O candidato do Republicanos entrou no modo DESESPERO ao perceber a terceira derrota consecutiva, partindo da primeira colocação nas intenções de voto e podendo despencar pela terceira vez para fora do 2º turno. Vai pedir música no Fantástico.
Aliás, além das três derrotas consecutivas para a Prefeitura de São Paulo (2012, 2016 e 2020), Russomanno já perdeu também eleições para prefeito de Santo André, em 2000, e para o Governo do Estado, em 2010. Vai insistir até quando na propaganda enganosa de produto ruim? Chama o Procon!
Ele ainda não assume a derrota, claro. Nenhum político admite perder. Mas já perdeu. É como aquele time que tomou de 5x0 no domingo e o presidente anuncia que o treinador continua prestigiado, mas no dia seguinte é anunciada a queda e o substituto, para alegria da torcida.
O desespero de Russomanno é tanto que a estratégia da propaganda na TV se concentra agora em atacar os adversários: Bruno Covas (PSDB), que passou a liderar as pesquisas, e até Guilherme Boulos (PSOL), que em tese está muito atrás dele. Como diria Tino Marcos para Galvão: Sentiu!
Russomanno é um vazio impressionante de personalidade, ideias e propostas. Copia e cola tudo aquilo que o marqueteiro manda (diga-se, inclusive, que seu marketing está nas mãos de um homem de confiança do ex-presidente Temer, Elsinho Mouco). E mente descaradamente.
Nada que surpreenda para quem já foi tucano, malufista, apoiou Lula e Dilma, votou pelo impeachment, apoiou Temer, apoiou Doria e hoje se apresenta como bolsonarista - num constrangimento visível para ambos, o presidente Bolsonaro e ele mesmo, dublê de bom moço católico no partido evangélico.
Russomanno se apresenta como candidato de Bolsonaro em São Paulo mas tem a rejeição de grande parte dos bolsonaristas. Faz um discurso patético de “o presidente colocou a mão no meu ombro, olhou nos meus olhos e disse: Vai, Celso, cuida de São Paulo por mim”.
Vergonha alheia total! Promete ainda reproduzir na cidade o programa “Renda Brasil” - atribuindo a Bolsonaro um plano que nem saiu do papel - e diz que vai implantar o “auxílio paulistano”, ajuda emergencial que já vigora por iniciativa do prefeito Bruno Covas e que foi aprovada pela Câmara Municipal.
Esse é outro assunto curioso: as bancadas do Republicanos na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa de São Paulo são governistas, enquanto Russomanno tenta se passar por oposição. Mas seus vereadores votam com Covas e os deputados, com Doria. Mais fake, impossível!
Mas o ridículo pode ser maior. Nunca duvide da capacidade de um político. Até a candidata Joice Hasselmann (PSL), ex-bolsonarista, resolveu tripudiar de Russomanno: faz uma comparação entre ambos, como se estivessem num videogame, com musiquinha e tudo. Agora sim: GAME OVER!