sábado, 30 de abril de 2022

A escalada do golpe neste 1º de maio, novo Dia do Vagabundo


A data já marcou no Brasil a justa homenagem ao Dia dos Trabalhadores. Depois, graças às centrais sindicais de picaretas e pelegos, adesistas, governistas e oportunistas, virou um dia de discursos hipócritas e populistas, shows musicais e sorteios de prêmios.

Neste 1º de maio de 2022 despencamos num abismo ainda maior: bolsonaristas irão às ruas manifestar apoio ao presidente demente e vagabundo, ao indulto concedido a um deputado apologista do golpe, questionar a legitimidade das eleições, atacar a imprensa e as instituições democráticas e republicanas.

O Brasil virou isso aí? Pior que, se eu critico essa escória canalha do bolsonarismo, eles me mandam para Cuba ou para a Venezuela. Ora, mas quem pede a intervenção das Forças Armadas, o fechamento do Congresso e do Supremo, paredão para jornalistas e opositores são esses FDPs. Quem defende ditadura são eles, não eu!

Eu quero eleição direta, livre, legítima, sem milícias ou ameaças de golpe. Quero ver essa corja de políticos bandidos ser derrubada no voto, devolver todo o dinheiro roubado, pagar por seus crimes na cadeia. Não defendo (e muito menos idolatro) bandido de esquerda nem de direita, ao contrário desses fanáticos e lunáticos.

Então, vermes bolsonaristas, devolvam o 1º de maio ao trabalhador e à trabalhadora, estes que hoje vivem na miséria por conta de um desgoverno criminoso, inepto, incompetente, ideológico, maquiavélico, destruidor de qualquer esperança de um futuro melhor.