sábado, 8 de outubro de 2022

São Paulo vai cair outra vez no mesmo golpe?


Bolsonaro com voz doce, suave e tranquila na nova rodada da propaganda eleitoral na TV é tão convincente quanto uma nota de 3 reais. Ou essas fraudes que são modinhas no whatsapp, como o golpe do pix e todo tipo de bandidagem e estelionato desde os tempos do conto do vigário. Vai cair, mané?

Aliás, não sei se Bolsonaro e Tarcisio querem formar uma boa equipe de governo, mas a formação de quadrilha está nos trinques. A começar pelos partidos de ambos: o PL do presidiário do mensalão, Valdemar Costa Neto, e o Republicanos da Igreja Universal, dos bispos Edir Macedo e Crivella, do chute na santa e dos pastores corruptos do MEC.

Rachadinhas, mensalão, petrolão, máfia do orçamento, desvio de dinheiro público na educação, superfaturamento de vacinas e respiradores na pandemia… Cite qualquer escândalo que lhe venha à lembrança e com certeza alguém do entorno de Bolsonaro foi flagrado com a boca na botija.

Não há truque de marketing ou fake news que mudem a personalidade psicótica do presidente demente, desequilibrado, desqualificado, saudoso da ditadura e fanático por torturadores. Aquele que revelou querer comer carne humana, de um índio cozido com bananas. Ou que usava um apartamento funcional para “comer gente” em outro sentido, tão ou mais nojento e doentio.

Da mulher que na linguagem chula, repugnante e misógina de Bolsonaro vira vagabunda. Do preto gordo e preguiçoso com mais de sete arrobas, do nordestino de cabeça grande, do japonês de pinto pequeno, do “prefiro ter filho ladrão do que viado”, da filha menina que foi uma “fraquejada”. Nada escapa do ódio, do preconceito, do machismo, da xenofobia, da homofobia, do racismo bolsonarista.

Do estoque de viagra e de próteses penianas compradas com dinheiro do orçamento, da farra do leite condensado, da fabricação de cloroquina pelo exército. Basta envolver os fanáticos e lunáticos do bolsonarismo para acabar mal. Talvez o Brasil vá descobrir isso tudo quando Bolsonaro perder o foro privilegiado e forem derrubados os decretos de sigilo por 100 anos de toda a calhordice da familícia.

Mas, até lá, basta ver quem marcha com Bolsonaro e Tarcisio: o PP de Arthur Lira, Ciro Nogueira e Maluf; o PTB de Roberto Jefferson, Fernando Collor e Eduardo Cunha; as alas podres do PSDB paulista do governador Rodrigo Garcia e do MDB paulistano do prefeito Ricardo Nunes, denunciados pela participação do PCC em esquemas dentro do governo. Kassab, Afif, Russomanno, Salles, Malafaia, MBL, Centrão… é a escória reunida!