segunda-feira, 22 de março de 2021

Democracia fechada para balanço: Voltaremos logo, daqui uns 21 anos. Aguarde!


O roteiro do golpe evolui em marcha acelerada. Pelas minhas contas, uma resistência pacífica ao bolsonarismo nos coloca alguma esperança de retorno na década de 2040. Mais precisamente na redemocratização de 2043, se a história se repetir como farsa, 21 anos após o golpe de 2022, assim como foi no período de 1964 a 1985.

Desde já, naquela que será a primeira eleição direta pós-bolsonarismo, após as sucessivas eleições indiretas (depois da última eleição direta com voto impresso e supostamente fraudada) que elegeram os presidentes da dinastia Bolsonaro (00, 01, 02, 03 e 04), eu prevejo um 2º turno bastante polarizado lá por 2045.

De um lado, pelos Movimentos Cívicos, a candidatura de Tabata Amaral, aos 50 anos de idade, mãe de 3 filhos do senador João Campos (um deles o mais jovem prefeito do Recife). Ao lado do vice Luciano Huck, aos 71 anos, recém-chegado ao Brasil depois de passar mais de duas décadas exilado em Miami desde o fechamento da Rede Globo pelo AI-5B.

Do outro lado, aos 45 anos, o experiente Kim Kataguiri, do MBL, o mais longevo partido liberal brasileiro (surgido também há quase três décadas, nos movimentos pelo impeachment da então presidente eleita pelo PT, antes daquele partido ser tornado clandestino e Lula fuzilado na rampa do Palácio do Planalto pela milícia bolsonarista).

Viva o Brasil! Aceita que dói menos! O choro é livre! Fechados com Bolsonaro desde 2018! Chora esquerdalha e centralhada, Laura Bolsonaro vem aí! 2050 com a 05 vai ser nosso! Tradição, família e armas no poder outra vez!