sábado, 12 de dezembro de 2020

#ForaBolsonaro: Precisamos falar do impeachment já!


A “inteligência” do governo a serviço de um dos filhos delinquentes do presidente demente. É a notícia do fim-de-semana. Para salvar o rei das rachadinhas, Bolsonaro comete outro crime de responsabilidade. Mais um da série interminável.

“Se puder dar um filé mignon ao meu filho, eu dou”, é um dos lemas do meme que virou presidente. Disso ninguém duvida. A máquina estatal sempre a serviço da familícia - e a distribuição de filés é generosa.

Tem pro Flavinho, pro Dudu, pro Carluxo (e o priminho Léo Índio), tem pra Michelle e as contas abastecidas pelo Queiroz. Tem até pro Jair Renan. O caçula dos zeros à esquerda da direita aprendeu rápido como se beneficiar das benesses do poder.

Tem fartura de filé enquanto “farta” vacina. Mas, se faltar - e vai faltar - o governo já decidiu como resolver: basta confiscar de quem tiver, como do Governo de São Paulo e a sua produção do Instituto Butantan.

Nada mais emblemático. É cobra comendo cobra. Pra tomar na mão grande serve até vacina chinesa. A pandemia (mas não era gripezinha?) virou só mais um atalho para ajudar a impor essa ideologia cretina.

É o modus operandi das bolhas. Dos mercenários. O império das fake news. Do mito dos tolos. Dos fanáticos e lunáticos que inventam qualquer narrativa que pareça mais conveniente para justificar e perpetuar o bolsonarismo.

O caso da Abin, que se envolveu escandalosamente na defesa de Flávio Bolsonaro, deveria ser a gota d‘água. Mas o que é mais uma gota diante do transbordo diário desse lamaçal bolsonarista?

Vacinas, armas, meio ambiente, interferência na PF, PGR, ataque aos direitos humanos, gays, negros, desmanche na educação, relações exteriores, saúde... onde não há crimes neste desgoverno? Collor e Dilma caíram por muito menos.

Em qualquer país sério, com políticos responsáveis e uma sociedade alerta, que independentemente de suas preferências partidárias ou ideológicas faça cumprir as regras do estado democrático de direito, o impeachment estaria na ordem do dia.

Aqui a preocupação é como eleger os presidentes da Câmara e do Senado mais adequados para atender aos interesses do corporativismo e do fisiologismo da velha política. Quem terá mais habilidade para chantagear Bolsonaro e manter na gaveta o processo de afastamento que deveria estar a pleno vapor?

Diariamente avançamos numa zona cinzenta. A oposição permanece ineficaz, cúmplice, omissa e desacreditada. Ou o povo reage, sai do conforto das redes e volta às ruas, ou estes criminosos vão seguir se apropriando das instituições e minando a democracia. Quando o Brasil acordar pode ser tarde demais.