Se não bastasse o número inaceitável de mortos, que são vidas ceifadas e não meras estatísticas, como os burocratas de plantão parecem enxergar, todos os índices que envolvem o Brasil são negativos nestes dois anos sob o obscurantismo e o negacionismo de Jair Bolsonaro e das bestas que o seguem e idolatram. Meio ambiente, economia, desenvolvimento, saúde, educação, direitos humanos, qualidade de vida... Esse poço não tem fundo!
Sob o bolsonarismo, o Brasil caiu no ranking mundial do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que mede o progresso dos países em saúde, educação e renda e se refere ao ano de 2019, portanto ainda sem o impacto da pandemia do coronavírus. Ou seja, em 2020 - diante do agravamento da crise e de um ano letivo e produtivo praticamente perdido - a queda será ainda maior.
Na América do Sul, estamos atrás de países como Chile, Argentina, Uruguai, Peru e Colômbia. No mundo perdemos para 83 países, entre 189. Para quem gosta desse tipo de comparação: Cuba, Irã, Albânia, Sérvia, Bósnia, Tailândia, Malásia, México e Costa Rica vencem o Brasil. No ranking da desigualdade de renda só estamos à frente de oito países africanos. Um horror!
A tragédia não começou agora com Bolsonaro, isso é óbvio, mas se agrava e aprofunda em ritmo acelerado. Seguimos miseravelmente a nossa vidinha, a desigualdade entre ricos e pobres, com problemas educacionais, sociais, ambientais, econômicos e políticos que não se resolvem.
E 37% dos brasileiros, segundo pesquisas (ah, essas pesquisas...), aprovam o meme que virou presidente. Deve ser overdose de cloroquina. Não é possível que alguém com caráter, alma e mais de dois neurônios funcionando considere bom ou ótimo este demente que se apoderou do Brasil. Cadê a vacina contra o bolsonavírus?