sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Em nome da boa política tem feminista, bissexual, deficiente visual, ativista cultural e antirracista: vamos mexer com a Câmara Municipal de São Paulo!


Fechamos a penúltima semana antes das eleições municipais com mais cinco candidaturas de diferentes partidos, histórias e origens, que merecem a nossa atenção: Raquel Marques (Rede), Thays Martinez (Cidadania), Luis Sobral (PSD), Leticia Gabriella (PDT) e Samuel Emilio (PSB).


Raquel Marques (Rede) se define como feminista, mãe e bissexual. É Sanitarista, Mestre em Saúde Pública e Doutora em Medicina Preventiva. Atualmente faz graduação em Direito.

Ela também é uma das co-deputadas do mandado coletivo da Bancada Ativista, experiência pioneira e bem sucedida que em 2018 obteve pelo PSOL uma cadeira na Assembleia Legislativa de São Paulo. As suas propostas de resumem em três eixos: Família, Saúde e Comida.



Thays Martinez (Cidadania) é advogada, palestrante e empreendedora social. Fundou o Instituto Iris, que facilita o acesso de deficientes visuais a cães-guia. Aliás, ela diz que ama cães (tanto que terá um parceiro no eventual mandato), adora ler sobre política, startups e neurociência.

“Não admito a intolerância e nunca aceitei ser tratada como café com leite. Acredito no axioma: Seja a mudança que você quer ver no mundo”, afirma. “Sou apaixonada pela vida e pela capacidade humana de se reinventar para superar desafios.”


Luis Sobral (PSD) é presidente do Conselho da Indústria Criativa da FIESP. Foi também presidente do Sebrae-SP e da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), instituição ligada à Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.

Também foi secretário-adjunto da Cultura de São Paulo na gestão de Andrea Matarazzo, diretor executivo da Associação Paulista dos Amigos da Arte (APAA), coordenador de Parcerias Institucionais do Instituto Itaú Cultural e presidente da Associação Brasileira das Organizações Sociais de Cultura (Abraosc), entre outros movimentos culturais - sua prioridade óbvia.


Leticia Gabriella (PDT) é uma jovem de 24 anos, moradora de Itaquera, zona leste de São Paulo, formada em Direito com bolsa da Educafro, onde atua como voluntária desde 2014.

Ativista da luta feminista e antirracista, idealizadora do Projeto ImpactaPerifa, presidente da Ação da Mulher Trabalhista do PDT paulistano e vice-presidente do Diretório Municipal do partido. Sua história revela também as suas prioridades num eventual mandato.


Samuel Emílio (PSB) é outro jovem da periferia que já foi lavador de copos, garçom, vendedor e se formou em Engenharia de Produção.

Ativista pela educação e negritude, fundou o Diário Antirracista e foi coordenador da Educafro e do movimento suprapartidário Acredito. Entre suas bandeiras cita a primeira infância, educação básica, emprego e renda, inclusão digital e o apoio à cultura periférica.