terça-feira, 5 de novembro de 2019

Rol eclético de homenageados da semana na Câmara Municipal: de título "in memorian" ao abolicionista Luís Gama até medalha para o apresentador Marcos Mion

Em mais uma sessão do "plenário virtual" da Câmara Municipal de São Paulo, após a sessão encerrada na semana passada deixar pendente de votação (fato raro, com recorde de abstenções) uma única homenagem controversa (relembre aqui), há outras oito honrarias e uma denominação de via pública em pauta.

Entre as homenagens desta semana, há desde um título de cidadão paulistano "in memorian" ao intelectual negro soteropolitano Luís Gama, morto em 1882 e considerado o "patrono da abolição da escravidão no Brasil", até uma salva de prata ao tradicional grupo paulistano de rap Racionais MCs.

Também se destacam a Medalha Anchieta e o diploma de gratidão da cidade para o apresentador do reality show "A Fazenda", da TV Record, Marcos Mion, como "porta-voz da comunidade autista", e para o advogado Anderson Pomini, ex-secretário de Justiça (e atual desafeto) do então prefeito João Doria, hoje governador do Estado.

Há ainda homenagens a religiosos como Dom Abade Cristiano (Claudenor Oliveira Carvalho), presidente do Mosteiro São Geraldo de São Paulo e reitor do Colégio Santo Américo, e aos 30 anos da diocese de Santo Amaro, onde atuam o bispo Dom Fernando Figueiredo e o padre Marcelo Rossi.

Também foram lembrados pelos vereadores paulistanos o repórter de TV Carlos Cavalcante, com passagens pela Record, Band e SBT, e o empresário e presidente do Hospital Santa Cruz, Renato Ishikawa.

Lembrando que essas homenagens oficiais da Câmara são propostas pelos vereadores por meio de projetos de decreto legislativo. Segundo o regimento, cada parlamentar pode ser o principal proponente de até oito honrarias por legislatura. Numa conta rápida, isso dá um total de 440 homenagens desse tipo, custeadas pelo contribuinte paulistano.