Cada bloco pula no seu próprio ritmo. Claro, para os fanáticos e lunáticos bolsonaristas esta deve ser a era das maravilhas. Afinal, em qual outra época tanta gente imbecil e cafajeste esteve empoderada?
Substituímos os bailes de Momo pelo delírio genocida do meme que virou presidente, com um séquito de milicianos, golpistas, canalhas, negacionistas, obscurantistas e toda a escória da humanidade transbordando nesse esgoto bolsonarista.
Poderíamos pegar leve ao menos nesse período que tradicionalmente é o mais alegre do ano, né? Mas como fazer isso se o presidente demente aproveita justamente o Carnaval para liberar mais armas por decreto? O que tem na cabeça um FDP destes?
Vamos amenizar as palavras? Como? Com tanta gente morrendo pelo descaso governamental? Se não bastasse a pandemia, vamos estimular as milícias? Com ministros ineptos, incapazes, desqualificados? Com acertos de bastidores para preservar o mito dos tolos no poder, cercado de bandidos e bajuladores corruptos?
Um Brasil que não tem vacina para todos, mas que vai ter armas para quem quiser. Que troca a vida pela morte. Que prioriza a violência, o ódio, a divisão, o confronto, o extermínio de quem pensa diferente. Que faz escárnio da miséria, da opressão, do preconceito.
Aonde um deputado bolsonarista ameaça de morte outro do PSOL, por pensar diferente. Que o próprio presidente, essa fraquejada da natureza, ensaia um golpe para 2022 e declara que sonha com o fim da oposição e da imprensa livre.
Saudade de Joãozinho Trinta e vontade de pedir ao Cristo Redentor, coberto outra vez por censores hipócritas e conservadores fakes, como naquela imagem icônica da Beija-Flor, que “mesmo proibido, olhai por nós”, do histórico desfile “Ratos e Urubus, Larguem a Minha Fantasia”. Só por Deus, mesmo, para enfrentar este inferno. #ForaBolsonaro