quinta-feira, 4 de março de 2021

Se queremos viver, precisamos vencer o bolsonarismo


Com exceção de Jair Bolsonaro e de seus vermes amestrados, o mundo entende a situação catastrófica que estamos vivendo. Os números da pandemia hoje em todo o Brasil são piores - praticamente o dobro - que nos momentos mais graves de 2020.

A vacina está chegando aos trancos e barrancos, mas a proporção dos imunizados ainda é muito pequena. Apesar dos negacionistas e de toda a politização sobre a Covid-19, os brasileiros vinham se conscientizando da importância das medidas de prevenção, com todo aquele já conhecido protocolo sanitário.

Mas, de novo, quem é o maior inimigo da ciência e da medicina? Quem sai por aí fazendo propaganda contra o uso da máscara, contra o distanciamento social, disparando fake news (de kit cloroquina à fantasiosa culpa do STF) e desprezando a vacina? Claro, sempre ele, o presidente demente, inepto, incapaz, desqualificado, genocida.

O nosso protesto é repetitivo, mas quem se repete também todos os dias é Bolsonaro (nas redes, em atos e pronunciamentos canalhas) e a escória que o segue, minimizando a gravidade do coronavírus e compartilhando inverdades, no pior estilo da propaganda nazista que ensinava repetir uma mentira mil vezes até que ela parecesse verdade.

É obvio que um novo lockdown seria necessário. Na prática, para impedir a circulação do vírus e a contaminação das pessoas, a única medida realmente eficaz é o isolamento total por pelo menos quinze dias. Sabemos que isso não vai acontecer, até por conta da propaganda contrária e do boicote do governo, mas ao menos devemos tentar. Não há outra providência melhor - nem a divina.

Por outro lado, o esgoto bolsonarista - políticos demagogos, hipócritas, populistas, cafajestes, obscurantistas - segue firme na campanha contra a vida, questionando governadores e prefeitos que tentam seguir o protocolo recomendado por médicos e cientistas, como se fossem eles (e não os negacionistas) os lunáticos, irresponsáveis e assassinos.

Vivemos a pior tragédia humanitária em escala global da História, e Bolsonaro é novamente o protagonista da morte. Um criminoso, doente, sociopata de alta periculosidade, que deve ser afastado do poder e interditado pelo bem do Brasil e do mundo. Foram ultrapassados todos os limites civilizatórios. A questão não é mais política, partidária, ideológica, mas existencial.