quinta-feira, 18 de junho de 2020

Prefeitura de São Paulo abre consulta pública para concessão de parques na região da Avenida Paulista; enquanto isso, a Mooca também grita pelo seu parque!

Parques Trianon, Mário Covas e a praça Alexandre Gusmão poderão ser concedidos à iniciativa privada por 35 anos. Valor mínimo de outorga estabelecido pela gestão Bruno Covas (PSDB) é de R$ 500 mil.

Em área nobre é tudo mais fácil, né? Sem dúvida a preocupação com a manutenção de parques e a preservação de áreas verdes deve ser prioridade de uma gestão sustentável. Isso funciona até como marketing.

Assim como foi a solução do Parque Augusta. Houve acordo com a construtora para cessão da área verde de sua propriedade em troca de outro espaço para exploração imobiliária.

Queremos saber da Prefeitura de São Paulo e da Câmara Municipal de São Paulo por que o mesmo não pode ser feito em outras áreas fundamentais de preservação?

E veja que não falamos apenas de bairros periféricos, principalmente da zona leste, que são os mais carentes de áreas verdes e merecedores da atenção das autoridades.

Citamos aqui o Parque da Mooca, localizado praticamente no centro expandido de São Paulo, mas também neste bairro que é o recordista negativo com os menores índices de árvores e de áreas verdes por habitante.

E insistimos nessa reivindicação porque estamos na iminência de perder o antigo terreno da Esso, uma área de aproximadamente 96 mil metros quadrados que foi contaminada por décadas e é um dos últimos espaços disponíveis para implantação de um parque.

A reivindicação da população é justa e antiga. O poder público tem um dever histórico de atender a vontade do povo. Estamos nessa luta e seguiremos cobrando. Principalmente neste ano eleitoral.

Enquanto as atenções se voltam para a pandemia ou para a concessão dos parques da Paulista, a construtora acelerou seu projeto na Mooca para erguer torres residenciais aonde precisamos manter nosso pulmão verde.

Queremos ação! Queremos solução! #MoocaVerde #QueremosParque #ParqueNaMoocaJá