quinta-feira, 20 de maio de 2021

As mentiras do General que cumpre ordens do Capitão Cloroquina


Prossegue hoje a narrativa mentirosa do ex-ministro Eduardo Pazuello à CPI da Pandemia no Senado Federal. O depoimento de ontem foi interrompido aparentemente para o general trocar as fraudas. Incrível a diferença de postura de um militar tupiniquim quando interroga e quando é ele o interrogado, não é mesmo?

A principal mentira foi dizer que NUNCA recebeu uma ordem direta do presidente demente sobre a pandemia. Das duas, uma: ou ele mentiu quando disse que Bolsonaro mandava e ele obedecia, ao determinar a suspensão da compra da “vachina” (como a escória bolsonarista gostava de mugir, mas agora na CPI afinou com o rabinho entre as pernas), ou mentiu agora.

E se Pazuello não mentiu sobre Bolsonaro não ter lhe dado NENHUMA ordem direta, ele que era o principal subordinado do setor da Saúde durante o pico da pandemia que já matou quase 450 mil brasileiros, mais um motivo para prender estes dois criminosos, canalhas, genocidas, omissos, incapazes, incompetentes.

A escolha do bolsonarismo é entre apresentar as provas contra Bolsonaro pelos crimes de responsabilidade por ação ou por omissão. O negacionismo, o obscurantismo, o charlatanismo, o curandeirismo, a cretinice, a irresponsabilidade criminosa, a politização e a ideologização da vida de milhões de brasileiros já estão todos flagrados, documentados, prontos para o indiciamento e a condenação dos réus.

É tanta mentira, tanta contradição, tanta reconstituição fantasiosa dos fatos que nem mesmo a base governista, quase sempre cúmplice dos desmandos e das sandices de Bolsonaro, aguenta calada e se mostra indignada. Como, por exemplo, com o descaso assassino do desgoverno federal com os mortos por falta de oxigênio em Manaus.

Hoje prossegue o calvário. O Brasil é mantido por aparelhos - e o aparelhamento do governo é inegável. Mas os sinais vitais do bolsonarismo são irregulares. A situação é crítica. Se tem uma coisa que todo político - bom ou mau, velho ou novo - não quer é ser enterrado junto com o presidente que morre politicamente. E a hora de Bolsonaro está chegando.