A grande notícia é o tal Auxílio Brasil. Nenhuma novidade para quem já recebia o Bolsa Família e menos ainda para quem escuta há 30 anos o ex-senador e atual vereador paulistano Eduardo Suplicy em sua peregrinação missionária pela renda mínima, ou a renda básica cidadã. Nada mais justo e humano num país em que famílias passam fome.
Eu ainda me surpreendo com a quantidade de apoiadores de Bolsonaro e fico me perguntando que espécie de brasileiro e ser humano repugnante pode se declarar bolsonarista. Que nojo! Claro que a rejeição ao presidente demente é crescente, mas com a forcinha desse Congresso vendido e a escória da sociedade que idolatra um verme, ele vai recuperar alguma popularidade.
O legado bolsonarista não vai se encerrar com a derrota do presidente. Por mais que todo mundo saiba que as chances de reeleição são cada vez menores, o Brasil ainda vai enfrentar reflexos do bolsonarismo por décadas e sucessivas gerações. O mal está instalado na política e na sociedade com efeitos devastadores para a cultura, a educação, a ciência, a sustentabilidade, o comportamento, a vida. Será um detox lento e gradual.