terça-feira, 1 de junho de 2021

Lá se vão oito anos das históricas manifestações de junho de 2013: Regredimos!


Abrimos o mês de junho de 2021 com o presidente demente seguindo à risca o papel de todo ditadorzinho chinfrim, canalha e populista: oferecendo circo a quem não tem pão. Ou futebol - o esporte que já foi chamado de ópio do povo.

De circo e droga o nosso Bozo do mal entende. Aliás, Bolsonaro usou uma referência cretina à maconha para tentar desqualificar as inúmeras manifestações de oposição ao seu desgoverno ocorridas no fim-de-semana.

Disse que a Polícia Federal tem apreendido muita droga, por isso deve ter faltado estímulo aos manifestantes. Alegou que nem viu ninguém nas ruas. Pode ser também efeito alucinógeno da alfafa do gado bolsonarista, que se mostra tão negacionista dos protestos quanto da ciência.

A Polícia Federal que o mito dos tolos elogia por supostamente apreender maconha é a mesma que flagra o tráfico de madeira ilegal patrocinado pelo Ministério do Extermínio do Meio Ambiente e dinheiro público desviado nas rachadinhas pela familícia Bolsonaro. Mas aí o presidente fecha os olhos e finge que não é com ele.

Enfim, em plena pandemia o povo sente necessidade de voltar às ruas para protestar. Em 2013, tudo começou com pequenos atos contra o aumento da tarifa do transporte e que foram crescendo até se tornarem manifestações gigantescas e históricas.

As pessoas protestavam contra a realização da Copa de 2014 no Brasil e pediam escolas e hospitais com “padrão Fifa”, ironizando as exigências feitas na construção dos estádios caríssimos, luxuosos e superfaturados. Nada mudou com Bolsonaro, a não ser para pior. Brasileiros estão morrendo nos hospitais por falta de oxigênio graças ao desgoverno genocida.

Tem pandemia, tem recorde de mortos, tem fome e desemprego, tem CPI que precisa ser tirada do foco diário, deixa com Bolsonaro que ele mata no peito e traz para o Brasil a Copa América - rejeitada por outros países para poupar vidas. E daí? Vamos criar o factóide para desviar as atenções: viva o futebol! Viva Bolsonaro!

Que vacina, que nada! A hora é de dobrar a aposta criminosa contra a oposição, desafiar ao extremo a razão e o bom senso e dar uma injeção de ânimo no povo com mais um trofeuzinho baba que o Capitão Cloroquina vai levantar para tentar reerguer sua popularidade. É populismo na veia!