quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Dar voz ao movimento negro e às feministas, aos jovens e trans: diversidade, acessibilidade e renovação no Legislativo


Faltando apenas dez dias para as eleições, seguimos na missão voluntária de apresentar candidatos jovens e diferenciados para a Câmara Municipal de São Paulo. 

Hoje trazemos mais quatro nomes: Luana Alves (PSOL), Tamires Fakih (Rede), Bruno Fuchs (Cidadania) e Gabriella Bueno (PSDB).


Luana Alves (PSOL) é uma feminista negra e trabalhadora da saúde. Diz que ao lado de Sâmia Bomfim e Mônica Seixas - que apóiam sua candidatura - constrói o PSOL, “o partido que é uma pedra no sapato de Jair Bolsonaro”.

Afirma também que é candidata porque aceitou o “desafio de ser uma porta-voz da luta antirracista, antifascista, das mulheres, das periferias e das LGBTQIA+ para ocupar a Câmara como vereadora de São Paulo”.


Tamires Fakih (Rede) nasceu e mora na Vila Ré, zona leste de São Paulo - e a sua prioridade é dar voz à periferia. A mãe, do interior de São Paulo, foi diarista; o pai, imigrante libanês, comerciante. Estudante de escola pública, é a primeira da família a concluir o ensino superior.

Formada em Gestão de Políticas Públicas pela USP, mestre em Geografia Humana e doutoranda em Mudança Social e Participação Política. “Sempre fui preocupada com as desigualdades e me envolvi em projetos sociais”, conta. “Foi nesses espaços que conheci o poder do coletivo e a importância da participação!”.


Bruno Fuchs (Cidadania) tem só 22 anos, é músico, estudante de Direito e coordenador do núcleo de acessibilidade do partido. Diz que resolveu se candidatar para representar as pessoas que estão cansadas de corrupção, escândalos e incompetência.

Prega a transparência, a inclusão, a renovação e a humanização na Câmara Municipal. Além de estar comprometido em mostrar que é possível realizar um trabalho eficiente sem tanta estrutura, reduzindo o número de assessores, verbas de gabinete e outros privilégios do serviço público.


Gabriella Bueno (PSDB) é estudante de Engenharia Civil e de Gestão Pública. Foi Miss Brasil Trans em 2018 e diretora técnica no Transcidadania, programa da Prefeitura de São Paulo de reintegração social e resgate da cidadania para travestis, mulheres transexuais e homens trans em situação de vulnerabilidade.

“Participar do Miss Brasil Transex foi uma experiência maravilhosa, ser ganhadora melhor ainda. Sou militante. Pretendo lutar pelas causas trans, que vêm alcançando uma visibilidade positiva e com êxito. Hoje temos mulheres trans médicas, engenheiras, professoras e estamos lutando para eleger uma representante na Câmara. Afinal o nosso mundo gira em torno de políticas públicas”.