sábado, 4 de junho de 2022

Fundos públicos bilionários para os políticos deixam todos de fundilhos à mostra


Viagens nacionais e internacionais. Hospedagens de luxo. Almoços e jantares em restaurantes caríssimos. Reuniões, eventos, cursos, passeios, brindes, presentes, favores e muita propaganda (tanto a oficial quanto aquela disfarçada, que funciona como verdadeira lavagem cerebral).

Advogados, seguranças, marqueteiros, motoristas, estrategistas, secretárias, assessores, cabos eleitorais e puxa-sacos bem remunerados. O alto salário de dirigentes partidários. Salas comerciais, casas, prédios, mansões. Carros, motos, até helicópteros e aviões particulares.

Sabe quem paga tudo isso, mensalmente, aos políticos e partidos de direita, de esquerda e de centro, praticamente sem qualquer controle e fiscalização, concordando ou não com eles? Nós. Eu, você e todos os contribuintes brasileiros. Queiramos ou não.

Dinheiro que escoa dos cofres públicos para alimentar dois fundos bilionários (na minha opinião vergonhosos) que são propostos, aprovados e mantidos pelos políticos para o privilégio deles próprios: o fundo partidário e o fundo eleitoral. Mamata das boas para quem vive de malandragem às nossas custas.

O robô que te ataca nas redes sociais, a propaganda que invade a tua caixa postal ou que chega por whatsapp ou direct. O post patrocinado. As fake news. Os stories bem produzidos. Vídeos, lives, podcasts, jingles, animações, aplicativos, livros, revistas, faixas, panfletos, drones, trios elétricos, comícios, carreatas.

Tudo pago pelo eleitor (eu e você que perdemos tempo batendo boca no facebook e no instagram e seguimos limitados às nossas bolhas polarizadas), mesmo para aquele político que você detesta. Um tapa na cara da sociedade, inclusive para o cidadão que se acha muito isento, esperto e consciente.

O encontro de negacionistas, terraplanistas, saudosos da ditadura, defensores do fechamento do Congresso e do Supremo? Você paga. A reunião das lideranças socialistas e comunistas que resistem na sua luta utópica? Você também paga. Reuniões de meia dúzia de engravatados, de mulheres para cumprir cota, de grupos de jovens, visitas de prefeitos, vereadores e aspones, festas, honrarias e homenagens a figuras inexpressivas?

Tudo sai do mesmo orçamento estatal que privilegia essa gastança vexatória enquanto falta dinheiro para saúde, segurança, educação ou para aquela obra antienchente que evitaria centenas de mortes. É ou não é muita falta de vergonha na cara? Deles e nossa, que deixamos tudo isso acontecer sem reagir. Sem dar um pé nos fundilhos destes vagabundos.