Acabou com a Lava Jato e assumiu tal feito com orgulho, segundo ele porque “não existe mais corrupção no governo”. Aham!
Ressuscitou o Centrão, aquele agrupamento criminoso e fisiológico que é governista desde Cabral (não o corrupto ex-governador do Rio, mas o descobridor do Brasil).
Demitiu e busca incansavelmente desmoralizar o ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro (com um ânimo e uma milícia virtual de lunáticos muito mais competentes que os fanáticos do PT e do “Lula Livre”).
Chamou a pandemia do coronavírus, que matou mais de 150 mil brasileiros, de “gripezinha”. Debochou dos mortos e doentes, diferentes dele, que tem histórico de atleta, todos fracos e bundões.
Coloca o torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra na categoria de herói nacional, enquanto manda seu capitão-do-mato atacar os movimentos negros e anti-racistas, inclusive desqualificando mulheres valorosas como Marina Silva e Benedita da Silva.
Faz piada do incêndio trágico no Pantanal, do desmatamento recorde da Amazônia, nega a importância da sustentabilidade, ataca ambientalistas, desmonta os órgãos de fiscalização, promove o descumprimento das leis e o extermínio da flora e da fauna brasileira.
Facilita a posse e o porte de armas. Acaba com a burocracia para registro e licença. Propõe a formação de grupos populares e paramilitares armados para eventualmente “impedir uma ditadura”.
Estimula o descumprimento das leis de trânsito, transformando também veículos em armas. Pede o fim da cadeirinha de transporte de bebês e crianças. Aumenta a pontuação de motoristas infratores sem punição.
Defende a família (dele, principalmente), a tradição (da velha política) e a propriedade (principalmente aquela adquirida com dinheiro da corrupção, de caixa 2 ou desviado dos cofres públicos, como o que é fruto das rachadinhas ou depósitos misteriosos que aparecem na conta da própria esposa).
Se não bastassem os R$ 89 mil depositados pelo Queiroz, envolvido em toda a sujeira dos milicianos do Rio de Janeiro, tivemos agora essa novidade escatológica das cédulas nas nádegas do apoiador bolsonarista. E sujas, literalmente.
Deve ser por isso que Bolsonaro inventou a nota de 200 reais. Diminuiu o volume a ser carregado e torna mais cômodo, higiênico e anatômico o ato de corrupção nesses novos tempos de pós-Lava Jato, com papel-moeda novo e antialérgico.
Se bem que os detalhes sórdidos que foram revelados durante a blitz da Polícia Federal mostram que a lavagem de dinheiro realmente se faz necessária no Brasil. Até como medida sanitária. Porca miséria!