terça-feira, 29 de junho de 2021

O eleitor bolsonarista concorda em proteger político bandido?


“Ah, mas se fizermos o impeachment do Bolsonaro a esquerda volta ao poder!”. Esse é o novo mantra que mistura desinformação, cretinice e mau-caratismo dentro da bolha de fanáticos e lunáticos bolsonaristas.

Primeiro, é importante ressaltar que bandidagem não tem preferência ideológica. Tanto que os corruptos denunciados agora no escândalo da Covaxin, todos oriundos do Centrão, são os mesmos que infestam governos desde sempre: com Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro.

O tal Ricardo Barros é o típico político oportunista, fisiológico e quadrilheiro. Passou por todos os governos em posição de destaque, foi líder ou vice-líder de gestões tucanas e petistas, ministro da Saúde do presidente Michel Temer e voltou agora a ser líder do desgoverno Bolsonaro.

Espantoso é o bolsonarismo passar pano para bandido. Pois não era o “mito” que acabaria com a corrupção, o favorecimento, os privilégios, desvios e loteamentos ao assumir a Presidência da República? E agora? É cúmplice ou omisso?

Qual a desculpa para Bolsonaro não tomar nenhuma atitude para impedir a ação criminosa dos corruptos, manter um bando de políticos denunciados no seu governo e ainda tentar proteger esses assaltantes dos cofres públicos da investigação e da punição?

Bolsonaro, Lula, Dilma, Temer, FHC, Collor, Sarney, tanto faz a bandeira partidária ou a coloração ideológica. Se tem corrupção no governo, deve ser investigada e punida. Não foi essa promessa que ajudou a eleger o atual presidente? Ou era só mais uma fake news? Apenas mais uma mentirinha do mito mitômano? Que vergonha! #ForaBolsonaro