segunda-feira, 25 de maio de 2020

Bolsonaro repete na vida pública o que sempre fez na privada; e o Brasil vira uma fossa mundial

A familícia Bolsonaro, seus seguidores robóticos e bovinos e a indústria de produção em massa de fake news espalhou nas redes sociais imagens de policiais militares batendo continência e em viaturas com sirenes ligadas durante mais uma das recorrentes manifestações pelo #ForaDoria na Avenida Paulista. Isso é muito grave!

Seja verdade, como publica Eduardo Bolsonaro, replicado pelos milicianos, e de fato "a PM não decepciona" no apoio aos golpistas bolsonaristas. Seja mentira, como alega o governador João Doria, e tudo não passou de um ato em homenagem a um policial morto na véspera. De todo modo, parece um comportamento inadequado e inoportuno.

Enquanto os ânimos políticos se acirram a ponto de colocar em risco o estado democrático de direito, e setores militares se agitam insinuando até mesmo uma possível intervenção, não parece muito inteligente que a PM do Estado de São Paulo faça um ato público durante uma manifestação contra o Governador do Estado. Tanto faz se é uma homenagem, protesto ou seja lá o que for.

No momento em que setores civilizados da sociedade se mostram indignados com a barbárie da própria PM em assassinatos inexplicáveis e o obscurantismo do bolsonarismo, flagrado em sucessivas ações e principalmente naquela vergonhosa reunião ministerial de 22 de abril, quando o mito do esgoto se refere ao "bosta" do Doria ou ao "estrume" do Witzel, entre outros atentados antirrepublicanos, é inadmissível vermos essas cenas provocativas nas ruas.

Em nome da democracia, das instituições, das liberdades e dos nossos direitos, precisamos reagir. Já basta o presidente e seus ministros reproduzirem na vida pública o que fazem na privada.

Essas referências escatológicas todas demonstram o nível desta ralé amoral. Não saíram ainda da fase anal, com suas fixações por excrementos, hemorróidas e xingamentos aonde o cu é sempre o maior protagonista. Freud explica.

Tarja preta, CPI, impeachment, camisa de força e manicômio judicial neles!