Só mesmo no Brasil que existe essa farra de novas regras a cada eleição (às vezes nem isso, pois são revogadas antes até de entrarem em vigor), feitas pelos políticos em benefício deles próprios, sempre para privilegiar o que existe de pior, mais retrógrado, irresponsável e prejudicial à sociedade e à democracia.
E assim vão retornar em 2022 as coligações - que foram banidas nas eleições municipais de 2020 - para manter essa quantidade absurda de partidos e aumentar o poder de barganha de seus donos e caciques, que comercializam no mercado eleitoral paralelo suas legendas, tempo de TV e escolhem a dedo quem vão eleger em chapas feitas na medida para maus políticos, fisiológicos e corruptos.
Os dois fundos bilionários (o partidário e o eleitoral) estão mantidos, claro. Os partidos são sustentados com dinheiro do contribuinte que jorra pelo ladrão do Orçamento - em vez de servir para programas sociais que atendam a maioria da população brasileira. E a fiscalização das contas de partidos e candidatos também foi afrouxada com a nova lei, assim como o controle e a punição aos políticos ficha-suja, para completar esse pacote criminoso e vexatório.