante.

E insistimos nessa reivindicação porque estamos na iminência de perder o antigo terreno da Esso, uma área de aproximadamente 96 mil metros quadrados que foi contaminada por décadas e é um dos últimos espaços disponíveis para implantação de um parque.

A reivindicação da população é justa e antiga. O poder público tem um dever histórico de atender a vontade do povo. Estamos nessa luta e seguiremos cobrando. Principalmente neste ano eleitoral.

Enquanto as atenções se voltam para a pandemia ou para a concessão dos parques da Paulista, a construtora acelerou seu projeto na Mooca para erguer torres residenciais aonde precisamos manter nosso pulmão verde.

Queremos ação! Queremos solução! #MoocaVerde #QueremosParque #ParqueNaMoocaJá

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Vereadores de São Paulo retornam ao plenário com prorrogação da anistia para imóveis irregulares

A Câmara Municipal de São Paulo retoma nesta quarta-feira, 17 de junho, suas sessões extraordinárias para votação de projetos do Executivo e dos 55 vereadores, com a participação mista dos parlamentares, alguns presentes no plenário e outros virtualmente.

O primeiro projeto a ser votado é o que prorroga até 31 de março de 2021 a anistia para imóveis e construções irregulares e em desacordo com a lei de zoneamento na cidade de São Paulo. Bom para quem precisa, péssimo para a coletividade ao legalizar e estimular o caos urbano com improvisos, gambiarras e puxadinhos.

Na sequência serão apreciados em 1ª votação projetos de iniciativa dos vereadores, que vão desde a autorização para exploração de publicidade em peruas de transporte escolar até a criação de cotas para ex-presidiários em empresas.

Há outras propostas inusitadas, como serviços de zeladoria da Prefeitura em loteamentos irregulares (outro estímulo à ilegalidade), colocação de placas de alerta para direção segura em pontes e viadutos (uma obviedade), e até a instalação de mictórios ecológicos em banheiros públicos.

A partir da próxima semana, a Câmara retoma as sessões ordinárias às terças, quartas e quintas, bem como as extraordinárias, para votações, às quartas-feiras. Os vereadores querem mostrar trabalho em ano de reeleição.

Será reiniciada ainda a discussão, para encaminhamento de uma segunda e definitiva votação, da reforma administrativa da Prefeitura de São Paulo, proposta pelo prefeito Bruno Covas. Vamos acompanhar.

terça-feira, 16 de junho de 2020

#VidasNegrasImportam (Será?)

Mais um jovem negro e pobre assassinado pela PM. O argumento? Foi morto por “engano”. 

Os policiais pensaram que Guilherme Silva Guedes, de apenas 15 anos, fosse um bandido. Foi engano.

Claro! Moleque preto e pobre, bem vestido, na rua de madrugada, só pode ser bandido na mentalidade racista institucionalizada no Brasil.

As “famílias de bem” exigem que a polícia faça essa faxina social. Elimine os suspeitos. Acabe com essa raça. Corte o mal pela raiz.

Se estava na rua era bandido. Se nasceu preto e pobre, era bandido. Se estava com roupa boa, era bandido. Só pode! Se não era, paciência, foi morto por engano. Mais um.

Ossos do ofício para a corporação que é treinada para matar. Tanto faz se boa parte dos policiais também seja de pretos e pobres, ou de brancos mal pagos. A PM mata!

Quantos mais vão morrer? Quantas vidas negras e pobres vão virar estatística? Quantos CPFs vão ser cancelados, como bradam políticos canalhas e populistas e apresentadores de programas sensacionalistas?

Dessa vez foi o Guilherme. Saiu da casa da avó na hora errada, no lugar errado. Foi levado pela polícia por engano. Engano? 

Reapareceu morto com tiros nas mãos e na cabeça. A população da comunidade de Americanópolis fechou a Avenida Cupecê, fez barricadas, queimou caçambas e pneus, depredou ônibus.

Por que a revolta? Porque o povo pobre e preto acusou a PM, com razão, mas o comando da PM, branco e rico, negou que os assassinos fossem policiais.

Corporativismo. Cumplicidade. Negligência com a cultura do genocídio, do preconceito e do fascismo que pairam no ar.

Quando as atenções dos brancos se voltaram para o protesto e as imagens de câmeras vizinhas comprovaram o “engano” da polícia, todos se renderam às evidências.

Mas Guilherme não volta mais. Não era bandido. Não teve chance de se tornar alguém. Um piloto, como sonhava. Nem adulto vai ser. Por engano.

No máximo, Guilherme virou mais um número em tinta preta para o Estado. Personagem de matérias na imprensa. Vai ser lembrado pela família e pelos amigos. Mas a sociedade logo o esquece, no próximo “engano”.

E assim nomes se tornam números. Negros, brancos, favelados. Vidas que pouco importam. Guilherme, João Pedro, Marcos Vinícius, Ághata Felix, Khaylane, Breno, os nove jovens de Paraisópolis... Quantos mais?

Somos livres para escrever a nossa História, mas vivemos sob constante ameaça do terror

Uma hora a bomba vai explodir. O pavio está aceso. O Brasil é um barril de pólvora. Qualquer faísca tem potencial para causar um estrago enorme. Miséria, fome, desemprego, recessão, crise sanitária, violência, descrença na política e nos políticos. O fogo está se aproximando.

Na Presidência da República temos um inepto, populista, promotor do ódio e do confronto institucional. Um legítimo Nero ou Napoleão de hospício, que ameaça com seus fanáticos e milicianos dar um golpe se o estado de direito “esticar muito a corda”.

Ora, isso é apologia ao crime. Mas nem é novidade para este sociopata que tem como herói um torturador e afirma que a ditadura matou pouco. Que advoga o fechamento do Congresso e do Supremo. Que enxerga o mundo por um viés ideológico inexistente, surreal, psicótico, esquizofrênico.

O meme não virou presidente por acaso, mas quase por acidente. Era o títere que estava ali mais à mão para personificar a escória política reprimida e que precisava de um representante para se empoderar. O eleitorado resolveu então fazer um upgrade no voto de protesto que já teve Cacareco, Enéas, Macaco Tião e Tiririca. Elegeu a maçaroca disso tudo.

Os movimentos políticos são cíclicos e com reflexos mundiais. Há ondas liberais e conservadoras, progressistas e reacionárias, de esquerda e de direita, iluministas e obscurantistas. Vivemos um dos
piores momentos da História. Basta espiar por aí o deserto de ideias e de lideranças. Não se vislumbra o horizonte.

Os protestos que se espalham pelo mundo vão chegar por aqui com força. A indignação está represada. A reação dos injustiçados e oprimidos vai ser extravazada, mais cedo ou mais tarde. Os que hoje sofrem o tal “cancelamento” virtual, como fascistas, racistas, preconceituosos, machistas, misóginos, homofóbicos, corruptos, criminosos, assistirão a revolta transpor as redes e ir para as ruas e para as urnas.

No melhor cenário, uma frente democrática ampla vai afastar este presidente demente e seus milicianos lunáticos dentro da legalidade e da civilidade que se espera num mundo ideal. Por outro lado, pode haver tentativa de golpe, reação armada, saques, vandalismo, depredações, uma verdadeira guerra civil.

Escrever esse roteiro depende de todos nós. Como virar a página, de que forma corrigir o erro, como superar essa fraquejada da democracia. Faremos a nossa escolha por meio de atos, palavras e pensamentos. Por nossas ações e omissões. Pelo protagonismo que quisermos ter, a sensibilidade e a sabedoria para por um ponto final nesse capítulo infeliz do Brasil.

segunda-feira, 15 de junho de 2020

João 8:32 “Conhecereis a verdade...”

Não sei o que é pior num bolsonarista: a falta de cérebro, de coerência ou de caráter. Ou os três: como 01, 02, 03 - as três fraquejadas inservíveis da familícia.

O coronavírus não passava de um gripezinha. Uma mentira comunista. Não ia matar ninguém. Agora mata tanto que Bolsonaro tenta até esconder o número diário de mortos.

E o presidente recomenda a cloroquina como salvação milagrosa. Mas é contra a vacina. Faz sentido?

Desaconselha o isolamento social mas bolsonaristas chamam de genocidas os governadores e prefeitos que flexibilizam a quarentena.

Vai entender...

João 8:32

A Terra não é plana. O coronavírus não é uma gripezinha. O isolamento social não é brincadeira. Não se trata de invenção da imprensa nem de conspiração comunista. O bolsonarismo não é democrático. Antifascismo não é terrorismo. Fazer oposição não é ser petista. Basta?

Bolsonaristas defendem a criminosa Sara Winter. Defendem os corruptos do Centrão. São cúmplices de Roberto Jefferson e de outros condenados da Lava Jato. Gostam de torturadores e de milicianos. Atacam Sergio Moro, o Congresso, o Supremo, a imprensa. Precisa dizer mais alguma coisa?

A gente sabe que não está sendo fácil, mas o pior vai passar.

Vamos vencer esta doença.

Poderemos voltar às ruas de maneira consciente, manifestar nossa felicidade, expor nossas qualidades, retomar nossos projetos e sonhos.

Somos mais fortes que este inimigo.

#ForaBolsonaro

Bolsonaristas saíram do armário. O Brasil está sufocado. A política está contaminada. Será que tem cura?

Criticamos diariamente aqui o presidente Jair Bolsonaro por ser um sujeito tosco e um político medíocre. Inepto, irresponsável, despreparado, desqualificado, incompetente, preconceituoso, desumano.

Mas o meme não virou presidente por acaso. Se o mitômano se tornou mito para uma parcela considerável do eleitorado, a ponto de abocanhar a maioria dos votos válidos e manter ainda cerca de um terço de apoiadores, é porque sintetiza ou mimetiza estes brasileiros bolsonaristas.

A escória política saiu do armário com o bolsonarismo. Apologistas do golpe, do ódio, da censura e da tortura, extemporâneos caçadores de comunistas reais e imaginários, racistas, xenófobos, fascistas, lunáticos e fanáticos da pior espécie. Perderam a vergonha.

Essa perseguição doentia e insensata aos opositores, tachando todo e qualquer crítico invariavelmente de comunista, petista ou esquerdalha, enxergando conspirações por todos os lados, é um dos sinais mais claros dessa esquizofrenia política.

Para eles, a democracia foi um instrumento válido apenas para legitimar a chegada ao poder do tirano escolhido para reprimir a oposição e instalar um novo regime, ou uma “nova política”, que é a antítese da própria política. E a tendência é piorar.

O que se vê é um desprezo absoluto pela democracia eleitoral, pelas liberdades individuais e coletivas, e pelo estado democrático de direito. Os ataques às instituições republicanas, a aversão à imprensa, à cultura e à ciência. Um horror!

Tudo isso expõe o obscurantismo desse grupo barulhento, de golpistas e milicianos que descobriram nas redes sociais, protegidos pelo anonimato, o espaço adequado para disseminar o comportamento de manada e os ataques covardes àqueles identificados como inimigos.

E todo não-bolsonarista vira inimigo. Tanto faz se sou liberal ou socialista, democrata de esquerda, de centro ou de direita, político, ativista, artista, jurista, ambientalista, feminista, estudante, intelectual, jornalista, anti-fascista.

Todo mundo que vive fora - e ai de quem ousa sair - da bolha ideológica que agrupa esses fanáticos, lunáticos, fundamentalistas, oportunistas, golpistas e milicianos bolsonaristas, precisa ser combatido, humilhado e destruído. Selva!

O bolsonavírus está disseminado na sociedade. Fragiliza, causa indisposição, dor e desconforto. Precisamos nos exercitar democraticamente, redescobrir o poder de nos mobilizarmos por uma causa comum, reoxigenar o país. Sairmos vivos da UTI.

Uma frente ampla contra Bolsonaro. A legalidade é o remédio. A Constituição é a vacina. CPIs no Congresso. Ações no TSE e no Supremo. Polícia neles! Impeachment Já! Reação nas redes, nas ruas e nas urnas. Essa é a cura.

sábado, 13 de junho de 2020

Será que Datena e Russomanno podem mudar o cenário da disputa pela Prefeitura de São Paulo?

Nesta semana analisamos aqui o cenário da disputa eleitoral paulistana. Até o dia 30 de junho, apresentadores de TV podem seguir fazendo normalmente o seu trabalho, com enorme apelo popular, em nítida vantagem sobre outros candidatos que já precisaram se desincompatibilizar de suas funções públicas.

É o caso de José Luiz Datena (MDB), da Band, e Celso Russomanno (Republicanos), da Record. Aliás, ambos lideram todas as sondagens de intenção de voto desde o ano passado. A definição oficial de candidatos ocorre entre julho e agosto.

Datena e Russomanno aparecem praticamente em empate técnico, muito à frente dos demais pré-candidatos, como Bruno Covas (PSDB), Marcio França (PSB), Jilmar Tatto (PT), Joice Hasselmann (PSL), Guilherme Boulos (PSOL) e Marta Suplicy (Solidariedade), entre outros.

A dúvida - que permanece - é se ambos vão mesmo entrar na disputa. Datena ameaça ser candidato desde as últimas eleições. Tanto em 2016 (filiado ao PP) quanto em 2018 (ao DEM) acabou desistindo. Agora, ele - que também foi filiado 13 anos ao PT - cogita novamente ser candidato a prefeito ou vice (de Covas) pelo MDB.

Já o deputado federal Celso Russomanno, no seu 6º mandato, foi filiado ao PFL (atual DEM), ao PSDB (onde se elegeu pela primeira vez em 1994), ao PP de Paulo Maluf e, desde 2011, ao Republicanos, braço político da Igreja Universal e agora também da família Bolsonaro.

Em 2012 e 2016, sempre liderando as pesquisas de intenção de voto, Russomanno foi candidato a prefeito de São Paulo e acabou derrotado no 1º turno. Disputou também sem sucesso o Governo do Estado, em 2010, e a Prefeitura de Santo André, em 2000.

Nas movimentações de hoje, Datena é bastante cotado para uma dobradinha com o prefeito Bruno Covas. Essa vaga de vice é certamente a mais disputada, entre os próprios tucanos e os prováveis aliados do DEM, do MDB, do PL, do Cidadania e até do PSL.

No Republicanos, a meta é lançar um candidato com a chancela oficial do apoio de Bolsonaro. Russomanno e o também deputado Marco Feliciano, recém-filiado após ser expulso do Podemos, são os dois nomes cotados. Mas o partido, com quatro vereadores, segue ainda na base de Covas.

Dois fatores, porém, pesam contra essa articulação: primeiro, a possibilidade de Bolsonaro não querer se envolver diretamente na eleição paulistana, temendo o desgaste por uma eventual derrota; e também a pressão de seus novos aliados do Centrão, como Gilberto Kassab, que deve lançar pelo PSD o ex-tucano Andrea Matarazzo.

Então restam aí essas três dúvidas que devem ser respondidas nos próximos dias: 1) Datena e/ou Russomanno vão entrar na disputa? 2) Bolsonaro terá um candidato a prefeito de São Paulo? 3) Sem candidatos fortes do petismo e do bolsonarismo, a tendência da eleição será polarizar entre Bruno Covas e Márcio França?

A conferir.

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Feliz Dia dos Namorados com o Centrão, Bolsonaro

É um namoro do jeito Bolsonaro de ser. Hetero, claro. Apesar de Bolsonaro ter sentado no colo de Roberto Jefferson, Valdemar Costa Neto, Gilberto Kassab e outros réus da Lava Jato. Com prazer.

Jurou fidelidade a Sergio Moro, mas no fim aplicou mesmo um belo golpe do baú eleitoral. Trocou o casamento arranjado com o ex-juiz engomadinho pela orgia do Centrão e agora flerta com o dono de outro Baú, o da Felicidade.

Ele mesmo: Silvio Santos! Afinal, quem não é feliz ficando milionário às custas de uma concessão pública de TV no Brasil, com patrocínio estatal ofertado por todos os presidentes desde o regime militar e agraciado hoje com um genro Ministro das Comunicações?

Pois Bolsonaro presenteou o deputado Fábio Faria, genro de Silvio Santos, apadrinhado pelo Centrão e filiado ao PSD de Kassab, com um Ministério novinho, feito sob medida.

É ou não é uma baita prova da oficialização do compromisso nesse Dia dos Namorados? Feitos uns para os outros. A escória da política, apaixonada por cargos e verbas públicas, trocando mimos e juras de amor com o meme que virou presidente, a fraquejada da democracia.

Namoro na TV, Porta da Esperança, Show de Calouros, Topa Tudo Por Dinheiro... Vou lembrando dos programas mais famosos do Silvio Santos e percebo que nada mais precisa ser falado. Deixa assim, subentendido. Isso aí é o Brasil!

quinta-feira, 11 de junho de 2020

No País do 01, 02, 03... Não passamos de números!

Você viu as filas inacreditáveis na reabertura dos shoppings? E a muvuca no comércio de rua? E a aglomeração nos ônibus, no trem, no metrô?

Em uma semana de sucessivos recordes de mortos e infectados, apesar dos esforços para esconder a realidade, cada vez mais nós percebemos que não passamos de números para o poder público.

Quantos passageiros no transporte público? Quantas mortes a maquiar nos boletins diários? Quanto custamos ao governo? Qual o tamanho do prejuízo à economia e quanto de desvalorização do PIB representou priorizar a saúde e a vida humana nestes últimos meses?

Somos números, meras estatísticas, coisas sem tanta importância diante da necessidade de mostrar progresso, pujança, desenvolvimento. Massa de manobra de interesses políticos, econômicos, partidários, eleitorais, ideológicos.

Comércio reaberto, escritórios reabertos, shoppings reabertos, parques fechados. Faz algum sentido? Nenhum! Enquanto isso, dá-lhe mais abertura de covas e fechamento de caixões. Abertura dos cofres públicos e contas que não fecham.

E a ciência, que em tese guiou alguns governantes nestes 75 dias de quarentena, foi descaradamente abandonada por pressão das elites econômicas e empresariais, por políticos ineptos, pelos donos do mercado, do dinheiro e da p**** toda.

No momento em que os números de doentes e mortos atingem seu pico no Brasil, justamente quando o isolamento social se mostrava mais necessário, vem o relaxamento, a flexibilização, a volta às ruas por necessidade ou saco cheio de ficar preso dentro de casa.

E criam-se marcas, grifes, slogans, tudo vira marketing. É a tal da flexibilização inteligente, a reabertura consciente, a quarentena heterogênea. Tudo balela de quem faz política como quem vende sabonete.

E a “cidade linda” fica cada vez mais feia porque deixa gente sem casa, gente sem emprego, gente sem comida, gente sem saúde. Aí vem o presidente demente e te oferece uma esmola de 600 reais. Viva! Ou morra, tanto faz. Importante mesmo é fazer a economia girar.

E a partir de hoje, nova ordem: você corre para comprar roupa, fazer unha, fazer cabelo e ficar bonito para ser jogado num corredor de hospital lotado, com equipamento superfaturado, e se tiver alguma sorte pode até ser enterrado bem maquiado - como os dados oficiais do coronavírus.

Alô, São Paulo! Alô, Mooca! Cadê o Parque?

Vamos ficar atentos, vereadores da Câmara Municipal de São Paulo, prefeito Bruno Covas e governador João Doria!

Turma do Viva Mooca! Muda Mooca! Parque na Mooca Já!  Movimento Mooca Verde! #MoocaVerde #QueremosParque #ParqueNaMoocaJá Olho vivo e mobilização, sempre!

Enquanto o mundo segue em marcha lenta e preocupado com o enfrentamento ao coronavírus, o movimento parece acelerado na preparação para obras no famoso terreno descontaminado da antiga Esso, no bairro da Mooca.

Isso significa que a Construtora São José, proprietária do terreno de quase 100 mil metros quadrados (e também de empreendimentos vizinhos, como o Mooca Plaza Shopping), quer retomar o deplorável projeto de erguer condomínios e torres residenciais aonde nós queremos um parque!

Voltamos de novo à mesma história que se arrasta há décadas: vale mais o poder do dinheiro e a exploração imobiliária ou a preservação da saúde e da qualidade de vida dos cidadãos paulistanos?

Será que não podemos ter o nosso tão importante e reivindicado parque nesta que é a última área natural disponível nessa região do centro expandido de São Paulo, marcada justamente pela ausência de espaços verdes?

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Quem responderá pela Prefeitura de São Paulo a partir de 1º de janeiro de 2021?

Ainda não se sabe ao certo nem mesmo a data das eleições municipais deste ano, que podem ser adiadas de outubro para novembro ou dezembro por conta do coronavírus.

Mas já podemos identificar com alguma clareza quem são os principais candidatos à Prefeitura de São Paulo e quem já está fora do páreo.

Por exemplo, Celso Russomanno e José Luiz Datena, dois nomes que sempre despontam com maior favoritismo nas pesquisas de intenção de voto, optaram por permanecer na TV e com isso definitivamente abriram mão de disputar estas eleições (ou não?).

Isso significa que Republicanos e MDB, partidos aos quais Russomanno e Datena são filiados, permanecem soltos no “mercado”. Mesmo que não apresentem candidaturas próprias, já valorizaram o passe para negociar apoio ao prefeiturável que apresentar o dote mais atraente.

Quem agrega mais partidos até agora é o atual prefeito Bruno Covas (PSDB), candidato à reeleição com provável apoio do DEM, PL, PSC, Podemos e Cidadania.

Pelo PSB, com apoio possivelmente do PDT, do PV e da Rede Sustentabilidade, o candidato será o ex-governador e ex-prefeito de São Vicente, Márcio França.

O PT optou por Jilmar Tatto, forte nas bases do partido mas com índice inexpressivo nas pesquisas de intenção de voto. Anote aí: candidatíssimo a ter o pior desempenho do PT nos últimos 30 anos.

O PSD de Gilberto Kassab deve lançar o ex-ministro e ex-vereador Andrea Matarazzo. Pelo PSL, partido que elegeu Bolsonaro, o nome mais forte é o de Joice Hasselmann, ex-aliada do presidente e hoje proponente do seu impeachment.

Mais à direita, o Patriota apresenta a candidatura do deputado estadual Arthur do Val (Mamãe Falei), quase como uma franquia do MBL, e o Novo deve lançar Filipe Sabará, ex-secretário na administração de João Doria.

Mais à esquerda, o PSOL deve apostar numa dobradinha do ex-presidenciável Guilherme Boulos, do MTST, com a ex-prefeita Luiza Erundina, embora os deputados Carlos Giannazi e Sâmia Bomfim sigam pleiteando a vaga. Pelo PCdoB, o deputado federal Orlando Silva também é pré-candidato.

Outro nome forte, cotado para vice tanto de Bruno Covas quanto de Márcio França, é o da ex-prefeita e ex-senadora Marta Suplicy, que está filiada ao Solidariedade depois de deixar o PT, passar pelo MDB e ser cortejada por outros partidos.

Diante deste cenário, uma conta não fecha. Será que Bolsonaro não terá nenhum candidato para mobilizar o apoio dos bolsonaristas em São Paulo?

E, mais importante, ninguém para defender abertamente a sua gestão num contexto em que o antibolsonarismo vem crescendo tão rapidamente?

Dois nomes vem ciscando nesse campo minado, mas que em tese ainda concentra um terço do eleitorado: Andrea Matarazzo e o deputado federal Marco Feliciano, expulso do Podemos e recém-filiado ao Republicanos exatamente para tentar viabilizar uma candidatura com o aval do bolsonarismo e dos evangélicos. O tempo é curto e o risco, alto.

Mas, e aí? Você apostaria em qual nome como o mais cotado para se eleger à Prefeitura de São Paulo? E quem afinal merece o seu voto?

terça-feira, 9 de junho de 2020

Câmara Municipal retoma atividades com aquilo que mais sabe fazer: nomes de ruas, homenagens discutíveis e datas comemorativas inúteis

Do Dia da Igreja Universal do Reino de Deus à ligação viária Pirituba Lapa denominada Antônio Augusto Moraes Liberato - Gugu Liberato.

Tem Dia do Heavy Metal. Tem Dia de Sant'ana - Padroeira da cidade de São Paulo. Tem Dia do Padroeiro do Budismo. Tem Dia do Baterista. Tem Dia do Profissional de Logística. Tem o Mês de Julho Faixa Preta, em referência às artes marciais. Tem a Welcome Tomorrow Conference.

Tem Praça Orgulho Autista. Tem Copa Feminina de Futebol. Tem Semana da Educação Humanizada. Tem Semana Slam, de encontros e batalhas do movimento da poesia falada. Tem Mês da Expo Católica. Tem a Marcha dos Orixás. Tem o Dia Internacional do Uchinanchu. Tem o Dia dos Volvistas.

Haja criatividade! É impossível saber do que se trata cada ideia dessas sem recorrer ao Google ou às justificativas dos autores. O efeito prático desses projetos transformados em leis é praticamente nulo, mas geram custos e aumentam a burocracia municipal.

Retomando as atividades nesta semana, num misto de presença física em plenário e participação remota, pela internet, os vereadores paulistanos se mostram preocupados com a produtividade às vésperas das eleições.

O vereador Fernando Holiday (Patriota) foi o único até o momento a registrar voto contrário em todos os 75 projetos em pauta. Todos, aliás, já aprovados virtualmente por maioria de votos entre os 55 vereadores e prontos para virarem leis municipais, embora a votação prossiga por mais sete dias.

Holiday diz que considera inadequado e inoportuno aprovar projetos de homenagens e denominações em plena pandemia, “a maior crise sanitária das últimas décadas”. Isso, segundo ele, pode gerar uma “impressão equivocada da população” sobre o trabalho da Câmara.

E você, o que acha?

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Bolsonarismo raiz: O Brasil dos meus sonhos!

Intervenção militar com Bolsonaro no poder.

Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal fechados.

Povo armado para se defender de uma ditadura comunista.

Impeachment dos governadores Doria e Witzel, que fazem oposição a Bolsonaro, além dos esquerdistas do Nordeste, obviamente.

Importante: Como assumiriam vices de perfil ideológico idêntico, melhor nomear interventores nos estados. Por exemplo: Eduardo Bolsonaro para governar São Paulo; Flavio Bolsonaro para governar o Rio.

Cassação da concessão da Rede Globo.

Intervenção em jornais que divulgam fake news, como a Folha de S. Paulo e o jornal O Globo. Nesse caso, missão para Carlos Bolsonaro e seu “gabinete do amor”.

Retorno à vida normal, fim do isolamento social. Aumento da carga horária trabalhista. Basta de mimimi vitimista e covarde sobre a tal Covid-19, esse maldito vírus chinês inventado para atrapalhar a economia mundial.

Criminalização do comunismo e do terrorismo que é praticado por esses novos movimentos antifascistas.

Cadeia para Lula e todos os dirigentes do PT, PSOL, PCdoB, PSB, PDT, PV, Rede, Cidadania, PSDB e outros partidos de comunistas enrustidos.

Exílio ou prisão para artistas, jornalistas, cientistas, intelectuais, influenciadores digitais e vagabundos dessa esquerdalha que mamou nas tetas do governo nos últimos 40 anos.

Convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte para escrevermos, em nome de Deus, uma nova Constituição legitimamente de direita, respeitando a tradição, a família e a liberdade.

Esse é o Brasil que nós sonhamos! Quem apóia?

domingo, 7 de junho de 2020

Até Olavo ameaça derrubar Bolsonaro



Quem diria que um dia eu concordaria com algo que Olavo de Carvalho diz:

Bolsonaro pode cair por prevaricação.

Faz um governo de merda.

É covarde e aconselhado por generais covardes e vendidos.

Existe milícia e gabinete do ódio.

Defende empresários amigos.

Veja aqui.

As referências ao véio da Havan, “um palhaço que se veste de Zé Carioca”, à #Peppa, à suposta perseguição que ele próprio sofre, à falsidade do presidente e às condecorações (que ele sugere a Bolsonaro enfiar no cu) dão a síntese do ventilador ligado espalhando 💩 do bolsonarismo.

Bolsonaro manda esconder número de mortos pela Covid-19

Bolsonaro achou uma fórmula criativa de zerar o número de mortes pelo coronavírus. Ou seja, fez exatamente isso. Zerou o número de mortos nos relatórios do Ministério da Saúde. É ou não é um mito?

Falando sério. O que dizer de um presidente que proíbe o seu próprio governo de divulgar a quantidade real de brasileiros contaminados e mortos pela Covid-19?

Se ele esconde até um fato que é notório, uma pandemia que mata centenas de milhares de pessoas em todos os países do mundo, o que ele não faz com outras informações que lhe seriam prejudiciais?

Foi pra isso que vocês elegeram Bolsonaro? Estão satisfeitos de terem passado atestado de idiota? Me diga se isso é postura digna de um estadista. Qual o limite para tolerarmos este psicopata no poder?

Bolsonarices em grande escala

Parece que esse novo método do governo Bolsonaro pode ser usado também no futebol.

Que tal esquecermos definitivamente o trauma da Copa de 2014 naquele fatídico jogo com a Alemanha?

Podemos trocar o 7x1 do Mineirão por João 8:32. “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”

Na verdade de Bolsonaro o Brasil é hexa!!!! Isso que importa!!! Mito!!! #BolsonaroTemRazão

sábado, 6 de junho de 2020

Bolsonaro, o meme que virou presidente: Foi sem querer, querendo? Isso, isso, isso!



#Sabadou e vamos fazer uma homenagem especial aos fanáticos e lunáticos do bolsonarismo.

Com uma linguagem didática e bastante adequada à idade mental dos fiéis bolsonaristas.

Divirtam-se e não se esqueçam: #ForaBolsonaro

Viva a democracia, a ciência, a cultura, o estado de direito, as liberdades individuais e coletivas.

Viva a civilidade contra a barbárie o o obscurantismo.

⏰ tic-tac... tic-tac... a hora de vocês está chegando!

Semana do Extermínio do Meio Ambiente



Na Semana do Meio Ambiente, neste momento em que o Brasil se tornou referência negativa internacional com o Sinistro Ricardo Salles, inimigo das florestas e da sustentabilidade, exterminador do futuro, vale lembrar o que o #ProgramaDiferente apresentou sobre o tema nas suas cinco temporadas.

Confira um pouquinho do nosso trabalho:

Programa 230 (8 de dezembro) - Da ecologia à sustentabilidade, o que mudou passado quase meio século da primeira conferência ambiental na Suécia, três décadas após a Rio-92 e dez anos depois da COP-15, na Dinamarca. Qual a situação das mudanças climáticas no mundo de hoje? Quais os efeitos e danos à saúde? Como interferem na economia global? De acordo com a ONU, as emissões de gases causadores do efeito estufa continuam subindo – e não caindo, como deveria ser. Eventos climáticos extremos no mundo inteiro, como enchentes e queimadas, estão ligados ao aquecimento global causado pelo ser humano, conforme demonstram estudos científicos realizados em diferentes países. Por aqui, após uma sequência de escândalos ambientais, como o aumento das queimadas nas florestas e o derramamento de óleo nas praias do Nordeste, o Brasil do presidente Jair Bolsonaro e do ministro Ricardo Salles regride a passos largos no contexto da governança sustentável e enfrenta a desconfiança mundial.

Programa 204 (5 de junho) - No Dia Mundial do Meio Ambiente, o programa é 100% Vegano. Mas, afinal, o que é veganismo? Quais as diferenças entre vegano e vegetariano? O que propõem o veganismo? O que os veganos comem? Quem são? Como vivem? É possível um mundo vegano? Na questão da alimentação, faz bem ou mal à saúde? E os animais tem direitos?

Programa 158 (1º de julho) - Nesta semana debatemos mais uma vez os temas relacionados à mobilidade urbana. A pé, de bike, de carro, de transporte público ou individual, este é um problema crônico do mundo atual e das grandes cidades. Como enfrentar com racionalidade e criatividade essa realidade caótica? Conheça ainda o trabalho de organizações como SampaPé!, Vá de Bike e Ciclocidade.

Programa 157 (24 de junho) - O programa traz mais uma das boas rodas de conversa que acompanhamos na Virada Sustentável. O tema de hoje é a periferia efervescente das grandes cidades, o bairro, a quebrada, a favela, e como os cidadãos oriundos dessas quebradas venceram as fronteiras da marginalidade, quebrando tabus e preconceitos.

Programa 156 (17 de junho) - Nesta semana tratamos de uma nova percepção das pessoas sobre a cidade e sobre a gestão do território urbano. É fruto de mais uma roda de conversa promovida na Virada Sustentável, com o tema Ocupação do Espaço Público. Se ficássemos no rótulo da moda, seria o empoderamento do cidadão. Mas vamos além disso.

Programa 154 (3 de junho) - Abrindo a Semana do Meio Ambiente, tratamos de um tema que é recorrente e merece atenção constante: "Sociedade e Sustentabilidade", com uma roda de conversa sobre esse tema gravada na Virada Sustentável, evento emblemático realizado anualmente e que tem o nosso apoio amplo, geral e irrestrito. Do simples ato de plantar uma árvore até a discussão global sobre a Agenda 2030 da ONU e os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, é essencial agir para a conscientização das pessoas e a qualidade de vida.

Programa 144 (25 de março) - Na passagem do Dia Mundial da Água, neste 22 de março, e em plena semana do World Water Forum, ou o Fórum das Águas, importante evento mundial que acontece em Brasília, o programa trata dessa questão global sob um aspecto peculiar: o livro "Faça-se a Água - A solução de Israel para um mundo com sede". Conversamos com o autor, o norte-americano Seth Siegel, e com o seu editor, o brasileiríssmo José Luiz Goldfarb. Falamos de meio ambiente, sustentabilidade, conscientização e cultura.

Programa 108 (4 de junho) - Para marcar a passagem do Dia Mundial do Meio Ambiente, neste 5 de junho, o programa debate o atual estágio da Globalização. Será que estamos de fato construindo um mundo íntegro, moderno, ético e sustentável? Ou, ao contrário, assistimos ao ressurgimento de pautas nacionalistas, da xenofobia, do radicalismo e da intolerância? Apresentamos com exclusividade as palestras do economista Airton de Albuquerque Queiroz e do sociólogo Caetano Araujo, além de também ouvir o publicitário Nizan Guanaes e rever os conceitos de um dos maiores especialistas no tema, o geógrafo Milton Santos (1926-2001).

Programa 102 (23 de abril) - O programa desta semana é um especial sobre o Dia do Índio. Como é a situação dos povos indígenas no Brasil? Quem os representa e quais são os seus interesses? Basta manter os índios nas páginas dos livros de História, lá em 1500, ou é preciso dar voz a eles e reconhecer as suas necessidades atuais? Na passagem deste 19 de abril, fazemos assumidamente um "programa de índio". Numa roda de conversa com jovens reunidos pela FAP (Fundação Astrojildo Ribeiro) no Rio de Janeiro, o líder indígena Marcos Terena expôs todas as dificuldades encontradas pelo seu povo no Brasil atual, principalmente pela falta de representatividade. Acentuou que mesmo na FUNAI a representação indígena está aquém do ideal e que até hoje pouquíssimos indígenas tem alguma atuação política. Ouvimos também o indigenista André Villas Boas e a jovem Silmara, oriunda da etnia Terena, do Mato Grosso do Sul, sobre as novas gerações e o convívio urbano dos índios. Sem preconceito e pela unidade dos povos

Programa 97 (19 de março) - Antecipando o Dia Mundial da Água, no dia 22 de março, o prorama debate o que aprendemos com a crise hídrica. Situações agudas como a de São Paulo, com represas vazias, necessidade de racionamento e cortes de fornecimento, parecem momentaneamente atenuadas, mas o problema é crônico e vem se agravando em diversas localidades. É mais um tema da Virada Sustentável que você vê aqui com exclusividade. Participam do debate: Marussia Whately, da Aliança pela Água; Stela Goldenstein, do movimento Águas Claras do Rio Pinheiros; José Bueno, do Rios e Ruas; e Malu Ribeiro, do SOS Mata Atlântica.

Programa 96 (12 de março) - O programa desta semana trata da Educação como base para a transformação da sociedade. As Cidades Educadoras e a importância da Educação Integral foram os temas debatidos em mais um evento da Virada Sustentável. A jornalista Maria Zulmira de Souza, a Zuzu, conduz um bate-papo com Natacha Costa, do Projeto Aprendiz; André Gravatá, da Virada Educação; Ed Grandisoli, da Escola da Amazônia e Reconectta; e Antonio Lovato, das Escolas Transformadoras.

Programa 95 (5 de março) - Mobilidade Urbana para um futuro sustentável: Uma roda de conversa sobre duas rodas, quatro rodas e dois pés. O programa trata de mobilidade e do futuro sustentável das grandes cidades, com soluções inteligentes para o transporte individual e coletivo. É um dos temas da Virada Sustentável, que apresentamos com exclusividade. Participam do bate-papo, mediado pela jornalista Maria Zulmira de Souza, a Zuzu: o presidente do Instituto Mobilidade Verde, Lincoln Paiva; o especialista em mobilidade urbana do WRI Brasil Cidades Sustentáveis, Guillermo Petzhold; a coordenadora de projetos cicloviários da CET, Suzana Nogueira; e a diretora de planejamento de transportes da SPTrans, Ana Odila.

Programa 90 (25 de dezembro de 2016) - O último programa do ano de 2016 é o Natal dos Bichos. Registramos o nosso posicionamento no tema do abandono e dos maus tratos, da adoção responsável e do amor incondicional pelos animais. Com a apresentação de campanhas de conscientização pelo direito dos animais e uma entrevista exclusiva com a apresentadora Luisa Mell, uma das mais destacadas ativistas pelo direito dos animais, nós também apoiamos e compartilhamos esta causa em defesa da vida. Marcado pelo bom humor, como no momento em que mostramos que "cada programa tem o Louro José que merece...", mas sem perder a seriedade, como no trabalho impressionante da ONG Repórter Brasil, que faz parte de uma investigação sobre a violência e o desrespeito com que a indústria da carne trata os trabalhadores e os animais.

Programa 89 (18 de dezembro) - O programa desta semana trata do ativismo na Arte, sobretudo da consciência e da atitude de cidadãos e artistas urbanos que atuam para transformar a sociedade e melhorar o mundo a partir do seu entorno social, cultural e econômico. Apresentamos este que foi um dos temas da Virada Sustentável de 2016 com a participação de Eduardo Srur, idealizador da Attack Intervenções Urbanas; Baixo Ribeiro, fundador da Galeria Choque Cultural; Mundano, criador do projeto Pimp My Carroça; Carolina Teixeira (Itzá), da Goma, Casa de Comunicação e Arte; entre outros artistas e grafiteiros, como as meninas do coletivo Punga Crew.

Programa 87 (4 de dezembro) - O programa desta semana fala sobre um dos nossos temas mais recorrentes: a Sustentabilidade. E trata exatamente de como vencer o desconhecimento e mobilizar a sociedade sem restringir a busca de um mundo sustentável ao gueto ambientalista, mas conectando a agenda da sustentabilidade à economia, às novas tecnologias, à governança democrática e ao dia-a-dia do maior número de pessoas. O evento “Saindo do gueto ambientalista: o desafio de mobilizar as pessoas para a sustentabilidade” é uma parceria do IDS - Instituto Democracia e Sustentabilidade com o Senac São Paulo. Conta com a participação de Fernando Meirelles, cineasta, produtor e roteirista; Mônica Gregori, sócia da agência Cause e realizadora do estudo "O Fluxo das Causas"; Ricardo Guimarães, presidente da Thymus Branding; Tom Moore, sócio da consultoria Mandalah; João Paulo Capobianco, presidente do conselho diretor do IDS; e Eduardo Giannetti, economista, cientista social e professor do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa). Mas, enfim, o que é a sustentabilidade? ;-)

Programa 61 (5 de junho) - Para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente, neste 5 de junho, a entrevista é com um dos ambientalistas pioneiros do Brasil, Fabio Feldmann, e o debate é sobre os efeitos práticos da COP21, seis meses após a sua realização em Paris. Os convidados são três jornalistas: Ana Carolina Amaral, mestre em ciências holísticas pelo Schumacher College, moderadora da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental e que cobriu a COP21 para a Revista Época; Reinaldo Canto, especializado em sustentabilidade e consumo consciente, professor de gestão ambiental, colunista da Revista CartaCapital e também presente à COP21; e Dal Marcondes, fundador e diretor do site Envolverde, profissional especializado em jornalismo econômico e em ciência ambiental.

Programa 30 (20/9/2015): Entrevista: Renata Falzoni, jornalista, fotógrafa e cicloativista; Matéria: Câmara de São Paulo veta o uso do aplicativo Uber; Matéria: A implantação de ciclovias em São Paulo gera polêmica; Debate: Um apanhado dos entrevistados do programa falando sobre mobilidade e ciclovias.

Programa 23 (2/8/2015): Entrevista: Bazileu Margarido, porta-voz da Rede Sustentabilidade de Marina Silva; Matéria: A senadora Marta Suplicy critica irregularidades e ilegalidades do Plano Diretor e da Lei de Zoneamento da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) em São Paulo; Debate: Os documentaristas da ONG Repórter Brasil debatem o documentário Jaci: Sete Pecados de Uma Obra Amazônica, sobre os mega-problemas da mega-obra da Usina de Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia.