terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Bolsonaro, o Dr. Cloroquina no combate à “vacina do Brasil”


Jair Bolsonaro é um doente, inepto, mitômano, desequilibrado, desqualificado, psicopata e genocida. Exerce ilegalmente a medicina (ou o curandeirismo?) e, apesar de eleito dentro da legalidade, comete crimes diários de responsabilidade ao desgovernar o Brasil.

Por muito menos, Collor e Dilma sofreram impeachment, Jânio renunciou, Getúlio se matou. Enquanto aguardamos qual desfecho terá Bolsonaro, seguimos entregues ao negacionismo, ao obscurantismo e ao charlatanismo de um lunático que é contra a vacina e segue receitando a cura precoce da Covid-19.

Talvez para justificar os bilhões que o curandeiro Bolsonaro e seu pajé Pazuello torraram na produção da cloroquina pelo Exército brasileiro. Afinal, nossos inimigos são os comunistas. Talvez por isso rejeitamos a vacina chinesa e até a pólvora (coitadinhos do nossos bravos soldadinhos de chumbo e generais de pijama), que também é uma descoberta chinesa.

Não tenho nenhuma simpatia por João Doria. Ao contrário. Acho uma cópia paraguaia ou chinesa do Trump e um estelionatário eleito pelo merchandising fake do BolsoDoria. Mas a “vacina chinesa do Doria”, como batizou o próprio Bolsonaro, é a única salvação disponível hoje no Brasil. Viva a vacina!

Bolsonaro tomou uma surra dos fatos, da ciência, da Anvisa. O Dr. Cloroquina, um charlatão que deve sofrer impeachment por ser um presidente criminoso e processado por ser falso médico, agora quer confiscar o que passou a chamar de “vacina do Brasil”. Quer faturar politicamente, como sempre faz (lembra do auxílio emergencial que ele era contra?).

Bolsonaro perdeu. Ganhou a razão. Bolsonaristas seguem em desespero. O fim está próximo: o bolsonavírus está sendo combatido junto com o coronavírus. O presidente demente segue em campanha (por 2022, contra a vacina, pela cloroquina, pela familícia). Vai morrer politicamente, mas antes disso vai levar para a morte quantos brasileiros ainda? #ForaBolsonaro