terça-feira, 11 de outubro de 2022

Licença para matar no bolsonarismo: da ficção para a facção


O número do Tarcisio não é 007, é outro. Mas poderia ser também 171. Afinal, a maior promessa do carioca que nem sequer sabia aonde vota em São Paulo é um estelionato: retirar a câmera que foi instalada no uniforme dos policiais paulistas. Por que, hein, Tarcisio?

O agente britânico da ficção tem licença para matar, daí o duplo zero do código de James Bond. Aqui 00 é codinome da familícia: 00, 01, 02, 03 e 04. Só um idiota ou um quadrilheiro chamaria os filhos assim. E só otário vota nisso tudo (aliás, hoje parece ser maioria). Você decide.

Aí o candidato importado pelo Bolsonaro para ser uma espécie de agente interventor no Governo do Estado traz como mensagem do desgoverno federal essa licença para matar. Polícia que age dentro da lei pode trabalhar com câmera, sem problema. Policial pode até matar bandido em legítima defesa. Ou o bolsonarismo tem algo a esconder?

Tarcisio traz para São Paulo a expertise das milícias para unir forças com as polícias e o PCC, que já domina por aqui o crime organizado e política. Se você é preto, pobre, pé de chinelo, favelado, tá ferrado! Se você é bandido, principalmente de facção ou partido político bolsonarista, viverá no paraíso com Tarcisio.