quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Vou escrever antes do debate na Globo: que baixo nível, hein?


Quem conhece Bolsonaro, nem precisa assistir a participação do presidente demente neste último debate. E pode até arriscar uma previsão do constrangimento, sem medo de errar. Já sabemos que ele e o fantoche charlatão e fanfarrão Padre Kelmon vão baixar o nível para tentar frear o crescimento de Lula nesta reta final.

Contra a onda do voto útil todos vão se unir: além da dupla asquerosa da direita brochante, Ciro, Simone, Soraya e Davila também pretendem jogar as últimas fichas e pregar no deserto de ideias que é essa campanha eleitoral para tentar empurrar a definição para um perigoso 2º turno.

Se forem bem sucedidos, bom para Bolsonaro e ruim para o Brasil. Darão uma sobrevida a essa escória da política e fraquejada da humanidade. Lula está por um triz de vencer no 1º turno. Aí que está o grande risco do antipetismo: alimentar o monstro do bolsonarismo, a narrativa golpista e as ameaças antidemocráticas.

Eu não acho que a polarização entre Lula e Bolsonaro seja o cenário dos sonhos para o Brasil. Porém, ainda pior é reeleger este verme escroto. Ou lhe garantir mais 30 dias de ódio, armações, conspirações e fake news. Com o meu voto, não! Nem direto, nem indireto. Por mim a eleição se define no próprio domingo.

Concluindo as previsões: Lula pode levar no 1º turno ou vai bater na trave. Fará algo bem próximo de 50% dos votos válidos. Bolsonaro deve ter em torno de 37%. Ciro, na sua quarta disputa presidencial, terá a sua pior votação de todas (ele que já obteve perto de 11% em 1998, 12% em 2002 e 12,5% em 2018). Talvez fique mais próximo de Simone Tebet, ou até seja ultrapassado pela senadora do MDB, com algo na casa de 5%. O resto é figurante.

A conferir.