Mas, para muitos, esses eventos inaugurados na década de 90 servem a dois públicos totalmente distintos, opostos, polarizados, inconciliáveis, como parece ser a regra do raciocínio tosco e binário de radicais, preconceituosos, ignorantes e canalhas em geral.
É sério que ainda tem gente que enxerga a sociedade para sempre dividida entre conservadores e liberais, entre heteros e gays, entre certinhos e promíscuos? Ou entende que se declarar cristão basta para determinar a orientação sexual das pessoas, como se tivesse um carimbo de superioridade na testa?
Uma besta travestida de pastor evangélico postou nas redes sociais, outro dia, que Deus ODEIA o orgulho LGBT+. Deve realmente ser difícil ele se olhar no espelho e se descobrir um enrustido, vivendo em total contradição com as besteiras que prega a um rebanho de pobres coitados que sofrem lavagem cerebral diária. O “gaydar” apita! O pilantrômetro, idem!
Afinal, que Deus é esse que ODEIA seus filhos por conta do comportamento social ou do modo que cada um busca o seu prazer? A intolerância, o ódio e a violência são atitudes totalmente opostas ao Deus do AMOR que Jesus ensinava a seus seguidores. Ou não?
Qual é o medo dessa horda de homofóbicos? Talvez achem que podem ser contaminados com a homossexualidade do outro? Ou o receio pior é de serem descobertos? Como esse partorzinho hipócrita ou aquele ex-presidente que dizia preferir ter um filho ladrão a um gay. Teve as duas coisas, coitado. Tem pai que é cego, mesmo. Deus é maior! 😜