terça-feira, 14 de abril de 2020

Dança das cadeiras na Câmara de São Paulo

Em meio à pandemia do novo coronavírus e com sessões da Câmara Municipal de São Paulo que praticamente se resumem a votações virtuais e teleconferências, a grande imprensa não deu nenhum destaque para a mudança de partido de alguns vereadores.

O fato é que no prazo final da chamada “janela partidária”, algumas filiações mexeram com a estrutura das bancadas e com a correlação de forças dentro do Legislativo paulistano, já por conta das eleições municipais (marcadas inicialmente para outubro mas que podem ser adiadas para 15 de novembro).

O PSDB passa a ter 12 vereadores, com a migração de Vereadora Rute Costa (ex-PSD) e Xexéu Tripoli (ex-PV), e se consolida como a maior bancada e também a que mais cresceu neste ano eleitoral.

Com 9 vereadores, o PT segue na vice-liderança em quantidade, sem nenhum alteração. Em seguida, com 6 vereadores vem o DEM, que perdeu Fernando Holiday para o Patriotas mas levou Caio Miranda Carneiro do PSB.

Com 4 vereadores estão empatadas as bancadas do Partido Liberal e agora a do Republicanos, após perder Rinaldi Digilio para o PSL.

Com três vereadores aparecem o PSB e o PSD. Com dois, o Cidadania, o MDB, o PSOL e o Podemos.

Com um vereador cada, estão o Novo, o PV, o PTB, o PSC e, a partir de agora, o PSL e o Patriotas, que não tinham nenhum representante na Câmara Municipal.