Enfim passou o Carnaval, a maior festa de cancelamento do bolsonarismo que se tem notícia no mundo!
Do mundo todo mesmo, sem exagero, porque a fama do "mito" é global. Nesta foto, por exemplo, Bolsonaro é lembrado até no Carnaval da Alemanha.
Pois se existe alguém que aprendeu a importância de cancelar nazistas e ditadores desde os primeiros sinais da doença, por mais folclóricos que pareçam, é o povo alemão.
Agora 2020 já pode começar oficialmente, embora sob o terror de duas doenças contagiosas letais: o coronavírus e o bolsonarismo.
Por isso o momento parece bastante oportuno para cancelar preconceitos, ignorâncias e intolerâncias, do machismo ao racismo, da misoginia à homofobia, das ameaças ao estado de direito até a aversão às ciências.
A última obra do bolsonarismo - que vive obrando para o Brasil, para a educação, para a civilidade e para a democracia - é apoiar uma manifestação golpista contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.
Nada com mais cara de quarta-feira de cinzas... Mas já que o clima de festa se prolonga o ano inteiro no País do Carnaval, que este cancelamento das ideias e das pessoas obscurantistas também prossiga além desses cinco dias de diversidade, conscientização e extravasamento das liberdades.
Se nem no BBB se aceita mais esse tipo repugnante de "macho tóxico", então que o eleitorado também aprenda a reagir à escória que se apoderou do Brasil nas urnas, nas redes e nas ruas.
Mas que fique claro: não somos saudosistas, queremos andar para a frente, não desejamos a volta de nenhum bloco de sujos dos antigos carnavais...
Queremos que o brasileiro acorde para a realidade, se volte para o futuro e reaja ao domínio inaceitável das milícias de fanáticos e hordas de lunáticos à direita e à esquerda, de predadores e depredadores do meio ambiente, de disseminadores do vírus da violência e do ódio.
Que o Carnaval não tenha fim, mas o bolsonarismo, sim!
#ForaBolsonaro #Impeachment