É um fato inédito nesta nossa geração ter candidatos de oposição com chances reais de governar São Paulo: de Marcio França (PSB) ou Fernando Haddad (PT), o candidato que for escolhido por Lula, a Tarcísio de Freitas, o ministro forasteiro que Bolsonaro decidiu impor no Estado.
Aliás, o bolsonarismo também está em crise. Se não bastasse a ameaça de Lula vencer até mesmo no 1º turno, a direita lunática segue em conflito dentro das bolhas bolsonaristas. Muito apoiador do presidente preferia ter entre os candidatos ao Governo, em vez de importar o carioca Tarcísio, os ex-ministros paulistas Abraham Weintraub ou Ricardo Salles. Mas o gado vai atender ao toque do berrante.
A questão em São Paulo é se bastará a indicação de Bolsonaro para fazer decolar essa candidatura de um extremista neófito para derrubar os experientes e bem estruturados Rodrigo Garcia, Marcio França ou Fernando Haddad, todos já testados como políticos e gestores.
Que o eleitorado paulista tenha sabedoria para fazer o bolsonarismo voltar para o esgoto de onde jamais deveria ter saído. Vamos derrotar Bolsonaro e o candidato dessa escória em São Paulo, para o bem de todos e felicidade geral da Nação (menos os milicianos, os bandidos e os imbecis).