quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Quem ainda hoje se declara bolsonarista, passa atestado de idiota ou de mau caráter


Eu até entendo que teve gente votando no Bolsonaro em 2018 com boa intenção. Afinal, o PT foi uma decepção ao ter seus principais líderes chafurdando no lamaçal da corrupção e outras candidaturas não eram lá tão empolgantes.

Mas, cá entre nós, ainda hoje se declarar bolsonarista, admirar este presidente demente, concordar com esse desgoverno de ineptos, desequilibrados, irresponsáveis, incompetentes e desqualificados significa passar um atestado de imbecilidade ou mau-caratismo.

Não há ignorância, desinformação ou alienação política que justifiquem o apoio ao meme que virou presidente, o pai da familícia, o mito dos tolos, o rei das bolhas de fanáticos e lunáticos da direita mais burra, negacionista e obscurantista que existe na face da Terra (que não é plana).

É um misto de gente má, canalha, doente, psicótica, frustrada e enrustida com saudosos da ditadura, nostálgicos da tortura, fundamentalistas religiosos, armamentistas, militaristas, bandidos, estelionatários, políticos fisiológicos e oportunistas.

Se não bastasse o presidente e os filhos delinquentes, a mulher beneficiária dos depósitos do Queiroz e um partido de laranjas, todo o entorno de aspones e ministros seria reprovado em qualquer exame psicotécnico de auto-escola. Não conseguem fazer “O” com um copo.

Episódios como o descaso com a pandemia e a guerra ideológica contra a vacina, a afronta de lançar uma exposição dos trajes da posse enquanto os números de mortes pelo coronavírus disparam e o emblemático assassinato de Marielle completa 1.000 dias sem solução, com o crime político acobertado pelos inquilinos do poder, desenham para o mundo o que é o bolsonarismo.

Os bolsotários costumam postar nas redes #FechadoComBolsonaro. Por mim pode fechar e jogar a chave fora. No presídio, no manicômio judicial ou na tumba: Bolsonaro, Pazuello, Salles, Damares, André Mendonça, Milton Ribeiro, Ernesto Araújo, Sérgio Camargo, General Heleno, Paulo Guedes... Alguém se salva?