sexta-feira, 8 de maio de 2020

O Rei do Gado, a Rainha da Sucata e como se assassina a própria biografia

Outra vez com mais de 600 mortes diárias, chegando à triste casa de 10 mil brasileiros mortos pela “gripezinha”, e as cenas grotescas do bolsonarismo seguem nos embrulhando o estômago.

Primeiro foi a marcha da insensatez do presidente demente até o Supremo, cercado pelos lunáticos de sempre, para sinalizar à claque outra vez o seu desprezo pelo estado democrático de direito. Um Pilatos das redes sociais, ele lava as mãos sobre as responsabilidades, o decoro e a liturgia do cargo.

Além de aglomerar a manada de idiotas, inocentes úteis e fanáticos inúteis, Bolsonaro fez novo discurso contra o isolamento social, na contramão da ciência, da medicina, do bom senso e da civilidade. Para completar a insanidade, anunciou um churrascão no Planalto para convidados. Eis o psicopata que a escória chama de mito.

Mas a cena mais ridícula, patética e absurda do dia veio mesmo da Rainha da Sucata, a namoradinha senil do bolsonavírus e Viúva Porcina do Messias fake, o Sinhozinho da ditadura, da censura e da tortura.

O chilique de Regina Duarte ao vivo na CNN, as bobagens ditas, a frieza patológica e o mórbido distanciamento da realidade são o desfecho lamentável da carreira da ex-atriz.

Deplorável. Deprimente. Repugnante. Um show de horrores.